Suíça – A empresa suíça Bucher Leichtbau AG apresentou recentemente durante a European Rotors 2022, em Colônia, sua mais nova linha de equipamentos aeromédicos para o helicóptero H145 da Airbus. Semelhante ao módulo AC67 flex para o H135, o novo kit aeromédicoAC70 flex é baseado no mesmo princípio de tornar a instalação rápida e simples, além de oferecer conforto ao paciente e a equipe de saúde.
A configuração prevê até 4 assentos, 1 maca Comfort HEMS no sistema Roll-In Stretcher, bom acesso aos dispositivos médicos e compartimentos para equipamentos. Esta flexibilidade é garantida por um sistema “Quick Release”, que permite uma rápida conversão de aeromédico para VIP, polícia, carga, corpo de bombeiros ou configuração militar.
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Como acontece no H135, usando as provisões do novo equipamento, o tempo de instalação do kit aeromédico AC70 flex no helicóptero H145 é de até 30 minutos.
Com este novo produto, além dos operadores de resgate aéreo, a Bucher busca atrair operadores públicos e privados de helicópteros que desejam converter sua configuração rapidamente, várias vezes ao dia, mantendo a operacionalidade do helicóptero.
A ideia de construir essa linha de produtos modulares foi manter o helicóptero em operação, podendo voar diferentes tipos de missões várias vezes ao dia. Os equipamentos AC67 flex e AC70 flex são autônomos, quase completamente expansíveis, e contêm vários componentes encontrados nos equipamentos clássicos de resgate aéreo AC70 para H145 e AC67 para H135.
Minas Gerais – O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), em parceria com a Secretaria da Saúde, realizou pregão eletrônico no dia 02 de dezembro para aquisição de 03 helicópteros que serão empregados em serviços de emergência médica (HEMS) e em missões de busca e salvamento (SAR) no estado.
As aeronaves serão operadas pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do CBMMG e serão configuradas para operações aeromédicas (Suporte Aéreo Avançado de Vida – SAAV) e para operações de resgate aéreo. O serviço e a aquisição das aeronaves são realizados por meios de Termo de Cooperação Técnica 1964/2012 firmado com a Secretaria da Saúde de Minas Gerais.
Atualmente o BOA possui cinco helicópteros: um bimotor EC145 e quatro monomotores AS350 (um deles locado temporariamente) para atender quatro bases no estado: Belo Horizonte, Varginha, Uberaba e Montes Claros.
O que motivou a compra desses três helicópteros foi a ampliação do serviço para mais duas bases, uma na cidade de Governador Valadares e outra em Juiz de Fora. Segundo a justificativa para a aquisição, será empregado um helicóptero em cada base e o terceiro será destinado a recobrimentos durante as baixas para inspeções de manutenção.
Com o menor preço, o helicóptero monomotor vencedor foi o AW119kx IFR Koala da Leonardo, com valor de R$ 40.809.100,00. A empresa FBR AVIATION INC apresentou a melhor proposta e foi homologada. Esse será o segundo modelo monomotor IFR para segurança pública brasileira. O primeiro será entregue ao Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul (Saiba mais sobre essa aquisição).
O helicóptero bimotor vencedor foi o BK117-D3 (H145) da Airbus, com o valor unitário de R$ 78.786.375,00. Como foram adquiridos dois H145, o valor total ficou em R$ 157.572.750,00. A empresa HELICOPTEROS DO BRASIL S/A (HELIBRAS) apresentou a melhor proposta e foi homologada.
A configuração aeromédica será fornecida pela Air Ambulance Technology e incluirá três cilindros de oxigênio; um ventilador pulmonar, duas bombas de infusão; um cardiodesfibrador com monitor multiparamétrico, duas macas para transporte de doentes adultos e uma incubadora neonatal, quando configurada para transporte neonatal.
No total, serão investidos R$ 198.381.850,00 no serviço. Após a assinatura dos contratos, a previsão de entrega dos três helicópteros é de 22 meses (2024).
São Paulo – O 3º Congresso Aeromédico Brasileiro (3º CONAER) será um evento presencial e acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2022, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi, Campus Vila Olímpia 07, Rua Casa do Ator, 275, Vila Olímpia, São Paulo, SP.
A programação do 3º CONAER prevê palestra internacional sobre Operação Aeromédica (HEMS) na Itália – Experiência Babcock. O comandante Alessandro Fantato, piloto de helicóptero Airbus H145 da Babcock MCS Itália, será o palestrante. A palestra é oferecida pela Airbus|Helibras.
Alessandro Fantato é formado no Instituto Técnico Aeronautico di Stato. Possui licença de piloto privado de avião, planador e Licença de piloto de transporte aéreo para helicópteros – ATPL (H). De 1984 a 2001 atuou na Aviação do Exército Italiano como subtenente e piloto de teste. Com base nas Dolomitas, apoiou todas as operações no nordeste dos Alpes, tanto militares quanto civis, como trabalhos aéreos nas montanhas e comunidades locais. Trabalhou também em missões da ONU e da OTAN em Moçambique, Bósnia Herzegovina, Albânia e Kosovo. Operações com o uso de Night Vision Goggles (NVG), guincho e gancho. Durante o meu serviço militar registrou cerca de 2.200 horas de voo principalmente em ambiente montanhoso..
O evento está programado para começar às 11h30 do dia 17/11 e encerrar às 14h do dia 19/11. No dia 17/11 estão previstos cursos pré-congresso, das 08h30 às 11h30. A programação do evento prevê palestras, painel sobre medicina aeroespacial, painel sobre enfermagem aeroespacial e apresentação de trabalhos científicos, além da realização do 2º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico.
Para saber mais sobre a programação do evento acesse a página do 3º CONAER ou entre em contato através dos seguintes canais:
Nova Zelândia – Era uma noite fria na ilha sul da Nova Zelândia. Duncan Gourley estava de plantão para o operador Heli Otago.“ Tínhamos a missão principal de voar do aeroporto de Taieri para Stewart Island a fim de pegar um paciente que estava sofrendo um ataque cardíaco e depois transferi-lo para o Hospital Dunedin.”
Com a mudança do clima, rajadas de até 75 nós e baixas temperaturas, as condições eram desafiadoras para a equipe, forçando-os a usar rotas IFR de baixo nível e uma aproximação liderada por GPS na Ilha Stewart .
“A missão levou mais de três horas, devido ao clima. No final, conseguimos estabilizar o paciente no helicóptero com cuidados avançados de salvamento e conseguimos transferi-lo para o hospital, onde continuaram o tratamento. Foi graças ao H145 que conseguimos; com um sistema menos capaz, tenho certeza de que teríamos sido forçados a abortar.”
Gourley acrescentou: “O H145 é o helicóptero mais capaz que já voei, e a versão de cinco pás é a mais suave. O sistema Helionix, juntamente com o design da estrutura do H145, oferece grande tranquilidade, especialmente ao operar em condições IFR.”
Destino de sonho, mas condições desafiadoras
A Nova Zelândia, com suas paisagens exuberantes, é um destino de sonho para milhares de visitantes de todo o mundo. Mas quando se trata de pilotar helicópteros, há seu quinhão de desafios, especialmente quando as missões incluem operações de resgate aéreo.
“A Nova Zelândia é composta de topografia e clima muito variáveis, com montanhas a oeste de até 12.000 pés (mais de 3.500 metros) e níveis de congelamento muito baixos, tornando as condições desafiadoras”, diz Duncan Gourley, piloto do Heli Otago com mais de 4.500 horas de voo na família de helicópteros H145.
“Também voamos à noite, 24 horas por dia, em qualquer época do ano. Para isso, operamos nossos helicópteros em uma mistura de regras de voo visual e regras de voo por instrumentos (IFR)/navegação baseada em desempenho (PBN), dependendo das condições que enfrentamos.” A navegação baseada em desempenho permite que o operador voe a aeronave ao longo de uma trajetória de voo precisa com alto nível de precisão e capacidade de determinar a posição da aeronave.
Quando existem rotas IFR de baixo nível e os helicópteros estão devidamente equipados e certificados, os operadores podem manter seus helicópteros mais baixo, o que reduz os encontros com condições de gelo. “Além disso, contamos com óculos de visão noturna, que são uma ferramenta essencial para nós, pois operamos dia e noite, muitas vezes em áreas desconhecidas”, acrescenta Gourley.
Heli Otago: mais de 30 anos de experiência operando helicópteros
A Heli Otago opera nas regiões de Otago e Southland da Nova Zelândia desde 1990 e é uma das maiores operadoras de helicópteros do país. Para suas missões, que vão desde fretamentos aéreos, missões agrícolas, treinamento e operações de ambulância aérea, a empresa conta com uma frota de mais de 15 helicópteros.
Desde 1998, a Heli Otago opera com sucesso o serviço aeromédico e de resgate aéreo na parte baixa da Ilha Sul. As equipes estão sempre de prontidão, prontas para responder a acidentes graves, emergências médicas, missões de busca e salvamento ou transferências inter-hospitalares, prestando atendimento aeromédico em uma área de mais de 66.500 quilômetros quadrados.
Para essas missões, a Heli Otago conta com uma frota de helicópteros BK117, e desde 2017 um EC145. Em 2019, o operador adicionou um H145 de quatro pás, que registrou mais de 3.200 horas de voo em pouco mais de três anos, com uma disponibilidade bem acima de 90%. E agora, eles adicionaram o H145 de cinco pás.
A Airbus Helicopters continua a ser a principal fornecedora de helicópteros para o setor de transporte aeromédico da América do Norte. Mais de 35 novos helicópteros Airbus monomotores e bimotores foram vendidos apenas no mercado aeromédico nos últimos 12 meses.
Os destaques incluem a Atrium Health, que aprimorará seus serviços de transporte aeromédico com a adição de mais três novos helicópteros H135 para seu serviço MedCenter Air. A Global Medical Response (GMR) optou por adicionar duas novas aeronaves H135 à sua frota, em 2022. A operadora voa helicópteros da família H125, H130, H135 e H145. Essas aquisições do H135 vêm além dos pedidos realizados pela Stat MedEvac e North Memorial Health, ambos anunciados na Heli-Expo no início deste ano.
Novos pedidos para o helicóptero H145 de cinco pás foram feitos por operadores aeromédicos localizados no nordeste e centro-oeste dos Estados Unidos. O Boston MedFlight fez um pedido para seis helicópteros H145 este ano.
A OSF HealthCare adicionará mais um H145 em sua frota atual de quatro helicóptero do mesmo modelo e a Mayo Clinic encomendou recentemente dois H145. Outro destaque é a compra de um monomotor H125 pela Daniel R. Sayre Memorial Foundation, que será doado ao Corpo de Bombeiros do Havaí para aprimorar seus serviços de resgate aéreo. Este é o primeiro produto Airbus do departamento.
Ceará – Na noite de domingo (16), um parapentista de 51 anos foi resgatado por equipes da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER), do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O atendimento foi registrado na Colina do Horto, em Juazeiro do Norte.
A vítima estava com um grupo de parapentistas e foi um dos últimos a saltar na Colina. O homem foi encontrado inconsciente em um trecho que ficava a aproximadamente 150 metros da pedra do vento (local da rampa do parapente).
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Para o resgate, foi aberta uma trilha para chegar ao ponto da queda. A vítima foi estabilizada e imobilizada pelos bombeiros. Um operador aerotático do helicóptero H145 da CIOPAER desceu de rapel para acessar a vítima e prepará-la para sua retirava por meio da técnica do McGuire. Ela foi levada pela aeronave Fênix 06 até o ponto mais próximo, onde uma ambulância do SAMU aguardava.
Após o pouso, o paciente foi atendido pela equipe do SAMU, sendo intubado, mantido em ventilação mecânica, estabilizado sinais vitais e conduzido ao Hospital Regional do Cariri, referência de trauma em Juazeiro do Norte.
“É importante mencionar que além da complexidade do local, por conta da geografia, tem a visibilidade. O atendimento foi durante a noite e com a pouca visibilidade do horário, então a dificuldade foi ainda maior”, detalha o tenente do CBMCE, Nivau Soares, lotado na CIOPAER.
Polônia – Para os médicos e paramédicos que dedicam suas carreiras à saúde e ao cuidado de outras pessoas, os helicópteros podem fazer uma diferença vital, salvando a vida de um paciente. A frota de helicópteros Airbus do operador de resgate aeromédico da Polônia LPR (Lotnicze Pogotowie Ratunkowe) acumulou 100.000 horas de voo – um marco impressionante.
Konrad Matyja, um dos médicos da LPR, explica o tipo de missão que os membros da tripulação dos serviços médicos de emergência de helicóptero (HEMS) da LPR enfrentam regularmente.
Durante a alta temporada de COVID-19, a resposta de emergência de Varsóvia foi fortemente sobrecarregada. Isso causou um número crescente de missões HEMS na área da cidade. Certa manhã, fomos despachados para um acidente de moto que ocorreu em uma rua movimentada no centro da cidade. Sabíamos imediatamente que esta seria uma missão muito desafiadora – pousar, manter a área do helicóptero segura e gerenciar uma multidão que está tentando ajudar, mas pode na verdade ser um obstáculo. Chegamos ao nosso ponto de destino GPS e começamos a procurar uma cena de acidente. Vimos uma motocicleta acidentada e algumas pessoas ao redor deitadas de bruços.
Quanto mais baixo descíamos, mais obstáculos notávamos. Tanto o médico quanto o membro da tripulação do HEMS abriram suas portas e olharam cuidadosamente para baixo para garantir um pouso seguro. A área de pouso era limitada por trilhos de bonde, fios elétricos, um ponto de ônibus e um engarrafamento. Nós pairamos a cerca de 30-40 pés até que os bombeiros confirmaram que todos os pedestres estavam livres e não havia objetos soltos – a área estava segura. O piloto retomou a aproximação e em poucos segundos os dois skis tocaram o solo. O médico correu para o local, o HCM confirmou um procedimento rápido de desligamento do motor e esperou até que o rotor parasse.
O paciente estava inconsciente. Os ABCs (Via Aéreas, Respiração e Circulação) e o exame inicial de trauma sugeriram lesões internas graves e uma fratura no antebraço. O paciente foi colocado em uma prancha rígida, um monitor foi conectado e uma linha IV aberta. Para ganhar tempo, decidimos transportar o paciente de helicóptero. Após alguns procedimentos médicos essenciais, estávamos prontos para a decolagem.
O tripulante do helicóptero (HCM) saltou para fora para garantir a segurança, com a ajuda dos bombeiros, que estavam fazendo um ótimo trabalho, como de costume. A decolagem novamente exigiu toda a atenção de todos os tripulantes. As operações nas proximidades de vários obstáculos são possíveis devido ao tamanho do H135 e ao pequeno diâmetro do rotor.
O voo durou cerca de 10 minutos. Ao aterrissar notamos uma queda repentina na pressão arterial – sinal de choque hemorrágico. A equipe de trauma esperou a equipe do HEMS no pronto-socorro e o paciente, após uma breve preparação, foi transferido diretamente para a sala de cirurgia. O resultado da cirurgia foi bem sucedido.
O helicóptero de resgate mais uma vez desempenhou um papel importante na cadeia de sobrevivência.
Como diz o lema da nossa empresa – voamos para ajudar (“We fly to help”).
Tradição da aviação aeromédica polonesa
Iniciada em 1955, foi a partir de 2000 que a LPR assumiu a aviação aeromédica polonesa, atendendo 38 milhões de cidadãos do país. Com uma equipe total de 750 pessoas, incluindo 116 pilotos, 138 médicos e 90 paramédicos, a LPR opera 27 helicópteros Airbus H135 em 21 bases permanentes (com uma base adicional em uso durante a temporada de verão) em toda a Polônia. A frota de aviões da LPR também é responsável para transporte de pacientes e transferências dentro e fora das fronteiras do país.
Nos últimos três anos, médicos, paramédicos e pilotos da LPR realizaram cerca de 35.000 missões primárias e secundárias, totalizando 24.498 horas de voo. Isso significa que a cada hora um helicóptero da LPR está salvando a vida de alguém na Polônia.
“Para responder a tantas missões onde a vida das pessoas está frequentemente em perigo, a confiabilidade do helicóptero é absolutamente primordial. É por isso que com sua disponibilidade de até 99%, custo-benefício e seu programa de manutenção simples, o H135 é o ajuste perfeito para operadores de HEMS como LPR”, diz Stefan Bestle, Gerente de Segmento Chave para HEMS na Airbus Helicopters.
Desde 2008, a Airbus Helicopters possui em Varsóvia um centro de serviço autorizado para mais de 70 helicópteros Airbus operados na Polônia, representando 40% do mercado civil e público.
Com 304 clientes em todo o mundo, hoje existem 1.357 H135 em serviço operando em 64 países, com mais de 6 milhões de horas de voo da frota total. O H135 e o H145 juntos tem participação de mercado de 32% e no mercado HEMS 53%.
Espírito Santo – Na madrugada desta terça-feira (19), uma mulher grávida, com gestação de gêmeas, passou mal e precisou de atendimento médico de emergência em São Gabriel da Palha. Ao dar entrada no Hospital São Gabriel, duas gêmeas precisaram nascer prematuras após uma gestação de apenas 27 semanas e 4 dias.
As recém-nascidas, considerados prematuros extremos, apresentavam insuficiência respiratória grave e precisavam ser transferidas para hospitais de referência neonatal. Foi acionada equipe aeromédica do SAMU e o helicóptero Harpia 07 (H145) do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAER).
Após o atendimento primário com estabilização das gêmeas, realizaram transporte aeromédico em duas incubadoras, com assistência durante todo o voo de dois médicos e um enfermeiro. Segundo o NOTAER, foi a primeira vez que transportaram duas recém-nascidas, utilizando duas incubadoras.
Um dos bebês foi transferido para o Hospital Linhares Medical Center, em Linhares, pois seu estado de saúde exigia um menor tempo de deslocamento e o outro bebê foi levado para o Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (HEIMABA), em Vila Velha. Segundo informações das equipes de saúde, a mãe dos bebês passa bem.
Estados Unidos – A operadora aeromédica STAT MedEvac é cliente da Airbus há quase 40 anos e encomendou 10 novos helicópteros H135 como parte de uma iniciativa de renovação de frota para suas operações aeromédicas. O serviço opera com helicópteros H135 e H145 em 18 bases no Estado da Pensilvânia.
“Estamos voando com produtos da Airbus desde que começamos nossas operações e não poderíamos imaginar de outra maneira. Somos um dos principais operadores do H135 que atende continuamente aos nossos requisitos de missão, ajudando-nos a fornecer atendimento de alta qualidade da maneira mais segura e eficiente possível. Estamos ansiosos para renovar nossa frota com essas 10 novas aeronaves e agradecemos à Airbus por ser um parceiro tão solidário e fantástico todos esses anos”, disse Jim Houser, gerente da STAT MedEvac.
A STAT MedEvac atua com helicópteros Airbus desde o início das operações em 1985, sendo o primeiro programa de ambulância aérea na América do Norte a operar o EC135 em 1997 e o primeiro programa IFR de piloto único com um EC135 nos EUA. Também é o cliente de lançamento da variante H135 mais recente na América do Norte e o cliente de lançamento da versão equipada com Helionix em 2019.
A operadora é o braço clínico do Centro de Medicina de Emergência do oeste da Pensilvânia e também é o maior sistema de transporte aeromédico sem fins lucrativos de marca única no leste dos Estados Unidos.
A Airbus Helicopters é a fornecedora líder de helicópteros para o setor de transporte aeromédico, com cerca de 55% dos 2.600 helicópteros de serviços médicos de emergência (EMS) que voam no mundo hoje e mais da metade de todos os novos helicópteros aeromédicos vendidos na última década nos EUA.
A Helibras entregou dois helicópteros modelo H145 para a empresa Air Jet Táxi Aéreo, do Grupo Prevent Senior. Os helicópteros são os primeiros equipados com cinco pás a serem utilizados para transporte de passageiros e também para o transporte aeromédico no Brasil.
O helicóptero oferece 150kg adicionais de carga útil. O novo projeto de rotor principal, sem rolamentos, além de facilitar a manutenção, garante maior conforto em voo, característica essencial para este mercado.
A Air Jet Táxi Aéreo é uma empresa de transporte aéreo executivo e aeromédico e possui outros helicópteros da Airbus|Helibras, adaptáveis para o transporte inter-hospitalar, sendo dois Airbus H125, um Airbus H135 e um EC 155B1.
Além disso, o Grupo Prevent Senior assumiu o serviço médico oficial do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 pelos próximos quatro anos. No Grande Prêmio de 2021 foi utilizado o helicóptero aeromédico EC135
Para Lionel De-Maupeou, Head de Vendas, Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Helibras, as aeronaves entregues estão equipadas com os recursos mais modernos, que vão agregar mais capacidade e tecnologia ao transporte aeromédico no país.
“Essa é uma atividade que salva vidas e precisa ser cada vez mais desenvolvida no Brasil, dado o tamanho do seu território e população. Agradecemos a confiança da Air Jet em nossos produtos, que representam hoje mais da metade da frota de helicópteros aeromédicos em operação no mundo.
“As aeronaves são investimentos fundamentais principalmente no transporte aeromédico, no qual a segurança e a qualidade são fundamentais para uma boa prestação de serviços”, diz Fernando Parrillo, CEO da Air Jet e do Grupo Prevent Senior. “São equipamentos que vão contribuir diretamente com o bem-estar dos nossos pacientes”.
EUA – A Children’s of Alabama aumentou sua capacidade de ajudar crianças que necessitam de cuidados médicos. A equipe de transporte do hospital adquiriu um novo helicóptero, graças às doações do Monday Morning Quarterback Club (MMQBC), que arrecadou cerca de US$ 2,5 milhões.
A Children’s of Alabama existe desde 1911 e oferece atendimento médico especializado para crianças doentes e feridas, oferecendo internação, ambulatório e atendimento primário em todo o centro do Alabama.
O helicóptero Airbus H145 substitui o helicóptero anterior da equipe, um Bell 407 que estava em uso desde 2012. Jason Peterson, diretor da Children’s Critical Care Transport, disse que o novo helicóptero ajudará a equipe a atender os pacientes de forma mais eficaz.
“Isso vai significar muito para nossos pacientes e suas famílias. É muito legal ter um novo equipamento e tecnologias de ponta para nossas equipes médicas operarem. Mas, no final do dia, tudo se resumirá à capacidade de nosso equipes para fornecer excelente atendimento aos nossos pacientes e suas famílias, complementou”
Desde 1983, a equipe transporta crianças entre centros médicos em todo o país. Sempre que uma criança precisa de um nível de atendimento além do que é oferecido em sua área, a equipe a transporta para uma unidade que oferece esse nível de atendimento médico.
A equipe possui ambulâncias, um helicóptero e um jato aeromédico. “Atualmente, é a única aeronave desse modelo no estado. É uma das aeronaves de tecnologia mais avançada do estado”, disse Peterson.
O helicóptero recebeu o nome de QB1 em homenagem ao MMQBC em reconhecimento aos esforços do clube para arrecadar fundos que possibilitaram que o Children’s of Alabama adquirisse o helicóptero. “É muito impactante”, disse Jeff Stone, membro da diretoria do Monday Morning Quarterback Club. “Nosso clube visa apoiar as necessidades médicas das crianças em nossa comunidade de qualquer maneira que pudermos, e não consigo pensar em uma maneira melhor de fazer isso do que por meio deste helicóptero.”
A operação do helicóptero é possível graças a uma parceria entre a Children’s e a Med-Trans Corporation, integrante do grupo Global Medical Response. A Med-Trans fornece todos os pilotos, mecânicos e outras operações logísticas para o novo helicóptero. A Med-Trans está presente em 26 estados e opera em mais de 90 locais.
Itália – O helicóptero de resgate aéreo 118 em Albenga representou uma revolução na distribuição de trabalho no sistema de emergência da Ligúria, cobrindo as províncias de Savona e Imperia. Isso permitiu que a primeira base se concentrasse no resto do território, principalmente no Levante da Ligúria. Como o SAMU 192 do Brasil, o 118 é o número do Serviço de Saúde de Urgência e Emergência Médica (SSUEM) da Itália.
Albenga é uma comuna italiana da região da Ligúria, província de Savona e a divisão diz respeito às áreas de intervenção e não à composição do corpo técnico: os dez médicos e onze enfermeiros trabalham nas duas bases e também se revezam nas urgências locais.
A segunda base, localizada em Albenga, operou no período compreendido desde a inauguração em 11 de julho de 2020 a 1 de julho de 2021, em 473 intervenções. Em 95 casos, a missão envolveu o embarque de pessoal por guincho e 45 vezes o embarque a baixa altura foi utilizado.
Para falar dessa operação e sobre o primeiro aniversário da base de resgate de helicópteros de Albenga, o Dr. Lorenzo Borgo, médico do 118 na Ligúria, foi entrevistado pelo Portal no YouTube.
Para ele, o médico precisa saber cuidar um pouco de tudo, de emergências cardiológicas a traumatológicas e emergências pediátricas, passando então a trabalhar em um ambiente hostil, com menos recursos que um hospital e por isso precisa saber o que fazer e como se comportar com os meios à sua disposição.
Quando um paciente tem um grande trauma, uma síndrome coronariana aguda ou um problema respiratório, a filosofia deve ser levar o médico até a área. Então leve o pronto-socorro até a casa do paciente.
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A aeronave está estrategicamente posicionada em Albenga, o que permitiu reduzir os tempos de intervenção, especialmente na parte ocidental da região. Além disso, este helicóptero está disponível 365 dias por ano, cobrindo toda a Ligúria, diferente do helicóptero do Corpo de Bombeiros que, segundo o médico, não pode garantir devido aos seus problemas.
A aeronave já pode operar em condições de baixa luminosidade e, a partir do próximo ano, planejam ativar o serviço H24, que melhora ainda mais a resposta do sistema a emergências. Além disso, o helicóptero H145 que utilizam já está equipado e certificado para voar com óculos de visão noturna (OVN).
Para as operações noturnas, as equipes estão mapeando o maior número possível de helipontos na Ligúria para que também possam ser usados à noite e aproximar o helicóptero do interior.
Do ponto de vista médico, “apreciamos particularmente o conforto do voo e a possibilidade de poder acessar todo o corpo do paciente em uma maca, realizando manobras de SBV e intubações endotraqueais se necessário”, complementou Borgo.
Durante a entrevista, o médico ressaltou a importância do guincho. Segundo ele, na Itália nem todos usam o guincho de resgate. Para ele esse recurso aumenta a segurança, pois reduz o tempo de exposição ao risco durante as operações.
“Portanto, é fundamental, em minha opinião, difundir o uso do guincho dentro dos serviços de resgate de helicópteros: isso envolve treinamento de pessoal e estreita cooperação com o corpo de resgate de montanha, o que nos ajuda muito. Ter um médico que entra em cena é certamente a escolha vencedora”, frisou o médico.
Alemanha – Um helicóptero de resgate voou com combustível de aviação sustentável (SAF) pela primeira vez, alcançando um novo marco na aviação internacional. Operado pela organização sem fins lucrativos alemã ADAC Luftrettung, o helicóptero de resgate Airbus H145 teve seus motores Arriel 2E da SAFRAN reabastecidos com biocombustível, um tipo de SAF (Sustainable Aviation Fuel).
O voo aconteceu a partir da base de resgate aéreo da Clínica Harlaching de Munique. ADAC, SAFRAN, Airbus Helicopters e a empresa de energia TotalEnergies uniram forças para a descarbonização do voo de helicópteros, desenvolvendo alternativas aos combustíveis convencionais para aviação.
O H145 usou biocombustível de segunda geração, que reduz as emissões de CO2 em até 90% em relação ao seu equivalente fóssil, pois é produzido a partir de materiais residuais e de resíduos da economia circular, como óleos e gorduras já utilizados. Como resultado, o combustível não tem impacto na produção de alimentos agrícolas.
O combustível usado para o primeiro voo de helicóptero de resgate em Munique foi produzido pela TotalEnergies em suas instalações na França a partir de óleo de cozinha usado, sem usar nenhum óleo vegetal virgem.
Com este SAF, a frota da operadora de Resgate Aéreo ADAC poderia atingir uma redução de 33% nas emissões de CO2, o que, com mais de 50.000 missões de resgate e mais de 3,3 milhões de quilômetros voados por ano, equivale a uma redução de cerca de 6.000 toneladas de CO2.
A ADAC e a fabricante dos motores SAFRAN lançaram projeto em Colônia que estudará todos os aspectos do uso de biocombustíveis no H145, com uma campanha operacional para começar no verão de 2021. Após a estreia do biocombustível, as empresas assinaram um acordo de longo prazo que prevê aumentar a proporção de mistura de biocombustível para até 100% nos próximos anos.
Além disso, também promoverão o uso de e-combustível sintético, também conhecido como Power-to-Liquid (PTL), outra alternativa drop-in aos combustíveis fósseis. PTL refere-se à geração de combustíveis líquidos produzidos a partir de energia elétrica de fontes renováveis, que, juntamente com o uso de biocombustíveis, permitirá que a aviação se aproxime da aviação neutra para o clima.
O biocombustível (bioquerosene) está atualmente certificado e aprovado para uso na aviação em uma mistura máxima de 50% com querosene convencional do tipo JET-A1. O helicóptero de resgate ADAC voou com uma mistura de 40%.
Estados Unidos – O Helisim Simulation Center, localizado dentro das instalações da Airbus Helicopters, em Grand Prairie, Texas, inaugurou um novo simulador de voo da Thales. É o primeiro simulador do H145 desse tipo na América do Norte.
Desenvolvido pela Thales, o simulador de voo nível D do H145 é um dos simuladores mais avançados do mercado, graças à integração da aviônica e conjunto de software da Airbus Helicopters, um campo de visão maior, tecnologia de projeção 4K, sistema de movimento elétrico Hexaline e nova estação para o instrutor com tela de toque intuitiva.
Este simulador fornece experiência mais realista, ao mesmo tempo que permite treinar com segurança uma variedade de situações do mundo real. Esse é o segundo simulador de voo completo H145 da Airbus Helicopters. O primeiro encontra-se na Alemanha.
A Helisim já investiu US$ 22 milhões em seu novo centro de simulação. O simulador H145 oferecerá aos pilotos a possibilidade de realizar o treinamento inicial e recorrente do helicóptero nas Américas, com clientes já agendados para iniciar o treinamento ainda este mês. O Centro de Simulação Helisim também opera um simulador de voo completo H125/AS350 e um dispositivo de treinamento de voo EC135/EC145.
HELISIM é uma joint venture entre a Airbus Helicopters, Thales e DCI que fornece serviços de treinamento de simulação de ponta para pilotos. É um dos 18 centros administrados pela Airbus Helicopters em todo o mundo.
Nova Zelândia – Em outubro de 2019 uma das chamadas de emergência mais desafiadoras ocorreu a 37 km de Cape Brett, não muito longe da Baía das Ilhas na Nova Zelândia. O helicóptero AW169 decolou para socorrer tripulação do iate SV Essence que havia naufragado após enfrentar ondas de até 10 metros.
As equipes de resgate lutaram contra ventos de 50 nós em busca de um bote salva-vidas onde estava a tripulação. Graças à persistência da equipe de resgate da Auckland Rescue Helicopter Trust (ARHT), os quatro membros da tripulação foram resgatados através do guincho elétrico. Tragicamente, um deles não sobreviveu. O iate voltava de Fiji quando atingiu o mau tempo. Essa ação foi reconhecida com o prêmio NZ Search and Rescue.
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Com mais de 20.000 missões de resgate desde sua criação em 1970, quando iniciaram o serviço com um helicóptero Hiller 12E alugado, tornou-se o primeiro serviço de helicóptero de resgate civil do mundo. Iniciado pela Auckland Surf Life Saving Association, o serviço celebrou seu 50º aniversário em 2020.
Hoje, o serviço de resgate aéreo enfrenta novos desafios, como a pandemia de COVID-19, aproveitando todas as novas tecnologias e capacidades entregues pelos dois helicópteros Leonardo AW169 (Westpac Rescue 1 e 2) e pelo BK117 (Westpac Rescue 3) que compõem sua frota. Além disso, as equipes dispõe de sistema de óculos de visão noturna (Night Vision Google – NVG) para resgates em ambientes com pouca ou nenhuma luminosidade.
Durante a crise da COVID-19, operadores globais aeromédicos precisaram adotar medidas especiais de segurança para as tripulações e pacientes a bordo e essa situação desafiadora também exigiu mudanças no operador da Nova Zelândia.
“Adotamos algumas medidas para garantir que pilotos e tripulações do AW169 pudessem operar e voar com segurança. Isso incluiu máscaras e gel desinfetante, separação da cabine com a ajuda de uma cortina especial e um layout interno que oferecesse distanciamento social, aproveitando a versatilidade de configuração aeromédica da aeronave”, disse piloto-chefe da ARHT, Roger Hortop.
Com relação à disponibilidade da aeronave, o responsável pela manutenção, Fraser Burt, recebeu suporte de técnicos da Leonardo, que ajudaram na adaptação à pandemia com regras específicas para a limpeza e segurança das tripulações e pacientes a bordo.
ARHT é uma organização sem fins lucrativos, financiada através de doações e por sua loja de souvenirs. Em 2018 recebeu o prêmio de instituição beneficente mais confiável da Nova Zelândia.
Alemanha – Airbus entregou o sétimo e último helicóptero H145 para o serviço de busca e salvamento (SAR) das Forças Armadas da Alemanha. Os seis helicópteros entregues estão disponíveis 24 horas por dia nas bases aéreas de Niederstetten e Nörvenich para operações de resgate. As operações com o sétimo H145 LUH SAR começarão em breve, conforme planejado, na terceira estação SAR em Holzdorf.
Entre outros recursos, os helicópteros são equipados com câmeras de infravermelho de alto desempenho, farol de busca TrakkaBeam, sistemas localizadores de balizas de emergência, conjunto completo de equipamentos médicos, guinchos de resgate e ganchos de carga externa.
O helicópteros possuem identificação internacional e por isso são fáceis de identificar graças à pintura laranja brilhante característica em suas portas, com ‘SAR’ em letras azuis.
Ceará – Na manhã de sábado (20), um bebê de seis meses foi transportado de helicóptero da cidade de Barbalha para uma unidade de saúde em Fortaleza. Uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) e ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram utilizadas para o transporte.
De acordo com profissionais que atenderam a ocorrência, o menino possui cardiopatia congênita e agenesia de septo. O coração estava sem a separação dos átrios e ventrículos. Após o acionamento, a criança foi levada por uma ambulância do SAMU, do Hospital São Vicente, em Barbalha, para a base da CIOPAER, em Juazeiro do Norte.
De lá, o paciente foi transportado pelo helicóptero Fênix 06 (H145) para o Hospital do Coração de Messejana, em Fortaleza, onde passará por cirurgia. O voo durou aproximadamente duas horas.
Ceará – Três pacientes que necessitavam de transporte para unidades de saúde de alta complexidade foram beneficiados com a agilidade da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
Equipes e aeronaves preparadas para o serviço aeromédico foram mobilizadas entre a tarde de sexta-feira (5) e a manhã de sábado (6). Os pacientes partiram de Sobral e Araripe com destino a hospitais de Fortaleza e Quixeramobim para continuar o tratamento médico.
Dois recém-nascidos de 2 e 3 dias foram transferidos de Sobral para hospitais localizados em Fortaleza e Quixeramobim. Ambos nasceram na Santa Casa de Sobral prematuros e necessitavam de cuidados especiais. Na tarde de sexta, o primeiro recém-nascido foi levado no helicóptero Fênix 09 (H135) para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Maternidade Zilda Arns (Hospital da Mulher), em Fortaleza.
Na manhã de sábado, o segundo recém-nascido foi levado na mesma aeronave ao Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim. O paciente apresentava insuficiência respiratória em razão da prematuridade.
Também no sábado, uma menina de 11 anos, acometida de meningoencefalite, processo inflamatório que afeta o cérebro e as meninges, foi transferida da cidade de Araripe ao Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza. O deslocamento foi realizado no helicóptero Fênix 06 (H145), da Base de Juazeiro do Norte.
O trajeto na aeronave durou 2 horas e 40 minutos. Se o deslocamento fosse via terrestre, a viagem duraria cerca de 7h12min para percorrer os 520 quilômetros que separam a cidade do Cariri cearense até Fortaleza.
Referência nacional
A CIOPAER possui quatro aeronaves com capacidade de configuração para UTI Aérea e detêm modernos equipamentos, entre eles incubadoras de transportes de recém-nascidos, ventilador pulmonar, bombas de infusão, além de equipamentos como o farol de busca da Trakka Systems, que auxilia nas operações noturnas, oferecendo uma assistência adequada aos transportados.
Das quatro aeronaves, duas delas são dedicadas e outros dois modelos H135, podem ser preparados com equipamentos portáteis/móveis para realizar o serviço aeromédico.
Alemanha – A operadora alemã DRF Luftrettung está expandindo sua frota com helicópteros de resgate Airbus H145 com cinco pás e, segundo a organização sem fins lucrativos, é um marco na história do resgate aéreo dentre os países de língua alemã e também em toda a União Europeia.
Com este investimento, a DRF está expandindo ainda mais sua frota, pois além de aprimorar o serviço prestado, deseja permanecer como uma das melhores organizações de resgate aéreo do mundo. O preço unitário do helicóptero, incluindo equipamento médico, é de cerca de nove milhões de euros. (Saiba mais sobre a compra)
Os técnicos da DRF começaram a equipar o primeiro dos cinco helicópteros que serão entregues este ano. O trabalho no hangar de manutenção da operadora no Aeroporto Baden Baden, em Rheinmünster, durará aproximadamente um mês, seguido de voos de teste e treinamento da tripulação, antes que a aeronave inicie sua missão em Abril.
A quinta pá do rotor – uma grande vantagem para o resgate aéreo
Graças ao novo sistema, o novo H145 é 50 quilos mais leve e oferece um desempenho ainda melhor, pois foi aumentado o peso máximo de decolagem em cerca de 100 quilos. Assim, as tripulações podem levar até 150 quilogramas (330 libras) de carga útil a bordo. Isso permite melhores respostas às necessidades da missão, como levar pessoal médico adicional a bordo.
Além disso, devido às cinco pás, o helicóptero tem uma estabilidade de voo ainda melhor, o que aumenta o conforto para a tripulação e para os pacientes. Também possui outra inovação técnica, com WiFi integrado ao cockpit, por meio do qual os pilotos podem importar dados importantes diretamente de um tablet para o computador de bordo.
Retrofit para o novo sistema no hangar de manutenção da DRF
No primeiro trimestre de 2021, a DRF Luftrettung também se tornará o primeiro cliente da Airbus em todo o mundo a realizar conjuntamente o retrofit das aeronave H145 para cinco pás. Para isso acontecer ainda devem ser finalizadas aprovações e autorizações necessárias junta a Airbus e Agência Reguladora.
A operadora planeja reformar todos os seus helicópteros H145 existentes de quatro para cinco pás nos próximos dois anos. No futuro, a DRF Luftrettung também poderá oferecer essa adaptação a clientes externos, se houver capacidade sobressalente disponível.
Ceará – Uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) realizou remoção aeromédica de uma jovem de 23 anos, vítima de um acidente automobilístico na cidade de Jaguaribe. A ocorrência foi registrada na madrugada de domingo (20). Dos cinco ocupantes do veículo, apenas a mulher sobreviveu.
A equipe aeromédica do helicóptero Fênix 07, da base de Juazeiro do Norte, foi acionada para o atendimento. O acidente ocorreu na rodovia BR-116, quando um caminhão baú foi tentar desviar de um caminhão de lixo, que estava parado no acostamento, e acabou colidindo de frente com um veículo que vinha no sentido contrário.
A jovem sofreu lesão abdominal e precisou ser transferida para Fortaleza. Profissionais da CIOPAER e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizaram o transporte da vítima até a capital cearense. Após desembarcar na sede da Coordenadoria, a mulher foi levada de ambulância até o hospital para a realização dos procedimentos médicos.
Ceará – Na madrugada de domingo (8), a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) realizou remoção aeromédica de dois pacientes vítimas de acidente de trânsito com motocicletas, ocorridos em locais distintos, mas quase simultaneamente.
Ambos os pacientes apresentavam múltiplas fraturas e depois de serem atendidos pelas equipes de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), foram levados de ambulância para o Hospital Municipal de Icó. Devido a gravidade dos casos, a UTI Aérea Fênix 06 da CIOPAER foi acionada para realizar a remoção dos dois pacientes para hospital de referência.
Com apoio das equipes do SAMU, todos os cuidados necessários foram realizados pela equipe aeromédica da aeronave, tais como estabilização de fraturas e contenção de hemorragias, e em seguida os pacientes foram levados pelo Fênix 06 para o Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte.
Minas Gerais – No último final de semana o helicóptero Arcanjo 04 e o avião Arcanjo 07 do Corpo de Bombeiros Militar foram acionados para realizar uma missão de resgate de motociclista ferido em trilha e uma remoção aeromédica de paciente.
No sábado (31), a equipe do Arcanjo 04 (EC145) foi acionada para resgatar um motociclista que se acidentou em uma trilha em Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O homem de 56 anos sofreu o acidente enquanto percorria a Trilha Morro do Careca.
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Segundo a corporação, a vítima sofreu uma fratura no braço direito e estava sentindo muita dor quando foi resgatada pelo helicóptero Arcanjo 04. O homem foi levado consciente ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
Na tarde de domingo (01), outra operação envolveu o avião Arcanjo 07 (Cessa Grand Caravan) do Corpo de Bombeiros. A equipe realizou a remoção aeromédica de um paciente de 61 anos, internado no Hospital Regional de Barbacena.
A ambulância do Corpo de Bombeiros levou o paciente até o aeroporto da cidade, situado as margens da MG-135, de onde seguiu de avião para a cidade de Passos, no sul de Minas, a fim de realizar cirurgia cardíaca.
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