Rondônia – No sábado (19), equipe do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros realizou transporte aeromédico de uma menina de 04 meses de idade. Ela estava internada no hospital Cosme Damião em Porto Velho, com atresia de vias biliares (AVB), doença do fígado e ductos biliares que ocorre em recém-nascidos. A bebê necessita de transplante de fígado.
Acompanhada da mãe, da equipe de saúde e bombeiros, a criança foi levada no avião Grand Caravan, Resgate 03, para o Hospital das Clínicas em Porto Alegre, RS. Essa aeronave do Corpo de Bombeiros foi recentemente equipada com kit aeromédico para transporte de pacientes. Toda a operação durou cerca de 12h, sendo 10h de voo.
Em Porto Alegre, equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul aguardava com uma ambulância para realizar o transporte terrestre da bebê e de sua mãe para o hospital, e assim prosseguir com o tratamento.
São Paulo – Por causa de um congestionamento e de um pneu furado, a estudante Maria Fernanda, de 10 anos, correu risco de perder um transplante de fígado nesta quinta-feira (11) hospital Sírio-Libanês em São Paulo. A menina, de Pindamonhangaba (SP), esperava há mais de um ano na fila para receber o órgão e caso não chegasse ao hospital a tempo poderia perder a chance.
Ao chegar a São José dos Campos (SP) – a cerca de 94 quilômetros da capital- e perceber que os imprevistos atrapalhariam a chegada ao hospital no horário previsto, o motorista decidiu pedir ajuda em um batalhão da Polícia Militar.
Luiz Gustavo, que é motorista da secretaria de saúde de Pinda, leva todos os dias pacientes da cidade para a capital para atendimentos médicos. Ele conta que não esperava encarar os obstáculos, mas que o lugar em que o pneu furou foi providencial.
“Saímos com quase três horas de antecedência [a viagem leva duas horas em média], fomos pela Dutra, mas no trecho de Taubaté pegamos muita lentidão. Já em São José, o pneu do carro murchou e não dava mais para andar”, disse e complementou.
O Comando de Aviação da Polícia Militar informou que um helicóptero da capital foi até São José buscar a garota. O trajeto, que levaria ao menos 1h30 de carro, acabou durando, segundo a PM, cerca de 30 minutos. A avó de Maria Fernanda, Maria Aparecida dos Santos, conta que se emocionou ao ser recebida pela equipe no hospital.
Histórico
Responsável pela criação de Maria Fernanda, a avó explica que a garota tem uma doença congênita e com um ano já tinha realizado um transplante. No começo de 2018, o corpo passou a rejeitar o órgão e ela precisou entrar novamente na fila por um fígado.
“É uma doença complicada, em que o órgão não trabalha direito e ela fica muito amarela. Eu tinha conseguido uma doadora, mas ela acabou desistindo. Então, nossa única esperança era esperar na fila, não tinha como perdermos essa chance”, disse a avó.
Às 19h30 Maria Fernanda já estava a caminho do quarto onde vai se recuperar da cirurgia. O fígado doado foi retirado de um morador de Caraguatatuba.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo (Btl RpAer), foi acionada no dia 06/09, por volta das 11:00, para prestar apoio a um menino de 14 anos, morador da cidade de Bom Jesus do Amparo/MG e paciente de Câncer do Hospital A.C Carmargo Câncer Center, localizado na cidade de São Paulo/SP. O garoto necessitava realizar transplante urgente de fígado.
O contato com a Unidade foi feito pelo seu tio, Sr. Heberth, alegando que teria sido informado pelo hospital paulista que havia um fígado disponível para transplante imediato e que para tanto era necessário a presença do paciente no hospital até as 15:00 daquele dia.
Segundo o Sr Heberth, a família realizou inúmeras tentativas, em várias empresas aéreas, visando a compra de passagens aéreas para o transporte de Gabriel, contudo os horários disponíveis não atenderiam ao estipulado pelo hospital. Diante do complicado quadro, a família vislumbrou na Polícia Militar de Minas Gerais uma forma de salvar a vida de Gabriel.
De imediato, a Unidade acionou o Comando da Instituição que autorizou a utilização de um helicóptero Esquilo AS-50 B3 – Pégasus 14 – para transladar o menino Gabriel da cidade de Bom Jesus do Amparo, interior de Minas, para o Aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte, onde então embarcou no avião King Air C-90 da PM – Pégasus 12 – para deslocamento imediato até a cidade de São Paulo.
Em menos de duas horas do acionamento, foi possível deixar Gabriel sob os cuidados médicos do hospital A.C Camargo Câncer Center para a realização da cirurgia de transplante de fígado.
Segundo o tio do paciente, Sr. Heberth “…a Polícia Militar foi a única forma que encontraram para resolver o problema e salvar a vida de Gabriel, que estava na fila de transplantes há meses”.
O Ten Cel PM Rodrigo Sousa Rodrigues, comandante do Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo, disse que a missão aconteceu com rapidez e efetividade graças às equipes de asas rotativas e fixas que estavam preparadas e disponíveis para o serviço. “Saliento a importância do profissionalismo e capacidade dos militares sob meu Comando, sempre prontos para atender o povo mineiro nas mais diversas demandas”, afirmou o comandante.
São Paulo – O menino de 10 anos de Álvares Florence (SP), que recebeu um fígado em São Paulo, teve alta nesta sexta-feira (31). Callister Nascimento Brizio tem um tipo raro de hepatite e esperava pelo transplante há três anos. Assim que foi identificado um órgão compatível, ele foi levado às pressas para a capital paulista pelo helicóptero Águia da Polícia Militar.
Segundo a mãe dele, Monique Padovani, Callister está muito bem e neste sábado (1º) já deve estar em Álvares Florence. Ele precisou fazer dois transplantes de fígado em São Paulo.
Depois do primeiro transplante, durante a recuperação, o corpo acabou rejeitando o fígado e ele passou muito mal, chegando a ser entubado. Callister então voltou para o centro cirúrgico e passou por mais um transplante. Ele conseguiu uma nova doação e recebeu outro fígado. Esta segunda cirurgia durou quatro horas.
O caso de Callister
Como a possibilidade da primeira cirurgia surgiu às pressas por causa de uma doação, uma equipe da Polícia Militar precisou usar o helicóptero Águia para levar o garoto da cidade dele até a capital paulista, onde passou pelo transplante no dia 16 de junho.
A equipe do Águia foi buscar Callister em Álvares Florence pela manhã e retornou para o aeroporto de São José do Rio Preto (SP) apenas para fazer o reabastecimento e seguir para São Paulo. A cirurgia começou no mesmo dia e durou sete horas. Mas o corpo de Callister acabou rejeitando o fígado doado e ele teve de passar por outro transplante no dia 24 de junho.
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