Uma nova série de reportagem do Balanço Geral da Rede Record/RJ, chamada de “Operação Resgate”, mostra como os helicópteros do SAER da Polícia Civil/RJ são usados no resgate de pessoas e no combate ao crime no Rio.
Confira a reportagem:
Fonte: R7
Rio de Janeiro – O piloto que comanda as operações aéreas nas comunidades do Rio defende o uso de metralhadoras no helicóptero da Polícia Civil. De acordo com Adonis de Oliveira, a arma daria maior segurança a tripulação da aeronave. No último domingo (19), o helicóptero perseguiu um criminoso que roubou um carro em Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro.
Na perseguição, exibida com exclusividade pela Rede Record, os policiais efetuaram disparos de fuzis contra o bandido. Mas Oliveira reivindica a liberação pelo Exército de uma metralhadora que, segundo ele, tem maior precisão. – São metralhadoras apropriadas para uso aéreo.
NOTA DO SITE, por Eduardo Alexandre Beni:
Conforme RBHA 91, Subparte K, expedida pela ANAC, parágrafo 91.955, (b), “nenhuma organização pode operar aeronaves de combate ou versões militares de aeronaves civis (aeronaves fabricadas ou convertidas para uso militar, não homologadas para uso civil). Exceto quanto às organizações federais, é vedado aos demais Órgãos a instalação e/ou adaptação de armamento fixo em suas aeronaves“.
Está restrição é questionável do ponto de vista legal, pois a ANAC não tem competência para criar tal regra através de regulamento, impondo ao Estado restrição por meio de portaria ou resolução (instrumento normativo não primário).
A grande confusão surgiu em 1967 com a alteração do CBA de 1966, no que diz respeito a classificação de aeronaves, pois elas eram classificadas em públicas e privadas e passaram a ser classificadas em civis e militares a partir de 1967.
Para entender, o CBA de 1938 proibia o transporte de armas de fogo somente para as aeronaves privadas, por sua vez o atual Código (Lei No 7.565/86, art. 21) expandiu essa restrição de transporte de armas de fogo para as aeronaves civis.
O motivo dessa abrangência foi porque o art. 107, § 3° do CBAer/86 traz no mesmo parágrafo a classificação de aeronave civil, sendo elas públicas ou privadas, diferentemente do que fazia as legislações anteriores, o que dificulta sua diferenciação.
Outra questão é que o CBAer/86 trata de “transporte” e não em “emprego“. Ora, o Código trata dos serviços aéreos públicos e privados e consequentemente do transporte de pessoas e coisas e nada fala sobre o serviço do Poder Público com aeronaves. Na omissão da lei, e por haver essa “confusão” de conceitos e competências, resolveram aplicar essa proibição através de um regulamento.
Nesse sentido, a proibição do uso aeronaves fabricadas ou convertidas para uso militar, não homologadas para uso civil não se sustenta, pois o CBAer/86 não traz essa proibição, ou seja, o art. 107, § 1° considera as aeronaves militares as integrantes das Forças Armadas, então, mais uma vez, nova confusão e imposição de restrição ao Estado através de instrumento normativo não primário; tanto não se sustenta, que a Polícia Militar e Civil do Rio de Janeiro utilizam aeronaves “versão militar” (Bell Heuy II) e, com base no art. 20 do CBAer/86, possuem uma permissão especial expedida pela ANAC para operá-las.
Para finalizar, porque o regulamento diferenciou os órgãos? Então, por exemplo, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal podem usar armamento fixo e, por serem estaduais, as Polícias Civis e Militares não podem. Porque?
Para refletir…
O helicóptero da Record flagrou imagens impressionantes de policiais trocando tiros com um assaltante. A ação aconteceu na comunidade Parque Alegria, no Complexo do Caju, zona norte do Rio de Janeiro.
O Cidade Alerta, que estreou nesta segunda-feira (20/06), mostrou as cenas com exclusividade. Um helicóptero (Bell Huey II) da Polícia Civil (SAER) sobrevoava a região no domingo (19/06), quando os policiais flagraram a movimentação suspeita de um carro em marcha à ré.
Dentro do carro, o criminoso percebeu a presença da polícia e saiu do veículo com um fuzil na mão. O homem atirou contra o helicóptero e saiu correndo.
Do helicóptero, os policiais atiraram várias vezes e quase acertaram os pés do criminoso, que não parou de correr. Ao final o carro roubado foi recuperado e apreendido um fuzil e munição.
Assista ao vídeo – Cidade Alerta:
Assista ao vídeo – RJ Notícias:
Fonte: Cidade Alerta – R7
Uma confusão ocorrida no estande de tiros da Polícia Civil do Rio de Janeiro, no Caju/RJ, semana passada, causou mal estar na instituição. No momento em que alunos da Academia de Polícia Civil (Acadepol), orientados por instrutores da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), treinavam, agentes do Serviço Aeropolicial (Saer), a bordo de um helicóptero, teriam efetuado disparos. Os tiros atingiram local perto de onde ocorria a aula, afirmaram tanto policiais que estavam em terra como que ocupavam a aeronave.
Quem são os atiradores e pilotos do grupamento aéreo da Polícia Civil que participam de todas as grandes operações contra o crime no Rio, como a invasão da Rocinha, na terça (19).
A tecnologia vem ajudando a Polícia Civil do Rio a completar missões e superar desafios com mais segurança. Entre os equipamentos está um helicóptero equipado com câmeras, que grava imagens e as transmite ao vivo para a Secretaria de Segurança.
Durante a visita do presidente Barack Obama, a Polícia Civil promete uma novidade: o uso de um equipamento moderno de filmagem acoplado ao helicóptero, para vigilar e o controlar as massas.
Pilotos e operadores do SAER (Serviço Aeropolicial da Polícia Civil do Rio) retornaram de operação na região serrana do Rio certos de que foi a pior tragédia já vista pelo grupo e com o maior nível de dificuldade nos trabalhos de socorro. Um dos resgates mais arriscados, segundo eles, foi o de um casal idoso e de um jovem em Teresópolis.
RIO – A ajuda que vem dos céus. É dessa forma que muitos desabrigados em Teresópolis se referem aos policiais civis que, a bordo de um helicóptero blindado, têm resgatado corpos, sobreviventes e levado mantimentos a pessoas ilhadas.
Rio de Janeiro – Já está nos céus da cidade o mais novo equipamento da Polícia Civil para facilitar as ações em favelas. Quando o helicóptero Águia levantar voo, uma outra aeronave que serve como plataforma de observação acompanhará a ação dos agentes e toda a movimentação de bandidos, gravando imagens e retransmitindo-as em tempo real para as equipes em terra e o centro de comando e controle da Secretaria de Segurança.