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Órgãos de segurança e saúde simulam incêndio em prédio e treinam resgate aéreo de vítimas em Montes Claros

Minas Gerais – Uma operação de resgate simulado a vítimas de um incêndio em um prédio de 18 andares foi organizada por órgãos de segurança e saúde de Montes Claros no fim da tarde de sexta-feira (9).

Pelo menos 70 profissionais do Corpo de Bombeiros Militar, Samu, Polícia Militar e MC Trans estiveram empenhados em organizar a ação de retirada de pessoas que estavam presas de maneira fictícia no edifício. Um helicóptero e um cabo tirolesa foram utilizados pela primeira vez em uma simulação no Norte de Minas.

A proposta era tornar a operação o mais real possível, de acordo com os bombeiros. O incêndio falso teve direito à fumaça no céu e atores ficaram no térreo simulando pessoas feridas pelo fogo. As pessoas que estavam no prédio no momento da ação não foram avisadas previamente, para que soubessem os riscos que envolvem resgates a incêndios.

Helicóptero levou militares para salvar pessoas no topo de prédio durante simulação de incêndio em Montes Claros — Foto: Juliana Gorayeb/G1
Helicóptero levou militares para salvar pessoas no topo de prédio durante simulação de incêndio em Montes Claros — Foto: Juliana Gorayeb/G1

O major e piloto do Corpo de Bombeiros, Welter Alves, comanda a Companhia Especial de Operações Aéreas, que está em Montes Claros há um mês. Ele explica que é importante que simulados sejam feitos para que os profissionais estejam preparados em situações de risco.

“O serviço de resgate aéreo em casos como estes através do Corpo de Bombeiros é novo na região, estamos em funcionamento desde outubro. Então estas medidas servem para nos prepararmos para eventos e para mostrarmos à sociedade como funcionam os riscos destas situações. Além disso, a gente treina a sinergia entre os órgãos, especialmente entre Samu e Bombeiros”, afirma.

O major Darlan Moreira, comandante do 7º Batalhão de Bombeiros Militar, comenta que simulados como estes já haviam sido feitos, mas o apoio da aeronave torna tudo diferente.

“A simulação de um incêndio em edificação vertical com o apoio da aeronave possibilita duas maneiras de evacuação de vítimas, através do próprio helicóptero e da tirolesa, que é o instrumento que afixamos entre duas edificações e permite o transporte de pessoas de um prédio a outro. Este tipo de estratégia pode potencializar nossas ações na prática”, explica.

O helicóptero do Suporte Aéreo Avançado de Vida levou militares ao topo do prédio que passava pelo incêndio simulado, para que preparassem as possíveis vítimas que foram transportadas através de um cesto de proteção. Dezenas de profissionais do Samu aguardavam na parte térrea do prédio, com um aparato que, na prática, serviria para oferecer os primeiros socorros aos feridos e dividi-los entre os principais hospitais da cidade.

Espécie de cesto de proteção serviu para levar e buscar vítimas durante a simulação de incêndio — Foto: Juliana Gorayeb/G1
Cesto de resgate serviu para levar e buscar vítimas durante a simulação de incêndio — Foto: Juliana Gorayeb/G1

O auxiliar técnico da coordenação médica do Samu, Antônio Cedrim, afirma que o entrosamento entre os órgãos é importante para que a eficácia de salvamentos reais aumente.

“É importante para ver nosso entrosamento e testar como está o funcionamento das equipes, avaliar como está a resposta dos nossos serviços para a população. O simulado próximo da realidade serve para treinar ainda a própria população, que nos vê em atuação e entende como deve agir nestes casos, além de expor os riscos que envolvem resgates como este”, comenta.

Atores com marcas de tinta que simulavam ferimentos circulavam entre as pessoas na Avenida José Correa Machado. Eles choravam e gritavam por socorro, para chamar ainda mais atenção de quem passava pelo local. O lavador de carros, Paulo Henrique Caldeira, se aproximou para ver de perto o que estava acontecendo. “Pareceu real. Vi o povo gritando na rua gritando, a fumaça aumentando, aí viemos ver o que era. Quando chegamos soubemos que se tratava de uma ação muito bem organizada entre SAMU e Bombeiros. Acho importante sim”, diz.

O major Welter Alves garante que ter se aproximado e chamado à atenção da sociedade sem incidentes representa o sucesso da operação. “Saímos vitoriosos. Mostramos que Montes Claros está preparada para incidentes como estes e pode fazer salvamentos grandiosos sem consequências ruins”, comemora.

Samu preparou estrutura para receber possíveis feridos durante o incêndio simulado — Foto: Juliana Gorayeb/G1
Samu preparou estrutura para receber possíveis feridos durante o incêndio simulado — Foto: Juliana Gorayeb/G1

G1 Minas Gerais

Forças de segurança treinam para grandes eventos no Engenhão, no Rio

Policiais federais, civis e militares, além de guardas municipais participaram, na tarde desta terça-feira (9) do Curso de Capacitação de Operadores em Segurança de Grandes Eventos e Segurança Turística (Cogest), coordenado pela Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol). O simulado foi realizado no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no subúrbio do Rio de Janeiro, e teve como objetivo preparar os agentes de segurança para a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016, no Rio.

O Cogest, que é o primeiro curso do tipo no Brasil, começou em setembro e tem como meta formar 2 mil pessoas até 2016. Além de preparar os agentes para atuar em grandes eventos, o curso também ensina sobre como lidar com situações de segurança em áreas e atividades turísticas

Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, também participaram do curso, que contou com 300 figurantes. Entre outras práticas, o curso fez a simulação de ataque a uma autoridade, que teve o auxílio de helicóptero, além da participação de equipe tática, atiradores, esquadrão antibombas e negociadores.

Um arcebispo foi sequestrado no estádio do Engenhão, no Engenho de Dentro. Em minutos, diversos agentes da Polícia cercaram o local e outros desceram de um helicóptero no gramado, para resgatar a vítima.

Todo o aparato disponível da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi empregado na ação, para que os policiais aprendessem a lidar com situações como sequestros e ações de terroristas. O estádio foi escolhido justamente por oferecer a mesma ambientação que os agentes vão encontrar durante a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Um sargento do Exército — que usou roupa que imitava a de um arcebispo — fez o papel do refém, enquanto os agentes demonstravam aos alunos como proceder na situação.

Outros policiais simularam torcidas que ocupavam o estádio, que teve as áreas internas e externas esvaziadas. Também participaram da ação agentes do Serviço Aeropolicial (Saer), equipe tática, atiradores de precisão e negociadores.

Os momentos do treinamento que mais chamaram a atenção foram a descida do helicóptero e a ação do Esquadrão Antibombas. Os policiais do Saer desembarcaram da aeronave com o uso de cordas, movimento chamado de “fast hop”.

Já o Antibombas utilizou robôs para detectar e detonar explosivos escondidos perto do campo. A técnica evita que os agentes se machuquem durante a ação.

De acordo com o delegado Ricardo Barboza, o objetivo do treinamento é repassar os conhecimentos técnicos de como agir em cada situação, para que os policiais possam atuar durante os eventos.

No mês passado, uma ação semelhante foi feita com parte da equipe da Core e agentes da Polícia Federal. Outras simulações serão feitas até o ano que vem. “Precisamos que os policiais estejam cada vez mais especializados e habilitados para lidar com qualquer tipo de ocorrência”, disse o delegado.

Fonte: O Dia e G1.

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