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Helicóptero Saúde 09 do SAMU é acionado para resgate de vítima de acidente na PR-445

Massa News

Paraná – Cinco pessoas ficaram feridas em um acidente entre dois carros, na tarde de quarta-feira (6) na PR-445, em Londrina. O condutor de um dos veículos foi encaminhado de helicóptero para um hospital da cidade. A Base do helicóptero Saúde 09 do SAMU 192/SESA-PR fica em Londrina.

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), os veículos colidiram de frente e estavam em alta velocidade. As outras três vítimas também foram socorridas e levadas aos hospitais da região pelos Bombeiros e SAMU local.

Helicóptero do SAMU é acionado para resgate de vítima de acidente na PR-445. Foto: Divulgação

SAER da Polícia Civil e SAMU transportam vítimas de queimadura de Meleiro para Lages, SC

Ascom PCSC

Santa Catarina – O Serviço Aeropolicial Sul (Saer) da Polícia Civil realizou novos atendimentos aeromédicos na região. No domingo (03), a aeronave da Polícia Civil transportou até Lages duas pessoas que ficaram gravemente feridas após incêndio em um veículo ocorrido em Meleiro, no sábado (02).

Dois homens foram vítimas de queimaduras quando realizavam a troca do tanque de combustível de um veículo por um galão dentro do próprio carro. A operação provocou um incêndio no interior do automóvel e atingiu os dois homens.

Um deles sofreu queimaduras em 30% do corpo de um deles e o outro em 20%, ambos de primeiro a terceiro graus. Segundo a a médica responsável, doutora Helena, o deslocamento rápido foi fundamental para a eficiência do atendimento, pois o quadro de lesões provocado por queimaduras tende a evoluir.

Uma das vítimas foi transportada ao hospital Tereza Ramos, em Lages, ainda no sábado (02) e a segunda (a mais grave) no domingo (03). A operação de transporte das vítimas contou com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Meleiro, SC.

Bombeiros que atuaram em Brumadinho contam como foram os dias de operações

Por Raquel Freitas e Fernanda Rodrigues, G1 Minas

Minas Gerais – O relógio marcava 12h37 quando a campainha soou, no dia 25 de janeiro, no Batalhão de Operações Aéreas (BOA), na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, indicando um novo chamado para o Corpo de Bombeiros. Nove minutos antes, a barragem 1, localizada na Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, havia se rompido, liberando um “tsunami de lama”.

Ao toque do alerta, a major Karla Lessa interrompeu o almoço, iniciando sua participação na maior operação em que atuaria em 18 anos de corporação. “O solicitante estava chorando e informou que muitas coisas haviam sido levadas pela lama. Imediatamente, eu me dirigi para a aeronave já para iniciar o acionamento e, de forma concomitante, o restante da equipe (…) já foi pegando material que seria necessário para utilizar, coordenadas geográficas, informações mais precisas sobre o local do suposto rompimento de barragem”, relembra.

A major diz que, às 12h53, já sobrevoava Brumadinho e, ao ver de perto a área solapada pelo “mar de lama”, começava a ter uma dimensão mais exata da tragédia, que deixou mais de 300 vítimas, entre mortos e desaparecidos.

Em um campo de futebol no Córrego Feijão, ao lado de uma igreja que se tornaria uma das bases da operação por cerca de 25 dias, a major desembarcou um médico, um enfermeiro e o copiloto. Novamente, ela levantou voo e seguiu testemunhando a destruição provocada pelo colapso da barragem.

As primeiras sobreviventes que chegaram ao maior pronto-socorro do estado foram transportadas no helicóptero pilotado pela major. Em uma operação extremamente delicada e com a aeronave quase tocando a lama, os militares da aeronave Arcanjo 04 conseguiram salvar a jovem Talita Cristina de Oliveira, de 15 anos, que se afogava naquela vastidão de lama.

A adolescente foi deixada no campinho para que recebesse os primeiros cuidados médicos, e a oficial alçou voo para resgatar Paloma Prates da Cunha, de 22 anos, que havia acabado de ser retirada da lama por um funcionário da Vale.

Rompimento de barragem em Brumadinho — Foto: Douglas Magno / AFP

Neste momento, os militares precisavam tomar uma decisão que significaria lutar pela vida das duas sobreviventes ou tentar salvar outras pessoas. “Eu não tinha autonomia [de voo] para fazer mais resgates e depois levá-las para o hospital. Então, precisava ser decidido. Dependendo do estado de saúde das duas, teria que escolher: ou tentar resgatar mais pessoas ou levá-las de imediato para o Hospital João XXIII”, diz. Por causa da gravidade dos casos, optou-se pela segunda hipótese.

Início da ‘Megaoperação’

O relato da major sobre o que tinha visto em Brumadinho foi fundamental para que a megaoperação começasse a ser desenhada. Ela conta que, no pronto-socorro, o diretor da unidade aguardava a equipe do Arcanjo 04 para decidir se o plano de catástrofe do hospital deveria ou não ser acionado.

“Quando eu cheguei na Pampulha, após entregá-las [Talita e Paloma] aos cuidados do João XXIII, para abastecer, algumas autoridades já me aguardavam para ter informações com relação ao que eu tinha visto e para tomar decisões sobre o futuro da missão, o que seria necessário de mobilização do estado. Então aqui [na Pampulha], já estavam o vice-governador, o comandante-geral dos Bombeiros, o comandante-geral da Polícia Militar, o secretário de Segurança Pública e outras autoridades”, afirma.

Campinho no Córrego do Feijão foi transformado em local de pouso de helicópteros — Foto: Washington Alves/Reuters.

Nos segundo e terceiro dia das operações, a major participou da coordenação das atividades aéreas. O campinho ao lado da igreja se transformou em ponto de pouso dos diversos helicópteros que se mobilizavam nas buscas.

Durante as duas semanas em que dedicou os dias de trabalho exclusivamente à operação em Brumadinho, tentar reduzir a dor dos parentes das vítimas era o que motivava a major a cada jornada exaustiva.

“Poder minimizar o sofrimento de tantas pessoas que ainda aguardam respostas, informações com relação aos seus entes queridos. Muitos dos voluntários, por exemplo, perderam alguém e estão lá ajudando os bombeiros, limpando o chão, fornecendo comida. São inúmeras cartinhas que a gente tem recebido, pessoas que nos cumprimentam e dão força para continuar. Então, isso tudo motiva e dá força para continuar a operação até o momento em que a gente conseguir ou encontrar todas as vítimas que ainda estão desaparecidas”, diz.

Casal de bombeiros de MG relata dias de resgate em Brumadinho

Trabalhar em um mar de lama era um cenário que o casal Kênia Oliveira Rosa e Deusdet Moreira de Souza não tinha imaginado ao longo dos anos de carreira no Corpo de Bombeiros. “Acho que ninguém imaginou que fosse acontecer algo tão chocante”. Ela, cabo do 1º pelotão da 2ª Cia dos Bombeiros de Lavras (MG). Ele, sargento do Batalhão de Operações Aéreas da base em Varginha (MG). Juntos há oito anos, dividiram a experiência de trabalhar no resgate das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

Sargento dos bombeiros de Lavras trabalhou no suporte aéreo — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Viagem a Brumadinho

“No sábado, eu tinha ligado pro Capitão Sílvio pra ser voluntária. Fiquei sabendo pelos meus colegas que quem tinha feito um curso preparatório, que só alguns bombeiros fazem, poderia fazer parte. Logo me prontifiquei”, explicou Kenia.

O marido, sargento Deusdet, que também fez o curso, foi o primeiro a ir. Ele atua como tripulante operacional da Base dos Arcanjos em Varginha. Deusdet partiu com o grupo de Varginha no dia 28 de janeiro, com retorno no dia 4 de fevereiro.

Na mina do Córrego do Feijão, onde ficava a barragem da Vale, Deusdet tinha como função transportar equipes pelo helicóptero, além de equipamentos e cães, ajudar na retirada de corpos, sobrevoar os pontos com autoridades, entre outras atividades.

Cabo Kênia Oliveira Rosa viajou a Brumadinho (MG) para trabalhar no resgate às vítimas — Foto: Arquivo Pessoal

“Naquela semana, quase toda operação dependia dos helicópteros para acessar os locais. Por isso, chegou a ter quase 20 helicópteros operando nos primeiros 10 dias após o desastre”, explicou o sargento.

Com o retorno de Deusdet, foi a vez da segunda equipe, com a cabo Kenia, que chegou no dia 7 de fevereiro a Brumadinho. Como parte do setor operacional dos bombeiros, ela trabalhou no solo, na chamada zona quente. A função era ajudar na varredura atrás de vestígios, edificações, corpos e segmentos.

“Trabalhei na área alagada e na mais seca. Quando chegou o maquinário na área alagada, a gente foi deslocado. Todas as atividades que os outros fizeram, eu estava fazendo também”.

Sargento Deusdet, de uniforme laranja, participou de trabalhos em Brumadinho (MG) — Foto: Corpo de Bombeiros

Primeiras impressões

A força da lama, vista do alto dos helicópteros, impressionou Deusdet assim que viu os primeiros pontos atingidos. “A proporção do estrago, a força da lama retorceu até uma locomotiva e arrancou o pontilhão da linha férrea. Muitas das vítimas nem viram como morreram”, lamenta.

Kenia também relata o choque ao ver a dimensão da tragédia na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. “Como o Deusdet foi antes, ele tinha reportado pra mim que estava bem pior do que parecia. Ele ficou assustado. Eu cheguei lá foi a mesma coisa, mesma sensação que ele teve”, comenta.

O forte cheiro na segunda semana de buscas chamou atenção de Kenia. Pela frente, tudo o que viu estava destruído.

“A primeira impressão é que o estrago é muito maior do que a mídia passava pra gente. Já tinha visto pela TV que o estrago tinha sido grande. Mas chegando lá, ver o impacto ao vivo e a cores, é muito maior”.

Proporção dos estragos impressionou sargento dos bombeiros que trabalhou em Brumadinho (MG) — Foto: André Penner/AP

Trabalho exaustivo

O trabalho muitas vezes ultrapassava as 14 horas diárias. Deusdet começava às 5h30, com reunião entre as equipes. Ao longo do dia, decolagens, buscas e pousos. À noite, era hora da limpeza e do preparo das aeronaves e uniformes para o dia seguinte. O sargento diz que o cansaço físico na linha de frente era grande e que se juntava ao desgaste mental ao longo do dia.

Já Kenia conta que, apesar do cansaço físico, era difícil entender a hora de parar. “Quando a segunda equipe iria atender, após meus sete dias, eu fui voluntária pra continuar, porque eu não tinha noção do meu cansaço. Quando eu cheguei a Lavras, o primeiro dia eu ainda estava com a adrenalina. Só depois eu senti o cansaço”, conta.

Força e contato com a comunidade

Lidar com família das vítimas e com quem viveu de perto a tragédia trazia um peso maior ainda ao trabalho dos bombeiros.

“A atividade lá era pesada, desgastante, mas no final não tem como não se envolver. Tinha alguns trabalhadores da Vale com o maquinário, auxiliando a gente. Eles contavam as histórias deles. Você acaba tendo um envolvimento emocional muito grande”, diz Kenia
A cabo dos bombeiros não chegou a ter contato direto com vítimas. “Tinha dias que ficávamos frustrados por não encontrarmos ninguém. Fomos lá com a missão de trazer conforto aos familiares e amigos das vítimas”.

Cabo Kenia, do Corpo de Bombeiros de Lavras (MG) trabalhou em Brumadinho (MG) — Foto: Sargento Alcântara/Corpo de Bombeiros

Em uma troca de papéis, muitas vezes, era a comunidade que dava o conforto aos bombeiros. Kenia, como centenas de militares que trabalharam nas operações de resgate em Brumadinho, recebeu cartas escritas pelas crianças daquela região.

Nos recados, entregues sempre ao final de um dia de trabalho, mensagens simples e desenhos feitos para motivar o trabalho dos bombeiros. “Ficávamos muito comovidos. Cada uma mais linda e tocante que a outra. Ficávamos emotivos e nos dava mais ânimo e garra para o dia seguinte”.

De volta à rotina dos trabalhos no Sul de Minas, a cabo Kenia acredita que ter feito parte da maior operação de resgate da história do país trouxe muitas lições. “Foi um marco na vida de muitas pessoas, não só as que estavam envolvidas diretamente no resgate. Apesar de triste, foi bonito pra ver a solidariedade das pessoas. Bombeiros de outros estados, gente que dava o sangue. Teve uma interação muito boa”, ressalta.

“Na minha chegada lá, no planejamento, duas menininhas lindas vieram, perguntaram se podiam me dar um abraço. Eu guardo esse abraço até hoje”.

Cabo Kenia, do Corpo de Bombeiros de Lavras (MG), recebeu carta em trabalho em Brumadinho (MG) — Foto: Arquivo Pessoal

Helicóptero Arcanjo 03 é acionado para resgate de vítima de acidente automobilístico em Blumenau, SC

NCSTotal e Twitter Arcanjo 03

Santa Catarina – Uma mulher de 30 anos ficou ferida em um acidente na tarde desta sexta-feira (22) na Rua Frederico Jensen, bairro Itoupavazinha, em Blumenau. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência, a vítima dirigia um automóvel Corsa, que bateu de frente com um veículo Sprinter.

O carro teria ficado sem freio quando a condutora descia uma rua próxima e acabou colidindo com a Sprinter na via principal. A mulher sofreu fraturas nas duas pernas e ficou retida no interior do veículo. Ela estava consciente, foi socorrida e levada pela equipe do Samu ao hospital. Os profissionais do helicóptero Arcanjo 03 também foram acionados para a ocorrência. O condutor da Sprinter não ficou ferido. Os dois veículos tinham placas de Blumenau.

Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa realiza resgate em alto mar com condições metrológicas adversas

Portugal – A Força Aérea resgatou na tarde sábado (23) o comandante do navio grego “MINERVA GLORIA”, que navegava a 420 quilômetros a sudoeste da Ilha Terceira. O homem de nacionalidade grega de 47 anos apresentava estado clínico grave e precisava de assistência médica urgente. Foi resgatado do navio pela tripulação de alerta nos Açores da Esquadra 751 – “Pumas”, que opera o helicóptero EH-101 Merlin.

O EH-101 Merlin descolou da Base Aérea Nº 4 (BA4), nas Lajes. Para esta operação e devido às condições meteorológicas muito adversas no local, onde se registavam ondas de 12 metros e ventos de 74 km/h, foi também empenhada uma aeronave P-3C CUP +, operada pela Esquadra 601 – “Lobos”, que descolou da Base Aérea N.º 11 (BA11), em Beja.

O comandante do navio foi resgatado com sucesso e transportado até ao Aeroporto João Paulo II de Ponta Delgada, de onde foi encaminhado para o Hospital do Divino Espírito Santo.

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Equipe do Guardião 02 é acionada para transporte aeromédico de recém-nascido da cidade de Anapu para Altamira, PA

GRAESP

Pará – No domingo (24), a tripulação do helicóptero Guardião 02 do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Base Altamira) foi acionada para um transporte aeromédico de uma recém-nascida da cidade de Anapu para Altamira.

A bebê, prematura de 25 semanas, tinha seu estado considerado grave, porém estável. Um médico e uma enfermeira da prefeitura de Anapu acompanharam o transporte até o Hospital São Rafael em Altamira, onde a paciente recebeu uma melhor assistência.

Equipe do CIOPAer resgata motorista preso nas ferragens após engavetamento na BR-070, MT

Agora MT e G1

Mato Grosso – Um grave acidente aconteceu nesta sexta-feira (22) envolvendo dois caminhões e um trator na BR-070, em Várzea Grande, cerca de 223 Km de Rondonópolis, MT. O engavetamento deixou três pessoas feridas. Os motoristas foram socorridos e encaminhados para o Hospital de Várzea Grande, o terceiro condutor teve ferimentos leves.

Os dois motoristas ficaram presos ás ferragens e um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) esteve no local socorrendo uma das vítimas. O outro motorista foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também compareceu ao local.

NOTAer realiza transporte de órgãos para seis pessoas no Hospital Meridional em Cariacica, ES

Secretaria da Saúde

Espirito Santo – No último sábado (09), após a confirmação da morte encefálica de um jovem de 25 anos vítima de um grave acidente de motocicleta, os familiares autorizaram a doação dos órgãos do rapaz. A ação proporcionou um recomeço para outras seis famílias, que receberam coração, fígado, dois rins e córneas.

Os órgãos foram levados pelo helicóptero do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAer) para o Centro Transplantador de Referência do Hospital Meridional, em Cariacica. A coordenadora da Central de Transplantes do Espírito Santo, Maria Machado, disse que o processo de doação e transplante é complexo.

“O transplante de coração, por exemplo, deve ocorrer em até 4 horas entre a retirada do doador e o transplante no receptor, por isso o apoio e o transporte pelo helicóptero do NOTAer são tão importantes. Queremos agradecer à família doadora por este ‘sim’ e a toda equipe que atuou neste processo”, disse.

Maria ainda destacou que este foi o segundo coração captado e transplantado no Espírito Santo em 2019. Atualmente aguardam por um transplante 1.109 pessoas no Estado do Espírito Santo.

Fila de espera em fevereiro de 2019

O Espírito Santo tem atualmente 1.109 pessoas na fila de espera por um transplante de órgãos. A maior demanda é por um rim, com 915 pessoas aguardando. Outras 147 pessoas esperam por córneas, 42 precisam de transplante de fígado e cinco pessoas aguardam por um coração. Os dados são da Central Estadual de Transplantes do Espírito Santo.

 

 

Aeronaves e militares das Forças Armadas apoiam as buscas e resgates na cidade de Brumadinho, MG

Minas Gerais – O 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) da Marinha do Brasil apoia as operações em Brumadinho com a aeronave UH-15 N-7202 (H225M) e militares do Grupo de Busca e Salvamento (GSAR) do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN), além de equipamentos.

A aeronave ficou sediada na cidade de Belo Horizonte – MG e o seu emprego principal foi a operação de busca e resgate na cidade de Brumadinho – MG. Dentre as operações desenvolvidas, destacam-se o transporte de material, infiltrações e retiradas de militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, assim como de militares Israelenses.

A equipe utilizou durante as buscas o imageador aéreo Forward Looking Infra-Red (FLIR), comprovando a capacidade do emprego do equipamento em apoio às ações de busca naquele ambiente operacional.

Ações da Força Aérea e Exército

Por sua vez, a Força Aérea Brasileira (FAB), além de realizar o controle dos voos na região, emprega duas aeronaves H-36 Caracal. Mais de quarenta militares da FAB participam da missão. Além do controle de tráfego aéreo, as aeronaves realizam transporte de técnicos e bombeiros militares que estão atuando nas buscas pelos desaparecidos.

O Chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Leonardo André Haberfeld Maia, destacou que todos os órgãos estão empenhados na missão. “A integração entre Exército, Marinha e Força Aérea está muito sinérgica, provendo a capacidade operacional excepcional, como por exemplo, a exfiltração e infiltração de militares em curto tempo, na área de operação”, relatou.

O Comando Militar do Leste, por intermédio da 4ª Região Militar, sediada em Belo Horizonte (MG), também participou com o apoio logístico aos militares israelenses que participaram dos trabalhos de busca e salvamento. Foram utilizados cinco helicópteros da Aviação do Exército, alojamento, alimentação, apoio veterinário para cães farejadores, transporte e acondicionamento de equipamentos.

Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros socorre vítima de mal súbito em Itapema, SC

Santa Catarina – O Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros foi acionado para atendimento de um homem vítima de mal súbito seguido por afogamento, na Meia Praia, em Itapema. No local, o paciente de 76 anos e morador de Xanxerê, já era atendido pelos guarda-vidas e guarnições do Corpo de Bombeiros Militar, de Itapema.

A equipe médica do Arcanjo realizou suporte avançado de vida à vítima, ministrando medicamentos, oxigênio e intubando o paciente. Após a estabilização, o paciente foi conduzido em estado grave para o Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú.

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Rondonópolis poderá ter primeiro atendimento aeromédico do SAMU

ALMT

Mato Grosso – Uma força-tarefa para agilizar o pronto atendimento de saúde em Rondonópolis e região sudeste se organiza para firmar um Termo de Cooperação Técnica entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e implantar o primeiro atendimento “Aeromédico do Samu” em Mato Grosso.

O deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) articula, juntamente com o senador Welligton Fagundes (PR) e o deputado federal José Medeiros (Pode), para que um helicóptero da PRF seja disponibilizado ao Samu, a fim de realizar atendimentos de acidentados em rodovias e também no transporte de pacientes entre um hospital e outro, em caso de necessidade.

Foto: Marcelo Lucas / Assessoria de Gabinete

“Também já conversamos com os parlamentares federais do PSL, senadora Selma Arruda e deputado federal Nelson Barbudo, para nos apoiar neste projeto importante de trazer um helicóptero, no sentido de oferecermos um atendimento rápido para a saúde pública em Rondonópolis e vários municípios da região. Acreditamos que conseguiremos salvar muitas vidas”, afirma Delegado Claudinei.

O coordenador regional do Samu em Rondonópolis, médico Heusnan Lima Freitas, destaca que, atualmente, apenas dez estados brasileiros contam com o serviço de aeromédico pelo Samu. “A gente conta ainda com o empenho do vereador por Rondonópolis, Roni Cardoso, do deputado estadual Delegado Claudinei e da bancada federal da região com o deputado Zé Medeiros e o senador Wellington. O atendimento utilizando a aeronave será em rodovias de domingo a domingo, das 7h00 da manhã até as 17h00, pois a noite não há visibilidade para os pilotos”, explica o coordenador.

Hoje, a regional do Samu de Rondonópolis atende 19 municípios da região. “Essa é uma ideia interessante para a nossa cidade, pois as distâncias são muito longas e o Samu atende de Alto Araguaia até a divisa com o Mato Grosso do Sul e nem sempre as viaturas respondem a contento por causa da distância das ocorrências. Vamos trabalhar com toda a bancada no sentido de fazermos um Termo de Cooperação Técnica. É uma ideia para salvar vidas”, diz Medeiros.

O próximo passo será uma reunião em Brasília (DF) com a direção executiva da PRF. Há previsão orçamentária para a compra de mais duas aeronaves para a Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso. “No ano passado, fui relator da parte financeira do orçamento da PRF e autorizei 100% dos recursos. Agora vamos trabalhar e trazer uma das aeronaves para Rondonópolis”, finalizou Fagundes.

Equipes do SARA e SAERFron realizam duas transferências aeromédicas de urgência no Oeste Catarinense

Santa Catarina – Na segunda-feira (11) foram realizadas duas transferências aeromédicas de urgência pelas equipes do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA) e Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAERFRon) da Polícia Civil.

A primeira ocorrência foi a transferência de um homem, de 76 anos, com traumatismo craniano, vítima de acidente de trânsito na região de Maravilha, que precisou ser transferido para Hospital Regional, em Chapecó.

O segundo atendimento tratou da transferência de idosa, de 81 anos, vítima de infarto, da cidade de Palmitos para Hospital Regional, em Xanxerê. Para o médico plantonista do SARA, Dr. Minoro Otak Junior, o tempo resposta com o transporte aéreo até a unidade de saúde para atendimento especializado foi fundamental nesses dois casos.

 

Falcão 03 da PM do Paraná socorre mulher que caiu de cachoeira no Morro dos Perdidos em Tijucas do Sul

Paraná – Por volta das 15h00 de sábado (09) o Batalhão de Operações Aéreas da PMPR (BPMOA) foi acionado para prestar atendimento à uma vítima feminina de aproximadamente 19 anos que havia caído da cachoeira do Morro dos Perdidos, conhecido ponto turístico na Região Metropolitana de Curitiba. A queda foi de aproximadamente 15 metros.

A equipe do helicóptero Falcão 03 foi para o local e por ser área de difícil acesso realizou a infiltração de tripulante operacional através do rapel. Após ser estabilizada, a vítima foi retirada do local através do “Mcguire” e em seguida embarcada na aeronave. Durante o deslocamento a mulher recebeu suporte avançado da equipe de saúde.

Ela foi encaminhada ao Hospital Cajuru, em Curitiba, onde foi constatado que sofreu uma contusão leve na coluna. Ainda conforme o BPMOA, ela já obteve alta e está em casa.

Força Aérea Portuguesa resgata tripulante em cargueiro turco

Força Aérea Portuguesa

Portugal – A Força Aérea Portuguesa resgatou um tripulante do navio ZEYNEP KA, a cerca de 90 quilômetros a oeste de Aveiro. O homem de 42 anos de nacionalidade turca precisava de assistência médica urgente e foi retirado do cargueiro pela tripulação que opera o helicóptero EH-101 Merlin.

As operações aéreas foram conduzidas pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo de Lisboa, mediante solicitação do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa. Para a missão foi ativada a tripulação de alerta da Esquadra 751 – Pumas, sediada na Base Aérea N.º 6, Montijo.

Após ser extraído da embarcação o tripulante foi transportado de helicóptero até ao Aeródromo de Trânsito N.º1, em Figo Maduro, e encaminhado para uma unidade hospitalar.

Em 2018, a Força Aérea realizou 39 missões de resgate em navios. Este ano, até ao momento, foram efetuadas seis missões desta tipologia em Portugal continental e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

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Águia da PM apoia bombeiros no socorro de homem que caiu em cachoeira de Pavuna, SP

G1 e Acontece Botucatu

São Paulo – Um homem de 43 anos foi resgatado por helicóptero após cair na cachoeira da Pavuna, de Botucatu (SP) durante a tarde deste domingo (03). A cachoeira fica em uma área particular e de difícil acesso.

Em função disso, o Corpo de Bombeiros solicitou o auxílio do helicóptero Águia da Base de Radiopatrulha Aérea de Sorocaba (SP) a fim de realizar o socorro. A operação durou mais de cinco horas, pois os bombeiros depois de terem acesso à vítima, precisaram imobilizá-lo e prepará-lo para ser retirado pelo helicóptero através da técnica do mcguire.

Depois de retirado do local, a equipe do helicóptero deixou a vítima com bombeiros que conduziram ao Hospital das Clínicas de Botucatu.

Águia da PM resgata idoso atropelado por ônibus no terminal Sacomã em São Paulo, SP

Portal R7

São Paulo – Um homem de 60 anos foi atropelado na tarde de sexta-feira (1º) por um ônibus dentro do Terminal Sacomã, zona sul de São Paulo. Um passageiro que estava no local disse que o ônibus estava prestes a bater em um outro coletivo que estava dando ré.

O motorista não teria notado que o idoso estaria atrás do veículo e o atropelou. A área do terminal em que circulam os ônibus da EMTU, onde ocorreu o acidente, foi fechada para que fosse realizado o resgate da vítima.

Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro carros dos bombeiros foram enviados para o local e um helicóptero Águia da Polícia Militar também foi acionado para socorrer o homem, que apresentava ferimentos graves e uma fratura exposta na perna.

Corpo de Bombeiros e CTA do Maranhão atuam no resgate de vítimas na praia do Caolho

Governo do Maranhão

Maranhão – Um resgate de duas pessoas chamou a atenção de banhistas da praia do Caolho na tarde deste domingo (3). Uma mulher, identificada como S. Reis, 33 anos, e um rapaz, B. Duarte, 19 anos, acenaram para a praia em busca de ajuda. Tratavam-se de dois kitesurfistas que tiveram dificuldades em restabelecer o controle de suas pipas devido a diminuição momentânea de ventos. As vítimas já estavam longe da faixa de areia e não conseguiam retornar.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para o resgate e, em pouco tempo, guarda-vidas do Batalhão de Bombeiros Marítimos se deslocaram para o atendimento à ocorrência. Uma operação integrada do Centro Tático aéreo (CTA) e o Corpo de Bombeiros, empregando uma moto aquática e uma aeronave, garantiu rapidamente o resgate dos dois atletas. Ao final, as duas vitimas foram retiradas com segurança da água.

O resgate rápido, que mostrou bastante sinergia entre os agentes de segurança pública, foi assistido por um grande número de pessoas que se encontravam na praia e elogiaram a atuação dos militares. “Eles foram rápidos, retiraram os dois da água; enquanto o helicóptero dava o suporte para as vítimas, os bombeiros chegavam com a embarcação bem próximo das vítimas”, comentou o senhor Jurandir Azevedo, 41 anos, que se encontrava na praia do Caolho naquele momento.

Arcanjo 01 do Corpo de Bombeiros é acionado para resgatar mulher desacordada em trilha do Matadeiro, SC

Santa Catarina – O helicóptero Arcanjo 01 do Corpo de Bombeiros realizou na manhã de sábado (02) atendimento de vítima na Trilha do Matadeiro. Populares que estavam na trilha deslocaram até o posto de Guarda-Vidas da praia informando que havia uma mulher na trilha desacordada.

Foi atendida inicialmente pelos Guarda-Vidas da Praia do Matadeiro que, após avaliação, solicitaram apoio do Arcanjo 01 para retirada da vítima. O tripulante do Arcanjo realizou o acesso a vítima por rapel da aeronave, realizando a estabilização e preparação para a sua retirada do local. A vítima foi atendida pela equipe de suporte médico avançado do helicóptero Arcanjo.

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Piloto de helicóptero da PM de Minas Gerais relata detalhes das operações de busca e salvamento em Brumadinho

Portal Bem Paraná

Minas Gerais – O tenente-coronel da Polícia Militar Messias Alan de Magalhães, mineiro de Muzambinho, fez um relato das operações de salvamento de vítimas após o acidente na barragem de Brumadinho (MG), ocorrido em 25 de janeiro. Alan é piloto de helicóptero da Polícia de Minas Gerais e esteve presente nas operações. Foi ele quem içou um boi atolado na lama, cinco dias após o desastre.

É dele o relato a seguir:

“Nossa Esquadrilha Pégasos, pertencente à Polícia Militar de Minas Gerais, opera 19 aeronaves, sendo 10 helicópteros e 9 aviões. Temos como lema “A Ajuda que vem do Céu”, cumprindo as missões de segurança pública, defesa civil, meio ambiente e apoio a todos os órgãos do estado.

Piloto de helicóptero relata detalhes das operações de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

O principal papel dos helicópteros na tragédia foi deslocar equipes especializadas para os pontos de resgate de vítimas, pois o único meio de transporte capaz de chegar a esses lugares é o helicóptero, nenhum outro meio seria capaz de realizar tal tarefa e muito menos num curto espaço de tempo.

Estava num dia de trabalho como qualquer um outro. Ministrei aula para curso de pilotos com início às 7h20h do dia 25 de janeiro, que finalizou ao meio dia. Estava no hangar aguardando para cumprir uma outra missão na cidade de Nova Serrana, com decolagem prevista às 16 horas e retorno às 21 horas.

Porém, por volta das 14 horas, fomos acionados para atender a ocorrência de rompimento de barragem na cidade de Brumadinho. Enviamos imediatamente a equipe que estava de serviço para o local e cerca de 20 minutos outra equipe também se deslocou.

Essas duas equipes com mais as do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil realizaram o trabalho mais significativo da tragédia, pois foram elas que conseguiram resgatar dezenas de vítimas com vida, cerca de 192.

Piloto de helicóptero relata detalhes das operações de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

Por volta das 17 horas, eu me desloquei para a ocorrência no helicóptero PP-MMG (codinome Pégasus 14) equipado para voos noturnos. Mesmo após o pôr do sol, nossa equipe continuou a sobrevoar para identificar possíveis vítimas ainda com vida e que poderiam estar sobre a lama ou perdidas na área de mata.

Uma luz de celular é o suficiente para podermos identificar uma pessoa na mata com uso dos óculos de visão noturna. Infelizmente, não detectamos nenhum sinal de vida. Por volta das 3h30 estávamos no aeroporto da Pampulha, quando recebemos novo chamado para checar as condições da barragem 6 daquele complexo, pois algumas equipes haviam ouvido estrondos.

Retornamos para o local, cerca de 16 minutos de voo do aeroporto da Pampulha. Voamos na barragem 6 e identificamos que havia uma grande mancha no centro da barragem indicando vazamento, motivo pelo qual, no dia seguinte, houve uma alerta para a evacuação de todas áreas críticas na rota do Córrego do Feijão, nome dado à mineradora inclusive.

Todos os dias iniciávamos nossos trabalhos às 5 horas e apenas retornávamos para nossa base por volta das 21 horas. Dias intensos de trabalhos.

Desembarcávamos os bombeiros e militares de Israel nas áreas críticas, muitas vezes mantendo o voo pairado com o esqui tocando a lama para facilitar o desembarque do pessoal com ferramental. Tal tarefa requer muita destreza, pois qualquer movimento incorreto poderá levar o helicóptero a uma situação de rolamento dinâmico (tendência do helicóptero girar em torno do seu eixo longitudinal) e por consequência se acidentar. Numa tragédia como a de Brumadinho, o piloto realiza dezenas de operações como essas por dia.

Piloto de helicóptero relata detalhes das operações de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

Desde o segundo dia, nenhuma equipe conseguiu identificar alguma vítima com vida, pois numa situação como aquela, manter-se vivo sob aquela lama recheada de minério de ferro seria apenas um milagre, pois o terreno fica demasiadamente frio à noite.

No dia 30, fomos acionados pelo posto de comando para içar um bovino que estava desde o início da tragédia próximo ao ônibus encontrado com dezenas de trabalhadores, todos mortos em decorrência do acidente.

Os veterinários deveriam sedar o animal e o helicóptero empregaria uma rede de resgate na operação. Nossa equipe do Pégasos 08 (PP EJK) ficou responsável em realizar tal missão. Indaguei aos veterinários o peso estimado do animal, o que seria em torno de 350 a 400 kg. Então, configuramos o helicóptero (cálculos de peso e balanceamento) para içar os 400 kg.

No entanto, na primeira tentativa o helicóptero chegou a sua performance máxima, os parâmetros de Delta Ng, temperatura do motor e torque estavam no limite e ainda a carga estava em solo. Provavelmente a carga era superior à estimada pelos veterinários. Então, abortamos o içamento e retornamos para reconfigurar o helicóptero (novo cálculo de peso e balanceamento), momento em que mantive a bordo apenas um tripulante operacional e mandei retirar todos equipamentos que não seriam usados.

Na segunda tentativa, o helicóptero estava configurado para içar até 750 kg, carga máxima permitida para o gancho de carga do helicóptero H125. Retornamos para o local, toda operação de carga externa exige muita concentração e destreza, pois é um trabalho de equipe fenomenal, uma vez que o piloto dificilmente enxerga o que está sendo içado, dependendo das informações precisas do tripulante operacional, o qual orienta o piloto a levar a aeronave até o ponto exato do içamento.

Nessa tentativa, após ser conectado na rede de carga, conseguimos içar o bovino, realizando um voo até o ponto de desembarque ao lado da Igreja do Córrego do Feijão. Nesse local, já estava um grupo de veterinários e um veículo para conduzir o animal para cuidados especiais, haja vista que estava naquela lama por cinco dias.

Trabalhar numa missão como a de Brumadinho é colocar em prática todos os ensinamentos e treinamentos realizados para que todas as operações sejam realizadas dentro de padrões de segurança, pois nossas equipes não podem falhar e ser mais um problema no ambiente de crise. Tudo deve sair perfeitamente como os protocolos de operação.

As equipes aéreas trabalham no limite do erro. Uma operação humanitária que nos engrandece como cidadãos de saber que temos todo esse potencial na defesa da vida.

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O envolvimento psicológico, por mais treinados e experientes que são as equipes, é praticamente impossível não sentir pelas centenas de perdas humanas, ao ver nossos semelhantes serem resgatados nas mais variáveis condições, sendo que muitos eram apenas segmentos de corpos.

A lição que fica dessa tragédia é que o povo brasileiro não aguenta mais tanta morosidade do poder público em fiscalizar e exigir ações concretas que evitem tragédias para a população e meio ambiente. Estamos há pouco mais de 3 anos da tragédia de Mariana e tudo já havia sido esquecido. Essa tragédia não deveria ter acontecido se o poder público tivesse agido como deveria. E ainda existem dezenas de barragens como a de Brumadinho nas mesmas condições. Ações concretas devem ser feitas imediatamente.

Essa é a maior tragédia do Brasil em áreas de mineração. Podemos ultrapassar 350 mortos, já que passamos do limite em localizar sobreviventes.

Meu reconhecimento especial a todas forças públicas que atuam na tragédia. Polícia Militar de Minas Gerais, Bombeiros Militar de Minas Gerais, Polícia Civil de Minas Gerais, Defesa Civil de Minas Gerais, órgãos estaduais, Forças Armadas, as outras forças de outros estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Polícia Federal, Rodoviária Federal e muitas outras que estão por vir.

Ao Exército de Israel que estabeleceu um perímetro onde foi possível localizar dezenas de corpos e redefinir estratégias no estabelecimento dos pontos prioritários de busca. Estivemos em operação constante com eles, sendo perceptível o carinho e dedicação que realizaram seu trabalho, escavando com todo cuidado os pontos onde haviam corpos, demonstrando todo respeito com nossos brasileiros que se foram.

Piloto de helicóptero relata detalhes das operações de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

Fica o grande recado a todos os povos. Viver como Jesus Cristo nos ensinou, valorizando o que realmente importa nessa vida: o amor! Para aqueles que estão de alguma forma afastados, restabeleçam seus laços familiares ou de amizade. Nesse mundo, chegamos de mão abanando e de mãos abanando iremos embora. Estamos ao encontro de nosso fim e precisamos valorizar a vida ao máximo, cuidar de nossas almas e dar menos valor aos bens materiais.

Para quem ainda está em campo, muita fé e energia para continuar o árduo trabalho de resgatar os corpos de nossos irmãos trabalhadores. Cada corpo resgatado será um alento para os familiares que poderão sepultar seu ente querido com todas as honras merecidas.

Conheça a Esquadra 751 – “Pumas” da Força Aérea de Portugal responsável pelas operações SAR

Portugal – A Esquadra 751 “Pumas” foi criada em 28 de abril de 1978. No início foram utilizados os SA-330 PUMA em missões de Busca e Salvamento nas áreas de responsabilidade atribuídas a Portugal.

As regiões de responsabilidade de salvamento atribuídas a Portugal, coincidentes com a Região de Informação de Voo (FIR) de Lisboa e Sta. Maria, representam a maior área de responsabilidade da Europa. Além de Busca e Salvamento (SAR) a Esquadra 751 executa outras missões, no âmbito estritamente militar, o apoio tático e outras missões de interesse público, como é o caso das missões de vigilância marítima.

Em 2005 a Esquadra 751 passou a contar com o AgustaWestland EH-101 Merlin que substituiu o consagrado SA-330 PUMA. Este foi um marco extremamente significativo pois permitiu à Esquadra ficar dotada de tecnologia de ponta e também aumentar a sua capacidade de operação.

Esquadra 751 – “Pumas” da Força Aérea de Portugal responsável pela operação SAR

Após a introdução do EH-101 “Merlin” existiu uma reestruturação do dispositivo SAR (busca e salvamento) nacional e assim os cerca de 100 militares que compõem a Esquadra 751 trabalham para que a mesma tenha, 24 horas por dia, 365 dias por ano, uma tripulação de alerta permanente na Base Aérea N.º 6, Montijo, uma tripulação e aeronave no AM3 Porto Santo e duas tripulações e duas aeronaves na Base Aérea N.º 4, Lajes.

Ao longo de mais de 40 anos de história, a Esquadra 751 já executou mais de 60.000 horas de voo (mais de 25.000 horas com a aeronave EH-101 Merlin) e salvou mais de 4.000 vidas, continuando no seu dia a dia a honrar o seu lema “Para que outros vivam“!

Saiba mais sobre o EH-101 MERLIN

O EH-101 MERLIN é um helicóptero de transporte médio, trimotor, com trem de pouso triciclo, semi-retrátil, com rodas duplas em cada unidade e rotor principal de 5 pás. A Força Aérea adquiriu 12 EH-101 em três variantes distintas para três tipos de missões diferentes. A frota consiste em 6 de variante SAR (Busca e Salvamento), 2 de variante SIFICAP (Sistema de Fiscalização das Pescas) e por 4 de variante CSAR (Busca e Salvamento em Combate).

Possui flutuadores de emergência, 2 barcos internos para 20 pessoas, 1 guincho primário e um guincho secundário, NITESUN e FLIR. É equipado com um RADAR de busca da GALILEO com capacidade de identificar e monitorizar 32 alvos de superfície em simultâneo. Todas as aeronaves têm a capacidade para operarem em ambiente NVG.

A variante CSAR está equipada com “Defensive Aids Suite” (DAS), que consiste num sistema integrado de autoproteção eletrônica, formado pelos seguintes subsistemas: um “Radar Warning Receiver” (RWR), um “Missile Warning System” (MWS) e um “Counter Measures Dispensing System” (CMDS). Tem a capacidade para reabastecimento “Hovering In Flight Refueling” (HIRF) e “Air to Air Refueling” (AAR).

Força Aérea resgata passageiro no navio “Marco Polo”. Foto: Divulgação

Resgates recentes

No dia 27 de janeiro a Força Aérea de Portugal resgatou duas pessoas numa ravina em São Miguel, nos Açores. Os dois homens estavam perdidos numa área de difícil acesso e foram salvos pela Esquadra 751 – Pumas, que opera o helicóptero EH-101 Merlin, e tem um destacamento permanente na Base Aérea N.º 4, nas Lajes.

Outro resgate foi de um lenhador ferido, em Nisa. O homem teria caído numa zona de difícil acesso e, após ser assistido pelos bombeiros locais, foi socorrido pelo helicóptero. O apoio foi solicitado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.

A missão foi realizada pela tripulação do EH-101 Merlin de alerta na Base Aérea N.º 6, Montijo. Após o resgate, o homem, de nacionalidade portuguesa, foi transportado pela Esquadra 751 – “Pumas” até ao Aeródromo de Trânsito N.º 1, em Figo Maduro, e encaminhado para uma unidade hospitalar.

Força Aérea Portuguesa resgatou lenhador em Nisa. Foto: Divulgação

Helicóptero do SAMU Aeromédico resgata homem que sofreu traumatismo craniano ao cair de moto na BR-376, PR

Gmconline

Paraná – Um homem ficou gravemente ferido depois de sofrer um acidente no início da tarde de terça-feira (29), na BR-376, entre Presidente Castelo Branco e Mandaguaçu. A vítima de 42 anos sofreu traumatismo craniano.

O acidente aconteceu no quilômetro 151 da rodovia, por volta das 13h00. De acordo com informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Paulo de Barros conduzia uma motocicleta sentido a Maringá, quando perdeu o controle da direção do veículo e caiu.

Por causa da gravidade dos ferimentos, o helicóptero do SAMU precisou ser acionado para resgatar a vítima, que estava em estado gravíssimo quando os socorristas chegaram ao local. O homem teve que ser entubado no local antes de ser encaminhado ao Hospital Universitário de Maringá.

NOTAer do Espírito Santo envia helicóptero para auxiliar nas buscas em Brumadinho, MG

Governo do Espírito Santo

Espírito Santo – O Governo do Estado, por meio do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAer) da Secretaria da Casa Militar, enviou, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (31), o helicóptero Harpia 02 e uma tripulação a Brumadinho (MG) para auxiliar nas operações de buscas na região atingida pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração.

A tripulação, composta por bombeiros e policiais militares do Espírito Santo, já está em solo mineiro recebendo as orientações do comando da operação para iniciar os trabalhos. Fazem parte da equipe os pilotos major Wesley (CBMES) e capitão Marcelo (PMES), os tripulantes operacionais subtenente Erick (PMES) e cabo Paulo Gomes (CBMES) e o mecânico de aeronaves subtenente Dal Bem (PMES).

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O Harpia será usado principalmente para transporte das equipes de buscas aos locais de difícil acesso, além de sobrevoar toda área atingida a fim de encontrar e transportar vítimas e possíveis sobreviventes do desastre.

De acordo com o porta-voz do NOTAer, major Cristian Amorim Moreira, o trabalho pode ser considerado como bastante delicado pelo clima de comoção geral, principalmente, entre a população local. Por conta disso, o oficial reforça a necessidade de uma coordenação muito eficiente para que os resultados possam, pelo menos, amenizar o sofrimento das pessoas afetadas.

“O Notaer, que é uma unidade integrada de aviação do Espírito Santo, mediante a disponibilização por parte do Governo capixaba, encaminhou uma tripulação bastante experiente e espera cooperar ao máximo com as equipes que estão realizando essa honrosa e desgastante missão em Brumadinho”, disse o oficial.

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