EUA – A Air Methods Corporation assinou mais um contrato de suporte HCare com a Airbus Helicopters. Desta vez para cobrir frota de 80 helicópteros aeromédicos EC135. Segundo a Airbus, trata-se do maior contrato HCare assinado com qualquer cliente civil até o momento.
Como esse pedido, o número de aeronaves da Air Methods cobertas pelo suporte e serviços da Airbus passa para 111, tornando a empresa a maior frota de helicópteros civis de um único operador coberto pela HCare do mundo.
A Air Methods é a maior operadora civil de helicópteros Airbus em todo o mundo e a provedora líder de serviços aeromédicos, prestando cuidados de saúde a mais de 70.000 pessoas anualmente. Com quase 40 anos de experiência, a Air Methods possui mais de 5.000 funcionários, opera uma frota de aproximadamente 450 helicópteros e aviões, em mais de 300 bases de operações, atendendo 49 estados dos EUA.
“Segurança e estar pronto e disponível são as chaves para o sucesso de nossa missão de cuidados críticos”, disse Leo Morrissette, EVP de Operações. “Para apoiar nossa operação de alta demanda, valorizamos fortes parcerias de trabalho e este contrato formaliza e otimiza o processo entre a Air Methods e a Airbus para focar na entrega, resultados e um caminho para a melhoria contínua.”
111 helicópteros da operadora aeromédica Air Methods terão suporte HCare da Airbus
Suporte HCare
HCare é o pacote de suporte e serviço da Airbus, que permite aos clientes escolher um plano flexível e altamente personalizável para atender às suas necessidades, desde manutenção e suporte técnico, até o fornecimento de peças de reposição, ferramentas, consumíveis e até mesmo operações de voo e treinamento. Ao ingressar na HCare, os clientes podem planejar e orçar melhor os custos operacionais.
Segundo a Airbus, há um crescimento do HCare no segmento aeromédico, pois as operadoras procuram cada vez mais se beneficiar de custos previsíveis, segurança de orçamento e facilidade de gerenciamento.
Nos Estados Unidos, a Airbus Helicopters apoia uma frota regional de mais de 3.100 helicópteros, com presença local de 50 anos.
111 helicópteros da operadora aeromédica Air Methods terão suporte HCare da Airbus. EC135 Copyright Air Methods.
Ceará – Três pacientes que necessitavam de transporte para unidades de saúde de alta complexidade foram beneficiados com a agilidade da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
Equipes e aeronaves preparadas para o serviço aeromédico foram mobilizadas entre a tarde de sexta-feira (5) e a manhã de sábado (6). Os pacientes partiram de Sobral e Araripe com destino a hospitais de Fortaleza e Quixeramobim para continuar o tratamento médico.
Com equipes e aeronaves preparadas para o aeromédico, CIOPAER realiza três remoções em menos de 24 horas no Ceará.
Dois recém-nascidos de 2 e 3 dias foram transferidos de Sobral para hospitais localizados em Fortaleza e Quixeramobim. Ambos nasceram na Santa Casa de Sobral prematuros e necessitavam de cuidados especiais. Na tarde de sexta, o primeiro recém-nascido foi levado no helicóptero Fênix 09 (H135) para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Maternidade Zilda Arns (Hospital da Mulher), em Fortaleza.
Na manhã de sábado, o segundo recém-nascido foi levado na mesma aeronave ao Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim. O paciente apresentava insuficiência respiratória em razão da prematuridade.
Também no sábado, uma menina de 11 anos, acometida de meningoencefalite, processo inflamatório que afeta o cérebro e as meninges, foi transferida da cidade de Araripe ao Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza. O deslocamento foi realizado no helicóptero Fênix 06 (H145), da Base de Juazeiro do Norte.
O trajeto na aeronave durou 2 horas e 40 minutos. Se o deslocamento fosse via terrestre, a viagem duraria cerca de 7h12min para percorrer os 520 quilômetros que separam a cidade do Cariri cearense até Fortaleza.
Referência nacional
A CIOPAER possui quatro aeronaves com capacidade de configuração para UTI Aérea e detêm modernos equipamentos, entre eles incubadoras de transportes de recém-nascidos, ventilador pulmonar, bombas de infusão, além de equipamentos como o farol de busca da Trakka Systems, que auxilia nas operações noturnas, oferecendo uma assistência adequada aos transportados.
Das quatro aeronaves, duas delas são dedicadas e outros dois modelos H135, podem ser preparados com equipamentos portáteis/móveis para realizar o serviço aeromédico.
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Com equipes e aeronaves preparadas para o aeromédico, CIOPAER realiza três remoções em menos de 24 horas no Ceará
Com equipes e aeronaves preparadas para o aeromédico, CIOPAER realiza três remoções em menos de 24 horas no Ceará
Com equipes e aeronaves preparadas para o aeromédico, CIOPAER realiza três remoções em menos de 24 horas no Ceará
Com equipes e aeronaves preparadas para o aeromédico, CIOPAER realiza três remoções em menos de 24 horas no Ceará
Com equipes e aeronaves preparadas para o aeromédico, CIOPAER realiza três remoções em menos de 24 horas no Ceará
Com equipes e aeronaves preparadas para o aeromédico, CIOPAER realiza três remoções em menos de 24 horas no Ceará
A empresa Bucher Leichtbau anunciou que seu novo equipamento de transporte aeromédico H135 AC67 flex foi certificado pela EASA (Agência Europeia para a Segurança da Aviação) para todas as variantes do helicóptero Airbus H135. Agora, clientes como polícias, bombeiros, empresas de transporte ou operadores militares terão a oportunidade de converter seu helicóptero H135 em um helicóptero de resgate totalmente funcional em cerca de 30 minutos.
O equipamento AC67 já é amplamente usado, porém sua atualização para uma versão mais versátil, ampliou sua aplicabilidade para missões primárias, secundárias e missões de desastres com maca dupla. Antes dessa nova versão, apenas operadores aeromédicos dedicados puderam se beneficiar desses kits HEMS (Helicopter Emergency Medical Services)
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H135 AC67 flex
DRF Luftrettung e Bucher desenvolveram conjuntamente kits HEMS para os helicópteros H135 e H145 da DRF. O acordo assinado entre as duas empresas inclui 15 kits AC70 para o H145 e até cinco kits AC67 para o H135. Foto DRF Luftrettung.
DRF Luftrettung e Bucher desenvolveram conjuntamente kits HEMS para os helicópteros H135 e H145 da DRF. O acordo assinado entre as duas empresas inclui 15 kits AC70 para o H145 e até cinco kits AC67 para o H135. Foto DRF Luftrettung.
O curto tempo de instalação de cerca de 30 minutos foi possível graças a um sistema de liberação rápida. O kit HEMS pode ser instalado e removido de forma rápida e segura sem ferramentas e com apenas alguns movimentos manuais. Isso significa que o helicóptero estará sempre disponível para uso multimissão.
Beat Burlet, CEO do Bucher Group, comentou sobre esta certificação: “Mais e mais operadores de helicópteros querem ser capazes de usar seus helicópteros 24 horas por dia. Com o nosso equipamento, atendemos exatamente esta necessidade e tornamos possível equipar o helicóptero para as operações HEMS em minutos através do sistema de instalação e remoção rápido e flexível. Com a aprovação bem-sucedida de nosso equipamento flex AC67, agora podemos entregar os primeiros kits este ano.”
A empresa possui divisões de produtos e serviços em Catering, Cabine, Sistemas Médicos de Emergência (EMS) e Automotivo. As soluções e produtos da Bucher são usados em aeronaves da Airbus, Boeing, Pilatus e operadores aeromédicos como DRF, ADAC, Babcock e Yorkshire Air Ambulance.
Para obter mais informações sobre o equipamento H135 AC67 flex visite o site da empresa.
Áustria – A Airbus Helicopters e a operadora austríaca ÖAMTC Air Rescue assinaram contrato para a compra de cinco helicópteros H135. A entrega do primeiro helicóptero está prevista para o início de 2022.
“Operamos o H135 por mais de 20 anos e esperamos nos beneficiar das vantagens que a versão Helionix traz, “Disse Reinhard Kraxner, CEO da ÖAMTC Air Rescue. O ÖAMTC Air Rescue opera 28 helicópteros H135 em 17 bases permanentes e 4 bases sazonais, durante o inverno na Áustria. No ano passado, a operadora realizou mais de 20 mil missões, com uma média de 52 missões por dia.
Dentre os equipamentos que a operadora utiliza a bordo, um marcapasso cardíacoexterno, também conhecido por provisório ou temporário, está disponível para pacientes que precisam de um marcapasso, assim podem ser atendidos e transferidos de helicóptero ser for preciso.
O H135 é um helicóptero muito utilizado por operadores aeromédicos em todo o mundo. Até o momento, mais de 1.400 helicópteros da família H135 foram entregues ao redor do mundo com mais de 5,6 milhões de horas de voo.
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Marca-passo cardíaco externo utilizando no helicóptero Christophorus 33 da base de Wiener Neustadt.
Operadora austríaca de resgate aéreo adquire cinco helicópteros Airbus H135 Helionix
Espanha – A NHIndustries e suas empresas parceiras (Airbus Helicopters, Leonardo e Fokker) entregaram o primeiro helicóptero NH90 para a Força Aérea Espanhola que aumentará sua capacidade nas missões de busca e salvamento (SAR – search and rescue) e busca e resgate em combate (CSAR – combat search and rescue).
A Força Aérea Espanhola receberá 12 NH90 que substituirão a frota de AS332 Super Pumas. A base será em Cuatro Vientos, perto de Madrid. A Espanha encomendou um total de 45 helicópteros NH90 na versão de transporte tático, a serem operados pelas três Forças Armadas. 13 helicópteros já foram entregues para a aviação do Exército Espanhol (FAMET – Fuerzas Aeromóviles del Ejército de Tierra), operados pelo Batalhão de Manobra III, em Agoncillo.
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Força Aérea Espanhola recebe o primeiro helicóptero NH90 para missões de busca e salvamento
Força Aérea Espanhola recebe o primeiro helicóptero NH90 para missões de busca e salvamento
Força Aérea Espanhola recebe o primeiro helicóptero NH90 para missões de busca e salvamento
Javier Salto, General da Força Aérea destacou que: “Para a Força Aérea Espanhola, o NH90 oferece um recurso essencial capaz de realizar uma ampla gama de missões, incluindo transporte tático de tropas e apoio logístico em missões de paz ou reconstrução e, claro , as principais missões de busca e salvamento em condições hostis que é uma das missões mais exigentes e complexas para unidades de helicópteros.”
A variante espanhola do NH90 apresenta motores General Electric CT7 8F5, um sistema de comunicação personalizado e um sofisticado sistema de guerra eletrônica desenvolvido pela Indra. Também será apoiado por dispositivos de treinamento (incluindo simuladores de voo completos), equipamento de manutenção automática (SAMe) e sistema automático de planejamento de missão (AMPS) também desenvolvido pela Indra.
A Airbus Helicopters na Espanha está envolvida na fabricação da fuselagem e no desenvolvimento e integração do software de aviônicos.
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Um resgatista é baixado de um helicóptero NH90 da Guarda Costeira Belga em 2019. A Espanha começou a receber helicópteros NH90 SAR em outubro de 2020. (Foto de Eric Feferberg / AFP via Getty Images)
Força Aérea Espanhola recebe o primeiro helicóptero NH90 para missões de busca e salvamento
EUA – A Airbus entregou recentemente dois novos helicópteros H135 Helionix para a NASA (National Aeronautics and Space Administration). Eles foram fabricados nas instalações da Airbus Helicopters, Inc. em Columbus, Mississippi. Essas aeronaves, junto com uma terceira programada para entrega no início do próximo ano, serão baseadas no Kennedy Space Center da NASA na Flórida.
Dentre as operações que a aeronave poderá ser empregada está o serviço médico de emergência (EMS). Os dois H135 possuem kits aeromédicos certificados e foram fornecidos pela Metro Aviation. Segundo a Airbus, a conversão para uma ambulância aérea leva cerca de 5 minutos e só é feita no caso de acidente com uma espaçonave ou em cenários com múltiplas vítimas.
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Metro Aviation se tornou a primeira com STC aeromédico (Supplemental Type Certificate) para o H135 Helionix da Airbus. Foto Ilustrativa (Primeiro Kit instalado na operadora Start MedEvac).
Metro Aviation se tornou a primeira com STC aeromédico (Supplemental Type Certificate) para o H135 Helionix da Airbus. Foto Ilustrativa (Start MedEvac).
Metro Aviation se tornou a primeira com STC aeromédico (Supplemental Type Certificate) para o H135 Helionix da Airbus. Foto Ilustrativa (Start MedEvac).
Em 2019, a Metro Aviation se tornou a primeira com STC aeromédico (Supplemental Type Certificate) para o H135 Helionix da Airbus. O STC permite que as ambulância aéreas transportem pacientes em cuidados críticos com segurança e eficiência. Recursos como portas concha e sistemas de embarque tipo ambulância tornam isso possível.
Apesar de possuir a versão aeromédica, essas aeronaves serão empregadas principalmente nas missões de segurança aérea em lançamentos de foguetes, pesquisa e transporte de passageiros. Em outubro, um dos H135 levará os membros do Crew Dragon da SpaceX até a histórica plataforma de lançamento em 39A, de onde partirá para uma expedição de seis meses à ISS.
Os helicópteros também apoiarão os esforços para preparar e executar Artemis, uma expedição planejada para pousar a primeira mulher e o próximo homem na lua até 2024. Os helicópteros foram adquiridos por meio do acordo da Administração de Serviços Gerais do Governo dos Estados Unidos com a Davenport Aviation.
A NASA também assinou contrato de suporte de US$ 15 milhões por até 10 anos, no qual a Airbus dará suporte total à frota H135 da NASA, incluindo operações de manutenção e voo com dois pilotos, dois mecânicos e um gerente de programa no local no Kennedy Space Center.
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Na entrega oficial das aeronaves estavam na configuração “transport surveillance”.
Na entrega oficial das aeronaves estavam na configuração “transport surveillance”.
Na entrega oficial das aeronaves estavam na configuração “transport surveillance”.
Na entrega oficial das aeronaves estavam na configuração “transport surveillance”.
Na entrega oficial das aeronaves estavam na configuração “transport surveillance”.
Na entrega oficial das aeronaves estavam na configuração “transport surveillance”.
Noruega – A Airbus Helicopters entregou o primeiro H145 de cinco pás para a Norwegian Air Ambulance Foundation. Esta nova versão do helicóptero bimotor aumenta a carga útil em 150 kg, enquanto oferece novos níveis de conforto, simplicidade e conectividade. A aeronave recebeu a certificação da Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA) em junho.
A Norwegian Air Ambulance Foundation, fundada pelo médico norueguês Jens Moe em 1978, é a proprietária da Norwegian Air Ambulance. Ele trouxe o serviço aeromédico para a Noruega, abrindo uma primeira base perto de Oslo, usando um helicóptero BO105 alugado na Alemanha.
Hoje, a Norwegian Air Ambulance opera 13 bases na Noruega e 4 bases na Dinamarca, usando uma frota 100% equipada com Helionix de H135 e H145. A certificação pela Federal Aviation Administration (FAA) está em revisão e é esperada em breve. A certificação para a versão militar do H145 de cinco pás será concedida em 2021. O H145 é desenvolvido em conjunto com a Kawasaki Heavy Industries. A primeira entrega do parceiro de cooperação japonês está prevista para o início do próximo ano.
Utilizando dois motores Safran Arriel 2E, o H145 está equipado com full authority digital engine control (FADEC) e o conjunto de aviônicos digitais Helionix. Inclui um piloto automático de 4 eixos de alto desempenho, aumentando a segurança e reduzindo a carga de trabalho do piloto. Sua capacidade acústica particularmente baixa torna o H145 o helicóptero mais silencioso de sua classe.
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Norwegian Air Ambulance Foundation recebe primeiro H145 de cinco pás da Airbus. Foto: Airbus
Norwegian Air Ambulance Foundation recebe primeiro H145 de cinco pás da Airbus. Foto: Airbus
Alemanha – A Airbus Corporate Jets recebeu o primeiro pedido da Lufthansa Technik de duas aeronaves Airbus A321LR, da família A320neo. A aeronave terá capacidade multifuncional e poderá ser equipada para vários tipos de missões, como transporte de tropas, diferentes configurações MedEvac (Medical Evacuation) e será operada pela Força Aérea Alemã (Luftwaffe – Bundeswehr).
A Lufthansa Technik já fez um pedido total de cinco aeronaves Airbus em nome do governo alemão: três ACJ350-900s e dois A321LRs. Os A321LRs poderão transportar até 163 passageiros, 6 pacientes em terapia intensiva ou 12 pacientes em terapia média, dependendo da configuração instalada, com alcance máximo de 4.200nm / 7.800km ou 9,5 horas de voo. Esse avião oferece 30% de economia de combustível e quase 50% de redução na emissão de ruído em comparação com aeronaves concorrentes da geração anterior.
A Força Aérea Alemã possui aviões de grande porte configurados MedEvac, como o Airbus A310, A321-200 e o A400M. Esse aviões compõe a frota da Força Aérea Alemã. O A400M complementa a capacidade operacional da Força Aérea Alemã que também utiliza o Transall C-160D para operações aeromédicas.
A versão doA310 Medevac é considerada uma unidade aérea de terapia intensiva. Possui capacidade para 44 pacientes, sendo que 06 leitos são preparados para pacientes de cuidados intensivos com uma equipe médica de até 25 profissionais. Esse avião da Luftwaffe possui a maior capacidade de transporte aeromédico do mundo. A aeronave fica baseada no aeroporto de Colônia-Bonn.
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Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
Airbus A310 equipado como uma "unidade aérea de terapia intensiva". Foto: Bundeswehr.
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
A400M - Até seis pacientes podem receber cuidados médicos no ar. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz
Médico Sênior Dr. Axel Höpner, chefe de operações a bordo, prepara uma maca no Airbus A400M. Foto: Bundeswehr / Torsten Kraatz.
Duas unidades de transporte de pacientes (PTE) para o atendimento de feridos a bordo do Airbus A321-200. Foto: Bundeswehr / Jonas Weber.
Uma equipe multifuncional composta pela Airbus Commercial Aircraft, Airbus Defense and Space e Airbus Helicopters propôs uma solução para converter rapidamente aeronaves de passageiros em uma configuração de Evacuação Aeromédica (“MEDEVAC”) para oferecer aos clientes em todo o mundo.
O DGS francês (Direção Générale de la Santé) tem apoiado ativamente a Airbus, fornecendo todas as especificações médicas associadas aos pacientes COVID-19 em terapia intensiva e baixa assistência.
Em seis semanas, a equipe definiu soluções baseadas na plataforma A330 / A340, capaz de transportar pacientes com COVID-19 em terapia intensiva a uma longa distância.
O conceito foi posteriormente aperfeiçoado e a Airbus está agora em posição de oferecer uma solução madura a qualquer cliente que deseje realizar operações MEDEVAC com esses aviões.
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Aeronaves de passageiros poderão ser reconfiguradas para versão aeromédica.
Aeronaves de passageiros poderão ser reconfiguradas para versão aeromédica.
Airbus propõe conversão dos aviões de passageiros A330 e A340 para versão aeromédica
América do Sul – Como resultado da atual crise da saúde, muitos operadores governamentais e privados de helicópteros na América Latina se viram na linha de frente da pandemia e estão desempenhando um papel essencial no apoio aos esforços de seus países no combate ao vírus.
Muitos operadores estão fornecendo transporte médico de emergência para pacientes gravemente enfermos, enquanto outros estão apoiando as autoridades de saúde no transporte de exames e pessoal médico. Também há quem tenha sido fundamental na distribuição de alimentos e medicamentos para comunidades vulneráveis e isoladas. O que todos eles têm em comum é o compromisso infalível de apoiar os concidadãos durante um período difícil e desafiador.
Adaptação às demandas da crise
O cotidiano da Coordenação de Operações Aéreas (COA) no Rio de Janeiro foi enormemente impactado pela crise. Antes do surto, as operações de COA geralmente envolviam o transporte do governador e de seus colaboradores próximos. Com a chegada da pandemia, a equipe agora apóia o Corpo de Bombeiros Militares do Estado para realizar o transporte inter-hospitalar de pacientes Covid-19 com seu helicóptero H135.
O cotidiano da Coordenação de Operações Aéreas (COA) no Rio de Janeiro foi enormemente impactado pela crise. Antes do surto, as operações de COA geralmente envolviam o transporte do governador e de seus colaboradores próximos. Com a chegada da pandemia, a equipe agora apóia o Corpo de Bombeiros Militares do Estado para realizar o transporte inter-hospitalar de pacientes Covid-19 com seu helicóptero H135.
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Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação
“Os procedimentos antes e depois do voo mudaram drasticamente com a crise”, explica o tenente-coronel Marcelo de Carvalho Mendes. “Um briefing com as equipes médicas se tornou essencial para preparar o voo e também precisamos dar muita atenção à remoção cuidadosa de nossos equipamentos de proteção depois que o voo terminar. Também desenvolvemos novos protocolos para desinfetar a aeronave, a fim de eliminar o risco de contaminação. ”
“Os procedimentos antes e depois do voo mudaram drasticamente com a crise”, explica o tenente-coronel Marcelo de Carvalho Mendes.
Para proteger o paciente, a equipe médica e os pilotos dentro da cabine do H135, o COA usa uma capsula de isolamento. O dispositivo também reduz o tempo necessário para desinfetar a aeronave entre as missões.
“O maior desafio para a equipe é manter-se emocionalmente forte, pois essa é uma nova doença com muitas incógnitas”, acrescenta Carvalho. “No entanto, nos adaptamos rapidamente ao uso de equipamentos de segurança pessoal, que incluem roupas impermeáveis, luvas, máscaras e óculos – e com esse equipamento de proteção, as operações são conduzidas sem problemas.”
Cerca de 1.200 km ao sul de Rio de Janeiro, no Estado brasileiro do Paraná, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas do Paraná (BPMOA) também adotou novos protocolos para proteger as tripulações a bordo de sua frota de H130, conhecida localmente como Falcões.
As operações diárias do BPMOA incluem uma grande variedade de missões, como evacuação aeromédica, busca e salvamento, aplicação da lei e combate a incêndios. No entanto, nos últimos meses, toda a sua frota de helicópteros foi designada para apoiar a Secretaria Estadual de Saúde com os testes de transporte Covid-19 e vacinas H1N1 para os 399 municípios do estado, que cobrem 199.299 km2.
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Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação
Cobrir um território tão grande com a urgência imposta pela crise foi um desafio para a tripulação, que também precisou adaptar a cabine da aeronave para lidar com as novas missões.
“Antes de cada missão, precisamos remover todos os assentos, exceto os pertencentes aos dois pilotos, e reorganizar rapidamente a cabine para caber nas grandes caixas contendo os testes, etc.”, diz Julio Cesar Pucci dos Santos, comandante-chefe da BPMOA. “A espaçosa cabine do helicóptero e a possibilidade de mudar rapidamente sua configuração de transporte de passageiros para carga são uma grande vantagem”.
No Chile, a Aviação Naval está participando dos esforços do país para combater o COVID-19 com suas frotas Super Puma AS332L, Dauphin AS365 e BO105. Após a crise da saúde, eles expandiram suas operações, dedicadas principalmente a missões de busca e resgate e evacuação aeromédica, para incluir também vôos de patrulha e transporte de pessoal e equipamentos médicos.
“O objetivo dos vôos de patrulha é verificar a conformidade da quarentena e garantir que o cordão sanitário seja respeitado”, diz o capitão Francisco Uribe, chefe de comunicação da aviação naval. “Também estamos apoiando as autoridades de saúde com o transporte de médicos especialistas para algumas das áreas mais remotas do país”.
No início de abril, a equipe de helicópteros do AS365 transportou dois médicos da região sul de Magallanes para Puerto Edén, uma das aldeias mais isoladas e habitadas do Chile na Ilha Wellington, perto da Antártida, para testar a população e isolar possíveis casos.
No início de julho, foi a vez do Marinha BO105 voar para a cidade mais austral do mundo, Puerto Williams, na região antártica do Chile, para fornecer à população local exames médicos e orientações para se proteger contra o COVID-19.
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação
Transferência de pacientes inter-hospitalares (IHT)
Como em muitos outros países, as autoridades de saúde chilenas se esforçam para evitar a super saturação de hospitais em áreas metropolitanas de alta densidade, como Santiago. Como resultado, a divisão de suporte aéreo de Carabineros do Chile, a polícia chilena, vem realizando ativamente transferências inter-hospitalares com seus helicópteros EC135.
“O uso de um helicóptero para tais transferências reduz o tempo de transporte em mais da metade, e o tempo é crucial no transporte de pacientes graves para o hospital”, diz o coronel Belisario Vega Hermosilla, chefe da Prefectura Aérea.
A primeira dessas missões ocorreu em maio, quando Carabineros foi chamado para transferir um paciente do hospital Luis Tisné, na capital Santiago, para um hospital na cidade de Talca, na região de Maule. “Existem cerca de 256 km entre esses dois hospitais e o transporte rodoviário levaria quase três horas. Com o helicóptero, conseguimos levar o paciente a Talca em apenas uma hora ”, acrescenta Vega Hermosilla.
Para realizar essas operações delicadas, a Carabineros treinou suas equipes de helicópteros para integrar dispositivos de isolamento do paciente (PID), que são uma maneira eficaz de conter o ambiente do paciente e, assim, reduzir o risco de contaminação. Protocolos muito rigorosos também foram introduzidos para preservar a saúde da tripulação e dos passageiros, como equipamento de proteção individual completo (EPI) e descontaminação reforçada da cabine.
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação
Operadores de helicópteros comerciais juntam esforços humanitários
A crise da saúde também afetou seriamente os negócios de muitos operadores de helicópteros comerciais. Alguns deles, como Ecocopter Equador e Rent A ‘Kopter no Panamá, se adaptaram à situação e reorientaram sua atividade no apoio a projetos de solidariedade em seus respectivos países.
A Ecocopter Equador colaborou com a Fundação Cecilia Rivadeneira, sediada em Quito, para transportar alimentos, termômetros, máscaras e outros equipamentos de proteção individual para comunidades vulneráveis nas cidades isoladas da Anedéia de Ambato e outras cidades do norte do país.
“Após um ano de operações no Equador, é importante que nossa empresa participe de ações humanitárias em apoio às comunidades locais”, diz Gustavo Junovich, CEO da Ecocopter Equador. “Estes são tempos difíceis para todos nós e iremos apenas superar essa crise ajudando uns aos outros ”, acrescenta.
Sediada na Cidade do Panamá, a principal operação da Rent A ‘Kopter é o transporte de passageiros, mas as medidas restritivas adotadas pelas autoridades para impedir a propagação do vírus colocaram em risco suas atividades. À luz das condições atuais, a empresa colocou seus helicópteros H125 e H130 à disposição do governo panamenho e participou ativamente do “Plano Panamá Solidário”, em apoio às comunidades mais desfavorecidas do país.
“Voamos para áreas de difícil acesso nas províncias de Chiriquí, Colón e Darién para distribuir alimentos e bens essenciais à população”, diz o chefe de operações, Jack Betesh.
“Voamos mais de 80 horas e atravessamos o país para chegar a aldeias a 400 km de nossa base. Nossa equipe está extremamente comprometida em ajudar os mais vulneráveis nesses tempos difíceis e, apesar da distância, sentimos que estamos ‘transportando esperança’ para os necessitados. ”
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação.
Paraná – O Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp) do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal está prestes a iniciar a operação com o helicóptero EC130 B4, apreendido em abril de 2019 pela Polícia Federal, quando era utilizado pelo crime organizado no transporte de drogas.
Para ajudar, uma equipe do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) do Paraná está em Brasilia essa semana (22 a 26 de junho), treinando 22 pilotos e 40 operadores aerotáticos do GAvOp, sobre como é a operação com o helicóptero EC130 B4. O helicóptero Resgate 04 atuará nas missões do Corpo de Bombeiros, bem como no resgate e transporte aeromédico.
O Treinamento é ministrado pelo Cap Marcio Valim de Souza, Cap Andrey Müller Lark e o 1° Sgt Jeferson Panzarini Rosa, todos do BPMOA PR.
A atividade conjunta entre o BPMOA e GAVOP tem por objetivo transmitir o conhecimento teórico de solo (Ground School) e prático, com especificações técnicas completas, estudos de casos, além de compartilhar experiências de como essa aeronave se comporta nas missões de resgate e salvamento no Paraná. O Estado opera dois helicópteros desse modelo desde 2010.
“Integrar as forças de Segurança e Saúde do País é algo essencial no desenvolvimento e emprego das Unidades Aéreas Públicas, o que contribui para a Segurança de Voo e torna eficiente o emprego de recursos tão especializados, que ajudam a salvar vidas”, disse o Ten Cel Júlio Cesar Pucci dos Santos, Comandante do BPMOA.
O Treinamento é ministrado pelo Cap Marcio Valim de Souza, Cap Andrey Müller Lark e o 1° Sgt Jeferson Panzarini Rosa, todos do BPMOA PR.
África Oriental – As chuvas intensas de março a maio de 2020 resultaram em inundações e deslizamentos de terra em muitas partes do Quênia, deixando milhares de famílias desabrigadas. A Fundação Airbus, a Airbus Helicopters e a Airbus Defense and Space ofereceram apoio à Cruz Vermelha do Quênia (KRCS).
Até o momento, aproximadamente 170.000 pessoas de 43 municípios foram afetadas. A maioria das comunidades estão no oeste do Quênia, costa, fenda norte e sul e região central, especialmente quem vive em áreas remotas, limitando o acesso da Cruz Vermelha.
As chuvas também causaram danos às rodovias e nas comunicações dos municípios de Garissa, Tana e Kajiado, limitando severamente o apoio humanitário realizado por terra. Para identificar as áreas afetadas que precisavam de ajuda, a equipe solicitou acesso às imagens de satélite e apoio aéreo de helicóptero.
Fundação Airbus apoia Quênia com imagens de satélite e transporte de materiais durante fortes inundações. Foto: Airbus.
A Airbus Defense and Space realizou uma avaliação das áreas afetadas, usando imagens dos satélites ESA Sentinel-1 e 2 e satélites Airbus Pléiades. As imagens resultantes ofereceram uma avaliação detalhada do impacto total das inundações em áreas isoladas.
Como resultado, o KRCS pôde considerar rotas de acesso e áreas prioritárias, desenvolver ações imediatas, bem como determinar o nível do desastre. Além disso, duas missões realizadas pela Airbus Helicoptersforneceram suporte adicional.
Um helicóptero H125 da Tropic Air Kenya, transportando o pessoal da KRCS, conduziu uma missão de avaliação aérea em Garissa e Tana River County e também realizaram entrega de aproximadamente duas toneladas de itens de sobrevivência à comunidade de Pakase, no condado de Kajiado. Lá, mais de 200 famílias ficaram isoladas por quase duas semanas.
“A ajuda humanitária fornecida pela Airbus Helicopters e pela Airbus Defense and Space atendeu à necessidade imediata de sobrevivência”, explica Laurie Ceccan, da Fundação Airbus. “Essa colaboração demonstra efetivamente como uma abordagem unificada pode fornecer ajuda humanitária de maneira eficiente e eficaz”, complementou.
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Fundação Airbus apoia Quênia com imagens de satélite e transporte de materiais durante fortes inundações. Foto: Airbus.
Fundação Airbus apoia Quênia com imagens de satélite e transporte de materiais durante fortes inundações. Foto: Airbus.
Fundação Airbus apoia Quênia com imagens de satélite e transporte de materiais durante fortes inundações. Foto: Airbus.
África do Sul – Com a pandemia de COVID-19, a África do Sul entrou em confinamento no dia 26 de março e a HALO Aviation, uma operadora aeromédica, com sede no país, foi a única a oferecer aeronaves configuradas para acomodar um módulo completo de isolamento de paciente (Patient Isolation Device – PID).
A HALO Aviation é uma operadora HEMS (Helicopter Emergency Medical Services), com sede em Joanesburgo, que fornece serviços aeromédicos aos sul-africanos por meio de vários departamentos de saúde do governo. Possui sete bases operacionais em todo o país com uma frota composta por helicópteros Bell 222SP, Bell 407, Bell LongRanger e quatro helicópteros BK117, da família do H145, além de um LearJet 55.
Suas missões diárias compreendem uma mistura de atendimentos de vítimas de trauma, especialmente em acidentes de trânsito; e transporte de pacientes, desde casos neonatais que requerem incubadoras e ventiladores até uma transferência completa de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea).
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Após mais de 10 anos de operações e mais de 5.000 missões aeromédicas, a pandemia chegou ao país e mudou a vida diária. Mas enquanto muitos operadores decidiram que o risco era alto demais para transportar possíveis pacientes com COVID-19, a HALO adaptou seus procedimentos, equipamentos e comportamentos para garantir a proteção de suas equipes e, ao mesmo tempo, garantir a mesma qualidade do serviço aeromédico ao público.
Em primeiro lugar, a HALO incorporou um “procedimento de triagem e lista de verificação COVID-19” usado em todos os voos, que facilitou a análise e verificação de qual ação a ser tomada para cada transporte.
Uma “cortina” foi inserida na aeronave para proteger os pilotos da cabine, e todos os membros da tripulação começaram a usar equipamentos de proteção individual para o caso de terem que transportar um possível paciente com COVID-19. Além disso, a aeronave e todo o equipamento serem esterilizados após cada missão.
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Learjet 55 da Halo.
Interior do Learjet 55 da Halo.
Interior do Learjet 55 da Halo.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Desde o início do confinamento até hoje, já realizaram 60 missões, o que representa uma redução acentuada em relação aos casos normais. Segundo a operadora, o motivo dessa diminuição refere-se basicamente à restrição de vendas de bebida alcoólica, limitando o número de casos de acidentes relacionados à direção sob a influência de álcool, além da diminuição de pessoas e veículos nas estradas.
Inicialmente, vários hospitais relutavam ou não podiam encaminhar casos do COVID-19. No entanto, o fato de a HALO estar usando a capsula de isolamentoIsoArk (equipada com seu próprio sistema de filtragem por pressão negativa) proporcionou um maior nível de conforto.
A capsula de isolamento IsoArk, que tem um desempenho do filtro de 99,9995%, fornece sete aberturas de acesso e é adaptada para uso nos helicópteros H145, H155 e família Super Puma.
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Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a pandemia de COVID-19 na África do Sul. Foto: Halo Aviation.
Mas além da intensidade das missões durante esse período de pandemia, Ryan Horsman, CEO da HALO Aviation, reconhece que, como muitos outros operadores de helicóptero, esses meses fizeram as coisas parecerem diferentes para ele e sua equipe:
“A crise do COVID-19 exigiu que toda a população mundial revise a maneira como fazemos as coisas. Com cada indivíduo tendo que se aplicar completamente à missão, a crise do COVID-19 traz consigo uma série de questões que incluem preocupações financeiras, continuidade do emprego e dificuldades pessoais. Portanto, mais do que nunca, embora reconheçamos a importância do distanciamento social, a coesão da equipe também é fundamental! Tenho uma firme convicção e posso afirmar com orgulho que a equipe da HALO é composta de super-heróis absolutos que se esforçam para garantir um resultado positivo para o paciente. Do pessoal administrativo, aos despachantes, pilotos, paramédicos e médicos – o único objetivo é fazer a diferença.”
Flexibilização de algumas regras, sem afetar a segurança, viabilizaram operações de socorro.
Os helicópteros estão provando ser um trunfo importante na pandemia do novo coronavírus. Para voos de curta distância (20 a 30 minutos), operações em áreas remotas, lugares que não possuem infraestrutura, apresentam-se como os mais versáteis para o transporte seguro de equipes médicas e pacientes com COVID-19.
O espaço se torna um fator-chave para os helicópteros, pois nem todos possuem essa capacidade. Os que oferecem cabines menores passam por dificuldades ao embarcar um paciente com a doença, pois além dos equipamentos rotineiros, terão que enfrentar o uso de uma capsula de isolamento e de equipamentos de proteção individual em espaços apertados, que podem afetar a segurança da operação.
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Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Helicópteros da Leonardo sendo utilizados nas emergências do COVID-19. Foto: Divulgação.
Helicópteros da Leonardo sendo utilizados nas emergências do COVID-19. Foto: Divulgação.
Helicópteros da Leonardo sendo utilizados nas emergências do COVID-19. Foto: Divulgação.
Helicópteros da Leonardo sendo utilizados nas emergências do COVID-19. Foto: Divulgação.
Por isso, algumas aeronaves com mais espaço de cabine estão sendo muito utilizadas nessa atividade, por operadores militares e civis. A Leonardo com os AW139, AW169, AW159 Wildcat e AW101 Merlin; a Airbus com os H135, H145, AS332 e H225; a Sikorsky com os S-76, Black Hawk; a Bell com os 429, 412, UH-1H; Boeing CH-47 Chinook, oferecem mais espaço e por isso são mais utilizados no mundo.
Esses helicópteros tem mais capacidade para limitar o risco de contágio às tripulações e equipes médicas e possibilitam soluções específicas de biocontenção, além de facilitar procedimentos de higienização e limpeza da aeronave e equipamentos.
Outra preocupação dos operadores é nãoinviabilizar as operações cotidianas em razão do transporte desses pacientes, pois precisam continuar desempenhando suas missões rotineiras de salvamento, resgate e transporte aeromédico.
Em razão da pandemia, a indústria, operadores, agências de aviação civil, órgãos de defesa de todo o mundo estão trabalhando para encontrar soluções de biocontenção suportadas pelos helicópteros utilizados por operadores militares e civis, especialmente as ambulâncias aéreas.
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EC 145 da Airbus Helicopters utilizado na crise do COVID-19. Foto: Sebastien Bozon AFP.
H135 do SAMU 21 CHU de Dijon Bourgogne, França. Foto: Airbus.
A equipe médica embarca um paciente Covid-19 em uma maca em direção ao NH90 do 1º Regimento de Helicópteros de Combate (RHC) em Estrasburgo. Foto: Frederick Florin - AFP
Dois Caracals da BA 120 em Cazaux foram usados para transportar pacientes Covid-19 de Ile-de-France como parte da Opération Résilience. Foto: Armee de l'air
As aeronaves de asa rotativa que possibilitam a separação dos pilotos e passageiros, oferecem melhor funcionalidade e aeronavegabilidade e podem usar componentes mais versáteis, adaptados para equipamentos que salvam vidas, como sistemas de fornecimento de energia, capsulas de isolamento e ventilação aos pacientes, utilizados em unidades de terapia intensiva hospitalares.
Além disso, nessas aeronaves, as macas e as capsulas de isolamento podem ser embarcadas e transferidas diretamente para ambulâncias, sem que haja contato muito próximo do paciente com as equipes, melhorando a velocidade e a eficácia das operações de assistência médica.
Com a busca frenética de soluções nesse momento de crise, todos os envolvidos realizam esforço contínuo no compartilhamento de informações e melhores práticas sobre procedimentos de higienização, antes e depois do transporte do paciente, medidas específicas a serem adotadas durante o voo e procedimentos de embarque e desembarque que devam ser seguidos para limitar o risco de contágio do COVID-19.
Outra preocupação é o impedimento temporário dos cursos tradicionais de treinamento em sala de aula, incomodando os operadores com necessidades urgentes de treinamento. Muitos estão utilizando e recomendando o ensino a distância para cursos de treinamento teórico e até mesmo prático, como por exemplo procedimentos de paramentação e desparamentação de equipamentos de proteção individual.
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Capsula de isolamento utilizada pela DRF Alemanha.
Serviço de Ambulância Escocês durante o embarque do EpiShuttle no helicóptero
Puma. Foto: RAF.
Treinamento - Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Marcus Coelho.
Serviço de Ambulância Escocês durante o embarque do EpiShuttle no helicóptero
Puma. Foto: RAF.
Nessa crise, muitos ensinamentos estão sendo apresentados. A necessidade em se ter helicópteros capazes de realizar essas missões com segurança, possuir equipamentos adequados, ter equipes preparadas e treinadas, maior integração e cooperação entre operadores civis e militares, possuir estruturas de serviços aeromédicos adequadas e disponíveis, são alguns ensinamentos que podem trazer no futuro um serviço mais estruturado.
Mas há um fator que se apresentou fundamental que é a agilidade nos processos burocráticos com as agências de aviação. Todas elas, rapidamente apresentaram soluções para viabilizar o transporte desses pacientes.
A EASA, Agências dos países da Europa, da América do Norte, Órgãos de Defesa, ANAC Brasil, e outras, criaram sistemas para flexibilizar algumas regras, sem contudo, afetar a segurança. Está dando certo e se continuar assim esses processos precisarão ser repensados, pois saberemos que isso também é possível fazer em “tempos de paz”.
Com todo esse cenário, mesmo com tudo que existe no mundo, nenhum sistema de saúde com ou sem um serviço aeromédico estava adequadamente preparado. Todos, de alguma forma, tiverem que encontrar soluções e vencer burocracias para tentar minimizar a crise. Não fosse a agilidade das agências e dos operadores, esses processos poderiam ter sido muito mais penosos.
Assim, pode parecer clichê, mas é sempre bom reforçar que os ensinamentos do passado e do presente podem fazer nosso futuro muito melhor. Basta planejar e agir.
Serviço aeromédico de Hampshire e ilha de Wight (HIOWAA) realizam treinamento com a força aérea inglesa para transporte de vítimas Covid-19. Foto: Divulgação
Serviço aeromédico de Hampshire e ilha de Wight (HIOWAA) realizam treinamento com a força aérea inglesa para transporte de vítimas. Foto: Divulgação
Serviço aeromédico de Hampshire e ilha de Wight (HIOWAA) realizam treinamento com a força aérea inglesa para transporte de vítimas. Foto: Divulgação
Serviço de Ambulância Escocês durante o embarque do EpiShuttle no helicóptero
Puma. Foto: RAF.
Estados Unidos – Quando se trata de oferecer uma resposta adequada, eficaz e rápida a desastres naturais, não há espaço para improvisações, principalmente quando várias agências diferentes estão envolvidas.
Tim Ochsner, piloto-chefe do Departamento de Segurança Pública do Texas (DPS), explica a chave para o sucesso do SAREX (Search and Rescue Exercise) realizado por mais de 20 agências diferentes desde 2015, que agora se estabeleceu como referência para treinamento SAR (Search And Rescue) nos EUA.
Como surgiu a necessidade de organizar o treinamento de resgate em tão grande escala como o SAREX?
Em 2011, o estado do Texas teve enormes problemas com incêndios florestais e, nos anos seguintes, tivemos duas grandes inundações. Todas as agências equipadas com capacidade aérea para esse tipo de situação estavam envolvidas: o Exército com seus Lakotas, nossas agências locais de EMS, o Departamento de Polícia de Austin com seu H125 e o Departamento de Polícia de San Antonio com um H125 também.
Todos nós rapidamente formamos uma equipe e trabalhamos juntos por necessidade devido às inundações. Não tivemos tempo para configurar muito, apenas fizemos.
Após esses eventos, pensamos que precisávamos apresentar um plano melhor para o treinamento, estabelecer um plano de comunicação e procedimentos operacionais padrão. Tivemos que estabelecer uma estrutura de cooperação independente das partes com as quais trabalhamos, porque no final das contas essas coisas podem mudar. Foi assim que surgiu o exercício SAREX.
SAREX – Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.
Como o treinamento SAREX ajudou a enfrentar situações da vida real?
Realizamos o primeiro exercício da SAREX em 2015, que ficou cada vez maior a cada ano. Isso realmente nos ajudou a estar preparado para o furacão Harvey em 2017.
Na verdade, Harvey foi uma das maiores respostas da aviação a um incidente por causa da área geográfica envolvida. Havia mais de 120aeronaves no ar no sudeste do Texas e 25 agências envolvidas.
Graças ao SAREX, todos sabíamos o que todo mundo ia fazer e nos organizamos com muita facilidade. Todas as outras agências que também participaram se encaixaram no plano SAREX.
Após Harvey, realizamos o exercício SAREX mais três vezes, o que nos ajudou a responder às tempestades tropicais em Houston, por exemplo. No ano passado, tivemos 23 agências participando do exercício SAREX de vários estados diferentes.
SAREX – Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.
Você acha que exercícios como esse podem ser úteis para outras agências ou outros países?
É um programa muito bom e acreditamos firmemente nele. Sabemos que é um grande empreendimento em termos de logística e suporte, mas vale a pena: é uma ótima maneira de discutir comunicação, coordenação, técnicas e táticas.
Toda vez que fazemos esse tipo de exercício, é como um ensaio para um grande evento. Você conhece pessoas; você sabe exatamente que tipo de plano de comunicação vai usar e como a logística funcionará … Quando surgir o momento da verdade, tudo o que precisamos fazer é dizer: “Ei, pessoal, estamos fazendo exatamente o que fizemos durante o SAREX .” Isso realmente melhora a segurança, eficiência e logística.
Se qualquer outra agência ou organização estiver interessada neste exercício, teremos prazer em ajudá-los a implementar algo como o SAREX!
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SAREX - Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.
SAREX - Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.
SAREX - Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.
SAREX - Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.
SAREX - Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.
SAREX - Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.
Canadá – Greg Barton é paramédico há 27 anos, 18 deles na STARS, um serviço de ambulância aérea sem fins lucrativos com sede em Calgary, Alberta, Canadá. Ele foi entrevistado pela revista Rotor da Airbus que perguntou o que ele mais gosta em seu trabalho e os desafios de ser um paramédico de voo.
No ano passado, os helicópteros da STARS voaram para 2.878 missões, em suas três bases (Alberta, Saskatchewan e Manitoba). Já são mais de 42.000 missões desde 1985. Mas antes saber mais sobre o seu trabalho, conheça os números da STARS:
Sua rotina
Greg acaba de chegar para o início de seu turno de 12 horas como paramédico de voo na STARS. Ele se prepara para o dia realizando um briefing de segurança com os pilotos e outros membros da tripulação que estão no turno. Em seguida, o equipamento da aeronave é verificado para garantir que esteja pronto para a próxima missão.
Após as verificações dos equipamentos e enquanto aguarda uma missão, Barton permanece em seu tempo de prontidão estudando e treinando para garantir que esteja atualizado com o uso dos equipamentos e procedimentos.
Ele descreve o que é preciso para se tornar um paramédico de voo, tratando pacientes gravemente feridos ou doentes. “A maioria das pessoas na profissão de paramédicos tem a capacidade de não ficar nauseada, pois somos treinados para trabalhar em uma ambulância terrestre. O ambiente em um helicóptero é diferente, pois existem muitos planos de movimento”, diz ele. “Deverá considerar que vai trabalhar sob estresse em temperaturas extremas (frio e calor) com um paciente sob pressão”, complementou.
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Greg Barton, paramédico de voo da STARS, é um paramédico há 27 anos, 18 dos quais estão na STARS. Foto: ambulância aérea STARS.
Greg Barton, paramédico de voo da STARS, é um paramédico há 27 anos, 18 dos quais estão na STARS. Foto: ambulância aérea STARS.
Greg Barton, paramédico de voo da STARS, é um paramédico há 27 anos, 18 dos quais estão na STARS. Foto: ambulância aérea STARS.
Trabalho duro, grandes recompensas
Não é um trabalho previsível, mas faz parte do que o torna interessante. “Você nunca sabe o que vai experimentar dia após dia. A variedade vem da incerteza sobre o que lidamos e os ambientes em que trabalhamos.
Em Calgary, poderíamos estar a 30 graus Celsius e ter que voar para as montanhas e terminar em uma altitude elevada, onde é zero grau. Além disso, estamos trabalhando em um helicóptero em operação, então um dos desafios é a exposição aos elementos, sem mencionar a exposição do paciente – tentando mantê-los aquecidos em uma circunstância crítica, em que o frio é realmente ruim para eles. A melhor parte é poder fazer uma profunda diferença na vida de tantas pessoas. Ver esses sobreviventes valida o trabalho árduo que realizamos e nos mantém motivados. ”
Para a grande maioria das missões, a equipe médica com duas pessoas é acionada através do Emergency Link Center e, com o capitão e co-piloto, estamos no ar em oito minutos.
Uma rotina rápida é a seguinte: conversando com as equipes em terra para obter uma atualização sobre o status do paciente, pousando no local, obtendo uma entrega de relatório da equipe de emergência ou ajudando se houver necessidade. Um paramédico pode então passar até meia hora na cena realizando o gerenciamento de cuidados críticos do paciente antes de ir para o centro ou hospital de trauma mais próximo.
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Canadá - A melhor esperança de um paciente. Uso do NVG em operações aeromédicas. Foto: STARS Air Ambulance, Canadá. Shock Trauma Air Rescue Service - STARS.
A melhor esperança de um paciente. Foto: STARS.
A melhor esperança de um paciente. Foto: STARS.
A melhor esperança de um paciente. Foto: STARS.
Cuidados intensivos no ar
Os paramédicos da STARS são qualificados em procedimentos específicos para aeronaves. O H145 está equipado com um ventilador, bem como duas unidades de sangue O-negativo. Barton e seus colegas são treinados para enviar um diagnóstico por ultrassom ao centro de trauma, por exemplo. Isso é fundamental, pois a cena de um acidente pode estar a várias centenas de quilômetros de ajuda e três horas de viagem de ambulância terrestre. O helicóptero STARS é essencialmente uma unidade de terapia intensiva.
O que leva Barton de volta aos desafios do helicóptero. “Os paramédicos precisam trabalhar em condições de pouca luz – embora nossos novos H145 sejam excepcionalmente bem iluminados – e sob pressão concentrada. Nós treinamos para isso, então percebemos todos os aspectos do que está acontecendo na cabine de um helicóptero.”
Segundo Barton, trabalhar em uma aeronave que possui capacidades e equipamentos adequados é um grande diferencial para minimizar o estresse na cabine durante a operação, além de oferecer maior segurança. “Ter um bom aquecedor pode parecer uma coisa pequena, mas trabalhamos no frio e é uma melhoria para o conforto do paciente ”, acrescentou.
Greg Barton, paramédico de voo da STARS, é um paramédico há 27 anos, 18 dos quais estão na STARS. Foto: ambulância aérea STARS.
França – A Direção Geral de Armamento da França (DGA) fornecerá quatro H160Guépard à Marinha Francesa para missões de busca e salvamento (SAR) por meio de uma parceria entre a Airbus Helicopters, Babcock e Safran Helicopter Engines.
A Marinha Francesa começará a operar esses helicópteros em 2022 por um período de dez anos. Essa frota interina permitirá à Marinha Francesa garantir a continuidade dessas missões à medida que o Alouette III deixar de ser utilizado para essas operações.
A Airbus Helicopters e seus parceiros também serão responsáveis para manter um alto nível de disponibilidade e desempenho desses helicópteros. Além disso, o feedback operacional da Marinha Francesa será monitorado para beneficiar o design da versão militar do H160M e seu sistema de suporte.
H160 da Airbus Helicopters. Foto: Airbus HC / Eric Raz.
“Estamos orgulhosos de que a Marinha Francesa esteja operando o H160 para suas missões de busca e salvamento. Temos certeza de que o aprimoramento da consciência situacional, o aumento da assistência ao piloto e a visibilidade que o H160 fornece serão um trunfo valioso para suas missões críticas e exigentes ”, disse Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters. “Nossa parceria industrial com a Babcock e a Safran Helicopter Engines nos permitirá garantir o mais alto nível de disponibilidade para a Marinha Francesa, e estamos honrados por termos sido encarregados dessa missão”.
O H160 é um helicóptero bimotor médio, equipado com motores Arrano da Safran. Foi projetado para ser multimissão. As primeiras entregas da versão militar, H160M, ou Guépard, como é conhecido nas forças armadas francesas, estão planejadas para 2026.
169 helicópteros H160M estão previstos no âmbito do programa Joint Light Helicopter (Hélicoptère Interarmées Léger: HIL) para substituir cinco tipos de helicópteros em serviço nas forças armadas francesas (Alouette III, Dauphin 2, Fennec, Gazelle e Panther).
Babcock
Em 2018, a Babcock se tornou o cliente de lançamento global do H160 após assinar um contrato de cinco anos para a compra de uma frota de H160. A frota será destinada a serviços aeromédicos, combate a incêndio, busca e salvamento, operações de vigilância e transporte de petróleo e gás. A Babcock opera em 14 países com mais de 51 anos de experiência em salvar vidas e proteger o meio ambiente.
Estados Unidos – A Metro Aviation encomendou 12 novos helicópteros EC145e da Airbus Helicopters, durante a feira Heli-Expo em Anaheim, Califórnia. Este acordo eleva o número total de helicópteros EC145e da operadora para 43.
Atualmente, a Metro Aviation opera mais de 140 aeronaves para mais de 35 programas aeromédicos em mais de 22 estados, incluindo Washington, DC. Foi o primeiro fornecedor de serviços aeromédicos a equipar toda a sua frota com Night Vision Goggles (NVG’s). A operadora fornece aeronaves e serviços, porém não inclui equipes médicas, que fica a cargo do cliente.
A Metro Aviation opera helicópteros e aviões aeromédicos e é líder global em personalizações de helicópteros multi-missão. Foi a primeira cliente do EC145e quando a Airbus Helicopters lançou a variante simplificada e de menor peso em 2015. Em 2019, a Airbus entregou o primeiro EC145e produzido localmente em suas instalações industriais em Columbus, EUA, onde o restante das aeronaves também serão produzidas.
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Airmed. Salt Lake City, Utah. H145e
Metro Aviation encomendou à Airbus 12 novos helicópteros EC145e
“Esse novo pedido é uma evidência da popularidade sustentada do EC145e entre muitos provedores de medicina aérea nos EUA, principalmente devido ao seu aumento na carga útil de 200 a 300 libras em comparação ao EC145 C2”, disse Mike Stanberry, presidente da Metro Aviation. “Sua configuração simplificada, cabine flexível e o fato desta aeronave ser comprovada, poderosa, confiável e acessível explicam por que a demanda tem sido tão alta.”
O EC145e bimotor foi introduzido inicialmente para uso com as Regras de Voo Visual (VFR) e a Metro trabalhou com a Genesys Aerosystems e a S-TEC de Mineral Wells, Texas, para desenvolver um pacote aviônico aprovado pela FAA que inclui Certificados de Tipo Suplementar para um Único Sistema de regras de voo por instrumentos (IFR); um sistema de instrumentos eletrônicos de voo VFR (EFIS); e aprimoramentos do piloto automático e do aumento da estabilidade. Uma certificação Transport Canada para o pacote IFR está pendente.
A Airbus Helicopters está presente na América do Norte há 50 anos e opera em três locais principais, incluindo suas instalações em Columbus, onde produz o helicóptero UH-72A Lakota – também um derivado do EC145 – para o Exército dos EUA. A Airbus também produz localmente o helicóptero H125 mais vendido em Columbus.
EC145e – SISTEMA DE SAÚDE GUNDERSEN. Sua base é em La Crosse, Cidade em Wisconsin, EUA.
Gundersen Air
Gundersen AIR é um dos clientes da Metro Aviation desde outubro de 2014. Disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, o MedLink AIR possui uma área de serviço que abrange um raio de 150 milhas de La Crosse, incluindo comunidades em toda a região do oeste de Wisconsin, nordeste de Iowa e sudeste de Minnesota.
Espanha – A Força Aérea Real Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR), Airbus C295. Com essa entrega, a RCAF iniciará mais operações de treinamento e teste operacional inicial (IOT E) na Espanha, seguido pelo voo de translado para sua base em Comox, Columbia Britânica, em meados de 2020.
O primeiro Airbus C295, adquirido pelo Governo do Canadá para o programa de substituição de aviões de busca e salvamento (SAR) saiu da oficina, exibindo sua pintura final nas instalações da Airbus em Sevilha, Espanha. A aeronave adota a cor amarela, seguindo a tradição definida na década de 1970 para aeronaves de busca e salvamento, dando alta visibilidade para as pessoas no ar e no solo.
A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação
O contrato assinado em dezembro de 2016, inclui 16 aeronaves C295 e todos os serviços de suporte, incluindo treinamento, manutenção e a construção de um novo Centro de Treinamento em Comox, Colúmbia Britânica.
Além dessa entrega, outras seis aeronaves já iniciaram os testes de voo ou estão em várias etapas da montagem final; e sete simuladores e dispositivos de treinamento estão iniciando testes preliminares de aceitação.
Essas aeronaves ficarão baseadas onde atualmente estão localizados esquadrões de busca e salvamento: Comox, British Columbia; Winnipeg, Manitoba; Trenton, Ontário; e Greenwood, Nova Escócia. Os requisitos para as aeronaves foram bem documentados – desde exigentes pesquisas de contorno de montanhas, tempestades no Ártico e Atlântico Norte até temperaturas extremas, gelo e precipitação.
As primeiras equipes da RCAF começaram a treinar no final do verão de 2019 no Centro de Treinamento Internacional da Airbus em Sevilha, Espanha. Para mais informações sobre o programa FWSAR, clique aqui.
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A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação
A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação
A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação
A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação
A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação
A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação
A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação
Indonésia – Na quinta-feira (12), a Indonesian Aerospace (PT Dirgantara Indonesia- PTDI) entregou dois helicópteros AS365 N3+ “Dauphin” à Agência Nacional de Busca e Socorro (National Search and Rescue Agency – BASARNAS). O documento de entrega foi assinado pelo diretor-gerente da PTDI, Elfien Goentoro e pelo chefe das BASARNAS, marechal Madya Bagus Puruhito, acompanhado pelo vice-ministro do Ministério de BUMN, Budi Gunadi Sadikin.
Entrega dos helicópteros bimotores é resultado de contrato de compra e venda assinado em 16 de novembro de 2018 entre a PTDI e a BASARNAS. Em 2014 e 2016 a PTDI entregou no total quatro helicópteros AS365 N3+ “Dauphin”.
O helicóptero é um produto da cooperação industrial entre a PTDI e a Airbus Helicopters, na França. Os helicópteros estão em conformidade com os padrões SAR (Search And Rescue) e de Guarda Costeira, com um total de 170 helicópteros Dauphin usados em todo o mundo.
“Com a entrega desses dois helicópteros AS365 N3+ “Dauphin”, prova a seriedade da PTDI para ajudar a cumprir as tarefas e funções básicas da BASARNAS, a fim de apoiar o trabalho de evacuar e ajudar vítimas”, disse Elfien Goentoro, diretor de PTDI.
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Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia recebe mais dois helicópteros AS365N3+.
Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia recebe mais dois helicópteros AS365N3+.Foto: Divulgação.
Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia recebe mais dois helicópteros AS365N3+. PENCARIAN PESAWAT AVIASTAR
Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia recebe mais dois helicópteros AS365N3+. Foto: Divulgação.
Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia recebe mais dois helicópteros AS365N3+. Foto: Divulgação.
SEUL – Mergulhadores dos serviços de resgate sul-coreanos localizaram na sexta-feira (01) o helicóptero Airbus H225 Super Puma que caiu no mar com sete pessoas a bordo próximo as ilhas de Dokdo na noite de quinta-feira (31). Quatro corpos foram localizados até o momento.
A bordo estavam dois pilotos, um oficial de manutenção, dois oficiais de resgate, o paciente ferido e a pessoa que os acompanhava. Segundo informações preliminares, o helicóptero caiu cerca de dois minutos após a decolagem de Dokdo, perto da meia-noite. As ilhas de Dokdo, que a Coréia do Sul e o Japão reivindicam como seu território, são chamadas de Takeshima no Japão.
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Um guindaste em um navio de recuperação resgatando os destroços de um helicóptero Eurocopter EC225 no mar, depois que caiu na noite de quinta-feira passada, nesta foto fornecida pela Guarda Costeira de Donghae. FOTO: DPA
Um guindaste em um navio de recuperação resgatando os destroços de um helicóptero Eurocopter EC225 no mar, depois que caiu na noite de quinta-feira passada, nesta foto fornecida pela Guarda Costeira de Donghae. FOTO: DPA
Navios de busca e salvamento participam da operação perto das ilhotas mais a leste de Dokdo, em 2 de novembro de 2019. FOTO: DPA
Queda no mar de um EC-225 deixam 7 sul-coreanos desaparecidos. Foto: Divulgação.
Os pilotos eram veteranos com cerca de 23 e 17 anos de experiência, respectivamente, disse a agência de notícias Yonhap da Coréia do Sul. Segundo a Guarda Costeira, o helicóptero do Serviço de Resgate Nacional 119 da Coreia do Sul (South Korean National 119 Rescue Headquarters), foi encontrado a 72 metros de profundidade na tarde de sexta-feira.
O helicóptero acidentado entrou em serviço em 2016 e é uma das aeronaves operadas pelo National 119 Rescue. Eles possuem, além dos H225, dois AS365 N2 e operam helicópteros da Airbus há mais de 20 anos. O modelo H225, anteriormente conhecido como Eurocopter EC225, é um helicóptero bimotor pesado usado em operações de busca e salvamento (SAR) ou operações militares em todo o mundo.
National 119 Rescue trabalha com equipes de resgate em locais de difícil acesso, combate a incêndios, transferência de pacientes graves, doador de órgãos e transporte de órgãos, além de realizar pesquisa e desenvolvimento em tecnologia de resgate de aviação e treinamento de equipes de resgate.
A fuselagem destruída foi recuperada no local do acidente no domingo (03) e foi enviada ao Aeroporto Internacional Gimpo, em Seul, para uma investigação aprofundada sobre os fatores que possam ter contribuído para o acidente.
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South Korean National 119 Rescue Headquarters
Queda no mar de um H-225 do Corpo de Bombeiros da Coréia so Sul deixam 7 sul-coreanos desaparecidos. Foto: Airbus
Queda no mar de um EC-225 deixam 7 sul-coreanos desaparecidos. Foto: Divulgação
Queda no mar de um EC-225 deixam 7 sul-coreanos desaparecidos. Foto: Divulgação
Groenlândia – A Air Greenland encomendou dois helicópteros Airbus H225 para operações de busca e salvamento (SAR) no país de origem. Conforme contrato assinado, a Airbus Helicopters, entregará dois H225 reaproveitados da indústria de petróleo e gás nos próximos meses para substituir o antigo helicóptero S-61 atualmente usado para o serviço.
A Airbus fornecerá um pacote de manutenção e suporte, além de treinamento de pilotos e tripulantes. O chefe da região da Europa para helicópteros da Airbus, Olivier Michalon, disse: “Na Airbus, estamos orgulhosos de que a implantação do H225 ajude a garantir a segurança do tráfego marítimo global que transita pelo espaço entre a Groenlândia e a Islândia para a região do Ártico”.
H225 SAR operado pela Coréia do Sul. Esse será o modelo da Air Greenland.
Na categoria de 11 toneladas, o bimotor H225, é o mais recente membro da família Super Puma da Airbus Helicopters, com motores mais potentes que proporcionam uma condução mais suave e melhor desempenho em comparação aos modelos anteriores.
Equipado com instrumentos eletrônicos de última geração e um sistema de piloto automático de 4 eixos, o H225 oferece resistência excepcional e velocidade de cruzeiro rápida e pode ser equipado com uma ampla gama de equipamentos SAR. Operado por dois pilotos, pode ser configurado com até 18 assentos ou seis macas e possui capacidade para qualquer clima, incluindo anti-gelo completo.
O H225 e o militar H225M são referências em SAR e SAR de combate e são operados por 20 países em todo o mundo. O CEO da Air Greenland, Jacob Nitter Sørensen, disse: “Essas duas aeronaves específicas têm um baixo número de horas de voo e sua capacidade notável nas operações de SAR garante que eles poderão fornecer um serviço altamente eficaz nessa função por muitos anos”
Sikorsky S-61N que será substituído pelo H225. Foto: Bradley’s Aviation Photography.
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