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Polícia Civil do Rio de Janeiro capacita policiais no VI Curso de Operações Aéreas

Rio de Janeiro – O VI Curso de Operações Aéreas (VI COA/2018) realizado pelo Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (SAER/CORE) tem como objetivo principal a capacitação do policial para operar nas aeronaves da Polícia Civil do Rio de Janeiro, bem como compor, com proficiência, as equipes operacionais da CORE, caso seja necessário, objetivando a ampliação do serviço, a homogeneização dos conhecimentos e desenvolvimento das equipes operacionais.

Com duração de aproximadamente 6 semanas o curso iniciou-se com 31 candidatos, que passaram por processos de seleção e ao final de todas as etapas 8 policiais concluíram o curso.

Durante o curso foram ministradas disciplinas sobre aeronaves, operações aeropoliciais , emergências médicas, salvamento em altura, salvamento no mar, rios e lagos, defesa policial, condicionamento físico e técnicas de sobrevivência.

O vídeo do curso foi produzido Marcius Clapp – Caravana Time Lapse.

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Do front de batalha para os céus do Rio de Janeiro

Marcello Barros de Oliveira
Inspetor de Polícia/RJ
Ex-Chefe de Gabinete da Senasp/MJ

Rio de Janeiro – Quem assiste aos vôos do helicóptero Bell, Huey II do Serviço Aeropolicial (CORE/SAER) da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), não imagina a história por trás daquela bela máquina voadora!

Construída no ano de 1967, foi literalmente fabricada para o combate, a aeronave Bell, modelo Huey UH-1H, foi a unidade nº 9.502 entregue pela fábrica, tendo saído da linha de montagem para o teatro de operações na Base Militar de Tay-Ninh, localizada a vinte e quatro quilômetros da fronteira com o Camboja.

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Alocada junto à Primeira Divisão de Cavalaria Aeromóvel (1st Cavalry Division – Aeromobile), a mesma do emblemático filme “Fomos Heróis”, com o ator Mel Gibson, (We are Soldiers, Paramount Pictures, 2002), a aeronave foi designada para a Companhia Charlie, do 229º Batalhão de Helicópteros de Assalto. Com as aeronaves identificadas pelo círculo azul em sua porta, o 229th AVN BN(AH), permaneceu em operação na Guerra do Vietnã de 1966 a 1972.

A aeronave que, no futuro, viria para o Rio de Janeiro, voou em missões de combate pelo céu vietnamita de novembro de 1968 até janeiro de 1971, sobrevivendo a 2.145 horas de voo.

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Este levantamento só foi possível graças à ajuda do veterano de guerra, John Brennan, que nos últimos anos têm se dedicado a contar a história dos helicópteros que estiveram empenhados durante a Guerra do Vietnã.

Foi no seu livro “Vietnam Helicopter Art – US Rotor Aircraft”, que encontramos uma foto na Base Militar de Tay-Ninh no Vietnã, do antigo UH-1H, registro 67-17304, codinome STRANGE DAZE, que atualmente está sob a responsabilidade da equipe do Serviço Aeropolicial (CORE/SAER) da PCERJ, com o prefixo PR-FEC.

Após contato com o escritor e veterano John Brennan para buscarmos mais informações sobre a aeronave, tivemos a grata satisfação de receber um exemplar de seu livro com uma dedicatória arrepiante aos guerreiros alados da PCERJ.

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“Uma lembrança dos veteranos da Guerra do Vietnã aos bravos policiais do SAER, que mantém vivo no Rio de Janeiro o espírito da Companhia Charlie, do 229º Batalhão de Helicópteros de Assalto.”

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Plaqueta do helicóptero Bell, Huey II do SAER da PCERJ

Depois de sua passagem pelo Exército Americano, o helicóptero ainda esteve em serviço no Escritório do Sheriff do Condado de Snohomish, em Whashington/EUA, executando missões de resgate em montanha e na neve.

No próximo mês de outubro de 2018, o “Caveirão Voador”, apelido dado pela imprensa carioca, e que para nós é apenas “sapão” mesmo, completará seus 10 anos de serviço para a segurança pública no Rio de Janeiro.

Nesses anos foram muitas as missões de busca e salvamento, transporte aeromédico, misericórdia, apoio policial e de combate urbano. O resgate da história da sua passagem pelo Vietnã no final dos 1960 mostra que esta máquina robusta ainda terá muitas histórias para escrever com os pilotos e tripulantes do SAER.

Pilotos da Polícia do Rio de Janeiro e FAB recebem capacitação teórica sobre óculos de visão noturna

Em parceria com a Embaixada Americana, o Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro realizou entre os dias 09 e 13 de julho intercâmbio com o 160th SOAR (Special Operations Aviation Regiment), conhecido como Regimento de Aviação de Operações Especiais do Exército dos Estados Unidos.

O encontro aconteceu na sede do Grupamento, onde pilotos de helicóptero do GAM, Força Aérea Brasileira e SAER da Polícia Civil receberam capacitação teórica para o uso de NVG (Night Vision Goggles) – Óculos de Visão Noturna.

“Esse treinamento contribuirá para o aprimoramento da capacidade operacional em auxílio às demandas aéreas de Segurança Pública no Rio de Janeiro”, comentou a Cel PM Clarisse, comandante do GAM, durante o treinamento.

Justiça nega pedido por proibição de tiros efetuados a partir de helicópteros em operações

Rio de Janeiro – A juíza Ana Cecilia Argueso Gomes de Almeida, em exercício na 6ª Vara de Fazenda Pública do Rio, determinou na quinta-feira, 21, que o chefe da Polícia Civil apresente em dez dias um relatório da operação realizada no complexo de favelas da Maré, na quarta-feira, 20, que resultou na morte de sete pessoas, entre elas o adolescente M.V.S, de 14 anos.

A juíza também indeferiu o pedido de liminar feito pela Defensoria e pelo Ministério Público para impedir a utilização de aeronaves em operações policiais no Complexo da Maré ou de impedir a efetuação de disparos de arma de fogo a partir de aeronaves, durante operações policiais.

“Não cabe ao Poder Judiciário indicar uma determinada política de segurança pública a ser adotada pelo Poder Executivo ou impedir que a Secretaria de Segurança Pública realize a política por ela desenvolvida ou sua atividade de policiamento”, assinalou a juíza, que acrescentou: “Como sabido, a interferência do Poder Judiciário nesta seara, como acima exposto, deve se dar de forma excepcional, somente podendo ocorrer quando não forem tomadas as medidas necessárias por parte do Poder Executivo ou as medidas adotadas não venham se mostrando eficientes”, escreveu a juíza.

Segundo a magistrada, os documentos apresentados até agora não demonstram que tenham sido disparados tiros a esmo a partir do helicóptero em direção à comunidade, como relatado, nem que as mortes tenham sido decorrentes de disparos efetuados da aeronave policial. Tampouco há demonstração de que a utilização de aeronaves em operações policiais incremente os riscos e os danos para o enfrentamento das violações de direitos humanos decorrentes de intervenções dos agentes de segurança pública no Complexo das Favelas da Maré.

Ao se referir à operação de quarta-feira, a juíza escreveu que “o que se viu foi mais um dia de extrema violência em uma das muitas comunidades no Rio de Janeiro, com perda de vidas humanas e pânico por parte de moradores e frequentadores do local”.

Segundo a magistrada, “as imagens e sons de disparos de arma de fogo na comunidade e principalmente no interior das escolas chocam, ainda que, lamentavelmente, sejam imagens e sons que infelizmente têm se repetido no cotidiano dos moradores da Cidade do Rio de Janeiro e de sua Região Metropolitana, especialmente em suas diversas comunidades”.

No mesmo prazo de dez dias, o secretário estadual de Segurança terá de prestar informações sobre o cumprimento da liminar concedida em junho de 2017 na ação civil pública movida pela Defensoria Pública estadual. Na ocasião, a juíza estabeleceu prazo de 180 dias para que o Estado apresentasse um plano de redução de riscos e danos para o enfrentamento das violações de direitos humanos decorrentes de intervenções dos agentes de segurança pública no complexo de favelas da Maré, necessárias para o cumprimento da lei e de ordens judiciais, bem como para segurança da população.

Processo 0215700-68.2016.8.19.0001

Fonte: Terra

Defensoria Pública do Rio de Janeiro pede à Justiça para proibir disparos de aeronaves em favelas

Rio de Janeiro – O uso de aeronaves para efetuar disparos durante uma operação da Polícia Civil e do Exército, nesta quarta-feira (20), no Complexo da Maré, levou a Defensoria Pública do Estado do Rio a ingressar com um pedido de liminar na Justiça para pedir a proibição de tal prática nas favelas ou lugares densamente povoados. A ação na comunidade resultou em seis mortes. Um adolescente, atingido por um disparo de arma de fogo, foi gravemente ferido na barriga.

Helicóptero sobrevoa a Maré na operação desta quarta-feira - Reprodução vídeo / Maré Vive
Helicóptero sobrevoa a Maré na operação desta quarta-feira – Reprodução vídeo / Maré Vive

“Essa situação da utilização de um helicóptero para efetuar disparos de arma de fogo a esmo, em locais urbanos densamente povoados, enquanto se movimenta em alta velocidade é absurdamente temerária, não se tem notícia de algo parecido em qualquer lugar do mundo. A probabilidade de atingir pessoas inocentes é imensa, além do terror psicológico que causa aos moradores e interrupção das atividades na comunidade e prejuízos materiais”, afirmou o defensor público Daniel Lozoya, do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da Defensoria Pública e que assina a petição.

No pedido, que foi protocolado na 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a Defensoria requereu também o cumprimento da decisão judicial que obriga o Estado a apresentar o plano de redução de riscos e danos para evitar violação dos direitos humanos e preservar a integridade física dos moradores da Maré durante as ações policiais dentro da comunidade. O plano de redução de danos decorre de uma ação civil pública movida pela DPRJ desde junho de 2016.

Na petição entregue à Justiça, o Nudedh afirma que o prejuízo causado durante a operação conjunta da Polícia Civil e do Exército, na localidade Vila Pinheiros, dentro do território da Maré, classificado como “mais um morticínio promovido pelo Estado”, revela a persistência do réu em não cumprir a determinação judicial e ainda agir de maneira contrária às diretrizes estabelecidas na decisão proferida por este juízo.

No documento, a Defensoria argumenta que a utilização de aeronaves para efetuar disparos de arma de fogo de grosso calibre próximo a escolas, residências e aglomeração de pessoas foi considerada temerária e revela “atuação discriminatória do Estado”, visto que esta medida nunca seria tomada se a ocasião envolvesse bairros de classe média.

“A única hipótese de se considerar esse tipo de operação policial como exitosa é o total desprezo pela vida e demais direitos dos moradores de favela. É oportuno rememorar outras ocasiões em que a aeronave da Polícia Civil foi utilizada para realizar voos rasantes e efetuar disparos de arma de fogo, como na Favela do Rola, em 2012, e no Jacarezinho, no ano passado, sempre resultando em múltiplos homicídios. No Jacarezinho até mesmo a base da UPP local foi atingida, o que demonstra a integridade dos policiais também é colocada em risco”, acrescentou o defensor.

Ascom DPRJ.

Helicóptero da Polícia Civil é atingido por disparo de fuzil no tanque de combustível durante operação na Maré

Rio de Janeiro – Nesta quarta-feira (28), o helicóptero Bell Huey II do Serviço Aeropolicial (SAER) da Polícia Civil foi atingido por um disparo de fuzil no tanque de combustível durante uma operação na Maré, na Zona Norte do Rio. A tripulação do helicóptero, que possui blindagem, saiu ilesa.

A tripulação precisou pousar o helicóptero no Caju, na Zona Portuária. No local foi feita uma perícia e a aeronave pode decolar e retornar para sua base, na Lagoa Rodrigo de Freitas. O registro de ocorrência foi feito pela própria Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.

Helicóptero Bell Huey II do Serviço Aeropolicial (SAER) da Polícia Civil.
Helicóptero Bell Huey II do Serviço Aeropolicial (SAER) da Polícia Civil.

Policial civil ferido por tiro durante operação do helicóptero do SAER na favela da Maré passa bem

Rio de Janeiro – Um inspetor da policial civil da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) foi baleado no final da manhã de hoje (5), durante uma operação contra o crime organizado no conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio.

O policial estava embarcado no helicóptero blindado Bell Huey II do Serviço Aeropolicial (SAER) da Polícia Civil e acabou sendo atingido na perna esquerda por estilhaço de projétil devido aos tiros efetuados por traficantes em direção ao helicóptero. A aeronave voava a baixa altura sobre a Vila do João, um conjunto de apartamentos em uma das comunidades da região.

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O policial foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na zona sul, onde há um heliponto que facilita o socorro. Em nota, a Polícia Civil informou que o policial foi medicado, passa bem e já foi liberado do hospital.

A operação é coordenada pela Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), de Roubos e Furtos de Cargas e da Core, com a finalidade de cumprir mandados de prisão e de buscas e apreensão. A Polícia Civil ainda não divulgou o balanço da operação. Pelas redes sociais, os moradores relataram o tiroteio intenso ocorrido no Complexo da Maré.

Escolas

Durante os confrontos na Maré, um aparelho de ar-condicionado da Creche Municipal Pescador Albano foi atingido por uma bala perdida. Ninguém se feriu. As escolas da Maré funcionaram no período da manhã, pois os alunos já estavam em sala quando os confrontos começaram. A operação das delegacias especializadas da Polícia Civil, no conjunto de favelas da Maré, deixou 6.692 alunos sem aula na parte da tarde.

Agência Brasil, Douglas Corrêa.

Helicópteros da Polícia Civil estão parados há oito meses no RJ

Rio de Janeiro – Três helicópteros da Polícia Civil usados em operações no estado do Rio de Janeiro estão parados há oito meses. Segundo a polícia, apesar dos esforços, falta dinheiro para a manutenção das aeronaves e por isso elas permanecem paradas.

Sem entrar em detalhes, a Polícia Civil diz que aguarda a solução da parte burocrática, administrativa para o retorno da manutenção. Ainda não há previsão para o retorno das aeronaves às operações.

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O apoio aéreo é muito importante em várias incursões da polícia em favelas, para capturar criminosos perigosos, principalmente após as operações.

Embora não interfiram diretamente nas investigações, os helicópteros são importantes durante as operações que acontecem posteriormente, por conta da geografia da cidade, que tem muitos morros, ruas apertadas e vielas. Do alto, os policiais têm uma visão melhor para as ações, o que traz mais segurança para a população quanto para os policiais nas operações.

A Polícia Civil do RJ tem três helicópteros. Um deles é blindado e custou R$ 8 milhões. Apesar de o serviço estar parado, na quinta-feira (16) teve uma palestra para servidores da Justiça Federal, explicando como funciona o serviço aéreo da corporação.

Fonte: G1/RJ

Justiça nega arquivamento de inquérito que apura mortes em favela

A Justiça do Rio de Janeiro negou o arquivamento do inquérito que apura cinco mortes ocorridas durante operação policial na favela do Rola, na zona oeste do Rio de Janeiro, em agosto de 2012. O Ministério Público estadual havia solicitado o arquivamento por entender que os policiais agiram em legítima defesa.

Justiça nega arquivamento de inquérito que apura mortes em favela

Fábio Uchôa, juiz da 1ª Vara Criminal, negou o pedido ao justificar que imagens de câmeras dos dois helicópteros envolvidos na operação policial afastam a versão de legítima defesa. “Com efeito, através de tais imagens, observa-se que o segundo helicóptero ingressa na favela em alta velocidade, aproximando-se do bar indicado e, então, o que se vê são os atiradores do helicóptero passarem a efetuar disparos contra o bar, sem que nenhum elemento esteja efetuando disparos em direção ao helicóptero ou em qualquer outra direção”, destacou o magistrado na decisão.

Durante as investigações, foi realizado um laudo de constatação de impacto no bar em que se refugiaram os homens, que apontou dezenas de “furos” no telhado e solo do estabelecimento, sugerindo impactos por projétil de arma de fogo (IPAF) em trajetória de cima para baixo.

O juiz enfatizou, ainda, que, nas imagens, é possível acompanhar o helicóptero perseguindo um homem que, em seguida, aparece caído ao solo. “Não nos encontramos numa guerra como Vietnã, mas sim, na plenitude de um Estado Democrático de Direito, no qual a proteção à vida humana e o respeito à Constituição encontram-se entre os princípios mais importantes a serem seguidos”, afirmou.

Fonte: Terra

Helicópteros usados pela Polícia Civil do RJ estão parados

Dois helicópteros da Polícia (Civil) do Estado do Rio de Janeiro, usados em operações aéreas contra o tráfico de drogas, estão parados há meses. Junto com eles, equipamento de alta tecnologia que deixaram de monitorar a ação de criminosos.

As aeronaves eram usadas em várias ações de combate ao crime. Uma delas, que aparece nas imagens coberta por uma lona de plástico, caiu em maio do ano passado durante um treinamento. Na queda, parte da câmera que funcionava no helicóptero para registrar a ação de criminosos também foi danificada. De acordo com o Diário Oficial, o valor de contrato de compra da câmera, com os acessórios, foi mais de R$ 2,5 milhões.

Outra aeronave blindada e usada em operações em comunidades do Rio está parada há quatro meses. O helicóptero conhecido como “Sapão” está coberto por um plástico preto e cartazes, que dizem que está faltando uma peça para funcionar. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Seseg), a pela quebrada é uma das paletas do motor. Ainda segundo a secretária, a aeronave custou aproximadamente R$ 8 milhões aos cofres públicos.

No mesmo terreno, há outros equipamentos importantes, que também estão parados e fazem parte de um projeto da Seseg e juntos custaram ao estado mais de R$ 10 milhões. O contêiner onde funcionavam os equipamentos de capitação e edição das imagens geradas pelas aeronaves está trancado. Uma van usada para a transmissão das imagens em tempo real também está parada. Todo o material está registrado no Diário Oficial do estado.

Helicópteros usados pela Polícia Civil do RJ estão parados

Os equipamentos foram utilizados em operações importantes, como a que resultou na morte do traficante Matemático em maio do ano passado e a ocupação da Rocinha, em novembro de 2011. Mas também serviu de prova contra a própria polícia, quando agentes foram flagrados mudando corpos de lugar depois de um confronto com traficantes na Favela do Rola, em agosto do ano passado. O caso ainda está sendo analisado pela Justiça, que pediu novos laudos da câmera da aeronave.

A Seseg disse que a aeronave que caiu em maio teve avaliação de perda total pelo seguro. O sistema de filmagem, que foi danificado na queda, está em processo de licitação para o conserto, mas não há nenhuma previsão para que o serviço seja feito. Em relação ao helicóptero Sapão, a secretaria disse que a substituição da peça quebrada já está sendo providenciada e que a aeronave deve voltar a funcionar no mês que vem.

O delegado responsável pelas operações aéreas da Polícia Civil disse que a peça do helicóptero blindado já foi comprada. A aeronave deve voltar a voar em dezembro. “Em dezembro essa peça chegará ao Rio de Janeiro e no final de dezembro o helicóptero já estará voando. Vem dos Estados Unidos, há toda uma burocracia para exportação, para recebimento, importação”, contou o delegado Ricardo Barbosa.

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Fonte: G1

FAB pretende doar helicópteros Esquilo e H-1H Iroquois para a Polícia Civil do Rio de Janeiro

Encontra-se no PAMA-AF, no Rio de Janeiro, um lote de helicópteros usados, pertencentes à Força Aérea Brasileira, destinados para doação possivelmente à Polícia Civil do Rio de Janeiro.

No local podemos ver dois helicópteros do modelo H-1H Iroquois e quatro do modelo Helibras H-55 Esquilo, que estão sendo preparados para a Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

FAB pretende doar helicópteros Esquilo e H-1H Iroquois para PCERJ

As aeronaves, com números de série H-1H FAB-8695, FAB-8688, H-55 FAB-8811, FAB-8816, FAB-8818 FAB-8819 são as sinalizadas para a doação.

Sendo confirmada tal doação, será um grande reforço para a unidade aérea da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

FAB pretende doar helicópteros Esquilo e H-1H Iroquois para PCERJ

Veja a galeria de fotos dos helicópteros no PAMA-AF:


Nota do site:

A Força Aérea Brasileira está lentamente se desfazendo de seus helicópteros mais antigos, especialmente os modelos H-1H, e até então doando-os para nações amigas. Caso essa doação se concretize para a PCERJ, será uma ótima notícia para a aviação de segurança pública brasileira.

Sobre o que fazer com esses helicópteros H-1H, leia nesse artigo sobre a Bell Helicopters de onde vem os Huey II atuais.


Fonte: Assuntos Militares / Fotos: Ricardo Pereira

Carta aberta ao Comandante Adonis, piloto da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro

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Prezado Comandante Adonis,

Tentei te ligar nestes últimos dias. Queria te dizer da minha preocupação com os companheiros da Cavalaria Aérea Civil que haviam se acidentado no Caju.

Soube da queda e, em primeiro lugar, sempre a solidariedade.

Às vezes alguns companheiros meus, de Corporação, se angustiam quando uso expressões como esta “cavalaria aérea” com vocês da Polícia Civil. Coisa do nosso etnocentrismo. Temo-lo aqui como vocês tem por aí, e costumam até deixar muito evidente, aliás, quando defendem aquelas “atribuições exclusivas”.

Todavia, nós que lutamos também no campo de honra, lá onde a porca torce o rabo como costuma dizer o mais valente Coronel PM que conheci até hoje – Fernando Principe Martins – sabemos que há muito de identidade entre os homens de armas: os que vão na Infantaria e os que se arriscam nos dragões pós-modernos de asa rotativa, como é o seu caso e dos nossos do GAM.

Militares e Civis quando soldados, no chão ou no ar, se respeitam e se admiram. Meu respeito por você sempre foi explicitado. Está nos meus textos, está no meu livro.

Não desmerecerei nenhum dos nossos pilotos do GAM ao declarar que você é o melhor que conheço. Não sou piloto e tenho o direito de arriscar isso.

Já voei com vários e confesso que prefiro céu de brigadeiro; sem vento, sem chuva, sem pássaros, sem tiros. Mas, há quinze anos (um pouco mais), capitão do BOPE, as exigências eram grandes e vez por outra estávamos lá com você, Ney, Franco, evitando vomitar na aeronave pra não ficar feio a cada mergulho que vocês davam sobre a favela até conseguirmos desembarcar. Certa vez o Franco tocou levemente com o rotor de cauda num galho no Morro Dona Marta. Ele não conseguira pousar, e eu e o Neil (o salva-vidas) desembarcamos no “pairado” para pegar dois malandros (um era o Ralado) com uma metralhadora, uma doze e algumas armas curtas que se esconderam num banheiro quando viram o helicóptero. Conseguimos. Botamos os caras na sua aeronave com ajuda do Lotério (lembra dele?), mas quase viramos almas desencarnadas naquele “quase acidente”.

Tentei te ligar para saber dos irmãos da Civil que se acidentaram (não importa neste momento as questões agregadas), e agora vou tentar te ligar para dizer que não desanimes, não te tornes cético-pessimista. EU TENHO MAIS MOTIVO PARA ISSO, mas ainda não me tornei.

Eu novamente peço perdão aos nossos excelentes pilotos do GAM e da própria Polícia Civil, mas você é o mais maluco e aterrorizante piloto de guerra que o “inimigo” deseja não enfrentar. E na aviação, nesse tipo, nesse perfil estão os nominados “azes”.

Eu ainda não assisti a matéria do Fantástico, mas te confesso que não estou muito interessado nela não. Basta o que me contaram para te mandar esse abraço que gostaria que fosse visto pelo maior número de Soldados possível. Este é um abraço de um Soldado Militar de terra para um Soldado Civil do ar.

De resto, uma coisa a cada momento.

Nós poucos fizemos muitas guerras para que muitos tivessem um mínimo de paz.

Abraço Adonis.

Força e honra!


Autor: Coronel Mário Sérgio de Brito Duarte (Publicação autorizada pelo autor)

Secretário de Políticas de Segurança de Duque de Caxias. Ex-Comandante Geral da PMERJ. Ex-Comandante do BOPE (RJ). Comandou a famosa operação do Papa. Autor do primeiro livro sobre o BOPE.


Acesse aqui a mensagem original na página oficial do Cel Mário Sérgio no Facebook para ler a postagem original e os respectivos comentários.


SAER/RJ teria utilizado arma emprestada da Marinha na ação contra traficante

O atirador do helicóptero da Polícia Civil teria usado uma metralhadora belga FN MAG 7.62mm para matar o traficante Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, em maio de 2012. O Fantástico, da TV Globo, mostrou as imagens da morte de Matemático, em vídeo que não era segredo para as autoridades de Segurança Pública do Rio nem da Polícia Civil.

Esse armamento é de uso restrito das Forças Armadas e, portanto, não autorizado para uso por policiais civis ou militares, devido ao seu alto poder de destruição, pelas rajadas, que disparam à cadência de 650 a mil tiros por minuto – inadequado para ambientes civis urbanos.

O site iG ouviu de ao menos dois interlocutores com contato com a equipe aérea da Civil, antes da divulgação do vídeo pela TV Globo, que a arma lhes teria sido emprestada pela Marinha do Brasil. Ao se observar o vídeo, as rajadas da MAG 7.62mm são características e facilmente reconhecíveis por um especialista.

O alcance máximo da MAG é de 3.800 metros de distância, e alcance efetivo de até 1000 metros, com bipé, ou 1.500 metros, se apoiada em tripé.

Não se trata de uma arma de “sniper”, ou atirador de precisão, como se poderia imaginar de um equipamento embarcado em helicóptero de polícia, a fim de minimizar ao máximo os “efeitos colaterais” – ferimentos de inocentes por “bala perdida”. Com a trepidação da aeronave e os movimentos bruscos como os feitos pelo piloto na ação, como se vê no vídeo, o tiro fica ainda mais difícil.

A MAG é, ao contrário, usada por forças armadas como “apoio de fogo”, ou seja, para atingir determinada área e permitir a fuga ou abrigo de soldados e impedir o ataque dos inimigos. O modo de dispará-la é segurando a coronha com a mão esquerda por cima – a fim de diminuir o recuo da arma –, apoiando-a no ombro direito. O tiro de rajada reduz ainda mais a precisão, por conta do constante recuo provocado pelos disparos sucessivos.

A Polícia Civil não tinha autorização do Exército, que regula o uso de armas no País, para utilizar a MAG 7.62mm. A assessoria de comunicação da corporação informou que o uso da metralhadora MAG pela equipe aérea está sendo apurado.

A Polícia Civil afirmou que as imagens não tinham chegado ao conhecimento da chefe de Polícia Civil à época, e só chegaram após serem encaminhadas à Corregedoria Interna – à Globo, ela disse ter sabido há 15 dias. A Corregedoria Interna está apurando o caso, que deve estar concluído em 30 dias.

O site iG enviou uma série de perguntas à Secretaria de Segurança, que não as respondeu. A assessoria reafirmou nota de domingo: “O secretário, José Mariano Beltrame, entende que há um setor especializado nessas ações que tem que dar uma resposta à sociedade. Quem teve a responsabilidade de agir, tem que ter a responsabilidade de arcar com as consequências”.

A reportagem também enviou e-mail à Marinha do Brasil, para saber se houve empréstimo formal do armamento. O Centro de Comunicação informou que já está apurando o caso e deve ter uma resposta nesta quarta-feira.

Fonte: IG

Helicóptero da Polícia Civil cai no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – O helicóptero esquilo, AS 350 BA, da Polícia Civil, prefixo PP-EIH, Polícia 01, caiu por volta das 15h40 desta quinta-feira (2) no Caju, na Zona Portuária do Rio, durante treinamento de rotina próximo ao estande de tiros da corporação. Segundo a Secretaria de Segurança, cinco policiais civis da Coordenaria de Recursos Especiais (Core) ficaram feridos, os dois pilotos tiveram ferimentos leves, porém os três tripulantes operacionais tiveram ferimentos mais graves. Todos estão sob cuidados médicos.

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Até as 16h50, não havia informações sobre a causa da queda, mas a Polícia Civil descarta a hipótese de a aeronave ter sido derrubada por traficantes.

Segundo o delegado da 17ª DP (São Cristóvão) Maurício Luciano, havia dois pilotos e três tripulantes operacionais na aeronave. Cláudio Cobo Fernandes (um dos tripulantes operacionais) com mais gravidade foi levado pelo helicóptero do Bombeiro para o Hospital Miguel Couto, na Zona Sul.

Os outros quatro foram removidos na ambulância dos bombeiros para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. Segundo informações, estavam na aeronave, além de Cobo, os inspetores Marcos Estaca da Silva Nunes e Disney da Silva Ribeiro Lopes Júnior, o piloto Ricardo de Resende Herter e o copiloto Murilo Cesar da Silva Saibro.

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Segundo informações da Polícia Civil, o helicóptero havia passado por manutenção recentemente. O SAER – Serviço Aeropolicial da Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros do quartel do Caju foram para o local e, por volta das 16h30, um helicóptero do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar (GAM) sobrevoava a região.

A aeronave ficou com a parte da cabine parcialmente destruída, bem como as pás do rotor principal, como se o piloto tivesse feito um pouso de emergência. A queda foi próxima ao estande de tiros do Centro de Treinamento da Polícia Civil. Segundo testemunhas no local, o helicóptero fazia manobras táticas, onde os agentes efetuavam disparos em um treinamento conhecido como tiro embarcado. Numa dessas manobras, as pás do rotor principal teriam tocado em uma árvore, provocando a queda do helicóptero. Fios de baixa tensão também foram atingidos.

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Fonte: Piloto Policial, G1R7 e Jornal do Brasil.

Polícia Civil/RJ ganha novos policiais pilotos

Foram 840 horas de muita dedicação. Aulas práticas e teóricas, de legislação, de voo, de resgate no mar, entre muitas outras até que os 12 candidatos aprovados no concurso público para o cargo de piloto policial pudessem comemorar.

Na cerimônia de formatura, que aconteceu na Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol) na noite desta quinta-feira (22/11), a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, ressaltou a importância da dedicação no trabalho dentro da corporação. “O que faz a diferença nesta administração é a valorização do trabalho. Porque todas as pessoas que estão aqui, estão em razão do seu trabalho, do seu comprometimento”.

A aplicação e o empenho dos alunos também foi um dos temas destacados pelo orador da turma, o piloto Maurício Muller, policial civil desde 2002. Em seu discurso, ele citou os dias de treinamento: “Aulas de educação física, estudos de casos sobre as mais diversas formatações e horas de treinamento de tiro nos levaram a integrar uma nova família, a família policial”, afirmou.

Contudo, o esforço vale a pena, acredita o formado. “Pergunte a qualquer policial, seja ele civil, militar ou federal, qual foi o sentimento que ele teve, num momento de grande dificuldade, ao ouvir a nossa chegada? Pergunte ao banhista que se afoga em qualquer praia, pergunte a quem se perdeu em uma floresta.”

Além do orador, também entrarão para o quadro de pilotos policiais da corporação Ricardo Herter, Fausto Eduardo Perez Iglesias e Felipe Gonçalves Volcov. Os outros oito formados ficarão no cadastro de reserva. Na cerimônia também estiveram presentes a diretora da Acadepol, Jéssica Oliveira, o coordenador da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), Ricardo Barbosa, o subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Veloso, o subchefe administrativo da Polícia Civil, Sérgio Simões Caldas, entre outras autoridades.

Ao final do evento os novos pilotos policiais da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro ouviram o hino da corporação que, em sua letra, ressalta a honra às leis brasileiras. “Agora vocês têm a honra de pertencer a uma instituição que existe desde 1808 e que é a primeira Polícia Civil do Brasil. Uma instituição que mostra que não há como pensar num estado democrático de direito sem pensar na atribuição da Polícia Civil”, afirmou a chefe da Polícia Civil.

Fonte: Polícia Civil/RJ

VEJA: O Big Brother está no ar

Rio de Janeiro – Nos bastidores das grandes operações policiais no Rio, um helicóptero com uma câmera ultrapotente a bordo é peça-chave para flagrar a bandidagem em ação – até no escuro

A recente caçada a um dos bandidos mais poderosos na hierarquia do crime carioca, Márcio José Sabino Pereira – conhecido como “Matemático” pelo pendor financeiro -, durou quatro minutos e foi certeira. Já passava de 11 da noite quando os capangas do traficante perceberam o cerco ao Logan prata conduzido pelo chefe e iniciaram o tiroteio, de dentro e de fora do carro, em vão.

O marginal acabaria cravejado por duas balas vindas do alto, morrendo na hora. A peça-chave da operação pairava sobre os céus da Zona Oeste do Rio de Janeiro, acoplada a um helicóptero modelo Esquilo e apelidado de Águia 2: na parte de baixo, fica a câmera de 45 quilos e apenas 40 centímetros de largura que permitiu, a 3 000 pés de altitude (cerca de 1 quilômetro), enxergar com boa nitidez, apesar do breu, toda a movimentação de Matemático e seu bando. Até a placa do carro se podia discernir.

Equipamento usado em guerras pelo Exército dos EUA e na Colômbia contra os narcoterroristas

Na verdade, a operação começara seis meses antes. Dispondo desse equipamento, a polícia mapeou horários, hábitos e lugares frequentados e vigiados pela quadrilha, até partir para o ataque, naquele 11 de maio. Nos bastidores de todas as últimas operações de relevo da polícia do Rio, tal câmera estava em ação, discretamente, sendo muitas vezes decisiva para desmantelar o QG dos criminosos quando eles menos se davam conta, no meio da madrugada.

Amplamente usada em guerras pelo Exército americano, na Colômbia dos narcoterroristas das Farc e agora adotada no Rio com o aval do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, essa tecnologia permite a visualização de objetos e corpos no escuro de tão longe que não se ouve um único ruído do helicóptero até que ele se aproxime.

Para se ter uma ideia do que isso significa, no escuro, a 32 quilômetros de distância, o operador da câmera pode distinguir passageiros no convés de um navio. A 3 quilômetros, a imagem do rosto produzida pelo equipamento torna a identificação da pessoa perfeitamente possível.

As cenas são flagradas pelos sensores da câmera, que captam os raios infravermelhos emitidos pelo calor de corpos e objetos e os transformam em imagens tridimensionais. As gradações de cinza em que aparecem as figuras variam conforme a temperatura dos corpos – quanto mais alta, maior a definição. Gente, arma de fogo e motor de carro, por exemplo, sobressaem.

“Voar alto é questão de sobrevivência”

O sistema, conhecido como Forward Looking Infrared (Flir) ou nos corredores da polícia apenas como “termal”, é parecido com o de câmeras do gênero empregadas por outras polícias no Brasil, mas um ponto fundamental o diferencia: na escuridão total, o alcance da Star Safire III, a câmera usada no Rio, é três vezes superior ao das demais e trinta vezes mais potente do que o olho humano.

“Em uma cidade onde helicóptero da polícia já foi até abatido pela bandidagem, voar alto é, antes de tudo, uma questão de sobrevivência”, diz o piloto Adonis Lopes de Oliveira, 49 anos, chefe do Serviço Aeropolicial (Saer) que coordena a equipe treinada para comandar o equipamento. “Lá de cima, é como se a cidade fosse um grande tabuleiro de videogame, em que se pode visualizar e acertar o alvo com mais inteligência e menos risco de erro”, conta.

Com as imagens obtidas pela câmera, o coordernador das operações policiais orienta a tropa em terra. O mesmo conjunto de imagens é transmitido por radiofrequência em tempo real a cinco bases da polícia. É um Big Brother da lei. Três antenas, além da do próprio helicóptero, dão cobertura a toda a cidade.

A polícia já tem 1.200 horas de gravação — já resgatou refém, recuperou armas…

Já são mais de 1 200 horas de gravação, um acervo que inclui de tudo um pouco sobre o submundo do crime carioca – da Cracolândia na Zona Norte à ação dos criminosos nas vielas e becos das favelas. Foi de uma dessas ilhas de transmissão que o secretário de Segurança José Mariano Beltrame assistiu ao passo a passo da ocupação policial na Rocinha, em uma madrugada de novembro passado.

Quatro dias antes, o Águia 2 cruzara os céus da favela rastreando esconderijos de armas em meio ao matagal. Essas foram recuperadas. Foi também graças à câmera que a polícia chegou a um cativeiro. Voando incólume já tarde da noite, o helicóptero acompanhou do alto um parente do sequestrado que levava o dinheiro ao bandido e ficou à espreita, sem emitir ruído, até o marginal aparecer. A partir dali, ele seria seguido, capturado e sua vítima, logo liberada.

Na visita de Barack Obama à cidade, em março de 2011, seus seguranças fizeram um sobrevoo preventivo, mapeando obstáculos e riscos ao longo do trajeto a ser percorrido pelo presidente americano.

Na Rio+20, a megaconferência ambiental que se inicia no próximo dia 13, o Águia 2 terá papel semelhante. Evidentemente, nenhum equipamento, por mais engenhoso que seja, conseguirá dar cabo sozinho das mazelas da segurança pública – inclusive no campo tecnológico, em que resta ainda muito que avançar no Rio -, mas já é uma grande ajuda.

Fonte: Revista VEJA / Reportagem de Leslie Leitão publicada na edição impressa de VEJA

“Foram mais de cem tiros”, conta piloto Adonis, sobre operação que resultou na morte do traficante Matemático

O piloto policial Adonis Lopes de Oliveira, chefe do Serviço Aeropolicial (Saer) da Polícia Civil, falou sobre a operação que resultou na morte de Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, baleado há dez dias por atiradores de elite da aeronave em Senador Camará.


Como foi a operação?

Adonis – Foram mais de cem tiros. Os primeiros, pelo que vi nas imagens, foram de advertência, porque o carro não parou e traficantes atiraram em direção à aeronave. Aí, revidamos. Pelo menos dez tiros atingiram o carro. Um dos tiros dados pelos traficantes atingiu uma das antenas do GPS da aeronave, que possui dois palmos. Mas não houve dano.

Alguns moradores que se dizem acostumados com tiroteios ficaram assustados com o barulho dos tiros.
– (Risos). Realmente, a operação foi barulhenta. Além do helicóptero, ainda teve o impacto dos tiros no solo. Vi as imagens com mais calma e percebi que as balas penetraram na atmosfera.

Quem fez as imagens?
– A equipe era composta por piloto, copiloto, dois atiradores e um observador, que fez as imagens em vídeo.

A aeronave é a mesma em todas as operações?
– Na operação que resultou na morte de Matemático, usamos o AS-350, conhecido como Esquilo. É uma aeronave mais silenciosa e que faz curvas com rapidez. Mas temos o Bell Huey II, conhecido como Caveirão.

Qual a importância dessa operação para a polícia?
– É mostrar que os traficantes não podem competir contra o Estado. Um dos mais importantes deles caiu.

Aliás, não é a primeira vez que isso acontece.
– Recentemente, participamos da operação que resultou na morte do Marcelinho Niterói (Marcelo da Silva Leandro foi baleado numa operação em novembro do ano passado, na Maré).

Qual a avaliação do uso dos helicópteros na retomada do Complexo do Alemão?
– Ficou um gosto doce e azedo. Doce, porque ajudamos a desarticular a fortaleza do tráfico. Mas não houve um planejamento. Traficantes que ainda estão em atividade fugiram, levando suas armas. O resultado poderia ter sido melhor.

O Saer pode ser aprimorado?
– Temos um projeto para adquirir um helicóptero com duas turbinas, capacidade para oito tripulantes e piloto automático, que permite voar à noite, com apoio de instumentos. Na prisão de FB (Fabiano Atanázio da Silva, capturado em janeiro em São José dos Campos, interior de São Paulo), por exemplo, teríamos condições de fazer o voo para buscarmos o bandido.

O Saer chegou a participar das filmagens do filme “Tropa de Elite 2”. Como foi isso?
– O José Padilha (diretor do filme) perguntou se poderíamos ajudar no filme. Ele disse que o coronel Nascimento (personagem interpretado por Wagner Moura) iria orientar os policiais em terra. Ai, falei: “Se vocês querem usar o nosso helicóptero, a gente quer mostrar o que a gente faz no dia a dia”. Então, montamos um script. Fizemos dois voos para a cena em que o coronel Nascimento chegava no morro e havia troca de tiros. Eu estava pilotando.

Como foi o contato com o Wagner Moura na filmagem?
– Não sei se o Wagner Moura estava assustado, se é um cara marrento ou se já tinha incorporado o personagem. Só sei que ele entrou na aeronave, filmou e saiu. Não teve muita conversa.

Fonte: Extra Online, por Herculano Barreto Filho.

Foto: Márcia Foletto.

Policiais Civis formam a “Tropa de Elite do ar” no Rio

Rio de Janeiro – Coragem. Sangue frio. Destreza. Esses são alguns atributos que os policiais do SAer (Serviço Aeropolicial) precisam ter para sobrevoar áreas conflagradas do Rio de Janeiro atrás de criminosos armados até os dentes.

A equipe de reportagem do R7 teve acesso com exclusividade aos vídeos feitos pelos agentes durante operações em que helicópteros tiveram participação fundamental no combate ao tráfico.

Nas ações, os policiais registram com câmeras a movimentação dentro da aeronave mas, principalmente, no exterior, filmando bandidos em lajes de casas e nas vielas de favelas dominadas pelas quadrilhas.

Após o desembarque, um dos agentes avança pela comunidade, com fuzil em punho, tendo presa à cabeça uma microcâmera. O equipamento o ajuda não só a evitar possíveis denúncias de abusos de autoridade, pois as imagens registradas ficam arquivadas, como também serve para mapear a região com a maior nitidez possível.

Confira o vídeo do R7:

Fonte: Jadson Marques, R7.

Corpo de Bombeiros e Polícia Civil resgatam vítima de acidente com parapente na Pedra da Gávea, RJ

Rio de Janeiro – Como já passava das 18:30h, o Corpo de Bombeiros utilizou um helicóptero do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) e solicitaram apoio ao helicóptero da Polícia Civil, que dispõe de uma câmera com sensor térmico (infravermelho) para auxiliar nas buscas. O local era de mata fechada e de difícil acesso, além de estar próximo ao horário do pôr do sol.

Depois de aproximadamente uma hora de buscas, os bombeiros localizaram o homem, próximo a uma encosta muito íngreme, ao lado de uma pedra. Em virtude do local e dos ventos fortes na região, o resgate foi bastante difícil, mas foi realizado com sucesso, graças à habilidade e experiência de toda a tripulação.

Um tripulante do helicóptero do Corpo de Bombeiros desceu de rapel até o local e em seguida ambos foram retirados de helicóptero e conduzidos até a praia de São Conrado. O atleta só apresentava ferimentos leves e ficou bem. Toda a ação foi acompanhada pela aeronave da Polícia Civil.

Câmera em helicóptero ajudou polícia a localizar “braço-direito” de Beira-Mar

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou na tarde desta quarta-feira (2) que o braço-direito de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, o traficante Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói, foi morto após atirar em um dos helicópteros da Polícia Civil que sobrevoava a favela Parque União, no Complexo da Maré, na zona norte, na noite da última terça-feira (1º/11).


Uma câmera com sensor infravermelho instalada em um helicóptero da Polícia Civil, capaz de identificar criminosos à noite, foi usada para ajudar na localização do traficante Marcelinho Niterói, apontado como o braço direito deFernandinho Beira-Mar. Ele foi morto na terça-feira (1º) durante uma operação da Polícia Federal, com apoio do Bope e da Polícia Civil, na Favela Parque União, no subúrbio do Rio.

O helicóptero usado na operação só é acionado em situações importantes. Segundo a polícia, Marcelinho Niterói tentou fugir e chegou a atirar contra o helicóptero. Ele, no entanto, foi localizado e acabou atingido por dois tiros.

As informações eram tão precisas quanto sigilosas. A área da favela em que Marcelinho Niterói iria circular na terça-feira já estava sendo monitorada, do ar, pelo helicóptero Águia 2, com câmeras com sensor infravermelho desde as 17h45, a um quilômetro e meio de altura. O espião noturno (Águia 2) passava informações para um ‘gabinete’ em solo formado por agentes da PF e da Civil. As informações eram, então, enviadas ao Águia 1, para que se posicionasse no melhor ângulo para capturar o bandido.

O criminoso só chegou à rua, onde encontrou cinco homens, às 20h56. Começou a corrida contra o tempo. Dois minutos depois, Marcelinho entrou num bar. Foi dado o sinal para que o Águia 1— que estava em base próxima, de prontidão —, com quatro atiradores de elite, se aproximasse.

Foi o começo da operação ‘cirúrgica’, em que o menor deslize colocaria fim à investigação. A cerca de 15 metros de altura, homens do Águia 1 fizeram disparos com fuzis 7.62. Quarenta segundos depois, Marcelinho estava morto, de barriga para baixo na rua. Às 21h, homens do Bope e da PF chegaram ao local. Tiraram mochila do corpo do traficante e o arrastaram para perto da calçada.

Na ocasião, segundo a Secretaria estadual de Segurança Pública, além dele, outro homem morreu e mais dois ficaram feridos. Marcelinho Niterói também era apontado como o principal fornecedor de drogas da maior facção criminosa do Rio.

Na operação, a polícia apreendeu duas pistolas, carregadores, munição e drogas. Na mochila de Marcelinho Niterói foram encontrados R$ 20 mil, várias fotografias e uma carteira de identidade falsa. Segundo investigadores, o traficante visitava com frequência a mulher, que mora na Favela Parque União.

A Secretaria de Segurança informou que uma perícia já começou a ser feita para apurar as circunstâncias em que os outros dois homens foram baleados. De acordo com a PF, além de Marcelinho Niterói, vários criminosos atiraram contra os policiais, entre eles, o homem que morreu.

Fonte: O Dia e G1

Vídeo do SAER/RJ recebe Menção Honrosa em Evento Internacional – conheça o equipamento

Um vídeo gravado pelo SAER da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro recebeu Menção Honrosa no 16º FLIR VISION AWARDS, realizado no dia 21 de julho passado em paralelo à Convenção Anual da ALEA (Airborne Law Enforcement Association) em New Orleans.

Os premiados com a Menção Honrosa foram o piloto Adonis Lopes de Oliveira, o co-piloto Fabian Villenger e o operador do Flir Jeter Gonçalves Quaresma, que participaram da missão registrada no vídeo. Também participaram desta missão os Tripulantes Operacionais Claudio Cobo Fernandes e Marcos Estaca.

O FLIR VISION AWARDS é um concurso anual promovido pela Flir Systems para selecionar os melhores vídeos realizados por unidades aéreas relacionados ao uso tático dos sistemas EO/IR aeronáuticos.

Os critérios considerados no julgamento dos vídeos enviados pelas unidades aéreas participantes são a importância sistema EO/IR para o cumprimento da missão, a magnitude da missão ou apreensão, e também o seu valor do ponto de vista de ação e entretenimento. A comunicação e coordenação com equipes de solo também podem ser considerados no julgamento.

No caso do vídeo enviado pelo SAER, a importância do uso da câmera para o sucesso da missão e a habilidade da equipe da aeronave foram considerados merecedores da Menção Honrosa.

Tendo em vista, entretanto, que o vídeo foi produzido em uma operação policial sigilosa, a sua divulgação bem como a divulgação dos detalhes da operação não foram autorizados.

Conheça o equipamento:

O sistema instalado na PCERJ é o modelo Star SAFIRE III da Flir Systems e foi instalado em 2010. O sistema possui três sensores e apontador laser. Suas principais características são:

1) Detector infravermelho com Arranjo Focal Plano de terceira geração operando na fixa de 3,6 a 5 µm, com 640 x 480 elementos e sistema ótico com quatro Campos de Visão: Amplo (25o x 19o), Médio (5,4o x 4,0o), Estreito(1,4o x 1,0o) e Super-Estreito (0,7o x 0,51o). Zoom ótico total de 36 x (72x com e-zoom) e foco automático instantâneo;

2) Câmera Telescópica (Spotter Scope) 3-CCD com formato 768 x494, com sistema ótico com três Campos de Visão: Médio (5,4o x 4,0o), Estreito (0,7º x 0,5º) e Super-Estreito (0,29º x 0,22º);

3) Câmera CCD-TV Colorida Dia/Noite com zoom contínuo de 24x, Campo de Visão Amplo de 24o x 18o e Campo Mínimo de 1,0o x 0,75o, com modo Low Light com sensibilidade de 0,2 Lux;

4) Apontador laser de 100 mW, comprimento de onda de 820 a 850 nm;

5) Foco automático e auto-tracker em todos os sensores;

6) Torre giro-estabilizada em 5 eixos com 38,10 cm (15”), hermeticamente selada e qualificada para operação a até 55.000 pés e 405 Nós, qualificações MIL-STD-810 e MIL-STD-461.

O sistema está instalado em uma aeronave AS-350BA que possui ainda sistema de transmissão de vídeo digital padrão COFDM da Braoscast Microwave Services – BMS com potência de 10 W e antena omnidirecional, gravador de vídeo digital  e monitores dianteiro e traseiro da Avalex. Uma segunda aeronave AS-350B3 possui provisões para receber o sistema completo.


Fonte: Grupo MKR.


Polícia Civil do Rio de Janeiro publicou edital para o concurso de piloto policial

A Polícia Civil do Rio de Janeiro tornou público o edital para o concurso de piloto policial. Os candidatos nomeados aprovados no concurso e nomeados para as vagas serão lotados no Serviço Aeropolicial da CORE/PCERJ, bem como será formado um cadastro de reserva para prover as hipóteses de vacância e/ou criação de cargos de Piloto Policial do Quadro Permanente da PCERJ.

A remuneração média paga a quem exercer a atividade corresponderá a R$ 4,6 mil. Os contratados ainda ganharão um aumento mensal no salário por um período de quatro anos.

Os interessados em participar do concurso terão que comprovar o nível médio completo. Como os pilotos desempenham atividades de risco, precisam estar preparados, pois a etapa de exame físico do concurso será rigorosa.


Veja aqui o edital publicado


Nota do site:

Para aqueles que ainda não sabem, no Estado do Rio de Janeiro, conforme a Lei Nº 3.586, de 21 de junho de 2001, existe o cargo de piloto policial na Polícia Civil, exigindo-se para seu exercício certificado de ensino médio ou equivalente e licença de piloto comercial expedida pela ANAC.

Segundo a lei, o piloto policial tem as seguintes atribuições genéricas:

– exercer atividades de natureza técnica, compreendendo a execução de trabalhos relacionados com o transporte aéreo, com o cumprimento das normas de navegação e segurança preconizadas pela ANAC e verificação das normas reguladoras de manutenção de aeronaves;
– controlar todo o sistema de comunicação a bordo e julgar quanto ao emprego da aeronave, tendo em vista as condições meteorológicas;
– apoiar os serviços policiais em todo o Estado, subsidiando as investigações e operações policiais, com vistas à apuração de atos e fatos delituosos;
– e outras atividades que forem definidas por lei ou regulamento.


Fonte: JC concursos, via Mestre dos Concursos.


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