Rio de Janeiro – A Superintendência de Operações Aéreas (SOAer) da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, conhecida como “Asas que Salvam”, completou três anos de atuação em 2024. Com quase 1.500 horas de voo, a equipe comemora a marca de aproximadamente 700 órgãos transportados e quase 400 recém-nascidos atendidos.
“A SOAer presta serviços indispensáveis ao Estado do Rio de Janeiro. Quando implantamos a superintendência em 2021, por iniciativa do nosso saudoso ex-secretário Dr Chaves (Carlos Alberto Chaves), sabíamos que o nosso salva-vidas aéreo teria um papel fundamental. Hoje, os bons números deste serviço mostram que nossa equipe fez a diferença na vida de muitos fluminenses”, afirma a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
A agilidade do transporte aéreo, que realiza missões com média de 87 minutos de voo, contribuiu para o aumento dos transplantes de coração e pulmões no estado, especialmente em regiões mais distantes. Em 2024, o órgão mais transportado foi o rim, seguido de coração, fígado e pulmão.
A SOAer, em parceria com o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) da capital, implementou uma incubadora neonatal portátil que pesa menos de 9 kg, substituindo as antigas incubadoras de 115 kg. O investimento da SES-RJ, por meio da Fundação Saúde, foi de R$ 279 mil.
“A incubadora não apenas simboliza um avanço tecnológico, mas também reflete uma abordagem centrada no bem-estar dos pacientes e na eficiência operacional. Essa inovação é um marco na história do transporte neonatal no Rio de Janeiro e reforça o compromisso da SES-RJ em oferecer um serviço de saúde de alta qualidade à sua população”, destacou o tenente coronel Rodrigo Medina, responsável pelo SOAer.
A incubadora, com design ultraleve, permite otimizar o espaço dentro do helicóptero e aumentar a capacidade de combustível. O equipamento oferece mais conforto e segurança para a equipe médica e o bebê durante o transporte, além de facilitar o acesso à criança em caso de necessidade.
Além do helicóptero bimotor AS355NP Esquilo, conhecido como “Verdinho da Saúde“, a Secretaria de Saúde adquiriu por R$ 31 milhões um novo helicóptero monomotor, um Airbus EC 130 T2 (H130).
O novo helicóptero dispõe de uma ampla gama de equipamentos médicos avançados como desfibrilador/cardioversor, ventilador pulmonar, bombas de infusão, sistema de oxigênio, maca, entre outros. A inclusão dessa aeronave na frota irá ampliar o serviço com o incremento do transporte aeromédico adulto.
A Marinha do Brasil (MB) realizou no dia 25 de novembro, o 9º Exercício de Resposta a Emergências Nucleares e Radiológicas Navais do calendário de 2024. Nessa oportunidade, foram acionados os Centros de Resposta a Emergências (CARE) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR) e da Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ).
A novidade nesta edição ficou por conta de ter sido empregada uma aeronave durante o exercício em uma simulação de cenário de alta complexidade. A pessoa que estava no papel de radioacidentada foi levada do Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó (SP), para o Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), no Rio de Janeiro (RJ).
O objetivo central do exercício foi demonstrar a adequabilidade das instalações, equipamentos, comunicações, recursos humanos, procedimentos e materiais para mitigar os efeitos de emergências Nucleares e Radiológicas (NBQR), no âmbito da MB.
A atividade, que foi bem-sucedida, também comprovou a capacidade de coordenação e controle do Grupo Executivo do Plano de Emergência do Plano de Emergência Local do Centro Experimental Aramar (GEPE-CEA), que atuou de forma integrada com os diversos atores envolvidos, no Rio de Janeiro e em Brasília.
Dinâmica do exercício
A emergência simulada consistiu em um vazamento na saída do reator do Laboratório de Materiais Nucleares (LABMAT), em Aramar, com simulação de quatro vítimas atingidas. Na sequência, houve acionamento do alarme sonoro e início dos procedimentos de evacuação dos colaboradores que estavam nas instalações radiologicamente afetadas.
Entre outras medidas conduzidas no exercício, houve isolamento de áreas, descontaminação e apoio na triagem e identificação de contaminados e radioacidentados. Quanto às vítimas simuladas, houve uma avaliação, por parte da Equipe de Proteção Radiológica, de triagem segundo os valores de dose radioativa recebida, e o posterior embarque de uma delas em uma aeronave do tipo AH-15B, para condução até o HNMD, no Rio de Janeiro.
O radioacidentado transportado, então, deu entrada na Unidade de Tratamento Intensivo para Radioacidentados (UTIR) do hospital, local onde é oferecido o tratamento adequado para casos dessa natureza. Encontrando-se o cenário sob controle, as ações de respostas à emergência foram encerradas, mantendo-se o isolamento da área afetada para que ações como a perícia técnica pudessem ser iniciadas, conforme padrão de segurança.
Sobre a SecNSNQ
A SecNSNQ é órgão de assistência direta ao Comandante da Marinha, e suas principais tarefas são regular, licenciar, fiscalizar e controlar qualquer tipo de embarcação, privada ou de Estado, que empreguem reatores nucleares como fontes de energia próprias ou para terceiros, nas águas jurisdicionais brasileiras. O intuito dessa atuação é proteger as tripulações, a população, o patrimônio e o meio ambiente contra os efeitos indesejáveis das radiações ionizantes.
São Paulo – A Polícia Civil, por meio do Serviço Aerotático (SAT) do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), mobilizou-se em mais um voo pela vida e disponibilizou duas aeronaves para transportar órgãos destinados a transplantes. A ação ocorreu na segunda-feira (23) e resultou na condução de um coração e dois pulmões de Araçatuba até a cidade de São Paulo.
Os órgãos eram de um homem, de 30 anos, de Birigui, que teve morte encefálica após um acidente de trabalho e se encontrava internado na Santa Casa de Araçatuba.
O coração foi transportado por um helicóptero, modelo EC 130B4, que foi apreendido em setembro de 2019 durante a prisão de André do Rap, o qual era um traficante internacional e um dos principais líderes do comércio de drogas no Brasil. Na ocasião, ele foi detido em uma mansão em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Para o transporte dos pulmões, por sua vez, foi utilizado um avião, modelo Caravan 208B, apreendido no ano de 2018 pela Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Americana.
“Estou na polícia há 32 anos e, para mim, é muito gratificante ver algo que era usado no crime para servir à sociedade, para o bem do ser humano”, disse o delegado titular do SAT, João Eduardo Felipe, que autuou diretamente nesta ação, especificamente dentro do helicóptero. “As pessoas só veem a polícia pelo lado de prender criminosos, mas o lado humanitário também precisa ser destacado”, completou.
A necessidade de um transporte rápido dos dois órgãos se deu porque os pulmões necessitam ser transplantados entre 4 e 6 horas após serem retirados, enquanto o coração precisa ser transferido em no máximo 4 horas. A ação também envolveu equipes do Hospital Albert Einstein e do Instituto do Coração – Incor.
Outro voo pela vida
Em uma outra ação do SAT/Dope, no dia 5 deste mês, um helicóptero, modelo Esquilo AS350 B2, foi utilizada para o transporte de um coração de Santos para Campinas. A aeronave também foi apreendida em uma ação de combate ao tráfico de drogas.
Rio de Janeiro – O 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN) do Exército participou do 1º Exercício Técnico de Evacuação Aeromédica de DQBRN, no período de 4 a 14 de abril. A atividade aconteceu na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), coordenado pelo Ministério da Defesa e conduzido pelo Comando do Preparo da Força Aérea Brasileira.
O exercício teve como objetivo treinar tripulações, profissionais de saúde e equipes de descontaminação em situações de evacuação aeromédica envolvendo contaminação de aeronaves por substâncias de origem química, biológica, radiológica ou nuclear.
Foram empregados equipamentos especializados na simulação da descontaminação das aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-97 Brasília e C-95 Bandeirante, com a finalidade de recuperar totalmente as condições operativas daqueles meios aéreos, oferecendo o máximo de segurança aos profissionais embarcados para uma nova missão.
Esse treinamento proporcionou ao batalhão oportunidade de compilar informações sobre ações de descontaminação de grande porte, técnicas mais adequadas, tempo de duração, quantidade de insumos e número de equipes necessárias. Tudo isso serviu para aperfeiçoar os dados de planejamento de DQBRN, visando operações futuras.
Durante a pandemia, muito foi discutido sobre a eficiência dos processos de desinfecção e esterilização, pois muitos profissionais de saúde e tripulações se contaminaram durante suas atividades.
Rio de Janeiro – A Força Aérea Brasileira (FAB) promoveu de 10 a 25 de maio o Exercício Técnico SAR na Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ). O Exercício teve por objetivo treinar os Esquadrões Aéreos da FAB na execução de técnicas de Busca e Salvamento.
Participaram do treinamento os Esquadrões Orungan (1º/7º GAV); Phoenix (2º/7º GAV); Netuno (3º/7º GAV); Puma (3º/8º GAV); Gordo (1º/1º GT); Pelicano (2º/10º GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS – PARA-SAR). O Exercício foi planejado tendo por base as recomendações dispostas no Manual Internacional Aeronáutico e Marítimo de Busca e Salvamento, o qual define que os países membros devem treinar e mensurar a eficiência, eficácia e aprestamento de suas unidades SAR.
As missões realizadas pelos Esquadrões consistiram em treinar e manter o preparo das Unidades de Busca e Salvamento com padrões de busca visando a encontrar alvos, destroços e até mesmo manequins simulando homem ao mar.
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Foram realizados, ainda, treinamentos de içamento de tripulantes pelo 3°/8° GAV, a partir do convés de um navio. Na ocasião, foi utilizado o Navio Patrulha Amazônia da Marinha do Brasil (MB). Missões de busca na terra também foram contempladas.
Um dos objetivos do Exercício foi a troca de experiência entre os Esquadrões participantes, por meio de intercâmbios dos tripulantes. Essa vivência proporcionou aprendizagens sobre algumas peculiaridades, bem como a familiarização com as atribuições de cada posto, com foco nas incumbências dos Observadores SAR durante todas as etapas do voo.
“O Exercício Técnico (EXTEC) SAR é uma atividade que tem por objetivo adestrar os Esquadrões participantes na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da ação de Força Aérea de Busca e Salvamento, em Biomas como o da Floresta Amazônica e Mar, e foi dividido em duas fases para um completo aproveitamento dos tripulantes”, informou o Capitão Aviador Rosa, do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV).
Participante do treinamento, a Sargento Bruna Borin falou do aprendizado. “O voo de intercâmbio na aeronave P3-AM do Esquadrão Orungan foi uma experiência enorme para mim, uma oportunidade ímpar de troca de informações e de agregar conhecimentos”, disse.
Rio de Janeiro – Uma ação integrada permitiu a remoção aeromédica de uma criança de 8 anos de idade, vítima de COVID-19, do noroeste fluminense para a capital, no domingo (06). Por terra e por ar, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e Marinha do Brasil transportaram o paciente da UPA de Itaperuna para o Hospital Municipal Jesus, em Vila Isabel.
A operação terrestre ficou a cargo do CBMERJ, que contou com duas ambulâncias avançadas com UTI (unidade de tratamento intensivo) e equipe médica. O transporte aéreo foi realizado por uma aeronave UH-15 Super Cougar da Marinha do Brasil, do 1º Distrito Naval, que opera por instrumentos.
Uma ambulância do Bombeiro transportou o paciente do hospital de origem até o aeroporto de Campos, onde o helicóptero da Marinha do Brasil aguardava. Chegando no aeroporto Santos Dumont, outra ambulância do Corpo de Bombeiros, realizou o translado até a unidade hospitalar em Vila Isabel.
O Corpo de Bombeiros adquiriu um helicóptero AW169 da fabricante italiana Leonardo e que opera por instrumentos, mas a pandemia atrasou a entrega. Em breve será utilizada para esse tipo de operação aeromédica.
Paraná – Na quinta-feira (19), operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública (UAP) da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná realizaram treinamento na Marinha do Brasil.
O exercício foi realizado na Unidade de Treinamento de Escape de Aeronave Submersa (UTEPAS), na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), no Rio de Janeiro. Médicos, enfermeiros e uma pilota da UAP realizaram o treinamento de escape de aeronave totalmente submersa na água. O exercício simula a queda ou pouso forçado de um helicóptero e os tripulantes executam a saída de forma segura e controlada.
Participaram do treinamento operadores das bases aeromédicas de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Curitiba. O objetivo principal foi a capacitação dos profissionais nesse tipo de emergência, incrementando a segurança operacional das operações e das tripulações.
Rio de Janeiro – A Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (Cia DQBRN) participou do Adestramento Conjunto de Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) de DQBRN, promovido pelo Ministério da Defesa (MD). A atividade ocorreu no período de 28 de setembro a 9 de outubro na Escola de Instrução Especializada, situada no Rio de Janeiro (RJ).
O exercício contou com a participação de representações das organizações militares do sistema de DQBRN do Exército Brasileiro, bem como com efetivos da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.
O treinamento teve como finalidade promover nivelamento doutrinário, padronização dos conhecimentos de DQBRN entre as Forças Armadas, realização de exercícios práticos com interoperabilidade entre as tropas DQBRN das Forças Singulares, troca de experiência no emprego dos equipamentos, proteção radiológica, descontaminação, primeiros socorros aplicados à DQBRN e emprego de frações operacionais em situações de guerra e não guerra.
Rio de Janeiro – O Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8°GAV), “Esquadrão Puma“, sediado na Ala 12, Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, comemorou seu 40º ano de existência. O Esquadrão opera na Ala 12 desde o início de 2017, com a aeronave H-36 Caracal, equipado com farol de busca, compatível com equipamentos de visão noturna (NVG – Night Vision Goggles)
O Esquadrão realiza missões de Busca e Salvamento (SAR), Busca e Salvamento em Combate (CSAR), Evacuação Aeromédica (EVAM), Exfiltração Aérea, Infiltração Aérea e Transporte Aéreo Logístico.
O Esquadrão herdou a missão da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO) que participou da campanha brasileira na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Integrante da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira, a 1ª ELO tinha como missão regular o tiro da artilharia e observar o campo inimigo. Os pilotos e os mecânicos dos aviões eram da FAB e os observadores aéreos, oficiais do Exército.
Toda a trajetória, que começa em 1945, passa pela criação do Terceiro Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (3 EMRA) até a criação do 3º/8º GAV, em 1980.
América do Sul – Como resultado da atual crise da saúde, muitos operadores governamentais e privados de helicópteros na América Latina se viram na linha de frente da pandemia e estão desempenhando um papel essencial no apoio aos esforços de seus países no combate ao vírus.
Muitos operadores estão fornecendo transporte médico de emergência para pacientes gravemente enfermos, enquanto outros estão apoiando as autoridades de saúde no transporte de exames e pessoal médico. Também há quem tenha sido fundamental na distribuição de alimentos e medicamentos para comunidades vulneráveis e isoladas. O que todos eles têm em comum é o compromisso infalível de apoiar os concidadãos durante um período difícil e desafiador.
Adaptação às demandas da crise
O cotidiano da Coordenação de Operações Aéreas (COA) no Rio de Janeiro foi enormemente impactado pela crise. Antes do surto, as operações de COA geralmente envolviam o transporte do governador e de seus colaboradores próximos. Com a chegada da pandemia, a equipe agora apóia o Corpo de Bombeiros Militares do Estado para realizar o transporte inter-hospitalar de pacientes Covid-19 com seu helicóptero H135.
O cotidiano da Coordenação de Operações Aéreas (COA) no Rio de Janeiro foi enormemente impactado pela crise. Antes do surto, as operações de COA geralmente envolviam o transporte do governador e de seus colaboradores próximos. Com a chegada da pandemia, a equipe agora apóia o Corpo de Bombeiros Militares do Estado para realizar o transporte inter-hospitalar de pacientes Covid-19 com seu helicóptero H135.
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“Os procedimentos antes e depois do voo mudaram drasticamente com a crise”, explica o tenente-coronel Marcelo de Carvalho Mendes. “Um briefing com as equipes médicas se tornou essencial para preparar o voo e também precisamos dar muita atenção à remoção cuidadosa de nossos equipamentos de proteção depois que o voo terminar. Também desenvolvemos novos protocolos para desinfetar a aeronave, a fim de eliminar o risco de contaminação. ”
“Os procedimentos antes e depois do voo mudaram drasticamente com a crise”, explica o tenente-coronel Marcelo de Carvalho Mendes.
Para proteger o paciente, a equipe médica e os pilotos dentro da cabine do H135, o COA usa uma capsula de isolamento. O dispositivo também reduz o tempo necessário para desinfetar a aeronave entre as missões.
“O maior desafio para a equipe é manter-se emocionalmente forte, pois essa é uma nova doença com muitas incógnitas”, acrescenta Carvalho. “No entanto, nos adaptamos rapidamente ao uso de equipamentos de segurança pessoal, que incluem roupas impermeáveis, luvas, máscaras e óculos – e com esse equipamento de proteção, as operações são conduzidas sem problemas.”
Cerca de 1.200 km ao sul de Rio de Janeiro, no Estado brasileiro do Paraná, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas do Paraná (BPMOA) também adotou novos protocolos para proteger as tripulações a bordo de sua frota de H130, conhecida localmente como Falcões.
As operações diárias do BPMOA incluem uma grande variedade de missões, como evacuação aeromédica, busca e salvamento, aplicação da lei e combate a incêndios. No entanto, nos últimos meses, toda a sua frota de helicópteros foi designada para apoiar a Secretaria Estadual de Saúde com os testes de transporte Covid-19 e vacinas H1N1 para os 399 municípios do estado, que cobrem 199.299 km2.
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Cobrir um território tão grande com a urgência imposta pela crise foi um desafio para a tripulação, que também precisou adaptar a cabine da aeronave para lidar com as novas missões.
“Antes de cada missão, precisamos remover todos os assentos, exceto os pertencentes aos dois pilotos, e reorganizar rapidamente a cabine para caber nas grandes caixas contendo os testes, etc.”, diz Julio Cesar Pucci dos Santos, comandante-chefe da BPMOA. “A espaçosa cabine do helicóptero e a possibilidade de mudar rapidamente sua configuração de transporte de passageiros para carga são uma grande vantagem”.
No Chile, a Aviação Naval está participando dos esforços do país para combater o COVID-19 com suas frotas Super Puma AS332L, Dauphin AS365 e BO105. Após a crise da saúde, eles expandiram suas operações, dedicadas principalmente a missões de busca e resgate e evacuação aeromédica, para incluir também vôos de patrulha e transporte de pessoal e equipamentos médicos.
“O objetivo dos vôos de patrulha é verificar a conformidade da quarentena e garantir que o cordão sanitário seja respeitado”, diz o capitão Francisco Uribe, chefe de comunicação da aviação naval. “Também estamos apoiando as autoridades de saúde com o transporte de médicos especialistas para algumas das áreas mais remotas do país”.
No início de abril, a equipe de helicópteros do AS365 transportou dois médicos da região sul de Magallanes para Puerto Edén, uma das aldeias mais isoladas e habitadas do Chile na Ilha Wellington, perto da Antártida, para testar a população e isolar possíveis casos.
No início de julho, foi a vez do Marinha BO105 voar para a cidade mais austral do mundo, Puerto Williams, na região antártica do Chile, para fornecer à população local exames médicos e orientações para se proteger contra o COVID-19.
Transferência de pacientes inter-hospitalares (IHT)
Como em muitos outros países, as autoridades de saúde chilenas se esforçam para evitar a super saturação de hospitais em áreas metropolitanas de alta densidade, como Santiago. Como resultado, a divisão de suporte aéreo de Carabineros do Chile, a polícia chilena, vem realizando ativamente transferências inter-hospitalares com seus helicópteros EC135.
“O uso de um helicóptero para tais transferências reduz o tempo de transporte em mais da metade, e o tempo é crucial no transporte de pacientes graves para o hospital”, diz o coronel Belisario Vega Hermosilla, chefe da Prefectura Aérea.
A primeira dessas missões ocorreu em maio, quando Carabineros foi chamado para transferir um paciente do hospital Luis Tisné, na capital Santiago, para um hospital na cidade de Talca, na região de Maule. “Existem cerca de 256 km entre esses dois hospitais e o transporte rodoviário levaria quase três horas. Com o helicóptero, conseguimos levar o paciente a Talca em apenas uma hora ”, acrescenta Vega Hermosilla.
Para realizar essas operações delicadas, a Carabineros treinou suas equipes de helicópteros para integrar dispositivos de isolamento do paciente (PID), que são uma maneira eficaz de conter o ambiente do paciente e, assim, reduzir o risco de contaminação. Protocolos muito rigorosos também foram introduzidos para preservar a saúde da tripulação e dos passageiros, como equipamento de proteção individual completo (EPI) e descontaminação reforçada da cabine.
Operadores de helicópteros comerciais juntam esforços humanitários
A crise da saúde também afetou seriamente os negócios de muitos operadores de helicópteros comerciais. Alguns deles, como Ecocopter Equador e Rent A ‘Kopter no Panamá, se adaptaram à situação e reorientaram sua atividade no apoio a projetos de solidariedade em seus respectivos países.
A Ecocopter Equador colaborou com a Fundação Cecilia Rivadeneira, sediada em Quito, para transportar alimentos, termômetros, máscaras e outros equipamentos de proteção individual para comunidades vulneráveis nas cidades isoladas da Anedéia de Ambato e outras cidades do norte do país.
“Após um ano de operações no Equador, é importante que nossa empresa participe de ações humanitárias em apoio às comunidades locais”, diz Gustavo Junovich, CEO da Ecocopter Equador. “Estes são tempos difíceis para todos nós e iremos apenas superar essa crise ajudando uns aos outros ”, acrescenta.
Sediada na Cidade do Panamá, a principal operação da Rent A ‘Kopter é o transporte de passageiros, mas as medidas restritivas adotadas pelas autoridades para impedir a propagação do vírus colocaram em risco suas atividades. À luz das condições atuais, a empresa colocou seus helicópteros H125 e H130 à disposição do governo panamenho e participou ativamente do “Plano Panamá Solidário”, em apoio às comunidades mais desfavorecidas do país.
“Voamos para áreas de difícil acesso nas províncias de Chiriquí, Colón e Darién para distribuir alimentos e bens essenciais à população”, diz o chefe de operações, Jack Betesh.
“Voamos mais de 80 horas e atravessamos o país para chegar a aldeias a 400 km de nossa base. Nossa equipe está extremamente comprometida em ajudar os mais vulneráveis nesses tempos difíceis e, apesar da distância, sentimos que estamos ‘transportando esperança’ para os necessitados. ”
Rio de Janeiro – No período de 13 a 23 de julho, na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, aconteceu o Exercício Técnico de Busca e Salvamento (EXTEC SAR) e o Exercício Operacional de Busca e Salvamento (SAREX II). Um dos objetivos foi o aperfeiçoamento da interoperabilidade entre a Aeronáutica e a Marinha do Brasil.
As atividades promoveram uma operação simulada para aperfeiçoamento, manutenção e padronização dos Esquadrões que realizam missões de Busca e Salvamento no mar e em terra e dos Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Aeronáutico (ARCC) e as Unidades Aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB).
Nas proximidades da Ilha da Marambaia, o Esquadrão Puma operou a aeronave H-36 Caracal com treinamento de convés (içamento de maca e de pessoal), em conjunto com o Navio Patrulha Oceânico da Marinha do Brasil. Com duas decolagens diárias, totalizando oito horas de voo por dia, o Esquadrão Pelicano também conseguiu atingir os objetivos do exercício.
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O treinamento levou em consideração as peculiaridades de uma missão real no mar, como o deslocamento de alvos, em virtude das correntes marítimas e do vento; do efeito de espelhamento da superfície, provocado pelos raios solares; e também as dificuldades de localização espacial, provocada pela falta de referências.
Os Esquadrões Phoenix, Netuno e Gordo também participaram do treinamento. O Esquadrão Gordo realizou treinamentos específicos envolvendo procedimentos de lançamento de bordo, que consiste na entrega de kits de sobrevivência contendo botes salva-vidas e alimentos para as vítimas. Durante o treinamento, foram realizadas 13 missões, totalizando aproximadamente 50 horas de voo.
Célula de Acompanhamento de Desempenho Operacional (CADO)
O Exercício Técnico SAR conta com uma nova ferramenta para avaliar as missões de Busca e Salvamento: a Célula de Acompanhamento de Desempenho Operacional (CADO). Valendo-se do modelo já funcional na Aviação de Caça, a CADO tem como objetivo realizar um levantamento de dados que sirvam de base para análise de desempenho das atividades executadas.
Na prática, a Célula de Acompanhamento recebe ao longo do dia os resultados das missões de treinamento, esses resultados são analisados de modo a identificar possíveis pontos de melhoria. Cabendo a CADO avaliar se aquilo que é diferente pode ser apresentado como uma melhor alternativa, e não julgar quem fez certo ou errado.
Rio de Janeiro – A cerimônia de abertura do VI Encontro Nacional de Bombeiras Militares (ENBOM) aconteceu nos dias 4, 5 e 6 de março, no Teatro Caixa Nelson Rodrigues, no Centro do Rio. O Rio de Janeiro foi o Estado anfitrião do evento, que chega à sexta edição este ano.
O governador Wilson Witzel esteve presente, ao lado do secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Roberto Robadey Jr. O encontro foi marcado por muitas homenagens e também por uma palestra sobre direito das mulheres, proferida pela juíza Tula Mello. A Banda Sinfônica da corporação fechou a noite com canções especiais para o público.
Na ocasião, um minuto de silêncio foi dedicado às vítimas da forte chuva que caiu na região Sudeste nesta semana. Entre elas, estão dois militares do Corpo de Bombeiros de São Paulo que morreram durante um salvamento na Baixada Santista.
A major Karla Lessa, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, foi homenageada com a medalha “Mérito Avante Bombeiro“. A militar pilotava o helicóptero EC145 responsável pelos primeiros salvamentos na tragédia de Brumadinho em virtude do rompimento uma uma barragem de minério de ferro.
Cerca de 400 militares de todo o país participam do encontro, promovido pelo Conselho Nacional de Corpos de Bombeiros. Na programação aconteceram rodadas de palestras e debates com diversos assuntos do universo de uma bombeira militar – carreira, inteligência emocional, poder de gestão pessoal, desafios e expectativas no ambiente de trabalho.
Foi a primeira vez que o Rio de Janeiro recebeu este evento. Atualmente, cerca de 20% do efetivo do Corpo de Bombeiros fluminense é composto por mulheres nas áreas médicas, mas que também ocupam postos de combatentes, guarda-vidas, entre outros.
Bombeira de garra
O encerramento do VI Encontro Nacional de Bombeiras Militares foi marcado pela realização da “Bombeira de Garra”, uma competição entre as tropas. Equipes compostas por quatro mulheres disputaram o título de corporação mais ágil nos quesitos salvamento terrestre, aquático e combate a incêndio. A finalidade da atividade foi incentivar a prática esportiva pelas bombeiras militares e reciclar conhecimentos nas áreas operacionais.
Rio de Janeiro – A Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ), coordenou as atividades do Exercício Técnico SAR (Search And Rescue – Busca e Salvamento) de 2019. O Exercício tem por objetivo adestrar os Esquadrões participantes na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da ação de Força Aérea – Busca e Salvamento, possibilitando identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento do processo de preparo das Unidades Aéreas subordinadas ao Comando de Preparo.
Neste ano, o Exercício foi dividido em duas fases. A primeira etapa ocorreu de 03 a 07 de junho e também foi sediada na Ala 12. Na oportunidade, o Esquadrão Puma (3º/8º GAV) realizou o treinamento de içamento de tripulantes, a partir do convoo de um navio. Nessa ocasião, foi utilizado o Navio Patrulha Oceânico, que agregou mais conteúdo aos participantes do Exercício, com o foco na interoperabilidade entre a Marinha do Brasil (MB) e a Força Aérea Brasileira (FAB).
A segunda fase do Exercício ocorreu no período de 04 a 20 de novembro e reuniu os seguintes Esquadrões: Orungan (1°/7° GAV), sediado na própria Ala 12; Phoenix (2º/7º GAV), na Ala 3; Esquadrão Netuno (3º/7º GAV), na Ala 9; e Pelicano (2º/10ºGAV) e Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), oriundos da Ala 5.
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Ao longo de 15 dias, esses Esquadrões operacionais participaram de diversas atividades, com o objetivo de aprimorar as técnicas de Busca e Salvamento, tanto em um cenário terrestre quanto no marítimo. Umas das metas do treinamento foi a implantação de uma doutrina de buscas, no cenário terrestre, por parte dos Esquadrões da Aviação de Patrulha.
A estratégia adotada pela direção foi a de possibilitar a troca de experiências entre as Unidades de Patrulha, especializadas em buscas no mar, e o Esquadrão Pelicano, especialista em busca na terra.
A troca de conhecimentos auxiliará as equipagens de Patrulha nos estudos para a implantação de uma doutrina para atuação no cenário terrestre. Ainda durante o Exercício, o Esquadrão Pelicano treinou o lançamento do Bote SAR, que garante uma maior sobrevida ao náufrago, em caso de avistamento no mar, aumentando as chances de resgate com vida, enquanto aguarda a chegada de alguma unidade de salvamento.
“A Ala 12 gerenciou todos os seus recursos para prover os meios necessários, criando um ambiente favorável para a capacitação dos recursos humanos e a interação homem-máquina, tornando-os um conjunto extremamente eficaz na missão de salvar vidas”, concluiu o Chefe do Estado-Maior da Ala 12, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Santos de Faria.
Rio de Janeiro – Um acidente com um ônibus na BR-040, na Serra de Petrópolis (RJ), deixou um homem e uma mulher mortos e mais de 50 feridos por volta das 6h da manhã de domingo (27).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu no km 99, sentido Rio de Janeiro, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ainda segundo a PRF, o ônibus saiu da pista e bateu contra um barranco. Helicópteros do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros e ambulâncias da concessionária Concer foram usados para resgatar as vítimas, que foram levadas para os hospitais Moacyr Rodrigues do Carmo e Adão Pereira Nunes, ambos em Duque de Caxias.
De acordo com a assessoria do Hospital Moacyr do Carmo, 32 pessoas deram entrada na unidade vítimas do acidente. Dessas, algumas chegaram com ferimentos leves e foram liberadas e outras permanecem internadas.
Outros 24 feridos foram levados para o Hospital Adão Pereira Nunes. Um deles não resistiu e morreu e outras 23 vítimas permanecem internadas. Entre os feridos, estão cinco crianças, uma delas em estado grave. O grupo participava de uma excursão que vinha de Minas Gerais para passar o domingo em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Uma parte do grupo veio de Belo Horizonte e os outros de Conselheiro Lafayete.
Rio de Janeiro – Uma criança de cinco anos, que estava internada desde quinta-feira (15) no setor de Pediatria do Hospital Geral de Guarus (HGG) com uma doença hematológica, foi transferida no início da tarde de sexta-feira (16), para o Instituto Nacional do Câncer (INCA) no Rio de Janeiro.
O transporte foi feito por um helicóptero do Corpo de Bombeiros em uma ação conjunta da equipe médica do hospital municipal com a Secretaria Estadual de Saúde. No início do mês de julho, uma criança de um ano foi transferida para o Hospital Federal da Lagoa.
“Foi um trabalho em conjunto de toda nossa equipe, diagnosticar a doença e depois conseguir a vaga e a transferência da criança. Antes de tudo agradeço a todos os funcionários do hospital e os envolvidos nesta operação. Mostra que com todas dificuldades que enfrentamos o trabalho, o empenho e o dever supera tudo”, disse o superintendente do HGG, Dante Pinto Lucas.
Moradora do Parque Alvorada, a fiscal de caixa Ana Silvia Rodrigues da Costa, mãe da criança de cinco anos, contou que chegou ao HGG na manhã de quinta e rapidamente foi atendida pela equipe médica da unidade. “O atendimento aqui foi ótimo. O exame demorou cerca de 40 minutos e os médicos pediram para repetir. Minha família foi muito bem atendida”, agradeceu Ana Silvia.
Rio de Janeiro – O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) recebeu novas viaturas e equipamentos operacionais. As aquisições, que somam mais de R$ 22 milhões, são frutos de investimentos dos recursos da taxa de incêndio e do Gabinete de Intervenção Federal (GIF).
Entre os itens da aquisição estão 72 viaturas, 70 macas-prancha, 10 motobombas, 1.100 capacetes de combate a incêndio, dois botes infláveis, 360 equipamentos de proteção respiratória e 3 macas envelopes para o Grupamento de Operações Aéreas (GOA).
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“É importante termos áreas do estado equipadas, não necessariamente somente com homens, mas com equipamentos também. Estamos mobiliando nossas unidades para dar maior agilidade ao Corpo de Bombeiros no combate aos incêndios, principalmente nas áreas mais secas, como no caso do Noroeste Fluminense. É importante também ressaltar que esses materiais foram adquiridos com a taxa de incêndio, um recurso extra que entra nos cofres do Corpo de Bombeiros. É um fundo auditado pelo Tribunal de Contas e, no nosso governo, tem sido muito bem empregado”, destacou o governador Wilson Witzel.
“Nossos equipamentos são selecionados por uma comissão do Estado-Maior Geral. Essas aquisições tendem sempre a acompanhar os itens que atendem as melhores corporações do mundo. É o caso do capacete. Essa é segunda geração do mais moderno do mundo, usado na França, por exemplo. Além de proteger e dar segurança à tropa, essa peça é um motivo de orgulho para todos os bombeiros”, comentou o comandante-geral do CBMERJ, coronel Roberto Robadey Jr.
Anuário 2018
Encerrando o mês de julho em comemoração ao Dia Nacional do Bombeiro e aos 163 anos do CBMERJ, houve o lançamento da 3ª edição do Anuário da corporação.
A publicação é um balanço dos serviços prestados em 2018, com o registro de socorros realizados, números relacionados ao efetivo e aos materiais empregados no dia a dia da instituição, além de dados da área técnica, do sistema de ensino e instrução e de atividades culturais.
310.090 atendimentos foram realizados pelo Corpo de Bombeiros RJ no Estado, uma média de 861 por dia;
as viaturas operacionais percorreram 4.337.700 km, o equivalente a 11 viagens à lua ou 1.039 vezes o trajeto do Oiapoque ao Chuí;
as aeronaves da corporação somaram 826 horas no ar em atividades de resgate. Ao todo, o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) prestou socorro a 538 pessoas. Oitenta e três voos foram realizados para transporte de órgãos e tecidos no Estado para fins de transplante;
o serviço de salvamento marítimo atendeu mais de 25 mil vítimas no território fluminense. Janeiro foi o mês que registrou maior demanda, cerca de 250 eventos por dia.
das 58 mil vítimas de trânsito assistidas pelos bombeiros em 2018, 24 mil estavam pilotando motocicletas.
Rio de Janeiro – Militares da Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ), participaram na quarta-feira (24/07), do primeiro treinamento de Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA) do ano de 2019.
A atividade foi realizada com uma aeronave H-36 Caracal, operado pelo Esquadrão Puma (3º/8º GAV), e reuniu 36 integrantes da área de apoio logístico, segurança de voo, inteligência, operações e saúde da Guarnição de Aeronáutica de Santa Cruz.
Durante o treinamento, foram ministrados procedimentos de emergência na aeronave, de acionamento real e de abordagem com vítima e transporte até o Esquadrão de Saúde.O curso visa garantir uma eficaz transição da operação normal para operação em emergência do aeródromo e vice-versa. Para isso, busca-se a coordenação dos esforços dos envolvidos e ainda preservar as evidências para uma investigação, dando prioridade ao socorro das possíveis vítimas.
Segundo o Capitão Aviador Fernando Andrade Côrtes, coordenador do curso, o treinamento é de extrema importância para a Ala 12, uma vez que proporciona aos envolvidos um cenário próximo do real de uma emergência aeronáutica no aeródromo de Santa Cruz.
“Permite a possibilidade de reproduzir a tensão e as dificuldades que poderão ser Clique aqui para baixar a imagem original encontradas pelos envolvidos, para que, ao final, seja alcançado o êxito no socorro às vítimas, preservação da aeronave e normalização das operações aéreas de uma Organização Militar”, comentou o Oficial.
Rio de Janeiro – O Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA) promoverá, de 5 a 30 de agosto, no Clube de Aeronáutica do Rio de Janeiro (RJ), o Curso de Psicologia de Aviação (CPAv), que tem como objetivo a preparação de profissionais para atuarem em temas relacionados à aviação. A formação é indicada para psicólogos vinculados à atividade aérea, que interagem com pilotos e tripulantes de voo.
O curso é uma oportunidade de aperfeiçoamento e atualização profissional para os psicólogos integrantes do Sistema de Psicologia da Aeronáutica (SISPA) e, para os novos militares, é a chance de se familiarizarem com as atividades do campo aeroespacial.
A atividade inclui visitas às organizações militares com o intuito de proporcionar experiências de aprendizagem aos futuros psicólogos da aviação. O CPAv/2019 será na modalidade presencial. O IPA emite certificado de qualificação profissional para os alunos que concluírem o curso com aproveitamento.
Os interessados que não pertencem ao efetivo do Comando da Aeronáutica devem recorrer às Instituições onde trabalham e solicitar a indicação por meio de ofício ou carta, contendo o número do CRP e o motivo do interesse, endereçada ao Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) – Esplanada dos Ministérios, Bloco M – aos cuidados da 1ª Subchefia (1SC), no 6º andar. CEP: 70.045-900 – Brasília/DF.
Em caso de eventuais dúvidas, o interessado poderá entrar em contato com a Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos do IPA, por meio dos telefones: (21) 2157-2917 / (21) 2157-3038.
Petrópolis, RJ – Projeto de Lei protocolado na última quarta-feira (5) na Câmara Municipal de Petrópolis pode permitir que pessoas atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) sejam levadas para estabelecimentos de saúde privados. Hoje uma legislação estadual permiteque isso seja feito, mas apenas em casos de acidentes.
O vereador Hingo Hammes, autor do projeto, explicou que a proposta garante a quem tem planos de saúde o direito de ser assistido no hospital de referência do serviço contratado. “Isso reduz a sobrecarga no sistema público de saúde, permitindo que recursos humanos e estruturais sejam melhor direcionados àqueles que não têm condições de pagar pelo atendimento privado”, lembrou.
O projeto de lei apresentado pelo vereador petropolitano segue os moldes de outros, já aprovados e, em alguns casos, sancionados, especialmente no Estado do Rio de Janeiro.
Para que o paciente seja levado ao hospital privado bastará que ele mesmo ou um responsável solicite à equipe. Em casos de extrema urgência, caberá a equipe do Samu avaliar essa possibilidade, levando em consideração o estado clínico da pessoa, a gravidade do caso e a proximidade do estabelecimento de saúde privado indicado.
“Na Medicina, é preciso fazer o que for melhor para o paciente. Se ele dispõe de um plano privado e se o hospital de referência deste plano é mais próximo ou, desde que com permissão médica, é a preferência do paciente ou de seu responsável, nada deveria impedi-lo de seguir diretamente para lá. A obrigação de levá-lo para uma unidade pública para o primeiro atendimento para apenas depois fazer a transferência para a rede privada só aumenta os custos de ambos os sistemas”, finalizou.
Se aprovado, o projeto ainda deverá ser regulamentado pelo Poder Executivo.
Rio de Janeiro – Na manhã de sábado (01), equipes do Corpo de Bombeiros resgataram uma vítima de atropelamento na Avenida Ayrton Senna, na Zona Oeste do Rio (Barra da Tijuca), no sentido Linha Amarela. O acidente envolveu uma motocicleta e um caminhão na altura de Gardênia Azul, na altura do Espaço Hall (antigo Barra Music).
O helicóptero Bombeiro 01 pousou na pista para prestar atendimento à vítima que apresentava politraumatismo. A equipe aeromédica depois de estabilizá-la realizou o seu transporte até o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. Ela foi recebida por uma equipe do hospital e segue internada.
Agentes da CET-Rio atuaram no local orientando os motoristas, socorristas do SAMU 192 e a Polícia Civil também estiveram no local onde houve o acidente.
Rio de Janeiro – A Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) participou nessa quinta-feira (23/05) do encerramento do Curso Expedito de Socorrista Operacional, ministrado pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar.
Agentes do Serviço Aéreo (SAER) da Polícia Civil realizaram um intercâmbio com policiais militares sobre resgate aeromédico, com objetivo de compartilhar informações de atendimento pré-hospitalar no ambiente tático e assegurar eficiência no resgate de policiais feridos.
As instruções do SAER foram voltadas para a condução de operações aeropoliciais voltadas para o resgate e evacuação de vítimas em áreas de conflito armado, como medida extrema para a preservação da vida.
Os treinamentos abordaram temas como procedimentos de segurança e operacionais; instrução básica sobre aeronaves; embarque e desembarque de equipes e feridos; e sinalização e balizamento de acordo com as regras da ANAC. Além da CORE e do BOPE, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) participaram do curso.
Brasília – No dia 07 de maio, o presidente da Comissão de Direito Aeronáutico, Espacial e Aeroportuário do Conselho Federal da OAB e da subseção Barra da Tijuca (RJ), Dr. Antonio José e Silva, esteve presente na 71º Assembleia do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), para defender o Ingresso da Comissão como entidade-membro do Comitê.
O CNPAA, coordenado pelo CENIPA, tem a finalidade de reunir representantes de entidades nacionais envolvidas, direta ou indiretamente, com a atividade aérea, a fim de elaborar estudos, em âmbito nacional, em proveito do desenvolvimento seguro e harmônico da aviação. (Decreto Nº 9.540/18)
O Dr. Antonio José, em sustentação oral, demonstrou a importância do Direito Aeronáutico como ferramenta de prevenção de acidentes e sua contribuição para a segurança das operações aéreas do Brasil. Destacou que a presença da Comissão no CNPAA possibilitará o compartilhamento de conhecimento jurídico, assessorando o Comitê nas questão relativas à prevenção de acidentes e segurança de voo.
No passado, comissões da OAB já tinham solicitado o ingresso no CNPAA, mas sempre negado após deliberação dos membros. Mas desta vez foi diferente. A Comissão de Direito Aeronáutico, Espacial e Aeroportuário do Conselho Federal da OAB conseguiu o apoio da maioria absoluta dos membros do Comitê e se tornou a primeira Comissão da história da OAB a ingressar como entidade-membro efetiva do CNPAA.
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Drones – Programa RPAS
Na oportunidade, também foi destaque a palestra sobre Gestão das Operações de Aeronaves Remotamente Pilotadas (drones) de maneira segura, ministrada pelo Major PM Hérlon Conceição Santos Lima, do Grupamento Aéreo (GRAER) da Polícia Militar da Bahia.
O GRAER da PM tem protagonismo na orientação das pessoas que utilizam drones, especialmente nos grandes eventos que acontecem em Salvador, além de realizar a capacitação de pilotos de diversos órgãos e forças policiais e militares do Brasil. “Falar sobre segurança de voo no CNPAA é um privilégio, especialmente dentro da minha atividade de Safety de unidade aérea”, disse Maj Herlon.
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