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Wiltshire Air Ambulance

Ambulâncias aéreas dos condados de Devon, Cornwall e Wiltshire realizaram 3.939 missões em 2022

Inglaterra – Foi um ano agitado para as tripulações das operadoras aeromédicas dos condados de Devon, Cornwall e Wiltshire. As operadoras realizaram 3.939 atendimentos em 2022. O condado de Devon possui mais de 1 milhão de hamitantes e área de 6.707 km2. Cornwall tem pouco mais de 560 mil habitantes e uma área de 3.563 km2. Wiltshire possui área semelhante (3.485 km2) e 720 mil habitantes.

A Devon Air Ambulance opera os helicópteros H145 e H135 e respondeu a 1.828 missões em 2022. Destes, 929 foram para incidentes relacionados a traumas, incluindo 294 acidentes de trânsito. Outros 887 foram para pacientes que sofreram emergências médicas gerais, incluindo 360 paradas cardíacas. Os incidentes relacionados com a equitação representaram 43 missões.

A maioria dos pacientes (749) atendidos foram homens. O serviço também atendeu 419 mulheres e 109 crianças. 292 missões ocorreram no período noturno.

O serviço de ambulância aérea de Cornwall realizou 1.050 atendimentos ao longo do ano. 462 foram para socorrer pessoas feridas em incidentes relacionados a traumas, 254 foram em resposta a emergências médicas, 330 paradas cardíacas, 3 transportes inter hospitalares e 1 distúrbio comportamental agudo.

2022 também foi o segundo ano em que suas esquipes transportaram hemoderivados, com 14 transfusões de sangue realizadas. Sete deles estavam no helicóptero AW169 e sete nos veículos de resposta rápida.

A operadora aeromédica de Wiltshire realizou 1.061 missões. O helicóptero Bell 429 foi usado em 670 (63%) missões e os carros de cuidados intensivos em 391 incidentes. O maior número de chamadas foi para emergências cardíacas – 351, o que equivale a um terço de todas as missões. Foram 174 colisões de trânsito atendidas, mais 74 colapsos médicos, 51 incidentes esportivos e 44 assaltos. Um total de 139 incidentes envolveram crianças, enquanto 31% de todas as missões (329) ocorreram à noite. 

As operadoras aeromédicas são instituições de caridade e não recebem financiamento governamental ou subsídios da Loteria Nacional. A cada ano, a Wiltshire Air Ambulance precisa arrecadar £ 4 milhões para continuar voando e salvando vidas. A Cornwall Air Ambulance custa quase £ 5 milhões por ano.

Tripulação aeromédica interrompe treinamento de voo noturno após sofrer ataque de laser no Reino Unido

Reino Unido – Na noite do dia 25 de novembro de 2021, a tripulação do Bell 429, Helimed22, da Wiltshire Air Ambulance foi forçada a interromper um pouso no Victoria Park, Frome, após ser alvo de laser. Uma luz de alta intensidade brilhou na cabine dos pilotos enquanto realizavam um treinamento noturno.

O exercício foi interrompido e a operadora aeromédica alertou em comunicado que “se fosse um incidente durante uma operação real, teria atrasado ou impedido a tripulação de chegar ao local para embarcar ou desembarcar o paciente.”

Eventos como esse podem ser extremamente perigosos para a segurança das operações, pois podem causar distração ou cegueira temporária do piloto durante uma fase crítica do voo. Para deixar a situação ainda mais grave é o fato dos pilotos utilizarem nessas operações óculos de visão noturna.

Segundo a operadora inglesa, “apontar um laser para uma aeronave é crime e resulta em multa ilimitada e até cinco anos de prisão.” O responsável pelo ataque não foi identificado.

Este é o primeiro ataque a laser contra a operadora em 2021. Em 2020 foram submetidos a quatro ataques semelhantes. A Wiltshire Air Ambulance funciona até 19 horas por dia, 365 dias por ano, e se mantém graças às doações. Em média, são acionados para três missões por dia.

FAB e empresas de Táxi Aéreo transportam pacientes com COVID-19 do Amazonas para outros estados

Amazonas – Em despacho emitido na noite de quinta-feira (14), a juíza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Amazonas, determinou que a União transfira imediatamente todos os pacientes da rede pública de Manaus que possam morrer por conta da falta de oxigênio.

O despacho atende a um pedido do Ministério Público Federal, do Ministério Público Estadual e das Defensorias Públicas. A capital amazonense enfrenta colapso no sistema de saúde devido ao aumento das internações por COVID-19 e falta de oxigênio. Nesta quinta, o governo estadual informou que 235 pacientes começaram a ser transferidos para outros Estados.

Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas vai transferir para outros estados brasileiros bebês prematuros internados em maternidades públicas amazonenses, por conta da falta de oxigênio dos hospitais. São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Maranhão ofereceram leitos.

Até o momento, mais de 223 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no Amazonas e mais de 5,9 mil morreram devido à doença. O Estado tinha um saldo de 1.581 pacientes internados, sendo 518 em leitos de UTI.

Remoções de pacientes

A Força Aérea Brasileira (FAB) já iniciou o transporte de pacientes, acompanhados de equipes de saúde, de Manaus (AM) para outros estados do País. Duas aeronaves C-99 do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1º/2º GT) foram deslocadas para realizar os transportes.

O planejamento é de que partirão voos de Manaus (AM) com destino a São Luís (MA), Teresina (PI), Natal (RN), João Pessoa (PB), Brasília (DF) e Goiânia (GO), transportando pacientes e profissionais de saúde.

Empresas de táxi aéreo que realizam transporte aeromédico de pacientes críticos também estão sendo muito demandadas. Não se tem números consolidados das quantidades de transportes de pacientes com COVID-19 realizados pelas operadores aeromédicos.

Empresas como Uniair, Brasil Vida, Abelha, Sete, Líder, Helisul, AllJet, Unimed Aeromédica, AirJet estão realizando essas remoções desde o ano passado e muitas tiveram um aumento exponencial nas operações.

No Brasil existem cerca de 40 empresas que fazem esse tipo de transporte, porém, além do grande número de pedidos, para realizar a remoção de pacientes com COVID-19 são exigidos equipamentos como cápsulas de isolamento e vestimentas especiais, além de protocolos rígidos, o que dificulta ainda mais essa atividade que já é complexa.

Transporte de oxigênio

Além dos transportes de pacientes, duas aeronaves C-130 Hércules da FAB decolaram da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP), na quinta-feira (14), com mais de 18 toneladas de cilindros de oxigênio líquido, que serão utilizados por hospitais no atendimento a pacientes da COVID-19, no estado do Amazonas.

Na quarta-feira (13), uma aeronave multimissão KC-390 Millennium da FAB já havia transportado oito toneladas de equipamentos para Manaus. Levaram material hospitalar, camas, cilindros de oxigênio, macas e barracas, totalizando 8.820 quilos de materiais que irão equipar o Hospital de Campanha (HCAMP).

Serviço aeromédico de Wiltshire divulga estatística dos atendimentos realizados de janeiro a junho de 2020

Reino Unido – O serviço de ambulância aérea de Wiltshire (Wiltshire Air Ambulance) criando em 2015 é uma instituição de caridade registrada e depende de doações para realizar o serviço. Não possuem financiamento direto do Governo e não recebem subsídios da Loteria Nacional.

O serviço funciona até 19 horas por dia, 365 dias por ano. A base do helicóptero Bell 429, chamado de “Helimed22“,  fica em Semington, Wiltshire, sudoeste da Inglaterra. Além dos equipamentos e insumos para suporte avançado à vida, o helicóptero também dispõe de farol de busca TrakkaBeam® A800, importante para auxiliar a tripulação em pousos noturnos, muito comum em helicópteros aeromédicos europeus e americanos.

Sangue e plasma a bordo

A aeronave transporta duas unidades de plasma que poderão ser usadas com duas bolsas de sangue O negativo (concentrado de hemácias), um diferencial que salva vidas. Levam em seu helicóptero e nos Veículos de Resposta Rápida (VIR), glóbulos vermelhos concentrados e desde agosto de 2015 pacientes recebem transfusões de sangue pré-hospitalares por seus médicos e paramédicos.

Os glóbulos vermelhos ajudam a transportar oxigênio pelo corpo e substituem o sangue perdido pelos pacientes, enquanto o plasma contém fatores de coagulação essenciais para ajudar na contenção do sangramento.

O plasma transportado, chamado LyoPlas, é liofilizado e está na forma de pó em um frasco de vidro. É misturado com água para formar um líquido amarelo antes de ser administrado por via intravenosa.

Estatística

Em julho o serviço atendeu 126 ocorrências, totalizando 670 missões nesse ano, porém a estatística detalhada, divulgada recentemente, refere-se ao período de janeiro a junho de 2020. Em comparação com os números do mesmo período de 2019, as missões aeromédicas realizadas pelo serviço caíram de 596 para 544. Segundo a operadora, as restrições impostas pela pandemia do COVID-19 no Reino Unido fez com que o número de incidentes caísse cerca de 10% no período.

Dos 670 atendimentos, 292 foram realizados pelo helicóptero e 378 por Veículo de Resposta Rápida (VIR). A queda no número de atendimentos ocorreu durante março (79) e abril (68) – no auge do bloqueio, mas os números têm aumentado continuamente desde então, subindo para 87 em maio, 121 em junho e 126 em julho.

De janeiro a junho, a grande maioria das chamadas foi para pessoas que sofriam de emergências cardíacas, 188, seguidas por pessoas que sofriam de outras condições médicas, como acidentes vasculares cerebrais, colapsos e problemas respiratórios, totalizando 90. Acidentes de trânsito (83) é o terceiro na lista de chamadas, logo a frente das quedas (74).

Dos atendimentos no período, 50 (9%) envolveram crianças. Nos acidente de trânsito em rodovias, o número de ciclistas feridos aumentou de 11 em 2019 para 18 em 2020, mas os motoristas de automóveis caíram de 55 para 36 no mesmo período.

O maior número de incidentes para os quais foram chamados ocorreu na área de Swindon – 80, seguida por Salisbury (40) e Chippenham (39). As ligações em Wiltshire chegaram a 70%, enquanto os 30% restantes foram em condados vizinhos como Bristol, Gloucestershire e Somerset (incluindo Bath 35 vezes).

Em abril, a operadora adaptou suas operações de dois turnos de voo por dia (8h-15h) para um único turno de 12 horas (8h-20h). Isso permitiu que vários de seus paramédicos ajudassem no serviço de transferência do COVID-19.

Detalhamento por mês – 2020/2019

Janeiro – 103 (98 em 2019)
Fevereiro – 86 (88)
Março – 79 (113)
Abril – 68 (86)
Maio – 87 (108)
Junho – 121 (103)

Atendimentos por categoria – 2020/2019

Cardíaco – 35% (35% em 2019)
Outras condições médicas, incluindo colapsos e derrames – 17% (17%)
Acidentes de trânsito – 15% (19%)
Quedas – 14% (10%)
Esportes (incluindo passeios a cavalo) – 5% (5%)
Outros incidentes de trauma – 14% (14%)

Tempo-resposta

Segundo a operadora, em 11 minutos do chamado, a equipe está pousando no local do atendimento. A operadora possui um infográfico descrevendo as ações de cada etapa e em quanto tempo cada uma é realizada. Detalham inclusive o tempo de voo para cada região de destino, calculando o tempo máximo de voo, saindo da base.

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