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Assembleia Legislativa de São Paulo aprova PL que proíbe a retenção de macas em hospitais do estado

São Paulo – A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (21), o Projeto de Lei 538/2019 de autoria do Deputado Estadual Coronel Telhada (PP), que proíbe a retenção de macas em hospitais públicos e privados do estado.

Segundo o projeto, todas espécies de macas, independente do tipo de ambulância, estarão protegidas pela lei. Essa é uma reclamação antiga dos profissionais de saúde e dos bombeiros que trabalham no atendimento pré-hospitalar. Além das ambulâncias terrestres, estão incluídas as ambulâncias aéreas, que também enfrentam o mesmo problema.

Segundo justificativa do projeto, “a retenção de maca que, geralmente, ocorre sob o pretexto da “vaga zero”, além de colocar em risco a vida dos pacientes que utilizam o serviço, prejudica o trabalho de todos os profissionais envolvidos no atendimento pré-hospitalar, que ficam por horas a espera da liberação da ambulância e que, por vezes, acaba sendo recolhida ao pátio por falta de equipamento primordial a remoção.”

O diretor geral do hospital, clínica, ou congênere que retiver a maca será responsabilizado e estará sujeito a uma multa de R$ 5.000,00. A lei, se sancionada pelo governador, deverá ser regulamentada em 60 dias.

Homem é resgatado após acidente com parapente no costão da Praia do Santinho, em Florianópolis

Santa Catarina – O Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (BOA/CBMSC), em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU/SAMU), realizaram o resgate de um homem de 42 anos que se acidentou durante voo de parapente. Ele colidiu com o costão da praia do Santinho, em Florianópolis.

No local, a equipe do Arcanjo 01 acessou a vítima que estava sendo assistida pelos guarda-vidas, necessitando resgate e extração do local de difícil acesso. Durante o atendimento ocorreu rebaixamento de consciência, dificultando o atendimento. A vitima foi estabilizada pela equipe de saúde do GRAU/SAMU.

Depois de retirada do local com auxílio de técnicas de salvamento em altura, foi transportada de aeronave para o Hospital Celso Ramos, em Florianópolis.

Equipes do Águia e do GRAU treinam profissionais do Hospital Regional de São José dos Campos, SP

São Paulo – Em abril, médicos e enfermeiros do Pronto-Socorro, bombeiros civis, vigilantes brigadistas da segurança patrimonial e técnicos de segurança do trabalho do Hospital Regional de São José dos Campos (HRSJC) participaram de treinamento sobre a dinâmica de recebimento de vítimas aerotransportadas até a definitiva entrega aos cuidados da equipe médica do hospital.

O exercício foi ministrado por tripulantes do Águia da Base de Aviação de São José dos Campos e pelo Grupo de Resgate (GRAU) da Secretaria de Saúde do Estado. O treinamento começou no auditório, com apresentação geral sobre o GRAU e, em seguida, foi finalizado no heliponto, com pouso do helicóptero Águia 23 e simulação de cuidados com manejo de paciente em situação de emergência.

Segundo o Comando de Aviação da PM, a possibilidade de contar com mais um hospital para atendimento das emergências é um avanço significativo para a região de São José. Ainda não há previsão para início das atividades de resgate aeromédico no hospital, com o uso do novo heliponto.

Criança catarinense que sofreu acidente de trânsito em Minas Gerais retorna de avião para sua cidade

Santa Catarina – Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU/SAMU), realizou nesta terça-feira (23), uma transferência aeromédica de Uberaba, Minas Gerais, até Curitibanos, em Santa Catarina.

Uma menina de 3 anos, que é de Curitibanos, estava internada em hospital do município mineiro há 70 dias, após sofrer traumatismo cranioencefálico grave, em decorrência de acidente automobilístico e passar por procedimento médico neurológico.

O transporte foi realizado no avião, modelo Carajá, cedido pelo Governo do Estado para a realização da missão. Como a aeronave dispõe de espaço interno maior, foi possível que a mãe acompanhasse a paciente até o destino. O trajeto, com mais de 1.000 quilômetros de distância, foi realizado em aproximadamente 2h30min, proporcionando conforto à paciente, acompanhante e tripulação.

Arcanjos fazem a diferença no resgate de pessoas, transporte de equipamentos e no combate a incêndios florestais, em SC

Santa Catarina – Nos últimos dias as aeronaves e equipes do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) e do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) foram empenhadas em diversas operações. Desde transporte de equipamentos e insumos hospitalares com seus aviões, até as missões de combate a incêndio florestal, resgate de vítimas de queda, afogamento e de parada cardiorrespiratória com seus helicópteros.

No domingo (17) e na segunda-feira (18) as equipes do helicóptero Arcanjo 03 foram empenhadas em combates a incêndios florestais. Na tarde de domingo (17) combateram incêndio em vegetação, no Morro do Macaco, em Indaial. Utilizaram o “Bambi Bucket” em nove lançamentos, totalizando 4.500 litros de água no local.

Incêndio em Vegetação em Indaial. Resgate 03.

Na tarde de segunda-feira (18), a equipe combateu incêndio em vegetação no Braço do Ribeirão Cavalo, em Jaraguá do Sul. Mais uma vez utilizaram o “Bambi Bucket” para laçar um total de 10 mil litros de água, em cerca de duas horas.

Enquanto o Arcanjo 03 combatia incêndio, na manhã de domingo (17), a equipe do helicóptero Arcanjo 01 atendia vítima de queda do Costão Sul, na praia do Santinho, em Florianópolis. Com a queda, um homem de 48 anos sofreu escoriações leves. Após o atendimento pela equipe da aeronave no local, a vítima foi encaminhada ao Hospital Regional.

Na tarde do mesmo dia foi novamente acionada para socorrer uma vítima de arrastamento na praia do Moçambique, em Florianópolis. A vítima, um homem de 21 anos estava no Costão Norte da Praia do Moçambique e foi atendida no local pela equipe médica do Arcanjo 01. Foi encaminhado ao Hospital Universitário na Capital.

Na manhã de segunda-feira (19), a equipe do Arcanjo 01 realizou o transporte aeromédico de paciente cardíaco. Um homem de 71 anos, que estava a caminho do hospital, em seu veículo, sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Ao chegar no pedágio, em Palhoça, a ambulância Bravo do SAMU fez o primeiro atendimento. Foram acionados o helicóptero Arcanjo 01 e a unidade Avançada da Autopista Litoral Sul. A equipe médica realizou os procedimentos no local, porém o homem teve uma parada cardiorrespiratória (PCR).

Foram realizadas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e após 5 minutos foi revertida a PCR. O paciente foi encaminhado de aeronave ao Instituto de Cardiologia do Hospital Regional de São José.

Os Arcanjos

Há mais de 10 anos o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina trabalha em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192). Desde sua criação foram mais de 9.530 ocorrências atendidas, com mais de 7.500 pessoas salvas, em um total de 7.900 horas voadas.

Em 2019 foram 1.288 ocorrências atendidas pelos 02 helicópteros (Esquilo B2) e 02 aviões (C210 e C206) da frota. Suas equipes ficam em prontidão nas Bases de Florianópolis e de Blumenau. Durante a Operação Verão, a Base de Blumenau é destacada em Balneário Camboriú.

Aviões do Corpo de Bombeiros transportam materiais utilizados no combate ao COVID-19 em SC

Santa Catarina – No início da tarde de quarta-feira (8), uma força tarefa organizada pela Defesa Civil Estadual e a Secretaria de Estado da Saúde, utilizou aviões para transportar materiais e equipamentos de proteção ao combate do COVID-19 no Estado de Santa Catarina.

O Batalhão de Operações Aéreas (BOA), em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do SAMU, empregaram os aviões Arcanjo 02 e Arcanjo 04 para transportar insumos e equipamentos de Florianópolis para São Miguel do Oeste. As duas aeronaves percorreram juntas cerca de 2 mil quilômetros em aproximadamente 10 horas de voo.

O material foi levado pela Defesa Civil à sede do Batalhão de Operações Aéreas, em Florianópolis, de onde partiram para o aeródromo Helio Wassum, em São Miguel do Oeste. Em solo, equipes esperavam para receber o material e realizar a distribuição na região. As cidades de Lages e Chapecó foram utilizadas como apoio ao transporte e distribuição.

No total, foram transportados mais de 36 mil máscaras de proteção facial, mais de 36 mil luvas de procedimento, 315 recipientes de álcool gel 70°, 200 caixas de medicamento Cloroquina e 12 kits rápidos para a detecção da COVID-19.

POP sobre transporte aeromédico e recomendações para equipes no atendimento pré-hospitalar de COVID-19

São Paulo – A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo disponibilizou Procedimento Operacional Padrão (POP) sobre transporte de pacientes em aeronaves para que outros serviços possam usá-lo como parâmetro, colaborando com a disseminação do conhecimento. Além disso, a ABRAMEDE – Associação Brasileira de Medicina de Emergência disponibilizou um página com recomendações e diretrizes.

A finalidade dos documentos é orientar as equipes de médicos e enfermeiros quanto às medidas de prevenção e controle de exposição no atendimento a pacientes portadores de Coronavírus – COVID-19 (Suspeitos e Confirmados).

Importante alertar que o POP e as recomendações poderão ser atualizadas na medida em que novos procedimentos sejam inseridos ao processo, como por exemplo, além de outros equipamentos, a necessidade de inclusão de máscara N95 e viseira (Face Shield) quando houver manejo de via aérea em paciente.

Confira o POP e as recomendações:

  1. Orientações relacionadas ao COVID 19 – (coronavírus) e transporte de pacientes em aeronaves de asa fixa ou rotativa no Estado de São Paulo.
  2. ABRAMEDE – Recomendações para prevenção e controle de exposição no atendimento a pacientes portadores de COVID-19 para profissionais do atendimento pré-hospitalar e transporte de pacientes.
  3. ABRAMEDE – Recomendações para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de pacientes com diagnóstico ou suspeita de COVID-19.

Para saber mais sobre os documentos oficiais e notícias acesse:

Enfermeiro que atua há 30 anos no GRAU deixa recado motivador aos colegas de profissão

São Paulo – Referência nacional e internacional em atendimento a urgências e emergências em centros urbanos, o Grupo de Resgate (GRAU) do Estado de São Paulo é mantido pela Secretaria de Saúde e trabalha integrado com o Corpo de Bombeiros e o Comando de Aviação da Polícia Militar. O serviço de resgate no Estado de São Paulo completou 30 anos em fevereiro desse ano.

Serviço de resgate de São Paulo.

Profissionais do Corpo de Bombeiros, Comando de Aviação e do GRAU, bem como vítimas socorridas por essas equipes foram o destaque da reportagem do Fantástico.  O médico Marconi e o enfermeiro Veríssimo Cardoso do GRAU foram entrevistados e ambos estão no serviço desde o começo, há 30 anos.

Entrevistado pelo repórter Ernesto Paglia, o enfermeiro Veríssimo contou o que o motiva no trabalho: “Eu acho que esse socorro nos dá essa adrenalina e isso me faz bem, isso me faz nascer e me dá juventude. Adoramos o que fazemos”, disse ele na ocasião.

O enfermeiro de 65 anos de idade está no GRAU há 30 anos. Depois da exibição da reportagem, o Coren-SP entrou em contato com Veríssimo, que tirou um tempo para deixar uma bela mensagem de reflexão a todos os profissionais de enfermagem. Confira:

Dr. Marconi e enfermeiro Veríssimo.

Bom dia a todos os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Meu nome é Veríssimo, tenho 65 anos e estou há 30 anos no sistema Resgate 193, ou seja, desde o início. Todos os serviços são lindos, desde que você aceite com qualidade e responsabilidade.

Todos vocês são a continuidade disso tudo. Que todos vocês mantenham o espírito vibrando em qualquer lugar que vocês estejam atuando e não deixem as dificuldades tirarem a sua vontade de levar a enfermagem adiante.

Nós sempre vamos ter dificuldades, mas elas são muito pequenas para o tamanho da nossa profissão. Desde que comecei, há muitos anos, trabalhei em hospitais, montei muitos serviços, tentei ajudar em várias coisas e vários projetos, mas sempre deixei amigos por onde passei e atuei com respeito e responsabilidade.

Muitas coisas mudaram atualmente e muito irá mudar, pois é natural e temos que ter paciência, criticar menos e fazer mais, acreditar nas pessoas, fazer o bem acima de tudo. Temos que respeitar nosso grupo de enfermagem.

Acima de tudo isso nos dá energia, nos dá adrenalina, juventude para continuar a fazer o melhor. Enfermeiros, técnicos e auxiliares: não adianta criticar as pessoas que no momento estão atuando e sim tentar fazer a diferença para um ajudar o outro”.

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Serviço de Resgate do Estado de São Paulo completa 30 anos com 7 milhões de vítimas atendidas

São Paulo – O serviço de resgate do Estado de São Paulo formado pelo Grupo de Resgate (GRAU) da Secretaria de Saúde, pelo Corpo de Bombeiros e pelo Comando de Aviação da Polícia Militar, completou 30 anos no dia 20 de fevereiro de 2020, data de sua implantação oficial, com mais de 7 milhões de pessoas atendidas.

O GRAU foi criado com o objetivo de fornecer serviços médicos através da atuação integrada com o Corpo de Bombeiros e Comando de Aviação da Polícia Militar, no Estado de São Paulo. Nesses 30 anos, o serviço tornou-se uma referência nacional e internacional nas atividades de resgate e trauma realizados no Estado.

Em 2018, o Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (GRAU), passou a ser denominado como Grupo de Resgate (GRAU), mas foi em 22 de maio de 1989 que surgia em São Paulo o Projeto Resgate, através da resolução conjunta SS/SSP nº 042, de 22/05/89, assinada entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Secretaria da Segurança Pública.

Águia da PM de SP e GRAU. Foto: Johnny Muga De Chiara.

Em fevereiro de 1990, o serviço integrado teve início efetivamente, com atuação na Região Metropolitana de São Paulo e em 10 municípios do Estado, empregando à época 36 Unidades de Resgate, 02 Unidades de Suporte Avançado e 01 Unidade de Resgate Aeromédico (helicóptero). Ao longo das décadas as atividades de resgate foram sendo aperfeiçoadas e ampliadas no Estado de São Paulo.

Atualmente o serviço é regulamentado pelo Decreto Nº 38.432/1994 e pelo Decreto Nº 58.931/2013. O Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e GRAU atuam integrados e utilizam 400 ambulâncias de resgate em todo Estado, além dos helicópteros do Comando de Aviação, distribuídos em 11 Bases. Em 30 anos foram mais de 7 milhões de pessoas atendidas, entre vítimas de trauma e casos clínicos.

Por ano, são gastos R$ 210 milhões para o funcionamento do sistema. As equipes formadas por médicos e enfermeiros do GRAU trabalham nas ambulâncias, helicópteros e Central de Regulação do COBOM (Centro de Operações do Corpo de Bombeiros) e passam por treinamentos e capacitações para integrarem as equipes formadas por bombeiros e policiais militares.

Copa América: Corpo de Bombeiros, GRAU e Via Quatro realizam simulado de atendimento a múltiplas vítimas. Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros.

Em todo Estado são cerca de 180 médicos e enfermeiros prontos e preparados para atuar em situações de resgate aéreo e terrestre, busca, salvamento, além de missões humanitárias, de desastres e também em ações que envolvam agentes biológicos e químicos.

Na página do GRAU no Facebook, foi destacada uma mensagem de comemoração pelos 30 anos salvando vidas: “Parabéns à Família Resgate por acreditarem em um projeto que salvou muitas vidas. Há 30 anos partindo em 30 segundos para o atendimento às vítimas de acidentes. GRAU-Grupo de Resgate/SES-SP, Corpo de Bombeiros e Comando de Aviação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, uma fusão de sucesso,…. há muito tempo!. Amar, Acreditar e Agir!”.

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Vídeo: Mauricio Cesar Oliveira

Simulado de desastre aéreo mobiliza 100 pessoas no aeroporto de São José dos Campos, SP

São Paulo – Um simulado de atendimento de emergência a 41 vítimas no Aeroporto Internacional Professor Urbano Ernesto Stump, em São José dos Campos, mobilizou 100 agentes de diversos órgãos municipais, estaduais e federais na manhã de quarta-feira (9), comprovando a eficiência da integração e do trabalho em equipe.

A interação entre as forças vivas do município nas diversas áreas de atuação tem sido estimulada pela Prefeitura, que instituiu em 2017 o programa São José Unida, que tem contribuído para a redução constante dos índices de criminalidade.

A Administração municipal participou da megaoperação com 20 agentes e voluntários da Defesa Civil e 10 guardas civis municipais, incluindo os que atuam no COI (Centro de Operações Integradas).

Simulado de desastre aéreo mobiliza 100 pessoas no aeroporto de São José dos Campos. Foto: Foto: Charles de Moura/PMSJC.

Agilidade e eficiência

Eles tiveram papel de destaque no treinamento promovido pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). Durante o simulado, as equipes da Defesa Civil ajudaram no isolamento e evacuação da pista e no trabalho de orientação dos moradores do entorno.

Já os guardas civis municipais trabalharam no acompanhamento e liberação do tráfego para agilizar o deslocamento das ambulâncias e viaturas de resgate que transportaram as vítimas para o Hospital Municipal, o Hospital de Clínicas Sul e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Putim.

Um ônibus com câmeras de monitoramento foi disponibilizado pela Prefeitura, enviando em tempo real para a Casa Civil do Estado, Prefeitura, Corpo de Bombeiros e órgãos de emergência as imagens de socorro às vítimas captadas durante o treinamento. A convite da Defesa Civil Municipal, estiveram presentes ainda 90 soldados do Tiro de Guerra.

A atividade desta quarta no Aeroporto de São José também contou com a participação de equipes do Corpo de Bombeiros, Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências), Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Rinem (Rede Integrada de Emergências), que reúne prefeituras, hospitais e empresas da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira.

Simulado de desastre aéreo mobiliza 100 pessoas no aeroporto de São José dos Campos. Foto: Foto: Charles de Moura/PMSJC.

União de forças

O coordenador de Operações de Segurança do Aeroporto de São José, Marcelo Rodolfo Silva, e o coordenador regional da Defesa Civil, capitão Antônio Carlos Bernardes, comemoraram o êxito do simulado de emergência e destacaram a importância do trabalho em equipe.

“O simulado foi um sucesso e atendeu nossas expectativas. A interação de todos os órgãos foi muito positiva e nos dá a segurança de saber que, na eventualidade de uma emergência real, todos estão preparados para atuar com rapidez e eficiência”, disse Silva.

“O trabalho integrado faz diferença e isto foi comprovado novamente neste simulado, que é importante para aprimorar as ações e respostas caso aconteçam grandes emergências”, afirmou Bernardes.

Simulado de desastre aéreo mobiliza 100 pessoas no aeroporto de São José dos Campos. Foto: Foto: Charles de Moura/PMSJC.

Treinamento essencial

Voluntária da Defesa Civil de São José há 2 anos, a subgerente operacional Ariadne Bernardino Pereira, 37 anos, considera essenciais treinamentos como o realizado nesta quarta-feira.

“Tenho experiência como bombeira civil e sei que simulados como este são fundamentais para que todos saibam como agir em casos de emergência, garantindo excelência no trabalho de socorro às vítimas. Foi uma experiência rica e gratificante”, disse Ariadne.

“A integração de todas as forças e órgãos é sempre muito importante e foi um dos destaques do simulado. Ficou comprovado que todos sabem como atuar com eficiência e rapidez”, afirmou o responsável técnico do COI, Jefferson Donizetti de Lima, que é guarda civil municipal de 1º Classe.

Simulado de desastre aéreo mobiliza 100 pessoas no aeroporto de São José dos Campos. Foto: Foto: Charles de Moura/PMSJC.

Mobilização

O simulado teve duração de uma hora e mobilizou 8 ambulâncias, além de viaturas de resgate. O exercício, realizado uma vez por ano, faz parte do Plano de Emergência do Aeroporto de São José e tem como objetivo avaliar o estado de prontidão dos órgãos e empresas envolvidas e dos recursos internos e externos.

Também foi analisado o sistema de comunicação de emergência com a finalidade de verificar a funcionalidade do mesmo, visando minimizar as consequências de um acidente aeronáutico grave e, consequentemente, preservando o maior número possível de vidas.

O simulado fez parte do Dia D, atividade que está sendo coordenada pela Defesa Civil do Estado de São Paulo em alusão à Semana Nacional de Redução de Desastres.

O treinamento teve como finalidade integrar os diversos órgãos de emergência envolvidos no atendimento, com sedimentação da doutrina ICS (Sistema de Comando de Incidentes, em português)/ Sicoe (Sistema de Controle de Eventos) e do método START de triagem de vitimas.

Além de simulados completos como o desta quarta-feira, a Infraero promove exercícios e treinamentos específicos de operações no Aeroporto de São José todos os meses.

Simulado de desastre aéreo mobiliza 100 pessoas no aeroporto de São José dos Campos. Foto: Foto: Charles de Moura/PMSJC.

Como foi o simulado

Durante procedimento de pouso, uma aeronave procedente de Manaus com destino a São José dos Campos teve seu pneu estourado, vindo a perder o controle e saindo da pista principal.

Houve princípio de incêndio, que foi controlado pelas equipes de bombeiros de aeródromo do aeroporto. Na aeronave estavam 41 pessoas. Destas, 5 foram socorridas aos hospitais em estado gravíssimo, 17 tiveram ferimentos graves e 19 sofreram ferimentos leves.

Capacitação

Considerada uma das melhores do Estado de São Paulo em infraestrutura e equipes capacitadas, a Defesa Civil de São José dos Campos constantemente promove e participa de treinamentos, simulados e cursos para aprimoramento das atuações dos agentes e voluntários em situações críticas.

No último 26 de setembro, os agentes e voluntários participaram de simulado de acidente de grandes proporções na Via Dutra. A Defesa Civil de São José conta atualmente com uma equipe de 22 agentes e cerca de 100 voluntários treinados.

A Prefeitura tem investido na capacitação dos profissionais e na compra de novos equipamentos, carros e uniformes para melhoria constante do atendimento à população.

Já a Guarda Civil Municipal de São José é a melhor entre as corporações das 10 maiores cidades do Estado de São Paulo, segundo pesquisas Indsat (Indicadores de Satisfação dos Serviços Públicos) do primeiro, segundo e terceiro trimestres deste ano.

Os levantamentos são realizados a cada trimestre. O grau de satisfação é definido por meio de pontuação, a partir da avaliação feita pelos próprios munícipes.

Anualmente, são realizados cursos e treinamentos para capacitação profissional dos guardas civis municipais, com revisão de conceitos e aprendizado diversos. Os treinamentos abordam temas como direitos humanos, policiamento comunitário, armamento e tiro, controle de distúrbio civil, ordem unida, educação física, defesa pessoal, técnicas operacionais, mediação de conflitos e ética profissional.

Simulado de desastre aéreo mobiliza 100 pessoas no aeroporto de São José dos Campos. Foto: Foto: Charles de Moura/PMSJC.

Raio-x Aeroporto de São José

  • Nome completo: Aeroporto Internacional Professor Urbano Ernesto Stump
  • Localização: Avenida Brigadeiro Faria Lima, s/nº, Jardim Martim Cererê, zona sudeste
  • Inauguração: 1940
  • Capacidade: pode receber 2,7 milhões de passageiros por ano
  • Área total: 12.591.907,69 m², sendo 11.394.327,03 m² de área militar e 1.197.580,66 m² de área civil (Infraero)
  • Guichês: 15
  • Dimensões da pista: 2.676 m x 45 m
  • Terminal de passageiros: 864 m²
  • Estacionamento para carros: 45 vagas
  • Estacionamento para aeronaves: 3 de grande porte, 4 de médio porte e 4 de pequeno porte

Voos atuais: Da companhia Azul
• De São José para o Rio de Janeiro (Aeroporto Santos Dumont), de segunda a sexta, com saídas às 9h50 e 18h45 e chegadas às 10h50 e 19h55
• Do Rio para São José, de segunda a sexta, com saídas às 8h e 17h05 e chegadas às 9h15 e 18h20

Equipe aeromédica do Águia 09 de São José dos Campos socorre vítima de queda em área rural de Paraibuna

São Paulo – Na manhã de quinta-feira (30), equipe aeromédica da Base de Aviação de São José dos Campos decolou em apoio ao 11º GB para atendimento de ocorrência de queda de nível na área rural do município de Paraibuna.

Segundo informações, uma pessoa caiu de uma altura de aproximadamente 30 metros e encontrava-se gravemente ferida. Após uma longa trilha de difícil acesso, a equipe chegou ao local e avaliou a necessidade de exfiltração da vítima através do helicóptero. Após a mesma ser acessada, medicada e estabilizada, optou-se por retirá-la pela própria trilha com apoio dos bombeiros.

Chegando na aeronave, a vítima foi novamente examinada pelo médico na Unidade de Resgate (UR) do Corpo de Bombeiros e embarcada no Águia 09. Ela foi socorrida ao PS da Vila Industrial, SJC, onde permaneceu sob cuidados médicos.

Prefeitura de São Paulo corta repasse de R$ 68 mi ao Corpo de Bombeiros e coloca em risco o atendimento pré-hospitalar na capital

Resgate Aeromédico e Folhapress

São Paulo – A prefeitura de São Paulo decidiu romper convênio assinado em 2009 com o governo do estado e suspender o repasse de R$ 68 milhões para manter o Corpo de Bombeiros na capital. A gestão paulistana argumenta que a medida se deve a severa restrição orçamentária nos cofres municipais.

O convênio existe desde 1970 e o atual (2009) tem vigência de 30 anos. Os repasses previstos para este ano seriam usados para aquisição de combustível, contratação de serviços de manutenção, construção e locação de unidades, compra de material de limpeza, fornecimento de alimentação e instalação de válvulas de incêndio. Sem esse valor, há risco de piora no atendimento e até de fechamento de grupamentos.

A gestão municipal busca repassar gastos que considera de responsabilidade do governo estadual, com objetivo de reservar dinheiro para obras. Atualmente, são 173 municípios que possuem convênio com o governo do estado para auxiliarem no custeio do Corpo de Bombeiros. O valor repassado pelas prefeituras é de cerca de R$ 132 milhões.

Cerimônia marca regulamentação dos Bombeiros Voluntários e Estado entrega 50 viaturas de resgate e 6 de salvamento aquático. Foto: Divulgação

Além desse valor, o estado gastou mais de 60 milhões em custeio com o Corpo de Bombeiros, além dos salários. Cerca de R$ 132 milhões em salários com os bombeiros na capital e R$ 800 milhões em todo o Estado. No total, o Corpo de Bombeiros administra uma verba de custeio de cerca de R$ 192 milhões. Desse valor, R$ 68 milhões são oriundos da prefeitura de São Paulo. Com esse corte o Corpo de Bombeiros perde de imediato 35% de sua verba de custeio.

Das 42 unidades dos bombeiros em São Paulo, 23 delas são instaladas em próprios da prefeitura. A contenção de recursos já vem ocorrendo e prejudica pagamentos de aluguéis e contratos de prestação de serviço, como energia, água, limpeza e alimentação.

O Corpo de Bombeiros pertence à estrutura da Polícia Militar do Estado de São Paulo e é considerado um dos órgãos de maior credibilidade por parte da população. Só no ano passado, a corporação atendeu mais de 90 mil emergências na capital.

O Corpo de Bombeiros, há quase 30 anos, atua integrado com o Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências Paulista (GRAU) e com o Comando de Aviação da PM no resgate de pessoas no Estado. Cerca de metade das ocorrência são de resgate. Esses cortes poderão causar danos ao serviço de resgate e atendimento pré-hospitalar (APH) da capital.

O anúncio da prefeitura chegou ao governo do Estado há pouco mais de 30 dias por meio de um ofício assinado pelo secretário municipal Mauro Ricardo e endereçado ao secretário da Segurança Pública do Estado, general João Camilo Pires de Campos.

Solenidade de encerramento da Operação Praia Segura e entrega das novas viaturas URSA (Unidade de Resgate e Salvamento Aquático). Fotos: Cb PM Douglas Arrais.

O documento avisava que os repasses deixariam de ser feitos e que os custos com os bombeiros deveriam ser arcados pelo estado, constitucionalmente responsável por eles. “Em razão de severa restrição orçamentária por que passa o município, o tesouro municipal não poderá mais arcar com as despesas de custeio do Corpo de Bombeiros, cujas ações são destinadas à prevenção e extinção de incêndios, busca e salvamento, bem como operações em situação de calamidade pública e socorros diversos”, diz documento.

Segundo integrantes da cúpula da segurança pública, existe um temor de que os argumentos utilizados pela gestão Covas possam influenciar outros municípios, que, enfrentando problemas de caixa, também poderão querer transferir as despesas do serviço para o estado. Se isso acontecer o Corpo de Bombeiros perde 69% de sua verba de custeio.

A Secretaria da Segurança Pública do governo estadual afirmou, em nota, que recebeu a solicitação da prefeitura e que avalia seu conteúdo, “já que várias atividades desenvolvidas pelos bombeiros na Capital são de competência do município, motivo do convênio”. “Importante ressaltar que qualquer decisão sempre terá como foco o cidadão de São Paulo”, acrescenta a nota.

Segundo matéria da Folha de São Paulo, o prefeito Bruno Covas afirmou que é justo que o estado arque com custos de responsabilidade dele. “Se em determinado momento o estado não puder aceitar, a gente continua. Vamos manter. Agora, o que é responsabilidade do estado, nada mais justo que o estado arque com recursos dos impostos estaduais.”

Ele afirmou ainda que as duas gestões têm mantido conversas constantes. “Não estamos fazendo nada escondido, nada à revelia.”

Solenidade de encerramento da Operação Praia Segura e entrega das novas viaturas URSA (Unidade de Resgate e Salvamento Aquático). Fotos: Cb PM Douglas Arrais.

Parceria aérea entre Corpo de Bombeiros e SAMU completa 9 anos em Santa Catarina

Ascom CBMSC

Santa Catarina – 2014, a vítima estava em uma embarcação numa área de difícil acesso em Bombinhas quando o helicóptero do Arcanjo foi acionado. Com dificuldades de pousar e muito vento na região, um dos bombeiros da aeronave conseguiu descer de rapel até o barco para avaliar o homem que passava mal, com um rádio na mão, recebendo instruções da equipe médica.

Quando a vítima entrou em parada cardiorrespiratória, o médico pulou na água e nadou em direção aos dois, enquanto o resto da equipe levou os materiais necessários numa lancha.

Situações de resgastes como essa já não são mais incomuns para tripulantes do Serviço de Resgate Aeromédico Especializado, os Arcanjos, que provém de uma parceria entre SAMU e Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina – a qual completou nove anos no dia 20 de Janeiro.

Parceria aérea entre CBMSC e SAMU completa nove anos. – Foto: Divulgação

As aeronaves Arcanjos, que hoje correspondem a duas asas fixas (aviões) e duas rotativas (helicópteros), passaram a ser referência não apenas estadual, como também nacional. O atendimento pré-hospitalar de urgência oferecido pelas bases aéreas localizadas no Estado atende uma média de mil ocorrências por ano.

Embarcados nas aeronaves estão um piloto, um copiloto, um tripulante, um enfermeiro e um médico. Foi esta integração, por exemplo, que culminou num atendimento singular no mês de setembro, quando uma partida entre Avaí e Figueirense pela Série B do Campeonato Brasileiro foi interrompida para prestar socorro a um jovem de 25 anos que caiu de uma altura de cinco metros – de uma arquibancada.

O paciente, na ocasião, chegou a ser entubado no gramado por um médico do SAMU e, mais tarde, transportado até o Hospital Governador Celso Ramos, onde foi atendido e sobreviveu sem complicações.

“É um serviço que une as melhores referências dos Bombeiros e do SAMU: a consciência logística e o pensamento médico, de regulação. Há especificações que são atendidas por nossos profissionais, os quais treinam para isso. Hoje, na área médica do serviço, nós trabalhamos com cerca de 25 médicos e 20 enfermeiros, de segunda a segunda, atendendo as quatro aeronaves”, acrescenta o Coordenador Médico do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) de Santa Catarina, Bruno Quércia Barros.

“Por ter âmbito de abrangência estadual, as aeronaves podem ser requisitadas por qualquer central de regulação de Santa Catarina. Há duas situações e há dois tipos de aeronaves – os helicópteros, que são utilizados para o atendimento primário, de risco iminente de morte, e os aviões, os quais atendem mais casos de transportes de pacientes clinicamente estáveis. E essa regulação se tornou vital para a eficácia do socorro e de sua agilidade”, concluiu.

O Major BM Sandro Fonseca do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) de Santa Catarina destacou que as aeronaves são acionadas para atendimentos considerados de difícil/impossível acesso via terrestre e que elas são equipadas para darem uma assistência equivalente a que uma vítima receberia em uma UTI móvel.

“Nossa aeronave, hoje, voa a uma velocidade de 200 a 250 Km/h. Isto nos dá a possibilidade de atender um raio de 100 km em cerca de 25/30 minutos. O tempo resposta, por consequência, é percebido rotineiramente pelos catarinenses. Tornou-se sinônimo de confiabilidade e esperança”, avalia.

O futuro Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Coronel BM Edupércio Pratts, que atuou na integração aérea das duas Instituições, analisou os últimos nove anos como produtivos e de agregação de conhecimentos e protocolos para as duas Corporações.

“Se temos um sistema de atendimento pré-hospitalar integrado e fortalecido, nos dias atuais, deve-se bastante as experiências de sucesso anteriores, como a dos Arcanjos, que foram uma construção propositiva para o fortalecimento do APH de hoje. É a minha percepção. A parceria otimiza os recursos em cena e direciona o procedimento com especialização avançada. Fomos pioneiros no Brasil. Naquele mesmo ano, por exemplo, outros Estados iniciaram uniões aéreas similares, neste sentido.”, finalizou.

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Dr. Galesso do GRAU fala sobre “Operações Aeromédicas: Arcabouço Legal e Regulatório” no Simpósio Airbus

São Paulo – Nos dias 12 e 13 de junho a Helibras e a Airbus realizaram a primeira edição do Simpósio de Transporte Aeromédico. O encontro reuniu em São Paulo 104 profissionais que trabalham com atividades aeromédicas ou HEMS (Helicopter Emergency Medical Service), incluindo operadores dos segmentos civil, governamental, oil & gas, militar, autoridades e associações, como a ABAG.

Thomas Gassmann, Diretor da ADAC Training Academy. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Ricardo Galesso Cardoso, Médico do GRAU e do 4º Esquadrão de Transporte Aéreo da FAB. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

O simpósio aconteceu no auditório da INFRAERO no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo e foram dois dias de palestras e demonstrações estáticas de aeronaves configuradas para essa missão. Foram 09 palestras sobre temas diversos e dois debates, todos relacionados com a atividade aeromédica no Brasil e na Europa. O evento teve o apoio da Mapfre, Indumed, Air Jet Taxi Aéreo.

A oitava palestra do evento foi apresentada por Ricardo Galesso Cardoso, Médico do GRAU – Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências da Secretaria de Saúde – SES/SP e Médico do 4º Esquadrão de Transporte Aéreo da Força Aérea Brasileira – FAB. O tema da palestra foi “Operações Aeromédicas: Arcabouço Legal e Regulatório.”

O site Resgate Aeromédico disponibiliza aos seus leitores o vídeo da oitava palestra. Essa apresentação aconteceu no segundo dia do Simpósio, realizada no dia 13/06.

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A Filmagem, Edição e Finalização dos Vídeos das palestras tiveram a produção do Site Resgate Aeromédico (Evoluigi) em parceria com a AC Produções Cinematográficas. 

Saiba mais:

Sorocaba terá ampliação dos serviços móveis de urgência e emergência

São Paulo – Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (20), na Prefeitura de Sorocaba, representantes das secretarias Estadual e Municipal da Saúde definiram detalhes para a reorganização e a ampliação dos serviços móveis de urgência e emergência.

A principal novidade é que a cidade e a região passarão a contar com um nível ainda mais especializado de atendimento móvel. O Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (Grau) é estadual e considerado a tropa de elite do atendimento móvel, contando com serviços terrestres e aéreos. A primeira equipe do Grau chegará à cidade com 10 médicos e 11 enfermeiros e dará o suporte especializado principalmente aos casos de trauma e acidentes graves.

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Maria Cecília Damasceno, assistente técnica de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, informa que a chegada da equipe de atendimentos terrestres do Grau a Sorocaba está prevista para o terceiro trimestre deste ano, mas as mudanças no sistema de atendimento móvel começam antes.

A primeira medida é a efetiva unificação das centrais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192) e do Corpo de Bombeiros (193). “Esta é uma situação diferenciada, inédita no Estado”, frisa a assessora.

Atualmente, as centrais dos dois órgãos ficam no mesmo espaço físico, na rua Aparecida, mas possuem atendimentos separados. “Com a unificação, os atendimentos serão mais rápidos e haverá redução dos chamados nos dois serviços”, sentencia a assessora. Isso ocorrerá porque as chamadas repetidas da mesma ocorrência serão identificadas mais facilmente, otimizando a regulação do caso e o envio do serviço adequado ao local do atendimento.

Segundo Maria Cecília Damasceno, há quase três anos, em uma iniciativa semelhante, as centrais de emergência da Polícia Militar (190) e dos Bombeiros (193) foram unificadas na cidade de São Paulo e o número de chamadas ao Corpo de Bombeiros teve uma redução de 2 mil ligações por mês, caindo de 8 mil para 6 mil.

Para o comandante do 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Sorocaba e Região, tenente-coronel Augusto dos Santos Galvão Júnior, a expectativa para as mudanças é bastante positiva. “O comando do grupamento de Bombeiros está sempre buscando melhorias para o sistema, o mais importante é que a população é quem ganha com essa unificação das centrais a vinda do Grau para Sorocaba”, comenta.

A central única de regulação dos chamados de urgência e emergência ficará em um espaço que já está sendo preparado no prédio municipal que abriga a unidade do Corpo de Bombeiros no bairro do Éden.

A área tem 700 metros quadrados e é composta por cinco salas, mais refeitório e alojamento (para o Samu), além de outras estruturas de apoio. No local, explica o secretário municipal da Saúde, Rodrigo Moreno, serão atendidas todas as chamadas feitas para os dois telefones, porém de maneira centralizada. “Haverá um médico para fazer a regulação e direcionar o atendimento indicado para cada caso”, explica.

Para que Sorocaba possa receber a ampliação do Sistema de Resgate a Acidentados do Estado, destaca o secretário, além do diálogo e abertura para parceria com o Estado, também já foram tomadas as providências para a habilitação do Samu Regional.

“Verificamos que, apesar de estar funcionando há alguns anos, o serviço só está habilitado para atendimento municipal. Para a vinda do Grau a Sorocaba estamos unificando a central e, naquele novo local, obteremos a habilitação e oficialização do Samu Regional”, comentou Moreno. Atualmente, fazem parte do Samu Regional as cidades de Sorocaba, Votorantim, Piedade, Ibiúna, Pilar do Sul, Iperó, Araçariguama e Mairinque.

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Grupamento de Radiopatrulha Aérea

Além do atendimento terrestre do Grau, Maria Cecília Damasceno, assessora técnica do Estado, confirma que Sorocaba também terá atendimentos do Grupamento Aéreo da PM para as urgências e emergências.

O início desse serviço não tem data prevista, já que depende de profissionais e treinamentos muito específicos, mas, em um primeiro momento, o suporte aéreo será feito pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar. Posteriormente, existe o compromisso de atender à Região Metropolitana de Sorocaba com uma aeronave própria do Grau, um helicóptero ambulância fixo para Sorocaba e região.

Segundo a assessora, o Sistema de Resgate a Acidentados contempla vários serviços e, pelo perfil da demanda e pela importância que tem, Sorocaba vai se igualar às regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e São José dos Campos, que possuem todos os tipos de serviços, incluindo a aeronave da PM dedicada ao Grau.

Com a criação da equipe terrestre e o uso do helicóptero da PM, Sorocaba estará no mesmo nível do sistema que as regiões de São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Ribeirão Preto.

Fonte: Prefeitura de Sorocaba

Grave acidente mobiliza Helicóptero Águia de Campinas/SP

São Paulo – Um motociclista teve uma das perna quase decepada ao se envolver em um acidente de trânsito na rua 24 de Maio com Tuiuti na tarde de sábado (07), na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo.

A Unidade de Resgate (UR) do Corpo de Bombeiros foi acionada com urgência e pela gravidade da situação da vítima acionaram o Águia da Base de Radiopatrulha Aérea de Campinas. O helicóptero pousou no estacionamento do Parque Ecológico, que foi interditado pela Policia Militar (PM) e Guarda Civil de Indaiatuba (GCI).

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O Médico do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências Paulista (Grau), tripulante do Águia, com o enfermeiro, desembarcaram e no interior da viatura de Resgate, analisando a situação da vítima, achou melhor encaminhar ao Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), levando-a direto ao centro cirúrgico.

Fonte: Comando Notícias

São Paulo terá central única para chamadas de emergência 192 e 193

O secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip, e o futuro secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, anunciaram no dia 12/12 uma maior integração entre as pastas a partir de janeiro. Entre as medidas que serão tomadas está a unificação dos serviços de atendimento a emergências e urgências.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) municipal e o Resgate estadual, que hoje recebem chamados pelos números 192 e 193, respectivamente, serão unificados em uma única central, com um único número, que vai enviar viaturas e equipes de acordo com a gravidade e urgência de cada caso.

São Paulo terá central única para chamadas de emergência 192 e 193

 

“Nós pretendemos ter um único número. E esse único número, por meio da nossa central unificada de inteligência de informação, vai designar qual equipe deve ir. É desastre ou acidente, sai o Grau [Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências, do Corpo de Bombeiros]; se não, sai o municipal [Samu]”, disse David Uip.

De acordo com o secretário, a unificação do sistema vai otimizar os recursos disponíveis e proporcionará melhor atendimento à população. “A conta é muito fácil, você soma os recursos do governo federal, mais os recursos do estado e do município. E nós vamos ver que são recursos adequados, a despeito de a tabela do Sistema Único de Saúde [SUS] para esse tipo de atendimento não ser reajustada há doze anos”, disse.

De acordo com o secretário, também haverá maior integração entre as centrais municipal e estadual de regulação de vagas. O objetivo é a melhoria na triagem dos pacientes. Casos de baixa complexidade devem ficar a cargo da rede básica do município, como as unidades básicas de Saúde (UBS), e os mais complexos, dos hospitais e ambulatórios da rede estadual.

“O usuário, por culpa nossa, não sabe onde ele vai. Se você não tiver uma atenção primária resolutiva, ocorre o que vem ocorrendo ao longo dos anos: 80% dos pacientes atendidos em pronto-socorros deveriam estar nas unidades básicas de Saúde, nos programas de saúde da família, e nos Amas [unidades do Atendimento Médico Ambulatorial]”, disse.

Também haverá uma maior integração nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Os agentes estaduais da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e os agentes municipais vão deflagrar ações conjuntas de controle de vetores, com mutirões e visitas domiciliares.

Fonte: EBC

Transplante de órgãos: quando o tempo está a favor da vida

Frações de segundo podem fazer a diferença quando se trata de salvar vidas. É assim com o transporte de órgãos para transplantes feito pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, desde 2001, em sua frota de helicópteros e aviões. Quanto menos tempo de transporte mais as chances de sucesso nos procedimentos cirúrgicos.

Até a última sexta-feira (23), a PM já havia realizado 453 operações do gênero, número que vem crescendo progressivamente. Só em 2015 foram 48 e em 2016 já ocorreram 52 ações de transporte, somente nos primeiros seis meses do ano.

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Em muitas oportunidades, são transportados os próprios receptores. É o que aconteceu com “M”, um garoto de oito anos da região de Marília, que precisava chegar na ocasião no ínicio da tarde em um hospital de São Paulo para fazer um transplante.

O menino estava sendo transportado pelos pais no automóvel da família. Saíram cedo de casa mas como a estrada estava congestionada temiam não chegar a tempo no hospital. Então, a Polícia Militar foi acionada pelo serviço de emergência do 190 e instantes depois a logística já estava preparada.

Combinaram o horário em que iam esperar o carro em determinado trecho da rodovia e pousaram o helicóptero no acostamento. Cinco minutos depois, a aeronave já estava a caminho para salvar mais uma vida.

Normalmente, o serviço é acionado pela Central de Transplantes do Estado. Para isso, a PM tem à sua disposição três aviões e 27 helicópteros, sendo dois biturbinas, dois para instrução e 23 helicópteros Esquilos (Águia). As aeronaves se revezam nas mais variadas operações, incluindo o salvador transporte de órgãos e receptores de transplantes. Em todas as situações o que está em jogo são vidas humanas.

Uma questão de tempo

A logística é montada levando em consideração a isquemia ou o tempo de sobrevida do órgão fora do corpo humano. No caso de órgãos como o coração e o pulmão esse tempo é de até quatro horas, desde o tempo de extração até a operação cirúrgica.

A utilização dos helicópteros e também de aviões da frota da Polícia Militar é vital para ampliar as chances de sucesso do transplante de acordo com as condições do receptor e a distância em que ele se encontra do hospital, onde será feita a cirurgia. Quanto menor o tempo de trajeto maior a probabilidade de sucesso da operação.

São Paulo concentra o maior número de hospitais em condições de realizar os transplantes e os órgãos doados podem ser transportados dos locais mais distantes da capital. Cerca de 40,5% dos procedimentos ocorrem no Estado. Somente de janeiro a julho deste ano, foram feitos 4.317 transplantes de órgãos no território paulista.

Em comparação aos demais estados do país, em São Paulo, aconteceram no período 51% dos transplantes de pulmão, 40,7% dos de pâncreas/rins, 37,3% dos de rim, 37,2% dos de coração, e 36,1% dos de fígado, além de 37,1% dos de córnea (considerada tecido).

Fonte: Governo de São Paulo.

Prudente e região deverá receber o Grupo de Resgate e Atenção às Urgências (GRAU)

São Paulo – A região de Presidente Prudente deverá ser contemplada com o Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (GRAU), serviço pré-hospitalar da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e foi anunciada ao chefe de Gabinete Feiz Abbud nesta quinta-feira (22/10).

Na oportunidade, foram recebidos no Gabinete do Paço Municipal ‘Florivaldo Leal’, a diretora de Logística e Enfermagem do GRAU/SP, Gisele Rossi, bem como integrantes do Corpo de Bombeiros de Prudente, Capitão PM Orival, Tenente Coronel PM Martins e Tenente PM Crescimani. Eles foram acompanhados pelos secretários municipais de Assuntos Jurídicos, Amadis de Oliveira Sá e de Obras, Nei Rena.

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De acordo com Rossi, o governador Geraldo Alckmin determinou a expansão do GRAU em todo Estado de São Paulo. A equipe, que terá como base Presidente Prudente, é formada por 7 médicos e 10 enfermeiros que estão em treinamento na capital desde julho, aprendendo a filosofia do serviço pré-hospitalar.

“Estamos vindo para cá para trabalhar junto ao Corpo de Bombeiros, integrando um sistema de resgate composto também pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar. Atendemos ocorrências de suporte avançado de vida, ou seja, vítimas que precisam de um médico no local do acidente para fazer intervenções para salvar suas vidas, quer correm risco eminente de morte”, define.

Considerada a ‘tropa de elite’ da Secretaria de Estado de Saúde, o Serviço existe na capital há 26 anos, sendo referência internacional em resgate médico e atendimento a desastres. No interior, o serviço já foi expandido para Campinas e São José dos Campos. Ainda neste ano, outras duas cidades serão contempladas: Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.

Rossi acrescenta que tanto os novos médicos como os demais integrantes do GRAU são especializados em catástrofes e atendimento a vítimas de acidentes. “Toda a equipe passa por diferentes e exaustivos treinamentos, como negociação em sequestros e balística, tudo isso para levar a vítima com menos lesões possíveis para o hospital. Nós não transportamos o paciente, chegamos ao local com Viatura de Intervenção Rápida, damos apoio para que seja transportado pelo Corpo de Bombeiros ou Helicóptero Águia”, finaliza.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação.

Águia 21 socorre caminhoneiro em acidente na rodovia Castelo Branco

São Paulo – Um motorista morreu em um engavetamento envolvendo dois caminhões e uma carreta no quilômetro 67 da rodovia Castelo Branco, sentido interior, próximo a Mairinque, na tarde do dia 04/08. Um passageiro – que estava no mesmo caminhão do homem que morreu – ficou gravemente ferido, com múltiplas fraturas, e foi socorrido pelo helicóptero Águia da Polícia Militar de Campinas, interior de São Paulo.

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O acidente aconteceu por volta das 15h. Segundo o tenente Mário, da Polícia Rodoviária, o primeiro caminhão, de uma transportadora com placas de São Paulo, onde estavam Alessandro Silva Castro e Vicente da Silva Ferreira, colidiu contra a traseira de outro caminhão. Este, por sua vez, foi lançado contra a traseira da carreta (carregada de silicato de sódio, produto químico utilizado para fazer sabão), provocando o engavetamento.

Os ocupantes do segundo caminhão e da carreta não se machucaram, mas Alessandro não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Vicente, gravemente ferido, foi socorrido de helicóptero.

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Para a ocorrência, foram deslocadas diversas viaturas da Polícia Rodoviária, duas viaturas da concessionária CCR ViaOeste e três unidades do Corpo de Bombeiros (de Sorocaba, São Roque e Itu). Durante cerca de uma hora e quarenta minutos, enquanto os socorristas trabalhavam, as três pistas da rodovia ficaram interditadas, sendo o tráfego desviado para o acostamento, o que causou aproximadamente 10 quilômetros de lentidão.

O motorista da carreta, Gerson Mota, ia de São Paulo para Indaiatuba e acredita que o motorista que morreu no acidente estava em alta velocidade. “Eu estava a quase 70 km por hora, então, ele deveria estar para mais de 110. Também pode ser que ele tenha se desconcentrado por algum motivo”, diz. O tenente Mário, no entanto, declarou que apenas a perícia poderá precisar o que realmente aconteceu. “Ainda não dá para afirmar a real causa do acidente.”

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A equipe de resgate, durante cerca de 20 minutos, até tentou reanimar a vítima com massagem cardíaca, mas ela não resistiu. (Supervisão: Armando Rucci Filho)

Confira a vídeo:

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Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul.

Texto e Fotos: Esdras Felipe Pereira.

Conheça os desafios do médico que trabalha no resgate aéreo da PMESP

O escritório de trabalho do médico Ricardo Vanzetto, 48 anos, não é dentro de um hospital ou consultório comum. Há 18 anos o ambiente onde ele se sente mais à vontade é o helicóptero Águia da Polícia Militar. Formado em medicina, ele se especializou em pediatria e, depois, em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. Com três anos de experiência nessa área, o médico foi além no que fazia melhor, trabalhar em emergências.

“A possibilidade de poder chegar ‘in loco’ e salvar uma vítima ou ser o diferencial para essa vítima sempre foi a minha grande paixaõ”, conta. O Dr. Ricardo faz parte da equipe de resgate do Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências (Grau) da Secretaria de Estado da Saúde. Ele é o personagem do quadro da EPTV sobre mercado de trabalho, o “Sua Chance”.


Veja o vídeo “Sua Chance”


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O G1 também preparou uma entrevista exclusiva com o médico do Águia, com mais detalhes da rotina e dos desafios que esse profissional enfrenta.


Veja o vídeo da entrevista


A equipe do Grau faz parte de um sistema de resgate que também integra o Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar.

Como chegar lá

O caminho é difícil, mas se os interessados em integrar essa equipe tiverem determinação, assim como o Dr. Vanzetto, há grandes chances de conseguir. “Pra chegar aqui é um caminho árduo. Tem a faculdade de medicina, a especialização, todos os cursos preparatórios. E não são todos que se adaptam’, explica.

Para participar do concurso público da Secretaria de Saúde do Estado, os interessados precisam ter especialização em anestesia, cirurgia geral, cardiologia ou em UTI. O processo seletivo envolve prova teórica, teste de aptidão física e análise de título, como avaliação de mestrado e doutorado. O médico que for aprovado ainda deve providenciar o certificado de resgate da Aeronáutica e passar pelo treinamento do Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar.

E não para aí. O profissional também passa por um curso na Escola de Bombeiros, curso de ocupador de equipamento especial com noções de meteorologia e fraseologia (conversação dentro da aeronave).

Algumas avaliações práticas também são necessárias, como 120 horas acompanhando os profissionais, médicos e enfermeiros, que já integram a equipe do Águia. O profissional passa por todos esses treinamentos nos primeiros dois meses, após ter sido convocado no concurso.

Fonte: G1/Campinas

Aberto concurso para médicos do GRAU de São Paulo

A Coordenadoria de Serviços de Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio da Comissão Especial de Concurso Público tornou pública a abertura de inscrições e a realização do concurso público para provimento de vaga(s) no cargo de MÉDICO I, para atuar junto ao GRUPO DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS e EMERGÊNCIAS – GRAU.

As inscrições serão recebidas no período de 00:00 horas do dia 19/11/2013 até 23:59 horas do dia 10/12/2013 (horário de Brasília), exclusivamente via internet.

GRAU SP

O concurso público constará de:

1.1 – FASE 1 – Prova Objetiva de CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS, de caráter eliminatório;
1.2 – FASE 2 – Prova Prática de CONDICIONAMENTO FÍSICO, de caráter eliminatório;
1.3 – FASE 3 – Prova de Títulos (conforme Capítulo X – “Dos Títulos e seu Julgamento”), de caráter classificatório.

No ato da inscrição o candidato deverá apontar na ficha de inscrição o local que optar por realizar as Provas das FASES 1, 2 e 3: LOCAL A – SÃO PAULO ou LOCAL B – RIBEIRÃO PRETO ou LOCAL C – PRESIDENTE PRUDENTE.

A data prevista para realização das provas:

– FASE 1: para o dia 19/01/2014, no período da manhã ou tarde para a qual os candidatos serão convocados por meio de Edital, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, bem como será divulgado através do site www.caipimes.com.br ;
– FASE 2: para os dias 15/02/2014 e 16/02/2014, no período da manhã ou tarde para a qual os candidatos serão convocados por meio de Edital, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, bem como será divulgado através do site www.caipimes.com.br ;
– FASE 3: será marcada em data oportuna após a publicação do resultado da FASE 2, e ocorrerá em dias úteis, os candidatos  serão convocados por meio de Edital, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, bem como será divulgado através do site  www.caipimes.com.br ;

Do cargo:

CARGO: MÉDICO I (para Atuar junto ao SERVIÇO PRÉ HOSPITALAR MÓVEL)

LEI COMPLEMENTAR: 1.193/2013

JORNADA DE TRABALHO: 20 horas semanais

Nº DE VAGA(S):137 vagas, sendo:

– 37 (trinta e sete vagas) – São Paulo, Capital
– 10 (dez) vagas – Campinas
– 10 (dez) vagas Ribeirão Preto
– 10 (dez) vagas Presidente Prudente
– 10 (dez) vagas Praia Grande
– 10 (dez) vagas São José dos Campos
– 10 (dez) vagas São José do Rio Preto
– 10 (dez) vagas Bauru
– 10 (dez) vagas em Araçatuba
– 10 (dez) vagas em Sorocaba
10 (dez) vagas em Piracicaba

PRÉ-REQUISITOS:

– Graduação em Medicina;

– Registro no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP;

– Certificado de conclusão de residência médica em Programa credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), nas Especialidades: ANESTESIOLOGIA, ou CARDIOLOGIA, ou CIRURGIA GERAL, ou CLÍNICA MÉDICA, ou MEDICINA INTENSIVA (adulta ou pediátrica) e NEUROCIRURGIA; OU

– Título de especialista emitido pela Associação Médica Brasileira (AMB) nas Especialidades: ANESTESIOLOGIA, ou CARDIOLOGIA, ou CIRURGIA GERAL, ou CLÍNICA MÉDICA, ou MEDICINA INTENSIVA (adulta ou pediátrica) e NEUROCIRURGIA;

– Possuir Certificado Médico Aeronáutico – CMA, em conjunto com o código ANAC para Operadores de Equipamentos Especiais (OEE) – exame inicial. As orientações para emissão do CMA estão disponíveis no site www.anac.gov.br, acessando o link “exame de saúde”. Também está disponível neste site uma lista dos locais credenciados que poderão emitir este certificado (CMA).

ATRIBUIÇÕES:

Tendo ciência de que nosso trabalho se desenvolve junto ao Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, especialmente ao Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo. As atividades são desenvolvidas em diversos postos de trabalho, em formato de rodízio de escala, sendo obrigatório o desenvolvimento de todas as atribuições.

– Comportar-se em harmonia com as normas e regras determinadas pelo ambiente militar, tanto em quartel, bem como na cena que envolve riscos e segurança pública.
– Responder rapidamente ao acionamento, seguindo as regras do sistema resgate e embarcando dentro do primeiro minuto.
– Realizar procedimentos de emergência clínica e cirúrgica, em crianças e adultos de acordo com os protocolos do ATLS, PHTLS, ACLS e PALS e os demais preconizados e / ou definidos pela diretoria de qualidade do GRAU.
– Concorrer à escala de serviço em todos os Postos de Bombeiros que disponham de viatura de suporte avançado, tanto na capital como no interior do Estado, bem como no Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (COBOM) e nas Bases de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar.
– Realizar atividades de Regulação Médica, quando escalado como médico regulador no Centro de Operações do Corpo de Bombeiros ou outros a cargo do GRAU.
– Realizar treinamentos periódicos em técnicas de salvamento terrestre, salvamento em altura, salvamento aquático, resgate veicular, busca e resgate em ambientes colapsados, ocorrências com produtos perigosos, desastres e múltiplas vítimas e resgate aeromédico, a serem oferecidos pelo Corpo de Bombeiros, Grupamento de Radiopatrulha Aérea e equipe de Treinamento do GRAU.
– Submeter-se periodicamente a avaliações de condicionamento físico e saúde, de acordo com os protocolos do GRAU e Polícia Militar do Estado de São Paulo.
– Participar de atividades científicas e pesquisas desenvolvidas pelo GRAU.
– Checar e preservar todos os materiais e equipamentos médicos presentes nas viaturas.
– Ter e manter condicionamento físico adequado para poder transpor muros, cercas, defensas, pequenos lagos, rios, etc.
– Desenvolver trabalho em equipe, de forma harmônica, sinérgica e cooperativa com os militares e outros, que estiverem envolvidos no atendimento.
– Respeitar os pares e controlar desafetos que possam ocorrer na cena, focando o controle emocional para o bom
desenvolvimento do trabalho.
– Desenvolver a regulação médica, respeitando e otimizando a rede hospitalar estadual e municipal que integram o serviço, atentando para as restrições em benefício das vítimas.
– Durante a regulação médica, atentar aos sinistros e auxiliar no desembaraço ativamente, colaborando com a equipe na cena e durante o traslado, bem como diante de distócias hospitalares.
– Ter ciência de que o trabalho a ser desenvolvido envolve risco e que o profissional poderá ser submetido a situações inóspitas como atender em locais de difícil acesso e sob intempéries, como situações de sequestro, altura, água, exposição a chuva e atuação em desastres entre outros que se apresentem, em que foi criada condição segura para atendimento em loco.
– Aceitar que por tratar-se de atendimento móvel, com um médico e um enfermeiro por base, o horário de saída pode ser comprometido por ocorrências a margem do horário de saída e a rendição ocorrerá no retorno ao quartel.
– Diante de situações de desastre, dentro da sua área de trabalho ou fora dela, voluntariar-se para ajudar em loco ou na
cobertura das faltas dos colegas que para o desastre se dirigiram.
– Ser pró-ativo ao serviço.
– Participar de todas as atividades de treinamento indicadas pela coordenação.
– Participar de todas as atividades científicas indicadas pela coordenação.
– Participar ativamente das pesquisas científicas desenvolvidas no sistema resgate.
– Checar e preservar os materiais e equipamentos contidos no interior da viatura.
– Obedecer às normas e diretrizes determinadas pela coordenação do GRAU


ATENÇÃO: CONFIRA O EDITAL COMPLETO


Fonte: Diário Oficial SP

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