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VANT: a nova tendência em aeronaves

RENATO CIANFLONE

Diretor de Novos Negócios da EAE Soluções Aeroespaciais

O uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) vem crescendo, tanto em operações militares quanto civis. Conhecido em todo o mundo como UAV (sigla para o nome em inglês Unmanned Aerial Vehicle), o Vant é um tipo de aeronave sem piloto que pode voar autonomamente ou ser remotamente controlada, em ações de monitoramento, reconhecimento e vigilância. Sua principal vantagem é realizar ações táticas de inteligência sem colocar vidas humanas em risco. Atualmente voam pelo mundo milhares de veículos não tripulados de diferentes dimensões; do tamanho de um inseto até o porte de um Boeing.

Embarcados com câmeras de alta tecnologia e sistemas de inteligência de última geração, os Vants são capazes de gerar imagens em alta definição a altitudes bastante elevadas – voam a até dez mil metros – tornando-se invisíveis a olho nu. Por isso, eles têm se tornado aliados importantes em ações típicas de Estado como o combate ao contrabando, ao tráfico de drogas e de armas, ao desmatamento e à pesca ilegais e o policiamento de fronteiras. As imagens geradas pelos Vants têm ainda diversas aplicações como mapeamento, localização de pessoas e rotas perdidas, levantamentos topográficos e meteorológicos, detecção e controle de queimadas, inspeção de oleodutos e de linhas de transmissão de energia.

Os Vants também fazem parte das prioridades de defesa do Brasil. O uso dessa tecnologia começou a ser mais amplamente debatida no país a partir das discussões para a elaboração da Estratégia Nacional de Defesa (END), anunciada pelo ex-presidente Lula no final de 2008. O texto indica sua aplicação entre as diretrizes da Força Aérea Brasileira para vigilância – com uso em monitoramento e controle do território nacional – e combate; assim como ara orientação estratégica. Por isso, a END recomenda a destinação de recursos e a transferência tecnológica para a fabricação de Vants, entre outros equipamentos de defesa.

Por enquanto, os Vants no Brasil só podem ser utilizados em áreas menos habitadas, mediante autorização do Controle de Tráfego Aéreo, que exige alguns dias. Isso porque o país ainda não tem uma regulamentação que permita seu uso em regiões urbanas. No futuro, com novas regras, eles poderão ser úteis em diversas atividades, como levantamento de áreas urbanas de risco.

De qualquer maneira, já há Vants voando em áreas de difícil acesso, como na tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), no sul do país. Lá, a Polícia Federal opera Vants israelenses adquiridos para o combate ao tráfico e ao contrabando. Eles são controlados por satélite, capazes de decolar e pousar automaticamente e têm autonomia de voo de quase 40 horas.

A regulamentação do voo de veículos não tripulados no país é urgente, para que suas aplicações sejam aproveitadas ao máximo. Quando puderem voar em áreas urbanas, os Vants serão certamente uma importante ferramenta na segurança pública, já que poderão monitorar áreas perigosas, como comunidades dominadas por traficantes, e rastrear comboios, entre tantas outras utilidades.

Esperemos que a regulamentação definitiva de sua operação aconteça rapidamente, a tempo de que os Vants, que representam a vanguarda da inovação tecnológica no setor de aviação, possam ser aliados também na segurança do país nos grandes eventos esportivos que o Brasil receberá, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.


Fonte: Poder Aéreo


Nota do site: A regulamentação tão esperada, conforme aponta o autor, já existe e encontra-se em fase de análise pela SENASP/MJ. Na proposta de regulamentação sobre Aviação de Estado – Serviço do Poder Público em Operações Aéreas Especiais, que deverá ser encaminhada a ANAC, existe a Subparte L – Operação de Veículos Aéreos Não Tripulados, a qual aborda os seguintes assuntos:
– Aplicabilidade
– Conceituação
– Classificação
– Fabricação, Montagem e Manutenção
– Regras de Voo e Equipamentos Essenciais
– Qualificação do Operador
– Responsabilidade do Órgão e do Piloto
– Registro de Horas de Voo
– Treinamento
– Requisitos Operacionais
– Notificação sobre Operação
– Permissão Especial

Essa subparte foi escrita com base em algumas legislações existentes, teve a colaboração de especialistas no assunto e de órgãos de segurança pública que já operam o VANT no Brasil. Espera-se que ela seja aprovada e os órgãos do Estado que operam ou pretendam operar esses equipamentos tenham mais segurança jurídica e operacional em suas missões.


Fundamentação jurídico-constitucional da missão policial para a legitimação do VANT no espaço aéreo brasileiro

ARLINDO BASTOS MIRANDA NETO

RESUMO

Esta monografia, apresentada ao curso de graduação em Direito da Faculdade Baiana de Ciências, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Direito, orientada pelo Prof. MSc. Peter Batista Barros, estabelece uma análise jurídica sobre a aplicação de modernas tecnologias no policiamento ostensivo realizado pelas corporações policiais militares.

Para isso, analisa a questão da segurança pública e o patrulhamento aéreo não tripulado como ferramenta auxiliar da Polícia Militar na prevenção e repressão da criminalidade em locais em que haja histórico de práticas constantes de delitos.

Discute, a partir de estudos baseados em comparações de modelos nacionais e estrangeiros, a aplicabilidade e custo-benefício assim, a utilização do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) e os limites e possibilidades de contribuição que seu emprego poderia ter no apoio ao policiamento ostensivo/velado, objetivando fazer frente ao crescimento estrutural da violência na sociedade urbana.

Usou-se na construção deste estudo, a pesquisa de fontes em bases bibliográficas de livros e revistas técnicas especializadas, inclusive através da Rede Mundial de Computadores.

Ao longo desta analise verifica-se a complexidade de se evitar os conflitos com outros usuários do espaço aéreo e alguns pontos de atrito na relação do VANT com as aeronaves tripuladas.

Mais adiante é apresentada a estrutura da Forca Aérea Brasileira na coordenação e controle do espaço aéreo brasileiro, a fim de avaliar a integração do VANT no território nacional. A conclusão busca enfatizar a importância da elaboração de um plano que integre de forma coordenada o VANT ao espaço aéreo, a fim de que as questões regulamentares e técnicas de acesso do VANT ao espaço sejam sanadas.

Palavras-chave: Policiamento Ostensivo. Análise Jurídica. Coordenação do Espaço Aéreo.


Clique e faça o download da Monografia.


Curso trata da utilização de VANTs para monitoramento ambiental

Teve início em maio o curso “Operação de Veículos Aéreos Não Tripulados”, o primeiro da América Latina a fazer uso desse tipo de tecnologia. O treinamento conta com a participação de 15 integrantes da Polícia Militar Ambiental, sendo também aberto a estudantes.

O foco do curso, com duração de um mês e meio, é a utilização de VANTs para monitoramento ambiental. Além da parte teórica, há prática de aeromodelismo e uso de simuladores, incluindo o VANT Tiriba, nas aulas finais.

O Tiriba é uma aeronave elétrica operada por um sistema autônomo de navegação que pode contar com câmeras fotográficas de alta definição, sensores e câmeras de vídeo convencionais com transmissão em tempo real de imagens e dados para uma estação de solo. De fácil operação, o VANT tem lançamento manual e permite que as atividades sejam programadas antes do voo.

De acordo com Capitão da Polícia Militar Ambiental, Luís Gustavo Biagioni, a importância do treinamento, que conta com participação de policiais de diferentes localidades do Estado de São Paulo, é que ele “pode viabilizar o uso de VANTs pela corporação, à medida que torna seu pessoal apto a testar sua funcionalidade em demandas corriqueiras como monitoramento, vigilância e reconhecimento de problemas ambientais e rurais”.

A iniciativa é uma parceria da empresa AGX Tecnologia; do Departamento de Engenharia Aeronáutica e do Centro Tecnológico Educacional para Engenharia (CETEPE), ambos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP); do Laboratório de Sistemas Embarcados Críticos (LSEC) e do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP).

Os responsáveis pelo curso são os professores doutores Onofre Trindade Júnior, Kalinka R. L. J. Castelo Branco, do ICMC, e João Paulo Moretti, funcionário do CETEPE.

A Profa. Kalinka explica que o INCT-SEC teve como primeiro produto o Tiriba, feito em parceria com a AGX, e a Polícia Ambiental pretende usá-lo para monitoramento ambiental. “Como o INCT-SEC, por meio do Centro de Ensino e Treinamento, busca a formação de recursos humanos, esse curso tem o intuito de fazer com que os policiais tenham habilidade de manusear um aeromodelo e, em consequência, um veículo aéreo não tripulado”.

O curso está sendo realizado no LSEC e no Departamento de Engenharia Aeronáutica que ficam no Campus 2 da USP-São Carlos, Avenida João Dagnone, 1100.

Fonte: USP São Carlos, por Suzana Xavier.

Polícia de Miami-Dade próxima de começar a operar VANTs

Em lugares como Cabul, Gaza e Bagdá, veículos aéreos não tripulados pairando sobre casas, no acompanhamento de suspeitos e monitoramento de inimigos são uma realidade diária. Então onde será o próximo lugar que esses drones de alta tecnologia estarão? Condado de Miami-Dade, naturalmente!

O Departamento de Polícia de Miami-Dade (MDPD) pode se tornar a primeira grande força policial metropolitana americana a utilizar regularmente drones em suas missões aéreas. O departamento negociou a compra de um pequeno VANT chamado de T-Hawk da empresa de defesa Honeywell e oficializou um pedido de autorização na FAA no mês passado para começar a operar voos ao redor do município.

O que não está claro é como a polícia vai resolver o conjunto de questões espinhosas de privacidade que pairam em torno dos planos de utilização deste novo e poderoso olho no céu.

“Neste ponto, isso realmente não importa se você é contra essa tecnologia, porque ela está aí”, diz PW Singer, autor de Wired for War , e especialista em VANTs. “O precedente que será aberto em Miami pode ser enorme.”

Drones, ou VANTs, explodiram em popularidade nos últimos cinco anos. Conforme Singer escreve em seu livro, os militares pouco usaram a tecnologia durante a invasão do Iraque em 2003. Agora, o Exército e a Força Aérea têm mais de 7.000 VANTs no exterior, e 44 outros países também operam os aparelhos.

Mas Miami-Dade está desbravando um território novo para as forças policiais. Policiais de Houston testaram VANTs e no Colorado existe um VANT para localizar veículos, mas ninguém implantou ainda um avião não-tripulado em uma grande área metropolitana.

“Miami-Dade está realmente na frente dessa tendência”, diz Lindsay Voss, pesquisador da Associação para Unmanned Vehicle Systems International (AUVSI), um grupo comercial.

MDPD está mantendo em sigilo os detalhes de seu acordo com a Honeywell. O serviço não respondeu ao pedido de informações sobre o contrato, mas fontes confirmam que o VANT do departamento é Honeywell T-Hawk.

As aeronave de cerca de 9 kg, que se assemelha a um aspirador de pó pairando com câmaras montadas nas laterais, tem uma autonomia de 46 minutos a uma hora, chegar a 10.000 pés de altitude e velocidade de cruzeiro de até 50 km/h, segundo a Honeywell.

A FAA nunca aprovou a operação de um VANT para voo regular em uma área urbana, e não está claro quanto tempo levará para se obter tal autorização.

Quando isso acontece, o MDPD provavelmente vai implantar a aeronave em seu Special Response Teams. Portando potentes câmeras de alta definição e infravermelho, o VANT poderia seguir suspeitos, realizar varreduras no entorno de casas e olhar através das janelas.

“Nós temos visto no Iraque e no Afeganistão que quando os soldados precisam de uma espiada do céu, eles tem sido extremamente proveitosos”, diz Voss. “Essas mesmas qualidades também podem ajudar as cidades.”

Mas os VANTs também despertaram críticas estridentes de grupos de direitos humanos, que dizem que os aparelhos violam direitos básicos. A Anistia Internacional condenou recentemente o uso sufocante de VANTs por Israel para a vigilância em Gaza.

Isso pode parecer inverossímil, em Miami-Dade – mas os políticos, policiais e advogados terão em breve um novo reino de questões de privacidade para brigar.

“Todos os aspectos legais, éticos e políticos e as consequentes complicações e questões que temos de descobrir são enormes”, diz Singer. “O que parecia ficção científica há alguns anos atrás está se tornando realidade.”

Fonte: Miami Dade News.

Pequenos VANTs para as polícias?

Alguns anos atrás, quando o município estava lutando com as possibilidades de continuar a custear a unidade de aviação do Departamento de Polícia de Topeka/Kansas, o prefeito da cidade Bill Bunten cogitou a idéia de substituir a aeronave por um avião não-tripulado.

A idéia provocou uma saraivada de críticas, e rapidamente foi descartada. Críticos disseram que as limitações tecnológicas e regulamentação de segurança aérea tornava impraticável a utilização de VANTs pelo departamento de polícia da cidade

Mas acontece que Bunten, para incentivar a discussão sobre o assunto, pode apenas ter estado à frente de seu tempo.

Notícias recentes mostram que os VANTs têm provado seu valor como uma ferramenta para as atividades policiais, e que os muitas empresas estão trabalhando com eles para uma variedade de fins comerciais.

No inverno passado, a polícia da Inglaterra usou um para rastrear para um ladrão que havia escapado oficiais em uma noite de nevoeiro. O pequeno VANT foi equipado com uma câmera de imagens térmicas, que permitiram aos policiais encontrar o suspeito. Acredita-se ser a primeira vez que um VANT foi usado para fazer uma prisão.

Mais recentemente vieram relatos de que os pequenos VANTs estão sendo adotados para uso por fotógrafos de celebridades e dos animais selvagens e também para trabalho de detetive privado.

Em cada caso, é fácil ver como a tecnologia oferece benefícios. Os VANTs que estão sendo usados são pequenos – mais parecidos com aviões de aeromodelismo rádio-controlados do que com os aviões de tamanho natural como os que os militares utilizam para patrulhar em campos de batalha. Eles operam em silêncio e sem serem notados, o que proporciona uma grande vantagem para um fotógrafo tirando fotos de uma celebridade, um animal selvagem, ou um marido fazendo arte.

Para a atividade policial, utilizar um VANT teria um custo drasticamente mais barato do que operar uma unidade completa de helicópteros.

Claro, eles também representam uma ameaça à privacidade e um possível perigo para alguém que possa estar sob o mesmo se vier a cair.

Então, chegará o dia em que os americanos verão pequenos VANTs zumbindo nos céus como pássaros de forma natural?

Não por enquanto, e talvez nunca, mas há uma lacuna nos regulamentos da Federal Aviation Administration, que poderia abrir a porta para essa possibilidade.

A FAA atualmente limita o uso de VANTs de aeromodelos pelo governo, mas o uso recreacional desses aparelhos é uma questão diferente. A agência federal publicou uma recomendação para que a aeronave voe longe de áreas povoadas, longe de aeronaves regulares e a uma altitude de menos de 400 pés. Caso o voo seja efetuado perto de um aeroporto, os operadores dos aeromodelos são aconselhados a notificar as autoridades aeroportuárias.

Mas essas são apenas recomendações, não exigências. E isso significa que há algum espaço para discussão sobre ampliação do uso de VANTs de aeromodelos.

Enquanto isso, os avanços tecnológicos estão tornando os VANTs cada vez mais fácil de usar e com mais utilidades. Alguns modelos podem ser controlados a partir de um iPhone e equipados com câmeras de vídeo, bem como outros equipamentos de coleta de informações.

Será interessante ver o que acontece agora, já que os aparelhos estão se tornando mais sofisticados e um número crescente de pessoas estão querendo colocá-los em uso.

Embora a idéia do prefeito Bunten possa ter parecido algo futurístico, parece estar se tornando menos rebuscada com o passar do tempo.

Fonte : Editorial do jornal CJOnline.com da cidade de Topeka/Kansas/EUA.

VANTs devem ser usados para segurança pública até 2014

Motivo de deboche durante a campanha eleitoral para a Presidência da República, o veículo aéreo não tripulado (Vant) pode se tornar uma das principais ferramentas de segurança para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no País.

Seminário Internacional de VANT apresenta modelo com tecnologia 100% nacional

A Girofly Innovations anuncia o lançamento de seu primeiro Mini-Vant, o Gyro 500, hoje, no Seminário Internacional de Veículos Aéreos Não Tripulados.

Entrevista do Capitão PMBA Bastos ao blog Abordagem Policial sobre VANT´s

Atualmente, qualquer organização pública ou privada, ao analisar suas prioridades e desafios, deve levar em conta os recursos tecnológicos que dispõe. No caso das polícias, é latente a necessidade de equipamentos que sobreponham os artifícios que a criminalidade utiliza para o cometimento de suas práticas ilícitas.

A 1ª missão operacional com emprego de VANT pela SSP/PA

Acompanhe com Piloto Policial a 1ª missão operacional de emprego de VANT (veículo aéreo não tripulado) de asas rotativas, realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará.

260 km separam o balneário de Salinópolis da capital do estado do Pará. Enquanto os primeiros resultados práticos da Operação Veraneio estavam sendo debatidos dentro da viatura que nos levava de volta a Belém, ouvi esta frase “O Pará é um estado de dimensões continentais, Caiafa. Quando nos deslocamos para efetuar missões no interior, facilmente rodamos 400 km ou mais até o local de uma operação, de uma ocorrência. Nosso tempo de resposta por vezes fica muito prejudicado, mas vamos começar a virar este jogo, e a operação que realizamos neste fim de semana é a prova disso”. Quem faz a aposta da frase é o Major Edivan Araújo de Moraes, Gerente de Inteligência do CEI (Centro Estratégico Integrado), órgão reservado da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pára. Para este oficial de inteligência e sua equipe, quatro letras resumem o trunfo para esta virada: VANT, de Veículo Aéreo Não Tripulado (asas rotativas), do tipo SWT 700 Police.

O oficial explica a forma de atuação do órgão “Para entendermos o que é o CEI, vamos dizer que ele atua como um elo de gerenciamento das atividades de inteligência da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e outros órgãos que tem ligação com a atividade de segurança pública, como o sistema penitenciário, departamentos de trânsito, etc. O CEI subsidia o trabalho destes órgãos, e faz o trâmite de inteligência para o pessoal ostensivo, que pode ou não executar uma ação, etc. O CEI é formado por oficiais egressos destas corporações, servidores do sistema de segurança pública, como agentes e delegados, e também de pessoal técnico das áreas de Telecomunicações e T.I (conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação), todos com vivência na área de inteligência”.

Operando o Big Brother

As duas unidades adquiridas e em fase de recebimento pelo órgão demandaram o treinamento de pilotos qualificados para voar VANT, instrução fornecida pelo representante do fabricante no Brasil, a Swissteps “Nosso instrutor de VANT é piloto qualificado em asa fixa e rotativa; o curso visa fornecer ao operador/piloto de VANT noções básicas de aviação geral como fraseologia de rádio, navegação aérea, aerodinâmica, meteorologia e normas operacionais e de segurança de voo” afirma Hudson Lima, Diretor Comercial da Swissteps para o Brasil, e continua “O SWT 700 é extremamente automatizado, a carga de trabalho do operador é bastante reduzida, o que permite extrair o máximo de rendimento na operação dos sensores do VANT por parte da equipe no solo. Seu voo é orientado por parâmetros de sinais GPS programados através de waypoints inseridos na tela de um notebook com caneta de toque e moving map, de simbologia extremamente simples. Resumindo, é um helicóptero sem piloto extremamente seguro de operar, e fácil de ser empregado. A alta tecnologia permite um sem número de pacotes de sensores, até o máximo de 25 kg de carga paga. Trata-se do melhor de sua classe, pronto para emprego, no mercado de segurança pública em todo o mundo”

Operação Veraneio

Visando o treinamento das equipes de voo e a normatização de procedimentos operacionais e checagem da integração câmera de vídeo HD X transmissão/recepção de imagens e retransmissão em rede on line, o CEI deslocou para Salinópolis, balneário situado a cerca de 260 km de Belém, duas equipes de pilotos/mecânicos e os dois VANT, além dos policiais usualmente envolvidos neste tipo de situação, oriundos do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública. Salinópolis recebe intenso tráfego de ônibus de turistas nos fins de semana (média de 500 por domingo de verão), além de centenas de veículos particulares, especialmente pick-ups, o costume local é trafegar pela areia da praia, transformada em uma avenida informal de duas mãos, com direito a parada de ônibus.

Para monitorar do ar a chegada e saída de tantos turistas e freqüentadores, foi empregado o SWT 700 Police, tudo cercado de cuidados extremos com a segurança, como explica o Major PM Edivan “Decidimos restringir a altitude de operação do VANT para um teto máximo de cinqüenta metros de altitude, dentro de um Box de no máximo dois km de raio, observando a proibição de sobrevôo da linha da praia e de construções, e mantendo contato visual todo o tempo, como medida adicional de segurança. Mesmo estando restritos ao espaço aéreo em volta do grande trevo rodoviário que dá acesso ao balneário, os voos comprovaram as capacidades de automação e facilidade de emprego, qualidade da imagem da câmera de vídeo gira estabilizada (a cores), e a perfeita integração da transmissão-recepção de sinais de comando e de vídeo do VANT SWT 700. Pudemos treinar nosso pessoal de voo e de solo, e assim começar a estabelecer doutrinas de emprego. O aparelho possui como diferencial de operação a sua capacidade de voo pairado, fixo sobre determinado objetivo, fornecendo inteligência em tempo real transmitida para o solo, e caso necessário, retransmitida para centrais de controle que podem estar a quilômetros de distância do fato. Inclusive, as imagens geradas em Salinópolis pelo VANT foram retransmitidas on-line via internet por satélite para Belém, e visualizadas na sede do CEI. Outro ponto importante é a capacidade de discrição do SWT 700, dependendo da altitude em que o voo pairado for realizado, o VANT não é percebido nem ouvido pelo alvo no chão, uma grande vantagem em operações policiais de inteligência e fator extra de segurança de voo”.

SUPORTE OPERACIONAL DO VANT HELI

Para operar os VANT Heli, o sistema faz uso de um veículo furgão chassi longo transformado em central de comando e controle e equipado com tecnologia no estado da arte em sistemas de monitoramento e vigilância, como a integração de computadores de alto desempenho, telas LCD a cores, barras USB multifuncionais, leitores de mídias digitais como cartões de memória, teclados dotados de track ball e mini manche, estes usados para a operação de câmera Speed Dome destacável, normalmente colocada no teto do veículo e usada para acompanhar o VANT em voo ou reconhecer o perímetro, além de conexões para sistemas diversos de comunicações e transferência de dados. O furgão possui sistemas independentes de ar condicionado, gerenciamento de energia elétrica e de suporte de vida.

Para os operadores, o veículo reserva uma mini-geladeira, microondas, banheiro químico, bancada conversível em estrado-leito, assentos ergonômicos e controle remoto do ar condicionado. Na parte de apoio e mecânica, o furgão embarca o VANT em case especial anti-choque, usado durante o deslocamento; em campo a viatura provisiona ferramental de manutenção, peças de reposição e sistema de geração autônoma de energia para recarga de baterias utilizadas nas aeronaves VANT, através de gerador portátil silencioso. Externamente, o veículo é exatamente igual aos seus pares de uso comercial, portanto, seu uso pode ser bem discreto, se necessário.

UM HELI VANT VERSÀTIL

O SWT 700 apresenta muitas facilidades. As baterias para o sistema de transmissão e recepção de sinais da câmera e sensores associados, sistema de navegação GPS e do sistema Fail Safe Return (que garante a volta do VANT ao ponto de decolagem, em caso de perda de sinal, com pouso automático) são do tipo LiPo usadas massivamente no aeromodelismo elétrico, sendo portanto de fácil aquisição, manutenção e reposição. Sua operação é extremamente automatizada, um cuidado a mais do fabricante com aspectos da segurança de vôo, daí o amplo uso de sensores especiais de telemetria instalados na máquina. O operador sabe todo o tempo a temperatura do motor durante um vôo pairado, se os sistemas elétricos diversos estão operativos e com as baterias carregadas e funcionais, os dados mostrados na tela do notebook acoplado a maleta de vôo, tudo numa simbologia extremamente simples e intuitiva, com menus em cascata ativados pelo toque da caneta na tela.

No caso do Estado do Pará, o cuidado na introdução em serviço do SWT 700 resultou no emprego de pessoal oriundo da aviação de asas rotativas de segurança pública do estado, visando determinar critérios rigorosos de segurança nos modos de uso e emprego desta nova ferramenta. As tarefas são divididas em duas partes, fase um, todos os checks e atividades previstas no pré-voo, e fase dois, execução da manutenção preventiva dos VANT no pós-vôo. A aviação de segurança pública do estado do Pará já opera há seis anos com asas rotativas, usando uma aeronave Esquilo HB 350 B2, e com asas fixas, utilizando um motoplanador Ximango (GRAER PMPA), portanto já existe uma cultura operacional que certamente permite voar o SWT 700 com segurança.

A chegada de uma novidade como o VANT Heli demanda um tempo para sua assimilação, e sobre isso a equipe de campo do CEI nos conta suas impressões “O VANT tem um potencial enorme, e sua chegada aqui foi um marco, termos a nossa disposição um equipamento de ponta, realmente capaz de ir, ver e vencer, isso motiva o militar para melhor cumprir sua missão. O CEI está na condução do processo, determinando as formas mais corretas de emprego do VANT, sempre em estreito contato com a ANAC, Comando da Força Aérea e demais órgãos responsáveis pelo estabelecimento das chamadas normas padrão de operação, ainda incipientes. Estamos conversando com todos, e dispostos a adquirir o máximo de conhecimentos necessários a uma correta operação do SWT 700 Police. O VANT Heli veio para ficar, é uma necessidade, e nos sentimos realmente orgulhosos do pioneirismo que obtivemos aqui em nosso estado e no Brasil”.

Outro aspecto importante, e reforçado pelo Major Edivan, foi a questão da sinergia de recursos “o VANT tem o custo de hora de voo muito inferior ao de um helicóptero convencional (cerca de R$60,00 para o VANT) e pode assim assumir uma série de missões, economizando recursos e hora de voo para as missões onde o helicóptero real seja imprescindível, como desastres naturais, busca e resgate e operações policiais de cunho mais operacional, que exijam o uso do helicóptero policial como plataforma de tiro e perseguição, por exemplo. São aspectos que não podem ser negligenciados pelos profissionais de segurança pública. O VANT Heli veio para somar esforços, agilizando ações e permitindo um combate da criminalidade mais eficaz. O foco central de uso é termos a exata noção da amplitude de um problema, no momento em que ele estiver ocorrendo, e assim decidirmos qual a ação necessária imediatamente, mesmo que os fatos estejam distantes 500 km de Belém, pois está demonstrado na prática que o SWT 700 e as soluções de T.I e Telecomunicações utilizadas pelo CEI se integraram perfeitamente, permitindo aos gestores da segurança pública do estado do Pará, saber o que, onde e agora, já, on line! Isso é uma vantagem estratégica fundamental”.

Próximos Passos

O VANT não deve ficar restrito somente as operações em áreas urbanas e rurais, e segundo o Major Edivam “Os VANT Heli deverão futuramente se tornar peça importante da vigilância das fronteiras do estado (o Pará faz divisa com Guiana Francesa e Suriname), pois é parte da política da SENASP e do Governo Federal – em conjunto com o Governo do Estado – apoiar a instalação dos chamados PEFRON (Pelotões Policiais de Fronteira), unidades estrategicamente dispostas em locais onde ocorra uma carência da presença do estado e seus órgãos de segurança pública como Polícia Cívil e seus profissionais (Médico Legista, Perito Criminal, Datiloscopista, etc), além de efetivos da polícia militar. As possibilidades são inúmeras, e posso afirmar que nunca se investiu tanto na área de inteligência em segurança pública como agora, no nosso estado. Estamos atentos as novidades que a tecnologia pode oferecer, e o VANT SWT 700 Police se mostrou um grande aliado para cumprirmos com sucesso a nossa missão, que é de proteger as vidas e os interesses dos cidadãos do Estado do Pará”.

Confira as fotos do equipamento

 

 

 

 

 

 

 

 


Texto e Fotos: Roberto Caiafa (roberto.caiafa@gmail.com)


Brigada Militar do RS usará aeronave não tripulada no Beira-Rio na final da Copa Libertadores

A Brigada Militar testará amanhã (18/08/2010), durante a decisão da Copa Libertadores entre Inter e Chivas, uma nova ferramenta para auxiliar a segurança. Trata-se de um veículo aéreo não tripulado, chamado de quadricóptero, programado por computador e comandado por controle remoto, com câmera que grava imagens e registra fotos aéreas.

Ontem, a aeronave fez um voo de apresentação no campo de futebol da Academia de Polícia Militar. O encontro das unidades do Batalhão de Operações Especiais buscava atualizar técnicas e procedimentos a serem empregados na Copa do Mundo de 2014.

Amanhã, a aeronave sobrevoará por um tempo limitado o Estádio Beira-Rio, enviando imagens para um computador portátil. Poderão ser feitos até três testes: antes do jogo, no intervalo e ao término da partida. O teste avaliará a eficácia do sistema e também se interfere no sinal de transmissão de emissoras de rádio e TV e em celulares.

— Se der certo, queremos adquirir o equipamento e colocar em viaturas para ajudar no policiamento — destacou o coronel João Carlos Trindade, comandante-geral da BM.

O equipamento vem sendo desenvolvido desde setembro de 2009 por especialistas em automação de universidades gaúchas. O quadricóptero é um projeto da empresa Skydrones, integrante do Parque Tecnológico da Unisinos, em São Leopoldo.

Assista ao voo realizado na final da Copa Libertadores


Fonte: Zero Hora – Foto: Maurício Montano, via Notícias sobre a aviação.

Texto atualizado em 05/10/2010.


Nova regulamentação das operações com VANT no Brasil

Quando se fala da futura utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) no Brasil, um dos primeiros argumentos que surge na discussão é sobre a regulamentação de sua operação no âmbito do espaço aéreo brasileiro.

E não é que já existe uma regulamentação desse tipo no Brasil e será substituída em breve ?

O site Voo Tático, apresentou a, ainda vigente, AIC 29/09 – Veículos Aéreos Não Tripulados, onde já prevê a regulamentação da operação desses equipamentos, inclusive “por organizações militares e órgãos públicos de segurança, como Polícias e Receita Federal” (sic).

Essa AIC, a partir de 23 de setembro de 2010, será substituída pela AIC 21/10, a qual apresenta algumas alterações, mas mantém a autorizaçào do uso de VANT pelas organizações militares e órgãos públicos de segurança, como Polícias e Receita Federal, considerando as restrições descritas no item 3.7 da AIC, que poderão ser reavaliadas pelo órgão regional e, subsequentemente, pelo DECEA, considerando as peculiaridades da missão requerida.

As restrições previstas no item acima são:

a) a operação de qualquer tipo de VANT não deverá aumentar o risco para pessoas e propriedades (no ar ou no solo);
b) a garantia de manter, pelo menos, o mesmo padrão de segurança exigido para as aeronaves tripuladas;
c) a proibição do voo sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupo de pessoas ao ar livre;
d) os VANT deverão se adequar às regras e sistemas existentes, e não receberão nenhum tratamento especial por parte dos Órgãos de Controle de Tráfego Aéreo;
e) o voo somente poderá ocorrer em espaço aéreo segregado, definido por NOTAM, ficando proibida a operação em espaço aéreo compartilhado com aeronaves tripuladas; e
f) quando for utilizado aeródromo compartilhado para a operação do VANT, as operações devem ser paralisadas a partir do início do táxi ou procedimento equivalente até o abandono do circuito de tráfego, na sua saída, e da entrada no circuito de tráfego até o estacionamento total, na sua chegada.

Clique aqui e acesse a AIC 29/09 na íntegra (vigente até 23/10/2010).
Clique aqui e acesse a AIC 21/10 na íntegra (em vigor a partir de 23/10/2010).

ATENÇÃO

Essa publicação foi revogada – acesse ICA 100-40 – Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro

Polícia Federal pretende usar no Rio aeronave não tripulada

A Polícia Federal tem planos para usar um avião não tripulado para vigiar a cidade e, principalmente, as favelas do Rio em 2014. Para isso, pretende comprar 14 aeronaves e montar quatro bases de operações no país.

Pelo menos um avião será usado em operações de combate ao tráfico na cidade. Batizada de Vant (veículo aéreo não tripulado), a aeronave é capaz de voar por 37 horas ininterruptas, cobrindo mais de mil quilômetros.


Durante o voo, o aparelho pode fotografar ou filmar com nitidez pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés (cerca de dez quilômetros).

A primeira fase, considerada de testes, já começou: o Vant tem patrulhado os limites do Brasil, com especial atenção para a fronteira com o Paraguai, no combate ao tráfico de armas e drogas e ao contrabando.

Também pensando na Copa do Mundo do Brasil, a PF enviou para a África do Sul oito policiais, lotados nos setores de imigração, inteligência, segurança de dignitários e antibomba, e ainda um servidor que atuou como adido.

Os policiais tiveram como missão, segundo informou a PF, fazer análise crítica da estrutura de segurança adotada pela África do Sul, visando a coleta de informações que podem ser úteis no planejamento estratégico e operacional da PF para a Copa do Mundo de 2014.


Fonte: Antônio Werneck (O Globo) – Foto: Divulgação/Polícia Federal – Video : Defesanet – via Desastres Aereos News


Guerra do VANT: PF X Defesa

Algumas notas publicadas no Boletim DefesaNet de 28JUN10 revelam alguns problemas que estão surgindo na operação dos VANTs (Veículo Aéreo Não Tripulado) da Polícia Federal com o Ministério da Defesa.

Esse assunto de operação de VANTs (Veículo Aéreo Não Tripulado) para operações de segurança pública ainda tem muita coisa para ser resolvida.

Veja o que foi publicado :

Guerra de VANTs I

A agenda do Ministro da Defesa Nelson Jobim, nessa segunda-feira, marca uma reunião com Luiz Fernando Corrêa, Diretor-Geral da Polícia Federal. É uma boa oportunidade para ser selada a paz na chamada “Guerra dos VANTs”.

Guerra dos VANTs II

O Comando do Ministério da Defesa através do próprio Ministro Nelson Jobim e o também seguido pelo Chefe do EM da Defesa General Elito afirmam que mandarão abater os VANTs da PF caso estes levantem vôo. Posição referendada pelo Alto-Comando da Força Aérea Brasileira.

Guerra dos VANTs III

Uma tentativa de paz foi tentada pelo Comandante da Aeronáutica,Brigadeiro Juniti Saito. Porém o caldo entornou novamente quando da apresentação do Programa de VANT do Ministério da Defesa, em Santa Maria (RS), 10 Maio, a Polícia Federal, embora mencionada, não foi convidada.

Links das matérias da FAB no DefesaNet :

FAB inicia avaliação de veículo aéreo não-tripulado na Base Aérea de Santa Maria
http://www.defesanet.com.br/10_05/100410_04_fab_vant.html

FAB inicia teste com aeronave não tripulada para vigiar fronteira
http://www.defesanet.com.br/10_05/100411_02_fab_vant.html


Fonte : Defesanet


Município do Rio testa VANT Skylark para vigilância

Município começa a testar hoje aviões não tripulados que vão auxiliar no patrulhamento de grandes eventos, no Choque de Ordem e que podem flagrar até abusos de servidores na rua. Serão três aeronaves ao custo de R$ 1,2 milhão.

Os miniaviões espiões Skylark 1-LE vão invadir, hoje, os céus do Rio numa demonstração na Restinga de Marambaia — no Centro de Avaliações do Exército (CAEx)— para a prefeitura. É a primeira vez que vai acontecer a apresentação dos veículos aéreos não tripulados israelenses pela empresa que está fechando a negociação com o município.

Três equipamentos devem ser comprados para ajudar não somente na fiscalização de festas, como Réveillon e Carnaval, mas também para flagrar abusos de servidores, como o recebimento de propina em casos de operações nas ruas.

A alta tecnologia vai custar R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. A compra, no entanto, está esbarrando num problema de tráfego aéreo. É preciso autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo para que os modelos sejam usados na cidade — que seria a primeira do País a adotá-los.

Há risco de acidente e um plano de voo deve ser previamente apresentado ao órgão competente. “Nosso interesse é grande, mas não podemos ter um abacaxi em mãos. Assim que esse problema for solucionado, podemos fechar a negociação”, disse o secretário de Ordem Pública, Alex Costa.

Usados em operações militares no Líbano, Faixa de Gaza, Iraque e Afeganistão, as aeronaves que devem ser adquiridas pela prefeitura sobrevoam por quase duas horas e vão auxiliar no mapeamento de encostas, ajudar no monitoramento de deslizamentos e em atuações das equipes de Choque de Ordem nas praias e no entorno do Maracanã.

A tecnologia permite que as operações sejam realizadas inclusive durante a noite. “Com a aquisição do Skylark, vamos racionalizar a mão de obra nas ruas. A ideia é que, em grandes eventos, a gente possa fazer uma distribuição melhor dos agentes, porque teremos um olhar de cima detalhado da situação”, disse ele, lembrando que os equipamentos serão usados na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016.

Vigilância de encostas e controle de favelas

As imagens que serão captadas pelos miniaviões formarão um banco de dados digital da Prefeitura do Rio. O material vai servir para que as secretarias municipais de Urbanismo e a de Obras façam o controle do processo de favelização na cidade. Além disso, o que for captado poderá auxiliar os trabalhos de investigação das polícias Civil e Militar, já que as câmeras conseguem flagrar assaltos e bandidos armados.

“Não temos papel de polícia, mas se tivermos algo que pode auxiliá-los, claro que faremos isso. As imagens da CET-Rio já foram requisitadas várias vezes e o mesmo deve acontecer com o que for captado pelos nossos Skylarks”, disse o secretário da Ordem Pública, Alex da Costa.

O equipamento é lançado através de um elástico ou por minicatapulta. O raio de ação é de 15 quilômetros e as imagens são repassadas por vídeo em tempo real. O controle é feito por uma estação móvel do tamanho de notebook. O trajeto feito pelo miniavião pode ser feito minutos antes, já que a montagem do aparelho é feita em apenas 10 minutos.


Fonte: Chistina Nascimento (O Dia Online) – Arte: O Dia – Foto: Elbit Systems – Dica : Desastres Aéreos News


Polícia contará com helicópteros não tripulados para o combate à criminalidade

Pará – O Sistema Integrado de Segurança Pública do Estado vai ganhar dois Veículos Aéreos Não tripulados (Vant), mini helicópteros que vão monitorar áreas de risco e ajudar no combate à criminalidade, a partir do final de maio, início de junho.

Prisão de ladrão com “VANT” pode levar polícia inglesa para o tribunal

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A prisão pela polícia da cidade inglesa de Merseyside foi saudada, em declaração à imprensa, na semana passada, como um caso de sucesso na história da polícia.

Foto por Reprodução: Robô leva câmeras de imagens em infravermelho para encontrar pessoas pelo calor do corpo.

Mas, ao usar seu recém-comprado veículo aéreo não tripulado (VANT), a força policial pode ter infringido a lei porque não tinha permissão da autoridade de aviação civil inglesa (CAA, na sigla inglesa) para que o robô pudesse voar.

A informação foi revelada nesta terça-feira (16) pelo jornal inglês DailyMail. A polícia de Merseyside, uma das três forças inglesas que usam esses robôs-helicópteros, foi forçada a aterrissá-los e está sendo investigada por um departamento da CAA.

Policiais usaram o robô (também conhecido como Drone), equipado com câmeras de infravermelho que detectam o calor humano, para perseguir dois suspeitos, que tinham roubado um carro na cidade inglesa de Bootle, no dia 26 de janeiro.

Um deles, de 20 anos, foi preso em flagrante. Um menor de 16 anos que fugiu e se escondeu no meio de vários arbustos a 100m dali foi rastreado pelo robô.

O inspetor Nick Gunatilleke, da Força-Tarefa de comportamento antissocial da polícia, que opera o drone, anunciou, em comunicado, a prisão na última quarta-feira (10).

– A polícia está sempre atrás de novas tecnologias para nos ajudar na luta contra o crime, e essa prisão mostra o valor de ter algo como este robô, um poderoso recurso.

Mas a polícia de Merseyside parece ter feito vista grossa para uma nova lei que passou a vigorar no dia 1o de janeiro de 2010, criada por causa da insegurança causada pelo voo desses robôs em áreas residenciais.

Um porta-voz declarou que a polícia já se candidatou a uma licença.

– Como a força policial ficou sabendo da mudança na lei, todos os voos do robô foram suspensos até que a licença seja concedida.

Fonte: R7.

A primeira prisão do Reino Unido com o auxílio do “VANT” policial

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Apelidado de “panela voadora”, o robô-helicóptero parece ser uma improvável arma na guerra contra o crime. Mas, provando sua eficiência, ele cumpriu sua tarefa com êxito, ao auxiliar na prisão de um ladrão de carros na Inglaterra.

O helicóptero em miniatura ou drone, operado por controle remoto, foi implantado pela polícia de Merseyside, um condado, localizado no noroeste da Inglaterra.

A análise do emprego do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) nas ações e operações PM

De forma inovadora, a PMBA apresenta um trabalho monográfico muito relevante e que, certamente, influenciará as decisões futuras quanto ao emprego desses equipamentos na atividade policial, notadamente no serviço de inteligência. Boa leitura!

Veículos Aéreos Não Tripulados podem ajudar na segurança pública.

Os VANTs – veículos aéreos não tripulados – são alternativas para preservar a vida dos policiais na guerra contra o tráfico. Desde a sua invenção, o helicóptero foi o meio utilizado para defesa e fiscalização em conflitos de áreas menos populosas.

Pelas suas características, como voar em altitudes mais baixas, ele é operado pelas forças policiais preferencialmente quando não há perigo aparente para a aeronave e seus ocupantes.

Com a evolução dos “conflitos urbanos” e o aumento da necessidade de buscas e rastreamento aéreo, o uso do helicóptero se disseminou e entrou também no combate às brigas de gangues, à guerrilha urbana e ao tráfico, entre outros. A expansão da violência urbana fez com que os helicópteros passassem a atuar também nas regiões populosas, mas sempre respeitando os limites de distância que seguros e usados precisam para monitorar as operações.

Os helicópteros que são operados pelas forças policiais em outros países só são utilizados em operações urbanas quando não há perigo aparente para a aeronave e seus ocupantes.

A situação existente no Rio de Janeiro, que resultou na derrubada de um helicóptero da polícia, é praticamente inédita e tem aspectos bem particulares. As características geográficas desfavoráveis (morros altos e totalmente cobertos por favelas ou vegetação densa) permitem infinitas alternativas para os criminosos se posicionarem e causarem surpresa.

Nesse caso, a área urbana sobrevoada não é controlada pelo poder público (ao contrário da maioria das outras situações de emprego de helicóptero sobre áreas povoadas). A rigor, sob o ponto de vista técnico-operacional, quando um helicóptero da polícia do RJ voa sobre favelas está voando sobre território ocupado pelo inimigo.

Olhando para trás, alguém poderia afirmar que era só uma questão de tempo para um helicóptero (com ou sem blindagem) ter sido derrubado. Os helicópteros são grandes, visíveis e fazem um ruído característico que pode ser ouvido a grandes distâncias.

Em um passado mais recente, helicópteros da polícia foram alvejados e um tripulante foi ferido por um tiro disparado do solo. Outro ataque foi feito a um dirigível que transmitia imagens de vídeo em tempo real sobre conflitos em áreas urbanas conflagradas. A sucessão desses episódios já está provocando reações das mais diversas.

Especialistas em segurança, por exemplo, alertam para a necessidade de adoção de regras operacionais mais restritivas a esse tipo de aeronave que possam garantir a preservação da vida dos tripulantes.

Outra opinião recorrente é que a polícia deveria adotar rapidamente aeronaves não tripuladas para a vigilância das áreas críticas. Conhecidos como VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), esses modelos já estão disponíveis em vários tamanhos e capacidades e podem voar por longos períodos tanto durante o dia como à noite. Outra opção são os miniVANTs que podem ser lançados a mão, a partir de ruas, estacionamentos, lajes ou pequenas áreas e voam por diversas horas. Um deles pesa cinco quilos e é equipado com câmeras ligadas por satélite a uma central de controle. Durante uma operação, um suspeito pode ser identificado e acompanhado pela tela do computador, ainda que ele esteja a quilômetros do local da ocorrência. A partir daí, as câmeras do miniVANT acompanham automaticamente o “fugitivo” e a perseguição só acaba quando ele for preso. E a aplicação dos miniVANTs não se restringe ao crime.

O policiamento dos jogos de futebol assim como as manifestações populares podem ser monitoradas por essa tecnologia.

Os miniVANTs são mais silenciosos e permitem uma operação discreta sem despertar a atenção. Eles são praticamente inaudíveis devido a seu motor elétrico e transmitem imagens e vídeos de excelente qualidade para as bases terrestres às quais estão conectados. E, ainda que sejam alvejados, dificilmente eles serão atingidos porque são aeronaves de pequeno tamanho.

Se forem abatidos, não são uma ameaça significativa porque pesam pouco mais de cinco quilos.

Todas essas novas tecnologias que estão surgindo começam a quebrar alguns paradigmas sobre segurança. E o número de policiais nas ruas é um deles, pois já sabemos que a quantidade de agentes não é um indicativo suficiente para medir a segurança de uma área.

O helicóptero, apesar de útil em alguns tipos de operação, não consegue ter uma performance segura e discreta. Desde a derrubada do helicóptero da polícia do Rio de Janeiro, ele passou a ser também um alvo possível e passará a ser buscado por grupos rivais (nem que seja para mostrar que são tão bons quanto os que abateram o helicóptero).

Qual o custo de um helicóptero derrubado e de três policiais mortos? Com a tecnologia de voo não tripulado, poderemos, num futuro próximo, evitar tragédias como essas.


Fonte: Artigo de autoria de Anastácio Katsanos, Engenheiro e Consultor aeroespacial, publicado em 20DEZ09 no  Jornal do Brasil


Nota do site: Esse artigo reflete a opinião do autor, contudo os VANTs são o exemplo da tecnologia andando à frente das leis e regulamentos.

Será que na criação das primeiras unidades de aviação policial, quanto falaram em utilizar helicópteros na segurança pública, a reação não tenha sido exatamente a mesma ao ler esse artigo?

Um bom tema para o futuro resolver…


Aviões não-tripulados vigiarão fronteira amazônica

Até março do ano que vem, aviões sem tripulação – em teste desde julho no espaço aéreo do Paraná -, devem ser os novos vigias das fronteiras da Amazônia.

O anúncio da extensão do projeto Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) às fronteiras amazônicas foi feito hoje pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na 21ª Reunião do Grupo de Trabalho da Interpol para Crimes contra a Vida Selvagem, que ocorre em Manaus até a sexta-feira. “É impossível um país com mais de 15 mil quilômetros de fronteiras ter controle físico sobre cada centímetro. Precisamos dispor de tecnologias para dar conta de tudo, além de reestruturar os postos de fronteira já existentes”, afirmou o ministro.

Para Tarso, a atuação da Polícia Federal na Amazônia é melhor hoje do que há dois anos e “muito melhor” do que há 10. “Quando realizamos concursos públicos, a prioridade é mandar homens para a Amazônia e também reaparelhar os postos de fronteira”, afirmou.

O Vant pode fazer longos voos, de até 37 horas seguidas, cobrindo mais de mil quilômetros. Durante o voo, o aparelho pode fotografar ou filmar pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés (10 quilômetros).

Produzidos em Israel, cada avião custará ao País cerca de R$ 8 milhões. Foram comprados quatro aviões, mas em 2014 a tecnologia para sua construção deverá ser transferida ao Brasil.

O modelo adquirido pela PF chama-se Heron TP, ou Eitan. É fabricado pela IAI (Israel Aerospace Industries), que fundou uma joint venture com a empresa brasileira Synergy, EAE para o mercado latino americano.

O Heron TP é propulsado por uma turbina Pratt & Whitney PT6A (1,200 hp), tendo como peso máximo de decolagem 4.650 kg, carga útil de equipamentos de 1.000 kg e autonomia de 36 horas.


Veja mais informações do Heron TP: 01 e 02.

Fonte : Liege Albuquerque (Agência Estado)

Fotos: Divulgação/DPF


Apresentação oficial do VANT da PF

Brasília – O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, ganhará mais uma ferramenta para o combate à criminalidade no Brasil. A Polícia Federal apresenta nesta segunda-feira (27), o Sistema VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado.

PF vai de VANT israelense

A Polícia Federal do Paraná está testando a partir desta quarta-feira o VANT que será utilizado na região da Tríplice Fronteira.

A aeronave não tripulada é controlada remotamente a partir de uma estação em terra e possui câmeras capazes de fotografar veículos e pessoas a grandes distâncias, alem de operar também durante a noite.

Não foi informado o modelo que está sendo testado, o que só acontecerá na cerimônia oficial no próximo dia 23 de julho que contará com a presença do Ministro da Justiça Tarso Genro. Pelas fotos divulgadas trata-se de um VANT da família Heron da empresa israelense IAI.

O modelo testado tem cerca de 10 metros de envergadura e autonomia de vôo de mais de 20 horas. No total serão três aeronaves do tipo, e que podem operar em diferentes regiões do país, servindo tanto para policiamento preventivo como também para registrar delitos já cometidos como por exemplo fotografar crimes ambientais.

Os testes estão sendo realizados em São Miguel do Iguaçu, região Oeste do Paraná. Quando os testes terminarem e a aeronave estiver pronta para entrar em operação, a base poderá ser móvel, permitindo a vigilância em diferentes regiões do Paraná ou do País.

Segundo a PF, o uso deste tipo de equipamento por uma Polícia é inédito no mundo


Fonte : Gazeta do Povo


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