- Anúncio -
Início Tags Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO)

Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO)

GAM/RJ coordena Curso de SGSO ministrado pela ANAC

A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, realizou na semana de 23 à 27 de Novembro o curso de SGSO – Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional, na Escola Superior de Polícia Militar no Rio de Janeiro, sob coordenação do GAM – Grupamento Aeromóvel da PMERJ.

O curso, capacita seus concludentes como Gestores de Segurança Operacional pela ANAC, é totalmente focado na temática do Gerenciamento da Segurança Operacional, conforme SMS – Safety Management System, advindo do Anexo 19 da ICAO.

SGSO GAM 1

Visando a promoção da Segurança Operacional nos mais diversos Órgãos de Aviação de Segurança Pública, a SENASP indicou 14 servidores, de diversos estados da federação que operam o vetor aéreo, dentre eles: Policiais Militares e Civis; Bombeiros; Policiais Rodoviários Federais e Auditores da Receita Federal.

Somaram-se à estes outros 49 alunos, incluíndo Policiais Militares do Rio de Janeiro, militares da Força Aérea Brasileira e civis representantes de outras unidades aéreas do Rio de Janeiro como SsAOA, SAER e GOA.

SGSO GAM 2

Como já havia ocorrido em duas edições anteriores do curso de SGSO específico para a Aviação de Segurança Pública, a ANAC permitiu a adequação do conteúdo à realidade das Organizações Aéreas de Segurança Pública, permitindo uma melhor compreensão dos conceitos e boas práticas utilizadas pela aviação, tendo como instrutor nos módulos três e quatro, o Cap PMERJ Luiz Sergio Alves Pinto do GAM.

SGSO GAM 4

Houve também a participação do coordenador da CAvE – Aviação de Estado da ANAC, Cmte Marcelo Guerrante, como instrutor do modulo nove, que apresentou aos participantes uma palestra sobre o novo RBAC 90, dando prosseguimento ao trabalho de divulgação e aprimoramento do regulamento que se encontra na fase de audiências dirigidas, estabelecendo um canal de diálogo entre a Agência reguladora e os órgãos de Segurança Pública, em prol da melhoria da Segurança Operacional na atividade.

SGSO GAM 5

Fonte: GAM/RJ

Gerenciamento da Segurança Operacional – uma breve explanação

LUIS A. MARTINS

Pois bem, escrever sobre Gerenciamento da Segurança Operacional, de forma breve, não é uma maneira correta de trazer à tona um assunto de valor tão importante quanto um debate dos balanços financeiros da empresa. Por quê?

A resposta poderia ser até simples, porém, em se tratando de segurança operacional da atividade aérea, não é tão simples assim! Mais do que nunca, hoje sabemos que a arte de fazer voar é uma atividade multidisciplinar e, pensar somente “segurança de voo”, como um produto final é, literalmente, esperar que um evento inseguro ou trágico aconteça, para só depois “colocar as mãos na massa”.

Já vem algum tempo que a figura do “Safety” da empresa foi elevada ao status quo de Gestor. E, esse novo título, trouxe na bagagem uma série de novas atribuições, colocando, esse novo profissional, dentro de ambientes de trabalho muito além da sua antiga sala e mesa de escritório.

Da mesma forma, atrelado a essa mudança, a palavra “segurança de voo” evoluiu para “Segurança Operacional”, incorporando um arcabouço de setores da aviação que, com a atividade aérea, tem uma relação direta ou indireta, personificando um verdadeiro sistema. Assim, surgiu o “Sistema de Gestão da Segurança Operacional” e, com ele, o profissional responsável pela direção e supervisão de toda essa engrenagem, o Gestor da Segurança Operacional.

Como dito, esse novo gerente da segurança deixou sua sala de trabalho e passou a interagir em todos os outros nichos da empresa aérea. Como objetivo de sua existência está na busca incessante de informações para identificação de perigos, avaliação dos riscos, estabelecimento de defesas, trazendo-os para um patamar de probabilidade e severidade aceitável, seu trabalho é árduo, estressante e rotineiro. Suar a camisa é seu lema. Mais do que nunca, agora, a capacidade e expertise desse profissional são colocados à prova diurtunamente.

E, para que esse “super-homem” da aviação trabalhe de forma consciente, sensata e eficaz, a Alta Direção da empresa, onde se situam os tais “manda-chuvas do dinheiro”, deve corroborar com as ações implementadas pelo nosso Gestor de Segurança Operacional, dando suporte político, moral e financeiro.

Como ação sine qua non, o Gestor Responsável da empresa deve colocar o Gestor de Segurança Operacional num nível de tomada de decisão equânime com os outros gestores dessa empresa. Não há como pensar diferente disso, pois assuntos financeiros, logísticos e de recursos humanos tem tanto importância quanto o assunto segurança operacional!

E, nessa breve explanação sobre o GSO, Gestor da Segurança Operacional, não podemos deixar de mencionar o manual da segurança operacional, específico para cada empresa aérea. Nesse compêndio, o Gestor da Segurança Operacional descreve toda a política e  compromisso da Alta Direção com a segurança operacional. Também nesse documento, as ações e formas de se buscar, constantemente, os “perigos” e como gerenciar os riscos envolvidos, estão, devidamente, registrados.

No manual estarão as diretrizes da Segurança Operacional da empresa e o que for colocado no papel é como na prática a empresa aérea tratará de Segurança Operacional. Contradições entre o que está escrito e o que é praticado deverão ser vistos como violação à filosofia da segurança operacional.

Por fim, ser Gestor da Segurança Operacional é tarefa para poucos e, somente, para aqueles que pensam que a decolagem e o pouso seguro, necessariamente, envolvem um sistema em que o “erro” tem que ser, continuamente, mitigados. Aliás, ser Gestor de Segurança Operacional é saber, sempre, que o sistema poderá falhar, pois o mesmo é movido pela mais perfeita e imperfeita peça da criação divina: o homem!

Autor: Luis A Martins – CANAC 121530, Inspetor de Manutenção / EC-MA-CENIPA 2009 / GSO – ANAC 2015.

SGSO: Detalhes que fazem a diferença

Pequenos erros e concessões ocorrem com frequência no nosso cotidiano, sem nenhum resultado mais sério. Muitas vezes passando despercebidos até para quem os cometeu, apenas detalhes de um dia bem sucedido. Pular um item do check-list, esquecer de conferir a meteorologia, um pequeno engano durante o cálculo do combustível, um pouso “praticamente” no limite, deixar de calcular o CG, enfim, cada organização possui a sua própria lista de exemplos.

Screenshot

Será que damos a devida atenção a esses pequenos “detalhes”, aparentemente sem importância?

A leitura de um relatório de investigação pós-acidente aeronáutico normalmente revela várias pequenas falhas que precederam a catástrofe e foram decisivos na sua materialização.

Uma leitura superficial revelaria a terrível “falta de sorte” que os envolvidos tiveram. Justamente naquele dia vários erros se combinaram de uma forma que ninguém poderia imaginar. Contudo, uma análise mais crítica poderia revelar que essas pequenas falhas aconteciam diariamente, sem consequências. Eram considerados “apenas detalhes” em um mundo de assuntos mais importantes a serem resolvidos.

É interessante notar que poucos SGSOs implantados na aviação geral atingiram maturidade suficiente para tentar
identificar os pequenas erros que ocorrem diariamente nas operações, sendo capazes de evitar que essas falhas evoluam.

Trabalhar nesse nível de prevenção de acidentes exige conscientização, comprometimento e participação de todos
os envolvidos na operação.

Esse é um grande desafio para os operadores da aviação geral: como impedir que
uma combinação infeliz de “detalhes sem importância” resulte em um evento extremamente infeliz?

Fonte: Boletim ANAC Segurança em Foco 003/14

 

ANAC publica emenda ao RBAC 145

0

anac145A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou no dia 7/3/2014, no Diário Oficial da União, a emenda 01 do RBAC 145, intitulado “Organizações de Manutenção de Produto Aeronáutico”, que consiste na alteração do parágrafo 145.214-I(a).

A emenda teve por objetivo flexibilizar o início da implementação de Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) pelas Organizações de Manutenção de Produto Aeronáutico – OM, inicialmente estabelecido para 8/3/2014.

A motivação da publicação da emenda ocorreu porque a ANAC, influenciada pela evolução do estudo sobre o tema em nível internacional, iniciou uma frente de trabalho para a revisão do programa de segurança operacional específico da ANAC – PSOE-ANAC, como consta na Agenda Regulatória de 2014.

Essa medida contribui positivamente para o amadurecimento do tema, sem prejuízos a compromissos internacionais, permitindo melhor ambiente para a execução natural (na rotina da autoridade e das organizações de manutenção) das práticas e benefícios que se espera alcançar com o Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional.

Como orientação de cumprimento ao parágrafo 145.214-(a), será publicada Instrução Suplementar – IS dedicada ao tema. Até que seja publicada a IS não é necessário o envio do plano de implementação para a ANAC.


Clique e confira o RBAC 145 – Emenda 01.


Fonte: ANAC.

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.