Santa Catarina – Nesta terça-feira (7), a equipe aeromédica do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA) e Serviço Aeropolicial (SAER) da Polícia Civil realizaram a remoção de uma idosa de 73 anos, até o hospital São Paulo de Xanxerê.
O helicóptero pousou no estádio municipal de Dionísio Cerqueira por volta das 16h45. A paciente sofreu um infarto, foi atendida no hospital de Dionísio Cerqueira e devido a gravidade foi encaminhada para procedimentos cardiológicos na unidade hospitalar que é referência na especialidade.
O atendimento contou com apoio do Samu de Dionísio.
Santa Catarina – Com alegação da falta de recursos e profissionais para serem remanejados pelo Governo do Estado, a implantação do serviço aeromédico no sul catarinense segue emperrada. A situação, cujo pleito é solicitado há tempos pelo Serviço Aeropolicial (Saer) da Polícia Civil na região, tem gerado revolta, quando comparada aos investimentos feitos na mesma área, só que no Oeste de Santa Catarina.
No último mês de maio, o Governo do Estado anunciou que o serviço aeromédico para o sul catarinense seria implantado de forma parcial, utilizando-se a aeronave do Serviço Aeropolicial e profissionais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) quando fosse necessário. No entanto, a ideia se mostrou inviável na prática, após testes da equipe de voo do Saer Sul, por conta do tempo de resposta demorar mais que o ideal para atendimentos aéreos de urgência e emergência.
De acordo com o coordenador do Saer Sul, delegado Gilberto Mondini, para ser devidamente implantado e viabilizado, o aeromédico precisa de uma equipe funcionando todos os dias na base do Serviço Aeropolicial, para que consiga sair rapidamente quando for acionada, em uma aeronave já equipada. Para tanto, é preciso um investimento de aproximadamente R$ 80 mil por mês, que servirá para custeio da equipe de médico e enfermeiro, insumos e auxílio no combustível do helicóptero.
No entanto, o Governo do Estado segue afirmando que, no momento, não possui recursos para disponibilizar mensalmente ou profissionais do Samu para serem remanejados para as funções. Tal posicionamento é que o gerou a revolta de Mondini, uma vez que, segundo a autoridade policial, a região Oeste já possui o serviço aeromédico funcionando juntamente ao Saer e, mesmo assim, recebeu investimentos na área nos últimos meses.
“O principal argumento de não se instalar o aeromédico como precisamos é que não tem como fazer o remanejamento de equipes nem dinheiro para colocar uma nova aqui. Só que nesse mesmo período, em Chapecó, onde já há atendimento aeromédico bancado pela Administração Municipal, o Estado colocou profissionais para atuarem com uma aeronave do Corpo de Bombeiros. Não consigo entender isso e é ai que não dá de aceitar. Eles aumentam gastos e ampliam o serviço onde já existe, e nos locais onde não tem, alegam que não há dinheiro”, desabafa.
Na região Oeste, o Saer/Fron atende os municípios que compõe a fronteira do estado, tanto na área policial, quanto nos acionamentos aeromédicos. “Como arrumaram dinheiro e fizeram remanejamento de pessoal para atender lá com o Corpo de Bombeiros, onde já existe com o Saer e custeado pelo município? O Estado não precisaria, até porque ninguém reclamava e a aeronave da Polícia Civil que faz o serviço estava dando conta e deixando a população satisfeita”, completa Mondini.
Proposta inviável
Em relação a ideia de manter uma equipe do Samu de sobreaviso e buscar os profissionais em algum ponto pré-determinado em situações necessárias, o delegado afirma que torna o serviço aeromédico inviável. “Do acionamento, até chegar no local combinado, colocar todos os equipamentos dentro do helicóptero, embarcar médicos e enfermeiros e levantar voo novamente, daria mais de dez minutos, o que já é tempo demais, porque o principal ponto do resgate aeromédico é justamente a agilidade. Se tivéssemos uma equipe no hangar do Saer Sul, a aeronave já ficaria configurada para atendimento médico e quando precisasse, seria só embarcar e sair”, explica.
Nesse caso, somente quando fosse necessário participar de alguma operação policial é que os equipamentos médicos seriam retirados da aeronave. “Porque a parte policial é muito rápida, já que os equipamentos vão com os policiais. É na área da saúde que demora mais esse trabalho de preparação, para colocar todas as malas necessárias dentro do helicóptero”, ressalta.
Novos debates na próxima semana
O secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, argumenta que a proposta do Governo do Estado busca tornar os serviços públicos mais eficientes, nesse caso, na tentativa de deixar a equipe que já atua no Samu à disposição para eventuais acionamentos. “É uma questão de logística. O delegado do Saer entende que geraria transtornos e, por isso, o assunto acabou engalhando. Só que destinar uma equipe somente para isso também geraria certo conflito. Agora estamos tentando contornar esse ponto, de repente mudar a logística, para acontecer de uma forma que dinheiro público não seja desperdiçado”, aponta.
Em relação ao investimento em Chapecó, Casagrande assegura que trata-se de um avião de pequeno porte, que serve apenas para transportar pacientes, e não para o socorro de emergências. “Conseguimos a aeronave com a Receita Federal e é uma distância totalmente diferente da região Sul. A equipe destinada para o serviço já fazia a mesma coisa em Florianópolis, só houve um remanejamento, também por questão de logística, para não usar tanto o helicóptero do Saer nessas questões”, frisa.
Para que a implantação do serviço aeromédico no Sul volte a ser pauta de debates, uma reunião deve ser agendada para a próxima semana, com lideranças estaduais e regionais. “Atualmente, o helicóptero do Saer custa R$ 12 mil a hora, somente de aluguel. É um investimento alto que já fazemos. Mas se não for possível viabilizar a área de saúde de outra forma, vamos buscar esse recurso para contratar a equipe nova”, reforça o secretário.
Outras possibilidades na mesa
Um outro viés que deve ser colocado novamente em pauta para encaminhar o impasse, segundo o coordenador médico regional do Samu, Vanderlei Damin, é montar uma equipe exclusiva para o serviço aeromédico, com profissionais contratados especificamente para a função, por meio da Administração Municipal de Criciúma. “Seria um atendimento de sol a sol, melhor do que a ideia emergencial proposta anteriormente pelo Estado. Isso porque o Samu não consegue aumentar sua grade de profissionais e, pela proposta, precisaria deixar de atender com uma ambulância em solo para suprir o aeromédico”, observa.
Uma reunião sobre o assunto, inclusive, já foi realizada com o prefeito Clésio Salvaro. “Nesse encontro, ouvimos que a Prefeitura precisa que o Estado assuma a gestão do Hospital Materno Infantil Santa Catarina, que é muito onerosa, para estudar a possibilidade de contratar esses médicos e enfermeiros”, finaliza Damin.
Santa Catarina – Conforme a médica do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Sara), Gabriela Marcolin, a equipe do Saer da Polícia Civil foi acionada para realizar duas transferências de Urgência.
Ela esclarece que a primeira foi na terça-feira (17), de um paciente 66 anos, vítima de infarto do miocárdio, transferido do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste para procedimento de cateterismo no hospital São Paulo, de Xanxerê.
A segunda remoção feita com a aeronave foi de um paciente com 58 anos vítima de AVC, em estado grave. Ele foi transferido de São Lourenço do Oeste para o Hospital Regional de Chapecó, para cuidados intensivos e acompanhamento neurológico.
A médica destaca que o acionamento da equipe do Sara/Saer permitiu que ambos chegassem em poucos minutos às unidades especializadas.
Santa Catarina – Na última quarta-feira (13), os tripulantes do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) realizaram pela primeira vez os exames de renovação do Certificado Médico Aeronáutico (CMA) no Hospital da Polícia Militar Comandante Lara Ribas (HPM), em Florianópolis.
Dentre as exigências apresentadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o CMA tem o objetivo de certificar a aptidão física e mental dos profissionais que atuam no ramo da aviação civil. (RBAC Nº 67)
Anteriormente, os exames para obter a certificação médica dos tripulantes e pilotos do BAPM eram realizados no Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO), no Rio Grande do Sul, e também no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Curitiba, no Paraná.
Agora, os mesmos exames serão realizados no HPM, em Florianópolis, o que resulta na redução de custos diversos para a instituição.
O credenciamento do HPM se deu com o apoio da Diretoria de Saúde e Promoção Social (DSPS), da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), o que resultou na Portaria da ANAC nº 994/SPO, de 23 de março de 2018, que credencia o estabelecimento, habilitando-o a realizar os exames de saúde periciais exigidos para a obter o CMA.
O governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) disse no último dia 7 que essas aeronaves estavam sem voar devido a uma dívida, feita em 2017, com a empresa que presta manutenção. O débito em questão é de R$ 1,8 milhão, afirmou o chefe da administração estadual.
Conforme a assessoria do comando da PM, apesar do contrato ainda estar sendo reavaliado, os serviços não estão mais prejudicados. Os Águias voltaram a operar na sexta-feira (8). O helicóptero de Joinville ficou 10 dias sem voar, enquanto o de Lages, 15.
A aeronave de Florianópolis, que também estava parada na última semana, nesta segunda-feira (11) passar por uma troca de turbina. Depois, a nova peça vai ser testada e, ainda nesta semana, deve estar pronto para novos voos.
Santa Catarina – A PM (Polícia Militar) de Santa Catarina divulgou uma nota na noite desta quinta-feira (7) a respeito da situação de suas aeronaves que operam em Florianópolis, Lages e Joinville. Segundo o comunicado, assinado pelo tenente-coronel João Batista Réus, o contrato de manutenção delas foi suspenso para ajuste da cota financeira, devido aos “gastos extraordinários de manutenção” resultantes dos reparos do motor da aeronave Águia 02, da Capital.
Na nota, a PM informou que o contrato em questão compreende a inspeção diária das três aeronaves, “recomendada por questões de segurança no início de cada turno operacional”. Por causa disso, os helicópteros de Lages e Joinville permanecem em solo, prontos para uso, mas sem permissão para operar. A exceção é a aeronave de Florianópolis, que está em fase de substituição do motor provisório, retornando o motor original, que estava em conserto.
Segundo o Comando da PM, a questão será resolvida nos próximos dias. Enquanto isso, segundo a nota, a Secretaria de Segurança vem utilizando outras aeronaves de asas rotativas,com características de multimissão, para prestar apoio a ocorrências.
Em Lages, no Planalto Serrano, a aeronave que atende cerca de 20 municípios da região está há 16 dias sem levantar voo. Já em Joinville, está estacionado no hangar da 2ª companhia de aviação o helicóptero Águia, que atende 44 municípios da região Norte do Estado.
Santa Catarina – Integrando as ações de retomada da normalidade e do abastecimento de itens de primeira necessidade no estado, na tarde de quarta-feira (30), o Corpo de Bombeiros Militar, por meio do Batalhão de Operações Aéreas, com uso da aeronave Arcanjo 04, transportou equipamentos e insumos para serem usados nos centros cirúrgicos de hospitais da Capital e medicamentos a serem administrados pelos médicos do SAMU nos atendimentos emergenciais. A demanda principal dos equipamentos era para atender ao Cepon, referência no tratamento de pacientes com câncer em Santa Catarina.
Passava das 13h30min quando o monomotor Arcanjo 04 saiu da base do aeroporto Hercílio Luz com destino a Joinville, local onde os produtos foram pegos da distribuidora já embalados e alojados na aeronave.
O pouso em Florianópolis foi por volta das 16h00 onde uma equipe já aguardava a chegada dos produtos para serem levados à esterilização por uma empresa da região. Já os medicamentos do SAMU foram entregues diretamente ao coordenador para serem repostos nas ambulâncias de suporte avançado da Capital.
Em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, por intermédio do Samu, as aeronaves Arcanjos continuam atendendo as ocorrências emergenciais e atuando nas missões para reestabelecimento da normalidade no estado.
Santa Catarina – Uma ação da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação criminal, acarretou na prisão preventiva de duas pessoas suspeitas de um latrocínio ocorrido no início deste ano, no bairro Recanto Verde, em Criciúma, que vitimou um homem de 56 anos. No crime hediondo, os autores amarraram a vítima e a amordaçaram, antes de matá-la.
A investigação policial iniciou no final de janeiro e, na manhã desta terça-feira, 15, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos no bairro em que o crime aconteceu.
Ao todo, os policiais apuraram o envolvimento de seis pessoas com indícios de participação no crime – do planejamento até a a execução. Um dos investigados é adolescente. Este era o único crime de latrocínio registrado na cidade em 2018. Mais de 30 policias civis da Regional de Criciúma participaram da operação, que também contou com o apoio do SAER e do IGP.
Santa Catarina – Neste mês de abril, tripulantes e pilotos do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) de Santa Catarina participaram do Treinamento de Escape de Aeronaves Submersas que ocorreu no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), na Base Aérea da Marinha do Brasil, em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.
O objetivo do treinamento foi capacitar pilotos e tripulantes quanto aos procedimentos a serem adotados durante a saída da aeronave (helicóptero) em situações de pouso de emergência ou queda no mar.
Antes de iniciar o treinamento prático, a equipe recebeu uma instrução teórica referente aos procedimentos a serem realizados. A instrução contou ainda com ilustrações de casos reais, comprovando a efetividade dos procedimentos e afirmando que procedendo da forma correta é possível aumentar a chance de escapar com vida após a queda de uma aeronave no meio aquático.
Todo o treinamento foi realizado em piscina, com 5 metros de profundidade, e com a utilização de um simulador de cabine. Além disso, o treinamento também contou com exercícios de ambientação aquática, como natação utilitária, descida vertical em profundidade e salto de plataforma de 3 e 6 metros.
Santa Catarina – Nos dias 11 e 12 de abril, policiais militares da Guarnição Especial de Mafra (Gemfa) e integrantes da autopista Planalto Sul, que atuam na rodovia BR-116, receberam treinamento oferecido pelo Batalhão de Aviação da Policia Militar de Santa Catarina (BAPM), por meio da 5ª Companhia, sediada em Lages.
Na ocasião, os participantes receberam noções teóricas e práticas sobre procedimentos e segurança quando do emprego do helicóptero em operações policiais e emergências médicas. A Autopista Planalto Sul possui parceria com a 5ª Cia do BAPM para os casos em que o usuário da rodovia precisa de transporte aéreo rápido, como por exemplo, em acidentes graves de trânsito, vítimas politraumatizadas, partos, etc.
A instrução foi ministrada pelo tenente-coronel PM Antônio Fernando Pinheiro, major PM Marcos Paulo Rangel, sargento PM Robeson Ricardo Teles e soldado PM Luiz Carlos Bandieri.
O comandante interino da Gemfa, major Marcelo Pereira agradeceu a instrução ministrada e enalteceu o excepcional trabalho realizado pela 5ª Companhia de Aviação e todos seus integrantes.
Santa Catarina – A partir de junho deste ano, a população catarinense passará a contar com mais uma base área do Corpo de Bombeiros Militar, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Samu, para transporte de órgãos e pacientes entre unidades hospitalares.
O 1° Pelotão da 3° Cia do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) foi recentemente criado e terá como base um hangar no aeroporto de Chapecó, cuja construção será feita com recursos municipais. Um dos dois aviões do Corpo de Bombeiros Militar que estão sediados em Florianópolis será destinado para a base de Chapecó.
O anúncio da ativação do serviço de transporte aeromédico para a região do Oeste catarinense foi dado na manhã de sexta-feira (13), durante solenidade de aniversário de 53 anos de implantação do Corpo de Bombeiros Militar em Chapecó.
O objetivo é melhorar a operacionalização de transporte de órgãos a serem transplantados e de pacientes que precisam de tratamento hospitalar. Atualmente, com as bases de Florianópolis e Blumenau, um paciente que precisa ser removido de uma cidade do Oeste para o Norte do estado, por exemplo, necessita que uma das aeronaves se desloque de Florianópolis ou de Blumenau para o serviço.
“Com a ativação da nova base, o transporte será mais eficaz e rápido. E quando falamos de transporte de vidas ou de órgãos a serem transplantados o tempo é primordial para o sucesso da operação”, explicou o coronel BM João Valério Borges, que participou da solenidade de hoje.
O Tenente Coronel Diogo Bahia Losso, comandante do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar, explica que por dia cinco pessoas atuarão na nova base, sendo um piloto, um copiloto e um apoio em solo do Corpo de Bombeiros, além de um médico e de um enfermeiro do Samu.
Nesta manhã, a aeronave Arcanjo 02 foi apresentada à população de Chapecó. Além do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Miltiar, os secretários de estado da Saúde, Acélio Casagrande e da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Junior, além do gerente do Samu no estado, coronel BM João Batista Cordeiro e de outras autoridades estaduais e municipais participaram da solenidade.
Ascom CBMSC
Fotos: Ewerton Luiz de Oliveira- Sargento BM
Santa Catarina – O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Araújo Gomes Júnior, e a secretária executiva da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville, Simone Schramm, inauguram na sexta-feira, 13, às 10h, o hangar da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, em Joinville. O investimento do Governo do Estado foi de R$ 607 mil.
“A aeronave que atende a cidades de toda a região Norte é a única no Estado a ter um hangar próprio e isso é resultado de um conjunto de esforços dentro do governo. Acredito que as pessoas que nela trabalham, para a proteção da sociedade ou para o salvamento, terão mais segurança operacional”, comenta Simone Schramm.
Com capacidade para sobrevoar Joinville em três a sete minutos, o Águia 1 realizou mais de 535,55 horas de voo em 2017. Foram 249 pessoas socorridas e 122 detidas além do auxílio na recuperação de 91 veículos e na apreensão de 25 armas de fogo. A aeronave tem espaço para seis passageiros, além de farol de busca noturna para operações especiais.
Inaugura nesta sexta-feira, 13, o hangar da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, em Joinville.
“A construção do hangar é um sonho antigo porque durante 15 anos operamos em condições não ideais de proteção da aeronave, um dos bens materiais mais caros do Estado,” destaca o comandante da 2ª Companhia de Aviação, Tenente Coronel Alessandro Machado. O quartel possui 25 policiais militares, sendo oito pilotos, 13 tripulantes multimissão e quatro auxiliares administrativos.
Homenagem
O hangar terá como patrono o tenente-coronel Asteróide da Costa Arantes, pioneiro da aviação na Polícia Militar de Santa Catarina. Nascido em 1903, em Palhoça, na Grande Florianópolis, foi um dos pioneiros ao obter o diploma de piloto aviador civil, em 1938, quando detinha a patente de capitão.
A fundação do Aeroclube de Santa Catarina é de 1937 e o de Joinville surgiu em 1938. Depois de aposentado como coronel pela reserva remunerada em 1946, foi nomeado delegado especial de polícia em Joinville onde fixou residência. Morreu em dezembro de 1961 e seu corpo está sepultado no Cemitério Municipal.
Santa Catarina – Equipes do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAERFron/SARA) da Polícia Civil de Chapecó e do Águia 4 da 5ª Cia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar de Lages, uniram esforços neste sábado (07) para salvar a vida de uma criança de 1 ano, que apresentava obstrução de vias aéreas por corpo estranho e necessitava ser transportada com urgência de Chapecó para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.
No helicóptero da Polícia Civil, a equipe médica do SARA (Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico), realizaram o traslado da criança até Lages. De Lages a equipe medica do SARA acompanhou a paciente no Águia 4 até o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.
O deslocamento durou menos de duas com as aeronaves das Polícias Civil e Militar. Se o transporte fosse feito de ambulância, levaria aproximadamente sete horas.
Santa Catarina – Um homem de 72 anos foi resgatado na tarde desta sexta-feira (30) em Lages, na Serra catarinense, depois de ter caído de um despenhadeiro enquanto assistia a uma encenação da Paixão de Cristo. Ele caiu de uma altura entre 12 e 15 metros, informou a equipe do helicóptero Águia 04 da 5ª Cia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, Base Lages, que fez o resgate.
O acidente foi no Morro Grande, também conhecido como Morro da Cruz. A vítima sofreu a queda em um local de difícil acesso e recebeu atendimento primário de Policiais Militares do 6º Batalhão, Agentes de Saúde da Prefeitura Municipal de Lages e Socorristas do Corpo de Bombeiros Militar de Lages (5º BBM), que trabalhavam no evento naquele local.
A equipe da aeronave da PM, capacitada para realizar buscas, resgates e salvamentos, chegou ao Morro da Cruz depois de três minutos do acionamento. No local, o tripulante operacional, utilizando a técnica de rapel, conseguiu acessar a vítima.
Depois de imobilizada na maca de ribanceira, a vítima foi retirada através do Macguire e levada até um local mais seguro para avaliação médica de uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
A vítima com suspeita de fratura no fêmur e escoriações nos braços foi levada de ambulância para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, no mesmo município para tratamento especializado.
Santa Catarina – É possível um resgate de preso por helicóptero em Santa Catarina? As forças de segurança estão preparadas e podem agir em casos criminosos com aeronaves? As perguntas eclodiram no Estado desde que um helicóptero de táxi aéreo foi sequestrado em Penha, no Litoral Norte, caiu em Joinville e três pessoas morreram, no último dia 8.
Há uma série de indagações ainda em investigação pela Polícia Federal sobre o que aconteceu antes e durante a decolagem do voo que levava quatro pessoas. Mas, além disso, autoridades levantaram a discussão sobre a necessidade de criar medidas de prevenção e reação diante de casos de apoderamento de aeronaves por bandidos.
Hoje, há dúvidas e inexiste protocolo de ação que envolva atuação das forças de segurança estaduais diante de fatos como o ocorrido em Joinville. A legislação diz que o assunto é nacional, ou seja, de competência dos órgãos federais como a própria PF e a Força Aérea Brasileira (FAB). O contexto preocupa porque o crime organizado utiliza cada vez mais meios aéreos para agir. Entre os fatores, estão capacidade financeira dos criminosos, aliciamento e a própria ausência de planos de ação pelas polícias, conforme a reportagem apurou com fontes do meio policial e da aviação.
Além do episódio em Joinville, em que a polícia apura o plano de resgate de um preso da Penitenciária Industrial, aeronaves também foram usadas no país para assassinato (Ceará), roubo possivelmente para resgate de detento (Rio Grande do Sul), entre outros de apreensões de drogas.
– Houve uma preocupação do secretário de Segurança (Alceu de Oliveira Pinto Júnior) em montar um protocolo de como reagir de maneira conjunta, as medidas que devem ser tomadas. Esse meio extremo usado com helicóptero mostra um desespero do crime e, na minha opinião, demonstra também que as forças estaduais devem se mobilizar – diz o comandante-geral da Polícia Militar catarinense, coronel Araújo Gomes.
Piloto e delegado da Polícia Civil, o delegado Eduardo André Senna afirma que o crime em Joinville foi uma situação diferenciada e emblemática para que as polícias se reúnam com a coordenação de tráfego aéreo em busca de ações integradas.
Na prática, a definição de normas de atuação poderia, por exemplo, amparar acompanhamentos de aeronaves na situação de sequestro ou roubo, seja por helicópteros policiais ou por viaturas em terra. Outra iniciativa é a de alertar a unidade prisional próxima do destino da aeronave para reforço de segurança e recolhimento dos detentos. Medidas de segurança como raio X das bagagens e checagem de antecedentes dos passageiros também são defendidas para as empresas de táxi aéreo.
Santa Catarina tem 40 unidades prisionais, abriga lideranças do crime organizado estadual e também da facção criminosa de São Paulo que busca a expansão em solo catarinense. Ouvidas pela reportagem, as autoridades policiais e do sistema prisional garantiram que dificilmente os criminosos conseguiriam ter sucesso no plano de resgate de preso na penitenciária de Joinville.
De acordo com o secretário da Justiça e Cidadania, Leandro Lima, a vigilância da unidade tem armamento pesado (fuzil) e o utilizaria se fosse necessário. Lima diz ainda que não seria possível o pouso do helicóptero, o que dificultaria o plano dos bandidos. O diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Anselmo Cruz, considerou o fato amador pelos criminosos e não crê que fosse possível o resgate.
Todas as regiões de Santa Catarina contam com aeronaves policiais de prontidão. A PM tem helicópteros em Florianópolis, Joinville (Norte) e Lages (Serra), e a Polícia Civil, em Criciúma (Sul) e Chapecó (Oeste). Ainda há um helicóptero em atividade da Polícia Rodoviária Federal, sem contar os do Corpo de Bombeiros para atendimentos de socorro e resgate.
– Estamos bem cobertos. São equipamentos de alto custo, mas com resultados operacionais tremendos – destaca o comandante da PM.
Preocupação entre agentes penitenciários
O diretor da Associação dos Agentes Penitenciários e Socioeducativos de Santa Catarina, Ferdinando Gregório da Silva, diz que os planos criminosos com aeronaves geram preocupação na categoria. Ele cita os servidores terceirizados e temporários que não teriam o treinamento ideal para utilizar armamento pesado e a não existência de armas longas em todas as prisões.
Uma precaução, completa, seria ampliar grupos táticos nas penitenciárias. Hoje, SC dispõe do GTI (Grupo Tático de Intervenção) sediado na Penitenciária de São Pedro de Alcântara.
– Temos o crescimento das facções, a presença de lideranças do crime organizado e uma penitenciária de segurança máxima pronta e desativada há mais de um ano – lamenta.
Dada como modelo, com capacidade para 120 vagas, a cadeia máxima de São Cristóvão do Sul está pronta desde junho de 2016 e ainda não entrou em operação. O secretário da Justiça, Leandro Lima, diz que para ativá-la precisa aprovar na Assembleia Legislativa o projeto de gratificação salarial de risco e periculosidade aos servidores.
No final de 2017, o governador Raimundo Colombo o retirou do Legislativo depois que deputados apresentaram emendas que criaram gratificações para outras categorias.
Quatro presos são transferidos de Joinville
Após a tentativa de resgatar um preso da penitenciária de Joinville, quatro detentos foram transferidos para a penitenciária Sul de Criciúma. Entre eles, está o traficante Paulo Henrique Artmann dos Santos, o Calango, condenado a 15 anos de prisão, e deverá permanecer por 30 dias na cadeia do Sul do Estado.
A PF investiga se ele seria o preso que comparsas pretendiam resgatar com o helicóptero. Em fevereiro, o Ministério Público pediu a aplicação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) ao preso, alegando que seria líder em Joinville da facção catarinense e estaria autorizando a execução de traficantes rivais, além de autoridades da Comarca – a Justiça negou o pedido na época.
Em Criciúma, na quarta-feira, o juiz Fabiano Antunes da Silva decretou nova prisão preventiva do detento por tráfico de drogas. Motivo: agentes penitenciários apreenderam em uma maleta dele um manuscrito com contabilidade do tráfico e pequena quantidade de maconha. Paulo ficou em silêncio no interrogatório.
O delegado chefe substituto da Polícia Federal em Joinville, Luciano Raizer, disse que a investigação apura várias possibilidades sobre o sequestro da aeronave, mas não quis dar detalhes para não atrapalhar os trabalhos.
Helicóptero não acionou código transponder
Hoje, há um código transponder usado para aeronaves avisarem as torres em caso de sequestro em andamento. Questionada pela reportagem, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os órgãos de controle do espaço aéreo não registraram acionamento dele envolvendo a aeronave que se acidentou em Joinville.
A FAB disse ainda que a apuração é feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) com o objetivo de prevenir novos acidentes. Quando são identificados indícios de crime a investigação é interrompida e conduzida pela autoridade policial, no caso a PF. A FAB não respondeu sobre protocolos de forças de segurança.
Há ainda uma legislação existente, chamada “lei do abate”, que permite derrubar a tiros aviões suspeitos de tráfico de drogas (aviões irregulares, não identificados e sem planos de voos).
Santa Catarina – Na terça-feira de carnaval (13), por volta das 14h00, a equipe aeromédica do helicóptero Arcanjo 01 do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), realizaram resgate na trilha que liga a Praia do Moçambique a Praia do Santinho, no Norte da Ilha, em Florianópolis.
No local, uma turista gaúcha de 26 anos, natural de Porto Alegre, avistou um cão que aparentemente estava necessitando de auxílio próximo aos costões. Ao tentar observar o cão, ela caiu de uma altura de aproximadamente 4 metros, vindo a fraturar o tornozelo direito.
A equipe aeromédica do Arcanjo 01 do Bombeiro/SAMU realizou o desembarque a baixa altura no local e após estabilização da vítima pela equipe médica, um tripulante operacional do Arcanjo realizou a extração da vítima com o uso do triângulo de resgate.
A vítima foi retirada do costão e levada até a praia do Moçambique, onde foi embarcada no helicóptero e conduzida ao Hospital Celso Ramos, em Florianópolis.
No instagram do boa_cbmsc a vítima _re.nata comentou a ocorrência: “Pessoal, foi comigo o acidente. Não tenho nem palavras pra agradecer o empenho de vcs em me resgatar. Vcs fazem um trabalho maravilhoso e incrível pra sociedade! Gratidão por tudo ❤️”
Santa Catarina – Foi realizado em Canoinhas nos dias 6 e 7 de fevereiro o curso de Formação de Pilotos e Observadores de Drones (RPAS/VANT). Promovido pela sede de Canoinhas da Fundação do Meio Ambiente (FATMA) de Santa Catarina, participaram também do curso as regiões de Mafra e Caçador. O curso aconteceu na sede da UnC de Marcílio Dias.
Participaram servidores da Fatma, policiais militares ambientais, servidores da UnC e do Cedup Vidal Ramos. Temas como legislação para o uso de drones, montagem dos equipamentos e voo demonstrativo, sensoriamento remoto e processamento digital de imagens, segurança de voo e técnicas de pilotagem, voo com GPS Pro, prática de missões: captura de imagens de alvos pré estabelecidos, foram alguns dos assuntos abordados durante o curso. Foram 20 horas de curso, com módulos teórico e prático.
Para a gerente da Fatma de Canoinhas, Francine Nader, que organizou o curso para as regiões, o aprendizado veio ao encontro das reais necessidades dos servidores das regiões de Canoinhas, Mafra e Caçador. “Com esse importante curso nossos servidores estão mais conscientes sobre a responsabilidade de manejar o equipamento, sempre preservando a segurança das pessoas e do meio ambiente”, enfatiza Francine.
A equipe de especialistas é formada pelos instrutor de sistemas de auxílio à navegação aérea, David Vieira da Rosa Fernandes; instrutor de pilotagem, Adrio Peixoto Centeno; instrutor em sensoramento remoto e geoprocessamento, Diego Hemkemeier Silva; e o instrutor de legislação, regulamentação e regualrização de operações com drones, Mário Henrique Vicente.
Mário explica que o curso é voltado para os servidores públicos do Estado, principalmente para aqueles que atuam na gestão ambiental, através de fiscalização e licenciamento, e também em cooperação técnica com o Corpo de Bombeiros, que participam do curso. “Esse tem como um dos seus objetivos colaborar nas operações de licenciamento e fiscalização, mas principalmente agilizar os processos de licenciamento ambiental”, destaca.
Todo o treinamento é dado pelos membros da Câmara Técnica de Auditoria Ambiental de Precisão, Aplicação e Desenvolvimento de RPAS, formada pelos servidores da Fatma de Florianópolis.
O curso foi realizado em parceria com a Universidade do Contestado, Prefeitura de Canoinhas e do Cedup Vidal Ramos.
“Ele é mais moderno e permitirá maior agilidade nos serviços de atendimento e com mais segurança para os policiais que o operam. Além do serviço aeromédico e do policial, há também dispositivo para enfrentar incêndios. São avanços que refletem em mais segurança para todo o Sul de Santa Catarina”, disse Eduardo Moreira. A aeronave anterior foi fabricada em 1994; a atual, em 2014.
O modelo AS-350 B2 conta com diferenciais como sistema digital, que traz mais segurança no voo, além de facilitar o planejamento e interação do piloto com o equipamento de voo. Vem acompanhado de um rádio policial que melhora a comunicação com equipes em solo de todas as instituições que o Saer auxilia, principalmente na área policial.
Conta também com um Bambi Bucket, material de combate a incêndios com capacidade para transportar, de forma ágil e segura, 500 litros de água, informou o delegado-geral-adjunto da Polícia Civil, Marcos Flávio Ghizoni Júnior.
Com mais de 353 horas de voo em 2017, o SAer vem atuando em importantes operações policiais e já contabilizou mais de 30 transportes aeromédicos. “O novo helicóptero representa mais segurança e tecnologia no dia a dia do policial”, explicou o comandante do SAer em Criciúma, delegado Gilberto Mondini.
Também participaram da solenidade os secretários Luiz Fernando Vampiro (Infraestrutura) e João Fabris (Desenvolvimento Regional em Criciúma) e o comandante da Polícia Militar Rodoviária, coronel José Norberto de Souza Filho, deputados, prefeitos e vereadores.
Santa Catarina – Tripulante operacional do helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, Juliano Chaves de Souza, 31 anos, encara o atendimento de acidentes nas perigosas rodovias do Vale do Itajaí, especialmente na BR-470, como rotina. Nunca imaginou, no entanto, que atenderia uma ocorrência em que a vítima era o próprio irmão.
Em agosto do ano passado, a equipe do socorrista, sediada em Blumenau, foi acionada para prestar apoio a um acidente na ponte de Ibirama. Uma batida de frente, entre carro e caminhão.
Quando o Arcanjo pousou, na rodovia, já havia ambulâncias no local. Um dos motoristas, no entanto, estava em situação mais delicada e precisava ser encaminhado com urgência ao hospital.
Juliano viu a maca sendo levada em direção ao helicóptero, ouviu a equipe médica comentar o caso, e fez sinal para que o helicóptero fosse desligado, para possibilitar a entrada do paciente. Voltou para conversar com o médico e o enfermeiro, quando ouviu chamarem seu nome:
— Ele me reconheceu pela voz e me chamou. Disse “Juliano, sou eu, o Rafa”. Eu não havia olhado para o rosto dele até então, estava de máscara e colar cervical.
Rafael, 26 anos, dirigia o carro de um amigo, levando a mulher e o filho dele a uma consulta médica, quando ocorreu o acidente. Ao ver do alto o resultado da colisão, Juliano não reconheceu o carro e não imaginou que seu irmão estava passando pela rodovia naquele dia.
O hábito de atender casos graves, especialmente acidentes, ajudou a manter a calma:
— Tenho que estar pronto para ajudar, e se me deixar abalar eu não ajudo ninguém. Foi o que eu fiz. Ele já estava imobilizado, já tinham estancado a hemorragia. Minha preocupação era o que eu ia dizer para os meus pais.
Saber que o irmão mais velho havia participado do atendimento ao caçula, e a garantia de que estava tudo bem, tranquilizou os pais. Rafael fraturou o fêmur em três lugares e precisou passar por cirurgia. Dias depois teve uma embolia pulmonar, o que estendeu a internação por 15 dias.
Hoje ele está recuperado. Teve sorte. No ano passado, 74 pessoas que sofreram acidentes na BR-470 não sobreviveram aos ferimentos.
— A maioria dos atendimentos que fazemos é acidentes. E, enquanto não duplicarem a rodovia, não vai acabar. Não tem manutenção, a pista está cheia de buracos, à noite não tem sinalização e muitas pessoas fazem desse trânsito o dia a dia delas — destaca o socorrista.
A frequência dos acidentes graves, com vítimas, foi determinante para a instalação da base do helicóptero Arcanjo em Blumenau, em 2016.
Santa Catarina – Depois de perderem três pessoas da família num acidente na BR-470 em Pouso Redondo, no dia 23/01, tudo o que Lorena Alejandra Lindstrom e o filho de 6 anos queriam, era voltar para casa, na cidade de Posadas na Argentina.
Para encurtar o caminho, o avião Arcanjo 02 do Batalhão Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros (CBMSC) foi acionado na tarde de quinta-feira (25), para, em apoio Consulado Argentino, transportar mãe e filho.
O avião do CBMSC saiu de Lontras e voou com até o aeroporto de Chapecó, onde uma equipe médica, apoiada pela Polícia de Missiones – Argentina, aguardava para finalizar o trajeto até a Argentina.
Durante o transporte, Lorena contou ao piloto da aeronave, o Major BM George de Vargas Ferreira, alguns detalhes do acidente. Emocionada, ela disse que os bombeiros tiveram muito trabalho para fazer o resgate das vítimas.
Ela, os dois filhos, o marido e uma amiga estavam no veículo quando uma carreta com um contêiner carregado de madeira acabou tombando. A carga caiu em cima do veículo da família. Apenas Lorena e o filho de 6 anos sobreviveram. Ela perdeu uma filha de 7 anos, o marido e uma amiga.
Santa Catarina – No sábado (27), uma criança de três meses foi transferida pela equipe de resgate do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAER FRON – Chapecó) da Polícia Civil e do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA).
Conforme o médico Evandro da Rosa do SARA, a equipe efetuou a transferência de helicóptero da criança, com quadro de laringotraqueíte, apresentando disfunção respiratória grave.
A equipe embarcou a criança na cidade de Campo Erê e em 25 minutos ela foi deixada aos cuidados da equipe da UTI pediátrica do Hospital Regional do Oeste (HRO) de Chapecó. Se o transporte fosse realizado de ambulância demoraria cerca de duas horas.
No mesmo dia a equipe do SAER prestou apoio ao policiamento nas buscas de um veículo roubado. A equipe apoiou policiais militares que realizam o cerco e após buscas encontraram o veículo escondido em uma mata no bairro Jardim Esplanada, em Chapecó.
Santa Catarina – O helicóptero Águia 02 do Batalhão de Aviação da Polícia Militar auxiliou no atendimento a uma adolescente que estava inconsciente na praia de Bombinhas na tarde deste sábado (20). A aeronave fazia um sobrevoo de rotina pela região quando avistou dois guarda-vidas prestando auxílio ao jovem, que perdeu a consciência após uma crise.
Em seguida, os militares levaram a adolescente até a Policlínica de Bombinhas, onde ela deu entrada com um quadro já estável. O helicóptero Águia da Polícia Militar tem como base o 12°BPM, em Balneário Camboriú e realiza sobrevoos nas praias da região aos fins de semana e nas quartas-feiras em função da Operação Veraneio.
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