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ANAC realizará Workshop para Regulamentação de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) realizará, nos dias 19 e 20 de fevereiro, o 2º Workshop para Regulamentação de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas – RPAS. O evento acontece das 9h às 17h, no auditório da ANAC – São José dos Campos – SP, localizado na Av. Cassiano Ricardo, 521, Bloco B, 2º andar – Parque Residencial Aquarius – Edifício Aquarius Center.

As inscrições, gratuitas, devem ser feitas até o dia 2 de fevereiro no Portal de Capacitação da ANAC. As vagas são limitadas.

Os objetivos do evento são os seguintes: divulgar, de maneira geral, o andamento dos trabalhos de desenvolvimento de regulamentação futura sobre o assunto, a fim de informar o mercado e permitir que os regulados possam planejar suas ações; e obter feedback sobre a proposta de ato normativo referente a operações não experimentais de RPAS.

O evento é destinado a representantes de entes governamentais envolvidos com o assunto — incluindo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) —, fabricantes e operadores de sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas, universidades, centros de pesquisa, associações e demais interessados. No âmbito da ANAC, participarão do Workshop RPAS representantes das Superintendências de Aeronavegabilidade (SAR) e de Padrões Operacionais (SPO), e demais servidores da ANAC e público externo, conforme disponibilidade de vagas.

Data, local e horário:

Datas: 19 e 20/02/2014
Local: Auditório da ANAC São José dos Campos-SP
Horário: das 9h às 17h
Prazo de inscrição: até 02/02/2014

O evento faz parte da Ação Nacional de Aviação Civil, iniciativa instituída em 2011 pela ANAC com objetivo de disseminar informações e conhecimentos sobre o transporte aéreo e de aumentar a proximidade da ANAC com seus principais públicos, entre eles profissionais, empresários, estudantes, pesquisadores ligados à aviação civil e demais interessados.

A Ação Nacional é um evento itinerante em nível nacional, na qual técnicos e especialistas divulgam boas práticas, tiram dúvidas sobre normas e serviços e conhecem de perto os desafios enfrentados por cada segmento do setor.

Fonte: ANAC

EUA e a regulamentação de VANT

Estados Unidos terá centros de testes para integração de sistemas aéreos não tripulados no espaço aéreo controlado.

Apesar do avanço das tecnologias envolvendo sistemas aéreos não tripulados (UAS conforme sigla em inglês), a regulamentação operacional dos mesmos tem sido o freio que impede uma maior expansão das atividades militares, civis e comerciais com esse tipo de aeronave no mundo todo. Certamente, um dos grandes desafios que o setor deverá enfrentar e solucionar é encontrar o mais rápido possível fórmulas seguras que coordene a navegação aérea de aeronavestripuladas e não-tripuladas num mesmo ‘bloco” de espaço aéreo. Na condição de líder mundial tanto no que tange ao desenvolvimentos e produção de UAS quanto no emprego destes últimos, os Estados Unidos vem desenvolvendo esforços para que em breve a aguardada regulamentação e total integração desse tipo de aeronave no espaço aéreo controlado sejam efetivadas.

Estados Unidos terá centros de testes para integração de sistemas aéreos não tripulados no espaço aéreo controlado

Como parte desse processo, a Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos selecionou seis centros de testes distribuídos ao longo do território do país destinados para pesquisas e experimentos que visam determinar conceitos de como integrar sistemas aéreos não tripulados no espaço aéreo controlado. A FAA já esta operando um centro de testes no Novo México, contudo, o Congresso estadunidense solicitou o estabelecimento de seis centros financiados e operados independentemente. A lei aprovada pelo Congresso determina que a FAA instale o primeiro dos seis sites de testes no prazo de 180 dias. Cada centro receberá certificação para iniciar voos com UAS, sendo que cada uma dessas certificações definirá um conjunto especial de procedimentos e o bloco de espaço aéreo que caberá a cada um deles.

Um total de 24 estados daquele país responderam com 25 propostas independentes com vistas a desenvolver futuras oportunidades de mercado envolvendo UAS.O dia 30 de dezembro último marcou o anuncio da seleção das propostas da Universidade do Alasca, do estado de Nevada, do aeroporto internacional de Griffis localizado no estado de Nova Iorque, do Departamento de Comércio de Dakota do Norte, do campo de Corpus Christ no Texas e do Instituto Politécnico e Universidade Estadual de Virginia. A Universidade do Alasca propôstambém a inclusão de centros adicionais de testes no Hawaii e Oregon. Outro campo localizado em Nova Jersey esta incluído na proposta da Universidade de Virginia.

Esses seis centros já definidos, além daquele mantido pela FAA no Novo México e dos operados pelo setor militar dos Estados Unidos, servirão como laboratório para desenvolver uma variedade de tecnologias, procedimentos e regulamentos. Eles foram escolhidos segundo critérios de diversidade geográfica e de acordo com ambientes operacionais específicos, testes e pesquisas que cada um executará.

A FAA esta sendo encarregada pelo Congresso dos Estados Unidos para demonstrar que UAS poderão ser integrados no espaço aéreo controlado do país a partir de 2015. Inicialmente, veículos aéreos não tripulados com peso de decolagem acima de 24,9 kg estarão aptos para operar rotineiramente dentro do espaço aéreo público desde que se mantenham ao alcance visual do operador e fora das zonas de circulação pesadas dos espaços aéreos da classe C e D.Entretanto, as estimativas da FAA indicam que a total integração será gradativa e ainda levara alguns anos para ser alcançada.

A organização regulamentadora ainda está definindo os passos cuja progressão resultara na integração total, sendo que o seis centros serão usados como laboratórios para formar o conjunto de deliberações e normas da agência para essa área.A Associação Internacional de Sistemas de Veículos Não Tripulados (AUVSI-Association of Unmanned Vehicle Systems International) prevê que a planejada integração deverá gerar um aumento de negócios na área de UAS dos Estados Unidos em torno de US$ 82 bilhões nos próximos dez anos. A AUVSI mantém expectativa para criação de mais áreas de testes, notadamente para buscar a total integração de UAS nos céus do país, status que criará empregos no setor e ajudará no crescimento da economia estadunidense. Em 2012, a FAA iniciou o processo de integração com cautela, permitindo que UAS operem comercialmente apenas acima do Círculo Polar Ártico, no Alasca.Com relação aos novos centros, aeronaves tripuladas voando nas proximidades desses centros serão informadas sobre qualquer atividade experimental com antecedência de acordo com os padrões já existentes, incluindo NOTAM (Notices to Airmen).

Todos os operadores desses centros serão encarregados de fazer instalações e pesquisa disponíveis para os usuários que querem tirar benefícios dessas atividades.Adicionalmente, para favorecer as pesquisas da FAA, os seis centros estarão abertos para companhias privadas. Jeff Bezos, chefe executivo da Amazon.com, por exemplo, trabalha com a perspectiva de entregar encomendas para usuários empregando “drones” dentro de cinco anos.

Fonte: Tecnologia & Defesa / Ivan Plavetz.

Projetos sobre VANT serão analisados pela Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados analisa dois Projetos de Lei, o PL 5563/13, do deputado Newton Cardoso (PMDB-MG), que torna obrigatório o registro de veículos aéreos não tripulados (Vant) de emprego militar e o PL 5942/13 do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) que estabelece regras sobre o licenciamento e operação de veículos aéreos não tripulados (VANT”s) e aeronaves remotamente pilotadas (ARP”s).

vantplO projetos foram apensados por tratarem de assuntos idênticos e também serão apreciados pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como a matéria é de competência de mais de três Comissões de mérito, foi criada uma Comissão Especial e, se aprovada, irá a votação em Plenário.

O Projeto de maior relevância é o PL 5942/13, pois cria regras sobre o uso e possibilita o emprego pela segurança pública,  para pesquisa e desenvolvimento científico e defesa nacional (Art. 4º ). Esse projeto é mais elaborado e contempla diversas possibilidades de emprego com controle do Comando da Aeronáutica, inclusive cria tipo penal (Art. 7º).

O PL 5942/13 sim deve ser melhor debatido, pois ele é atual e trará mais segurança jurídica, principalmente nas operações de segurança pública e de defesa civil. Esse projeto dá ao Comando da Aeronáutica esse controle e não inclui a ANAC. Esse argumento é lógico na medida em que essas operações serão realizadas, como regra, pelo Estado e nada têm a ver com a Aviação Civil e mesmo que sejam autorizados para empresas, o controle do espaço aéreo é de prerrogativa do Comando da Aeronáutica.

O PL 5563/13 fala de registro de VANT de emprego militar e é omisso com relação aos outros possíveis empregos. Parece estranho esse tipo de necessidade de registro desses equipamentos militares. Parece que o objetivo foi identificar o responsável em caso de danos a terceiros. Como as operações militares são, em regra, sigilosos, acontecendo um acidente com danos a terceiros, o registro seria importante para eventual ressarcimento e identificação do responsável pelo equipamento.

De fato o PL 5563/13 parece desnecessário, pois a Constituição Federal já estabelece a responsabilidade objetiva ao Estado (Art. 37, § 6º) e todos vants militares certamente são registrados pelo respectivo comando militar.

Sabe-se que esses equipamentos foram criadas com fins militares, como apoio a tropas em campos de batalha e atividades de vigilância e patrulhamento. Atualmente, também são utilizadas para emprego em operações de segurança pública, operações de defesa civil, pesquisas científicas, monitoramento ambiental, prospecção mineral e suporte a atividades agrícolas e florestais, entre outras.

Regulamentar por lei o uso desses equipamentos resolverá diversos problemas atuais, principalmente os relacionados a atribuição e responsabilidade.

Íntegra das propostas:

1) PL-5563/2013– Registro e responsabilidade
2) PL-5942/2013 – Estabelece regras sobre licenciamento e operação.

Piloto Policial com informações de Câmara Deputados.

EB realiza operação militar com aeronave não tripulada em Área de Proteção Ambiental

O Exército Brasileiro (EB) realizou, na tarde do dia 14 de outubro de 2013, a avaliação doutrinária de emprego operacional do “Veículo Aéreo Leve de Engenharia Não-Tripulado Especializado” (VALENTE), durante uma operação militar de levantamento aerofotogramétrico da Área de Preservação Ambiental do Pratigi, no sul da Bahia.

Além do Exército, estiveram envolvidos no evento os seguintes órgãos: Departamento de Engenharia e Construção (DEC), Diretoria de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPIMA), Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e Instituto Militar de Engenharia (IME).

equipe do valente

O objetivo foi estabelecer o alinhamento da tecnologia com as necessidades do monitoramento permanente patrimonial e de meio-ambiente, bem como o levantamento para estudos ambientais especializados, aplicados no Baixo Sul da Bahia.

O VALENTE foi apresentado às autoridades municipais locais, à Diretoria da Fundação Odebrecht, à Associação Guardiã da Área de Proteção Ambiental do Pratigi (AGIR) e outras associações e cooperativas regionais.

Este projeto conta com a presença efetiva da Policia Militar da Bahia (PMBA) e da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro (SESEG).

A jornada de trabalho estabeleceu que a ação conjunta resultará no desenvolvimento de soluções de uso dual, com o propósito de tornar o Brasil auto-suficiente em tecnologias sensíveis, vinculando as linhas de pesquisa da Engenharia de Defesa do IME ao Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS) do Baixo-Sul da Bahia, capitaneado pela Fundação Odebrecht, em projeto premiado pela ONU, bem como a construção, pelo Exército, da Estrada-Parque da APA do Pratigi.

O acordo de cooperação engloba o Exército Brasileiro, a Fundação Odebrecht, a Polícia Militar do Estado da Bahia e a empresa Flight Technologies, parceira do Instituto Militar de Engenharia no desenvolvimento do VALENTE.

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Anac e Polícia Federal investigam voos ilegais de drones no país

Agência multa empresa por voo sem autorização e risco à aviação em SP. Voo comercial e em cidade é proibido. Polícias de 3 estados usam sem aval.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está investigando três casos de voos irregulares de drones (veículos aéreos não tripulados, chamados no Brasil de VANTs) no país. As provas são repassadas para a Polícia Federal, que abre um inquérito para apurar possível crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Isso porque, atualmente, só quatro modelos civis estão autorizados a operar: dois israelenses, de grande porte, da PF, e outras duas unidades de fabricação nacional, que receberam certificado para realizar voos experimentais em maio e em agosto deste ano.

Segundo a Anac, a Gerência Geral de Ação Fiscal (GGAS) não pode divulgar detalhes dos processos em andamento. A Anac não diz quais são os casos.

Mas, um levantamento realizado pelo G1 mostra que, apesar da Anac alertar aos órgãos de segurança pública sobre a proibição, polícias de ao menos três estados realizam voos irregulares.

oficioanac

No último dia 4 de abril, uma quarta investigação da Anac foi concluída: a agência autuou e multou uma empresa do interior de São Paulo que usa os drones com fins comerciais, o que, atualmente, é proibido. O inquérito foi repassado à Polícia Federal, que apura agora se algum responsável pela empresa poderá ser indiciado pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, por ter colocado em risco a segurança de pessoas e carros em terra e outras aeronaves no ar.

Conforme a agência, todo e qualquer tipo de aeronave não tripulada, independente de peso e altitude de voo, não pode operar sem ter um Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), que é expedido após avaliação do projeto técnico. Para cada voo também é necessário avisar o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica.

No caso da empresa do interior de São Paulo, a Anac obteve provas de voos irregulares e com fins lucrativos e repassou o material para agentes da PF. A empresa foi notificada administrativamente e autuada em 4 de abril, quando a Anac emitiu um auto de infração. O nome da empresa e o valor da multa não foram divulgados.

O Código Brasileiro Aeronáutico estabelece para caso de infrações penalidades que vão desde multa até cassação de certificados e habilitações e apreensão. Em novembro de 2012, a agência aumentou o teto da multa por infrações aéreas para R$ 20 milhões.

Além de empresas que prestam serviços, polícias e outros órgãos públicos e privados estão operando drones irregularmente. Segundo a Anac, a dificuldade de se investigar é porque nem sempre é possível o flagrante e a confirmação da responsabilidade pelo voo, já que o drone, ao contrário de um avião, não possui uma numeração. Outro fator que atrapalha é o fato do Brasil ainda não ter uma legislação sobre o tema.

Em fevereiro, a Superintendência de Aeronavegabilidade da Anac enviou uma circular aos secretários de Segurança de todos os estados e do Distrito Federal alertando que nenhum voo pode ser feito sem que o avião possua uma Cave. No documento, a agência informava oficialmente os procedimentos que devem ser adotados para o caso.

Mesmo assim, nos últimos três meses, polícias de Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul usaram drone sem registro junto à agência. Ouvidos pelo G1, oficiais da PM e delegados afirmam que desconhecem qualquer regra para realizar voo. A Anac afirma que avalia qual caso será investigado com base nas  provas e informações disponíveis.

Em março, o G1 divulgou um levantamento inédito mostrando que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que exista regulamentação para o uso civil e comercial destas aeronaves. Desde então, aumentou a pressão para que a Anac faça uma legislação para que drones de pequeno porte possam voar sem restrições.

Conforme a Associação Brasileira de Indústrias de Defesa (Abinde), há ao menos 15 fabricantes de vants à espera de regulação do tema. “O que está acontecendo é que todo dia mais se vê drones voando pelos céus das cidades. São emissoras de televisão, empresas que vendem imóveis, construtoras, polícias, todo mundo já quer um drone para fazer filmagem. Há um risco enorme de um acidente”, afirma Antonio Castro, presidente do comitê que discute vants na Abinde.

A Anac espera finalizar até o fim de 213 uma norma para que possam ser realizados voos não experimentais de aeronaves remotamente pilotadas. Segundo Castro, a ideia da Abinde é  que seja permitido voos de drones de até 2 quilos a uma altitude máxima de até 150 metros.

Polícias usam avião

No Rio de Janeiro, o tenente-coronel Ramiro Oliveira Campos, comandante da Polícia Militar em Macaé pegou emprestado com um amigo um drone para uma operação de 15 dias. Com o modelo, que voo a até mil metros, conseguiu prender “meliantes escondidos em uma área de restinga e lamaçal”.

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“Usamos para monitorar a área e foi de grande ajuda, pois o PM vai sabendo quais armas os traficantes têm, se há crianças por perto, evitando tiroteios”, diz o coronel. Segundo ele, o vant não tem registro. “As pessoas usam isso como aeromodelismo. Qualquer um pode ter um vant destes, não tem que avisar nenhum órgão. Não fomos cobrados por nada até agora”

No Rio Grande do Sul, a Brigada Militar e a Polícia Civil usaram um drone em julho em uma operação conjunta contra uma facção que domina o tráfico de drogas em Restinga, na zona sul de Porto Alegre, e em Eldorado, na região metropolitana.

“Foi uma operação grande, com 15 presos, e a secretaria de segurança fez a contratação da empresa que usou o avião, pois há interesse em comprar um. É um equipamento pequeno, de cerca de 50 centímetros, não tem necessidade de cadastro ou autorização de voo e nos ajudou muito”, diz o delegado Nilton Martins.

Ele afirmou desconhecer qualquer orientação sobre a necessidade de registro junto à Anac. “Voamos baixo, a menos de 100 metros de altura. Tinha até um helicóptero nosso voando ali, tomamos cuidado para evitar contato entre os dois”, pondera ele.

Monitorando suspeitos

Já em Santa Catarina, agentes da delegacia de Santa Cecília, no Oeste do estado, prenderam um casal suspeito de tráfico de drogas com a ajuda de um drone. O aparelho foi usado durante uma semana para monitorar o local onde o casal estava. O delegado Evandro Luiz Oliveira de Abreu disse que comprou com o drone com dinheiro próprio.

“Eu acredito que, hoje, não há mais como fazer investigação sem um desses. Economiza dinheiro com helicóptero e faz um levantamento detalhado para evitar até troca de tiros na hora que invadirmos o local”, defende o delegado.

“Subimos com o drone até sumir de vista, acho que uns 300 metros de altura. Nós mesmos operamos aqui na delegacia. Não precisa de registro na Anac nem avisar a Aeronáutica, não. É muito simples”, afirma o delegado Abreu.

A Anac esclarece que explorar economicamente veículos aéreos não tripulados sem  autorização ou usar aparelhos sem certificação implica em violação às normais atuais e que acompanha os casos divulgados pela imprensa. Se comprovadas irregularidades, os responsáveis serão autuados e multados.

Tire dúvidas sobre a regulação de drones no país:

1. É proibida a exploração comercial de drones e o uso com fins econômicos.

2. É proibido o voo em área urbana e cidades. Todo voo deve ser avisado antecipadamente à Aeronáutica.

3. Todo aparelho precisa de certificação da Anac para voar. Não há critérios limites de peso e altura de voo. O processo de certificação é definido peloRegulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) n° 21 e a Instrução Suplementar 21-002.

4. Autorizações especiais para operação de aeronave remotamente pilotada são concedidas caso a caso.

5. Empresas ou pessoas que quiserem tirar dúvidas devem procurar a Anac pelo e-mail: rpas@anac.gov.br

6. Até o fim de 2013, a Anac fará uma regulação para uso de drones sem fins experimentais, como para uso policial ou de imagens aéreas.

7. Haverá critérios de segurança e limites operacionais definidos.

8. As indústrias defendem o pleno voo de drones de até 2 quilos em uma altitude máxima de 150 metros.

Fonte: G1

ANAC promove Workshop para Regulamentação de RPAS

rpasA Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) realizará nos dias 04 e 05/9, em São Paulo, o evento Workshop para Regulamentação de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Remotely Piloted Aircraft Systems – RPAS). Diante da crescente demanda pelo uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas no Brasil torna-se necessário desenvolver regulamentação para viabilizar sua operação de maneira segura, o que motivou a realização do workshop.

Com a realização deste evento no Brasil, a ANAC pretende:

– Conhecer melhor os interesses e as necessidades da sociedade com relação à operação de RPAS e os problemas enfrentados;
– Obter subsídios para o desenvolvimento de regulamentação sobre o tema;
– Divulgar à sociedade, de forma centralizada, ampla e irrestrita, as normas existentes atualmente para a operação de RPAS civis no Brasil, e assim, trazer simetria de acesso à informação a qualquer pessoa interessada no assunto e coibir operações ilegais por falta de informação;
– Divulgar, de maneira geral, o andamento dos trabalhos de desenvolvimento de regulamentação futura sobre o assunto, a fim de informar o mercado e permitir que os regulados possam planejar suas ações, bem como para obter retorno (feedback) da sociedade sobre o rumo a ser seguido;
– Centralizar o contato da ANAC com a sociedade no que se refere a este assunto.

Neste workshop, além de algumas apresentações de órgãos governamentais e associações relacionadas ao assunto, haverá discussões específicas sobre aeronavegabilidade, operações/licenças e organizações, de maneira a fornecer à ANAC subsídios para o desenvolvimento de regulamentação sobre RPAS.

O público-alvo do Workshop abrange representantes de empresas, instituições e associações envolvidas com o assunto, e integrantes do Grupo de Trabalho RPAS da ANAC. Os demais interessados poderão participar conforme disponibilidade de vaga.

O evento faz parte da Ação Nacional de Aviação Civil, iniciativa instituída em 2011 pela ANAC com objetivo de disseminar informações e conhecimentos sobre o transporte aéreo e de aumentar a proximidade da ANAC com seus principais públicos, entre eles profissionais, empresários, estudantes, pesquisadores ligados à aviação civil e demais interessados.

A Ação Nacional é um evento itinerante em nível nacional, na qual técnicos e especialistas divulgam boas práticas, tiram dúvidas sobre normas e serviços e conhecem de perto os desafios enfrentados por cada segmento do setor.

Fonte: ANAC

Primeiro drone militar do Brasil deve começar a voar em 2014

O Falcão, primeiro veículo aéreo não tripulado (Vant) para uso militar do Brasil, deve realizar seu primeiro voo de teste de qualificação já em 2014. A aeronave possui cerca de 800 quilos e é desenvolvida para o uso das Forças Armadas do Brasil, em missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio a direção de tiro, avaliação de danos e vigilância terrestre e marítima.

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O Vant, também conhecido como drone, possui autonomia de 16 horas e pode carregar cerca de 150 quilos de equipamentos. Produzida com fibra de carbono, a plataforma da aeronave pode transportar mais combustível e equipamentos do que outros aviões não tripulados da mesma categoria. A maior parte da estrutura do drone é desenvolvida com tecnologia brasileira, como sistemas de navegação e controle, eletrônica de bordo e a plataforma do avião. Já sensores e câmeras ainda precisam ser adquiridos de outros países.

O primeiro protótipo do Falcão já foi concluído e está em fase de adequação para voos experimentais. A aeronave foi desenvolvida pela Avibras e agora integra o portfólio de produtos da Harpia, uma empresa formada pela sociedade entre Embraer Defesa e Segurança, que detém 51% das ações, Avibras e Ael Sistemas, subsidiária da israelense Elbit Systems.

De acordo com o coordenador do projeto na Avibras, Renato Bastos Tovar, o Falcão está sendo adaptado para atender às exigências apresentadas pelas Forças Armadas, divulgadas em julho no Diário Oficial da União. A expectativa dos executores é de que seja possível firmar um contrato para desenvolver dois protótipos até 2016. Os próximos passos são exportar o drone para outros países e adaptá-lo para uso na área urbana, o que ainda não é permitido no Brasil.

“O Falcão está no mesmo nível tecnológico dos Vants similares estrangeiros. Em termos gerais, o Brasil está muito bem posicionado em nível mundial em tecnologia aeronáutica”, explica o engenheiro aeronáutico Flávio Araripe d’Oliveira, coordenador do projeto Vant no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Instituto de Aeronáutica e Espaço (DCTA/IAE), que atua no projeto de desenvolvimento do sistema de controle de navegação do drone.

Sistema de navegação é ensaiado no Vant Acauã

O desenvolvimento do sistema de navegação do Falcão utiliza como plataforma de ensaio outro drone nacional, o Acauã. Com 150 quilos, ele começou a ser desenvolvido na década de 1980, quando foram produzidos quatro protótipos. A pesquisa parou por falta de verba e foi retomada em 2005, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e apoio do Ministério da Defesa. “Já foram feitos 59 voos com sucesso. Atualmente, ele precisa de um piloto externo para pouso e decolagem. Estamos desenvolvendo um sistema para que estes procedimentos sejam automatizados”, explica d’Oliveira.

Desde 2010, o Brasil possui drones israelenses, adquiridos pela Polícia Federal e Força Aérea Brasileira (FAB). Os equipamentos auxiliam em operações de proteção de fronteiras, grandes eventos, como a Copa das Confederações, e outras ações de segurança e monitoramento. “Os fuzileiros navais também já estão usando um drone menor, fabricado por uma empresa brasileira. Outra companhia tem uma proposta para o Exército. Estes equipamentos são muito úteis para dar apoio aos soldados”, comenta d’Oliveira, que destaca a importância destes projetos para independência tecnológica do Brasil.

Entraves da falta de regulamentação

A indústria brasileira de desenvolvimento de drones ainda é formada por empresas de pequeno porte, que produzem equipamentos com até 25 quilos. Existem 12 fabricantes no país, das quais apenas uma é considerada de grande porte, por desenvolver equipamentos maiores.

Para a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), o principal entrave para o mercado dos drones é a falta de regulamentação do setor. Hoje não existe no Brasil uma norma que regule os padrões de produção e de circulação aérea destes equipamentos. Esta situação gera insegurança na cadeia produtiva, diz o presidente do comitê de Vants da Abimde, Antônio Castro. “Existem empresas que desenvolvem tecnologias equiparáveis às de outros países e têm capacidade de fornecer Vants para diversos setores, mas a falta de regulamentação ainda impede a comercialização adequada destes equipamentos.”

No Brasil, apenas três drones civis já receberam certificados de autorização de voo experimental da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Estas aeronaves podem circular apenas em áreas pouco povoadas e não é permitida operação visando lucro. Para solicitações de uso comercial, a Anac informou que é feita análise individual de cada caso. Mesmo assim, os voos devem ocorrer em áreas restritas, com data, horário e itinerário definidos, e longe do espaço aéreo comum onde outros aviões circulam. A regra vale para drones de todos os portes.

De acordo com dados da FAB, de janeiro de 2012 a julho de 2013 foram feitas 90 solicitações de uso do espaço aéreo brasileiro por drones nacionais. Destes, 52 foram autorizados e oito continuam em análise. Não há informações sobre o número total de drones que trafegam no espaço aéreo brasileiro, mas representantes da indústria e dos órgãos de segurança reconhecem que há equipamentos voando sem autorização.

Em nota oficial, a Anac informou que espera publicar uma regulamentação para o uso civil destas aeronaves até 2014. Uma normativa do Departamento de Controle do Espaço Aéreo determina que elas só podem circular em uma área chamada de espaço aéreo segregado, onde não há circulação de qualquer outro tipo de aeronave. A FAB justifica esta decisão pela ausência de um piloto a bordo e pela impossibilidade dos drones cumprirem uma série de requisitos previstos nas legislações aeronáuticas, em especial, as relacionadas à capacidade de detectar e evitar acidentes.

Fonte: UOL

Polícia utiliza “drone” em ação contra o tráfico em Porto Alegre e Eldorado do Sul, RS

A Polícia Civil e a Brigada Militar realizaram uma operação em conjunto na manhã de terça-feira (16) para tentar desarticular quadrilhas que brigam por pontos de tráfico de drogas na Restinga, na Zona Sul de Porto Alegre, e em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana. Cerca de 350 policiais participam da ação. Quinze pessoas foram presas e dois menores foram apreendidos. Nas buscas foram encontradas armas, drogas e munições.

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As buscas foram realizadas em cerca de 70 casas. Foram cumpridos 15 mandados de prisão na Zona Sul de Porto Alegre e em Eldorado do Sul. Segundo a polícia, pela primeira vez um drone (também chamado de VANT – veículo aéreo não tripulado) é utilizado em uma operação policial no estado. O equipamento é como um mini helicóptero, não tripulado, com câmeras controladas por controle remoto para mapear locais de difícil acesso.

A investigação iniciou há quatro meses. Segundo a polícia, uma quadrilha que atuava na Restinga tentou assumir o comando do tráfico de drogas em Eldorado do Sul. Na disputa por pontos de vendas de drogas, um homem foi morto. Os grupos também estariam envolvidos em roubos a residências.

Alguns dos presos têm tatuagens de lágrimas no rosto, sendo que cada uma dessas marcas significa um homicídio que o sujeito teria cometido. De acordo com o delegado Rafael Pereira, essas marcas são usadas pela facção para intimidar seus desafetos e comunidade em geral.

A Brigada Militar e a Polícia Civil montaram postos móveis que permaneceram durante todo o dia no bairro Restinga.

Fonte: G1.

VANT usado pelos manifestantes na Turquia é abatido

Enquanto o mundo discute a regulamentação do uso de VANTs pelas organizações e agências de segurança pública, a população civil já visualizou a utilidade de tais artefatos.

VANT utilizado pela Folha de São Paulo para cobrir as manifestações em São Paulo

Em tempos de manifestações populares e acusações de que os governos e as grandes mídias manipulam a opinião pública, as redes sociais e os vídeos caseiros ganharam uma nova dimensão nesse teatro de “operações psicológicas” para conquista corações e mentes.

Um dos mais interessantes foi a utilização na Turquia de um VANT pelos manifestantes para filmar o protesto e a atuação repressiva das forças policiais.

Se você achou isso surpreendente, acredito que os tomadores de decisão no local também.

A solução ?

Abater o VANT…

Apenas para lembrar, a TV Folha também publicou um vídeo onde foi utilizado imagens provenientes de VANT para documentar as manifestações na cidade de São Paulo, como pode ser visto no vídeo abaixo:

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Sendo assim, resta aos operadores de segurança pública avaliar as imagens produzidas pelos VANTs e analisar seu valor como informação de segurança pública para subsidiar um processo decisório, bem como tomar conhecimento que tal informação também estará sendo utilizada por outras “instituições”.

Outro aspecto a se observar é a possibilidade de encontro de uma aeronave tripulada deparar-se em voo com um equipamento deste tipo, que como observado nas imagens da TV Folha, não se limitou apenas a baixas altitudes.

VANT – Polícia Federal, FAB, ANAC e fabricantes participam de audiência pública em comissão do Senado

A Força Aérea Brasileira participou nesta segunda-feira (24/06) de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado Federal sobre a regulamentação para o uso civil, comercial e militar dos veículos aéreos não-tripulados. Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Polícia Federal e Comitê de fabricantes de vants da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança também debateram o assunto.

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O representante do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Major-Aviador Cyro André Cruz, apresentou as regras e legislação do espaço aéreo em vigência no Brasil para uso do sistema de veículo aéreo não-tripulado. “O vant voa em espaço aéreo segregado, onde é proibida a entrada de outra aeronave”, explica. O militar também abordou as principais questões técnicas e legais que envolvem o assunto atualmente no mundo e o esforço do grupo de trabalho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para consolidar o primeiro manual, previsto para ser lançado em 2014.

Para a Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), autora do requerimento da audiência, a comissão é o fórum adequado para discutir o assunto, que se populariza no mundo devido ao baixo custo e às inúmeras aplicações do vant, como monitoramento ambiental, de trânsito, patrimonial, de catástrofes e segurança pública, entre outros. “É uma tecnologia nova com muitas aplicações. E o mais importante de todo esse processo é o surgimento de uma indústria brasileira que vai assumir a responsabilidade de vender seus produtos para o mercado interno, enorme pela dimensão continental, e para exportar”, avalia a senadora.

Atuação conjunta – Durante a audiência, Polícia Federal e FAB reiteraram a atuação conjunta no uso de veículos aéreos não-tripulados. Um exemplo recente foi a Operação Ágata, em que as duas instituições trabalham em conjunto a partir da base de São Miguel do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira. “A Polícia Federal e Força Aérea Brasileira estão trabalhando para que o Brasil tenha mais segurança em relação às ameaças externas e internas”, afirma o delegado da PF, Wellington Soares Gonçalves.

Momentos da audiência:

Fonte: Agência Força Aérea.

Fotos: Sgt Batista.

VANT: Segurança Pública e Defesa Civil de Santa Catarina buscam novas tecnologias

Representantes do Corpo de Bombeiros Militar, a Secretaria de Estado da Defesa Civil e da Policia Rodoviária Federal participaram na quinta-feira (06/06) da apresentação de uma nova ferramenta a ser estudada, os VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados).

Bastante inovador, o referido instrumento passou a ser amplamente conhecido após a Guerra dos Estados Unidos contra o Iraque e Afeganistão, onde foram vastamente utilizados e fundamentais para o sucesso de inúmeras missões de combate.

Segurança Pública e Defesa Civil buscam novas tecnologias

Contudo o foco agora é outro: o de salvar vidas em situações de risco iminente, especialmente as provocadas por desastres naturais e/ou tecnológicos.

Neste sentido, o CBMSC, após a apresentação, se propôs a estudar o assunto a fim de verificar os elementos técnicos do produto, avaliando sua efetividade e limitação de operação.

Os profissionais de Segurança Pública presentes entendem que o equipamento ainda necessita ser estudado e avaliado, contudo destaca-se sua tecnologia de transmissão de dados em tempo real, a qual se integrada a câmera do helicóptero Arcanjo 01, que possui inclusive imageador térmico, pode prover um avanço significativo no gerenciamento de ocorrências de grande vulto e complexidade.

Fonte: CBM/SC

Anac concede 1ª autorização para VANT particular e civil voar no Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu nesta quarta-feira (29) a primeira autorização para um drone civil privado operar no Brasil.

O documento, chamado de Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) para veículos aéreos não tripulados (chamados no país de “VANTs”), foi entregue nesta manhã em São José dos Campos (SP) para a empresa XMobots operar o Nauru 500, um avião de 15 quilos que pode atingir até 78 km de distância. Quando for voar, a empresa precisa notificar a Aeronáutica.

VANT Nauru 500 XMobots

Até então apenas a Polícia Federal possuía certificação para operar VANTs civis – são dois aviões comprados de Israel. Nenhuma autorização havia sido expedida até então para drones brasileiros. Já a Força Aérea possui 4 unidades, também israelenses, mas que, como são militares, não precisam de validação da Anac.

Em abril, foi divulgado pelo G1 que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que exista regulamentação para emprego comercial destas aeronaves. Eles desempenham funções que antes dependiam de aviões e helicópteros, como a captação de imagens aéreas, buscando maior eficiência e alcance, redução de custo e mais segurança.

A Anac informou que o Cave autoriza a aeronave a operar para fins de pesquisa e desenvolvimento e determina diversas limitações para garantir a segurança do voo. Uma das exigências é que os voos sejam realizados apenas em áreas remotas e com condições meteorológicas visuais diurnas. Além disso, o piloto remoto ou observador deve manter contato visual direto com a aeronave durante todo o voo.

Segundo o diretor da XMobots Fábio Henrique de Assis, o processo para obtenção do Cave do Nauru começou em outubro de 2012, após o modelo ser usado por mais de um ano no monitoramento da construção da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, a serviço do consórcio que administra a obra.

Nesta fase, diz o técnico, o Nauru completou mais de 70 horas de voo que foram decisivas para melhorar seu desempenho. “Ele enfrentou vento forte, perdeu o link, sofreu situações de desestabilização nos pousos e decolagens que serviram para que pudéssemos fazer ajustes e ter a confiança que precisávamos para usá-lo”, afirma Assis.

Paraquedas de segurança

Uma das preocupações no processo de certificação é com a segurança. No Brasil, é proibido pela Aeronáutica o uso de drones em regiões habitadas.

Além disso, o controle aéreo deve ser informado com 30 dias de antecedência sobre a área em que se pretende voar – neste caso, a FAB autoriza ou não o voo e avisa os pilotos de aviões e helicópteros para desviarem, evitando riscos de colisão.

Para conseguir a certificação, diz Assis, o Nauru possui um sistema que, caso o avião perca a conexão com o piloto em terra, retorna e pousa sozinho em um ponto previamente determinado. Além disso, para não cair sobre as pessoas, possui um paraquedas acoplado. A empresa não pretende voar sobre cidades, o que já facilitou o processo de negociação com a Anac, informou o diretor da XMobots.

“Estamos trabalhando em conjunto com a Anac desde 2010 em busca da obtenção do certificado para outro modelo, o Apoena, que ainda não conseguimos. Mas este trabalho serviu para sabermos o que era necessário aprimorar e fazer adaptações ao projeto. Quando entramos com o pedido junto à Anac para a autorização do Nauru, já sabíamos os procedimentos”, afirma Assis.

O Cave autorizado pela Anac seguiu o processo determinado pela Instrução Suplementar 21-002A, expedida em outubro de 2012, e que explica os documentos que as empresas e pessoas que desejam operar drones no país devem seguir.

É um texto preliminar para uma regulamentação que a Anac pretende definir até o fim de 2012, em parceria com a indústria de defesa, para tentar regulamentar o uso comercial dos sistemas no país.

Após concluir 50 horas de voo com a Cave para desenvolvimento, a empresa poderá requisitar à agência novos certificados para pesquisa de mercado e treinamento de pilotos. Atualmente, não há especificação da agência sobre quais requisitos e conhecimentos prévios os pilotos de vants devem ter para operar os aviões no país.

Para o gerente-geral de Certificação de Produto Aeronáutico da ANAC, Hélio Tarquinio, a emissão do Cave mostra a “maturidade” da indústria brasileira de vants e que a Anac “considera o tema relevante e trabalha de forma a viabilizar as operações”, divulgou a agência.

Fonte: G1

VANTs da FAB vão vigiar estádios do DF e RJ na Copa das Confederações

Sem autorização para cidades, PF pode usar VANTs em área costeira. Ação conjunta da FAB e PF no Paraná serviu de teste para uso em eventos.

A Força Aérea vai usar VANTs (Veículo Aéreos Não Tripulado) para monitorar os estádios do jogo de abertura e da decisão da Copa das Confederações, nos dias 15 e 30 de junho, no estádio Mané Garrincha e no Maracanã, respectivamente. As aeronaves irão voar sobre e ao redor das estruturas, em uma faixa entre 2 mil e 5 mil metros de altitude.

VANTs da FAB e PF em ação

“Vamos usar os VANTs para monitorar os estádios com segurança e sem interferir no tráfego aéreo, que terá restrições durante as partidas. A altitude dos VANTs vai variar, dependendo das especificações do terreno, se há montanhas perto que podem interferir no envio das imagens, e do nosso interesse em ter uma maior qualidade das imagens”, disse ao G1 o brigadeiro Mário Luís da Silva Jordão, diretor do Centro de Operações Aéreas da FAB.

A Força Aérea Brasileira possui quatro VANTs Hermes, fabricados pela israelense Elbit, mas pretende usar durante a competição apenas os dois aparelhos mais novos, que chegaram ao país neste ano.

Além de câmeras, os VANTs contam ainda com radares e sensores para radiografar a área e seguir o movimento de pessoas ou de veículos, segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, unidade da Aeronáutica que opera os aviões não tripulados.

“Recebemos a ordem de serviço para o uso dos VANTs na Copa das Confederações e ainda estamos avaliando de onde ele deve decolar. Pode ser de um aeroporto ou de uma pista particular. No Rio há mais dificuldade, porque temos que evitar montanhas ou torres no percurso”, disse o coronel.

Em Brasília, além do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, a FAB avalia o uso de uma pista particular nas imediações do Mané Garrincha e do aeroporto de Formosa. Já no Rio, vários aeródromos foram avaliados, mas também não há ainda uma definição.

No Aeroporto Santos Dumont fica a pista mais próxima do Maracanã, a cerca de 7 quilômetros. O aeroclube de Jacarepaguá apresentaria obstáculos no caminho até o estádio, o que exigiria dos VANTs voos mais altos, informou o oficial. Já a Base Aérea de Campo dos Afonsos tem boas condições para ser a escolhida.

Apesar de não possuírem pilotos a bordo, as aeronaves são coordenadas em terra a partir de uma base, onde os pilotos administram a rota e recebem, em diversos monitores, os dados e imagens captados pelas aeronaves. Os VANTs precisam de uma pista com cerca de mil metros de comprimento para que possam decolar com segurança.

“Não há risco nenhum para as pessoas ao sobrevoarmos os estádios. E nem sempre estaremos em cima da multidão, mas posicionados em regiões próximas, em que é possível ver os arredores e buscar imagens que nos interessam ao centro de comando de aérea, como a movimentações de públicos específicos. Durante as partidas há um espaço aéreo segregado, em que não é possível o tráfego de aeronaves. Só helicópteros da polícia irão transitar por ali”, explica o coronel Gramkow.

Deslocamentos das equipes

Na Rio +20, evento que discutiu a preservação do meio-ambiente e reuniu mais de 100 líderes internacionais no Rio de Janeiro, em 2012, o VANT da FAB vigiou diuturnamente o Rio Centro, onde o evento ocorreu.

Gramkow diz que sentiu a necessidade de um VANT monitorando o percurso das comitivas de chefes de Estado e que acompanhar o deslocamento das seleções entre hotéis e estádios poderia ser uma nova aplicação dos VANTs, tanto da FAB quanto os modelos da Polícia Federal, na Copa das Confederações e na Copa do Mundo.

A Polícia Federal, que possui dois VANTs do modelo Heron, da Israel Aeroespace Industries (IAI), não poderá usá-los sobre multidões nos estádios. Os VANTs da PF são os únicos civis autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a operar no país, sendo proibido o uso de aviões não tripulados sobre áreas habitadas. A agência ainda estuda uma regulamentação sobre voos de VANTs civis no país.

Os VANTs da FAB podem operar sobre as cidades porque são militares, explica o chefe do Centro de Inteligência e Análise Estratégica da PF, delegado Disney Rossetti.

“Estamos terminando nossa fase de avaliação para verificar se iremos usar os VANTs na Copa das Confederações. Por parte da PF, temos condições de operar, mas há uma restrição para uso em área urbana. Nossa ideia é fazer voos nas regiões costeiras de algumas cidades-sede, somando forças e enviando imagens que podem ajudar no monitoramento da segurança”, diz Rossetti ao G1.

As cidades em que a PF poderia usar os VANTSs para monitoramento são Salvador, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro, que receberão jogos da Copa das Confederações.

Ação conjunta nas fronteiras

Na semana passada, pela primeira vez, os VANTs da FAB e da Polícia Federal operaram juntos na fronteira do Paraná para coibir o tráfico de drogas na divisa com o Paraguai. A ação resultou na apreensão de 200 kg de maconha e no intercâmbio de ideias e procedimentos para que os VANTs militares e policiais passem a operar conjuntamente com mais frequência, principalmente no combate ao crime organizado nas fronteiras.

Segundo o coronel Gramkow, com certeza o teste “servirá de base para uma ação conjunta nos grandes eventos, como a Copa do Mundo”.

“A FAB tem uma atribuição militar, e a nossa missão é policial, de inteligência. Estamos integrando técnicas e táticas e estreitando uma aliança para trabalho conjunto. Há uma troca de experiências diferentes que pode ser levada para o futuro”, afirmou o delegado Rossetti.

A PF pretende comprar mais dois VANTs israelenses Heron e construir uma nova base para operá-los no Norte do país, focando a proteção da Amazônia. Atualmente, os aviões não tripulados ficam em São Miguel de Iguaçu, a cerca de 45 km de Foz de Iguaçu (PR), e coletam dados de inteligência para investigações de combate ao contrabando e tráfico de drogas e armas.

Uso na visita do Papa indefinido

Já para a visita do Papa Francisco ao Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho, o emprego dos VANTs ainda não está definido.

“O emprego dos VANTs ainda não foi solicitado pelo Ministério da Defesa, mas, se houver a convocação, estamos prontos para operar durante a visita do Papa. O VANT é uma excelente ferramenta para o monitoramento de multidões, pois pode voar 16 horas ininterruptas, com flexibilidade. Ele consegue ser uma extensão dos nossos olhos e permitir monitorar áreas além do alcance de helicópteros ou câmeras fixas”, diz o brigadeiro Jordão.

A ideia inicial da FAB seria usá-lo durante a missa que o Papa fará em Guaratiba, no dia 28, para o encerramento da JMJ com público previsto de 2 milhões de pessoas.

Já a PF considera que seria “complicado” o uso durante a visita do Papa para o controle policial do público em áreas como na praia de Copacabana, onde Francisco falará com os jovens. “É uma situação mais crítica, temos que avaliar a conveniência e os riscos. Mas, neste, caso a vigilância com helicópteros pode render melhores resultados”, avaliou o delegado Disney Rossetti.

Fonte: G1

FAB e Polícia Federal empregam VANTs em ação conjunta

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Federal (PF) utilizam pela primeira vez em ação conjunta aeronaves remotamente controladas, conhecidas como VANTs (veículos aéreos não tripulados). Durante a sétima edição da Operação Ágata, a FAB opera duas aeronaves e a PF mais duas, a partir de São Miguel do Iguaçu, no extremo oeste do Paraná.

VANTs da FAB e PF em ação na fronteira sul

“O trabalho integrado amplia nosso raio de ação e permite um monitoramento ininterrupto, de dia e noite, em pontos de interesse”, explica o Comandante do Esquadrão Hórus, Tenente-Coronel Aviador Donald Gramkow. Além das ações de inteligência, os VANT`s também apóiam tropas do Exército que se deslocam na região sul. “Se suspeitos usam um caminho alternativo para fugir de uma barreira de fiscalização, por exemplo, nossas câmeras registram e temos condições de acionar o policiamento no solo”, afirma o Cel Gramkow.

Cada aeronave é pilotada de um centro de controle no solo que funciona em contêineres. O pequeno shelter repleto de telas de computadores em rede é dividido por pilotos e operadores de sensores. Câmeras de alta definição podem mostrar em imagens coloridas detalhes de um alvo observado. No modo infravermelho, as imagens em preto e branco permitem identificar pessoas à noite ou escondidas sob a copa de árvores. Pela primeira vez, a FAB também emprega um imageador radar, que pode mapear uma região mesmo com o céu encoberto por nuvens. Todas as imagens captadas pelo VANT durante a Operação Ágata são transmitidas em tempo real ao Centro de Comando das Operações Aéreas, em Brasília.

O VANT da FAB, que pode ser empregado em qualquer ponto do país, tem peso máximo de decolagem de 450 kg, voa por até 16 horas seguidas e tem raio de alcance de até 250 km. Pode voar a uma altitude de até 5.500 metros.

A sétima edição da Operação Ágata reúne as Forças Armadas e mais de 20 órgãos governamentais ao longo de quase 17 mil km de fronteira com dez países sul-americanos.

Apreensão de drogas na fronteira com o Paraguai

Em uma ação inédita, os drones (veículos aéreos não tripulados – ou vants, na sigla em português) da Força Aérea Brasileira e da Polícia Federal começaram a voar juntos para reprimir crimes na fronteira do Paraná com o Paraguai. A operação na base da PF em São Miguel do Iguaçu, a 40 km de Foz de Iguaçu, de onde partiram dois drones da FAB e um da PF para vasculhar a fronteira.

Na terça-feira (22), quando os drones começaram a operar conjuntamente pela primeira vez, os militares e os policiais dividiram o espaço aéreo sobre o Lago de Itaipu, cercando completamente a área. A ação resultou na apreensão de cerca de 200 kg de maconha, segundo o chefe do Centro de Inteligência e Análise Estratégica da PF, Disney Rossetti.

VANTs da FAB e PF em ação

A PF não diz se a droga estava em uma embarcação ou em um carro, pois não fornece informações sobre investigações em andamento.

A ideia é que o teste conjunto de drones da PF e da FAB possa ser expandido de forma ininterrupta nas fronteiras, em especial no Norte do país, afirma o delegado Rossetti. A ação integrada permite que “alvos”, como a polícia denomina quadrilhas sob investigação, possam ser monitorados diuturnamente. Isso porque se o drone da PF precisar voltar para a base para reabastecer, o da FAB pode “rendê-lo” e continuar seguindo os suspeitos.

“Estamos unindo forças e compartilhando conhecimento. A PF tem um know-how de agir como polícia e usamos os vants neste sentido, como arma de inteligência. O uso de vants ainda é novo para todos nós”, diz Rossetti.

O coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, a tropa da FAB que voa com os drones no Brasil, destaca a união das instituições. “Os vants têm finalidades diferentes e nós também possuímos conhecimentos e empregos diferentes. Somos militares de uma força armada, formados para a guerra. Eles são policiais, possuem uma formação de inteligência. Como estamos atuando há mais tempo, nossos pilotos, que são pilotos de caça e outros aviões também, já adquiriram uma técnica que pode ser compartilhada sobre como atuar com segurança.” Gramkow diz que os aviões não tripulados têm um fator surpresa. “Com o vant, a gente pode ver os suspeitos, acompanhar os criminosos, descobrir coisas sem que eles, em terra, nos vejam”, acrescenta.

Disputa

A PF e a FAB, que usam aviões de empresas concorrentes, negam que haja uma eventual disputa entre as corporações. “Não há briga nenhuma entre os vants da PF e da FAB. Isso nunca houve. A ideia do trabalho conjunto é para gerar padrões de atuação. Eles são militares, têm uma visão diferente. Nós temos uma visão policial. Eu tenho quatro pilotos formados para o vant, todos são pilotos comerciais também. Os três pilotos deles que estão aqui são pilotos de caça. Aqui é a oportunidade para nossos pilotos conversarem, trocarem experiências que podem gerar um padrão de atuação para o futuro, para os grandes eventos”, diz o coordenador do projeto vant da PF, Álvaro Marques.

Apesar de serem de empresas concorrentes, tanto os drones da PF como os da FAB são israelenses. A PF opera dois drones Heron, da Israel Aeroespace Industries (IAI), que pesam até 1.100 kg e possuem autonomia de até 36 horas. Mas como possui apenas uma central de controle em solo, que recebe as imagens captadas e retransmite para um centro de controle em Brasília, a PF não tem capacidade de colocar os dois aviões voando ao mesmo tempo.

Já a FAB opera quatro drones do modelo Hermes, da Elbit, com autonomia média de 16 horas e peso de 450 kg. Na operação, porém, apenas dois são empregados. Mecânicos e técnicos de ambas as empresas israelenses conversam e participam, nos bastidores, do teste, comparando o desempenho dos drones.

“A primeira coisa que queríamos descobrir era se, voando junto, um não interferia no outro. Os vants possuem radares e antenas para que possam transmitir as imagens, em tempo real, para nossa base de controle em solo. Com o vant da FAB e o nosso no ar, constatamos que não havia problemas, que a integração era perfeita”, diz Álvaro Marques.

“Outro teste que fizemos era para o caso de perda do link (chamado pela FAB de “enlace”), que permite que o piloto em terra veja e controle o vant. Se, por acaso, os três vants voando (os dois da FAB e um da PF) perdessem o contato com o solo ao mesmo tempo, o que podia acontecer? Como faríamos para eles voarem em segurança e pousarem sem cair ou se chocar no ar? Combinamos que cada um voltaria para a pista por um lado de uma cabeceira. E deu tudo certo”, acrescenta Marques.

Antes de ser agente da PF, Marques foi militar da Força Aérea e colega do coronel Gramkow na academia militar que forma os oficiais. “Fomos colegas e somos amigos. Aqui é de piloto para piloto, não tem competição”, afirma.

Fonte: Agência Força Aérea e G1 / Fotos: Agência Força Aérea

Novos tempos: Eurocopter demonstra conceito de aeronave EC145 remotamente pilotada

A capacidade da Eurocopter de integrar capacidades de voo não tripulados na sua família de helicópteros foi validada por um programa de demonstração de um veículo opcionalmente pilotado (OPV), que usou um EC145 para voar rotas que incluem a implantação de uma carga externa e uma missão de observação representativa. Veja a seguir o vídeo da demonstração do EC145:

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Realizado na base da Força Aérea francesa em Istres, França, este programa foi revelado no dia 26/04, com uma demonstração não-tripulada, que se seguiu de vôos semelhantes realizadas no início de abril.

Com esse recurso totalmente validado, a Eurocopter está agora posicionada para prosseguir as capacidades de voo OPV para sua linha de produtos de helicópteros leves, médios e pesados – permitindo que estes helicópteros voem nos modos com pilotos ou não-tripulados.

Eurocopter demonstra conceito de aeronave EC145 remotamente pilotada

“A inovação da Eurocopter está mais uma vez expandindo as capacidades de missão dos helicópteros, e estamos prontos para aplicar a competência dos veículos opcionalmente pilotados comprovada na satisfação das necessidades dos clientes”, explicou o Diretor Técnico da Eurocopter Jean-Brice Dumont. “Esta última realização demonstra a perícia da nossa empresa no controle de vôo e sistemas de piloto automático, na interface homem-máquina, arquitetura e integração de sistemas.”

A demonstração do sistema não tripulado atual – juntamente com os voos anteriores – usado para um plano de voo de quatro dimensões que foi carregado para o helicóptero, com seus pontos de partida e de chegada situados na pista de decolagem 15/33 da Base de Dados da Força Aérea Francesa de Istres. Depois de uma decolagem automática, o EC145 voou no circuito através de múltiplos pontos de interesse pré-programados, durante os quais o helicóptero realizou uma parada no meio-caminho para implantar uma carga externa. O EC145 continuou no segmento que representou um percurso de regresso de missão de observação normal, seguido de um pouso automático.

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Para a entrega da carga externa, o helicóptero entrou num foco planejado – permitindo que o controlador de estação terrestre pudesse fornecer entradas de controle de voo para orientar o EC145 sobre o ponto de entrega. O controlador de solo, em seguida, transmitiu um comando para liberar a carga, uma vez que o helicóptero e a carga estavam posicionados corretamente.

A capacidade de voo OPV foi desenvolvida num programa financiado internamente pela Eurocopter, e foi coordenada por uma equipe da empresa em Donauwörth, Alemanha. Os testes iniciais com um piloto de monitoramento a bordo do EC145 foram realizados em Donauwörth e, em seguida, em Istres.

O demonstrador EC145 é um helicóptero da Eurocopter usado como plataforma de testes com um sistema avançado de controle de voo automático de quatro eixos dual-duplex (AFCS) e os mais recentes sistemas de navegação. Além disso, o helicóptero está equipado com a aviônica “plug-in” OPV na sua cabine atrás dos assentos piloto, que contém o link de subsistemas de dados.

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A visibilidade durante os voos não tripulados do EC145 foi fornecido à estação terrestre via câmeras a bordo. Ela foi complementada por uma câmera externa no helicóptero para imagens de missão infravermelha e para luz do dia.

O sistema OPV da Eurocopter foi configurado para habilitar o envio dos planos de voo de quatro dimensões para o helicóptero via link de dados da estação de solo. O sistema inclui um recurso automático de voo pairado para pouso em caso de maior degradação do sistema.

Quer saber mais? Acesse: http://press.eurocopter.com/en/gallery/aflight.

Fonte: Eurocopter, via Cavok

 

Indústria pede à ANAC urgência na regulação de VANT

Em uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (4) em São José dos Campos, no interior de São Paulo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) “recebeu de forma positiva” uma proposta apresentada pelas empresas que produzem VANTs, como são chamados os aviões remotamente controlados, para que “seja feita com urgência” uma regulamentação para voos civis nos céus do país, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Defesa (Abimde).

Representantes de 15 indústrias nacionais que produzem vants (como os drones são chamados no Brasil) estiveram presentes no evento. Atualmente, não há uma legislação sobre o uso civil de aviões-robô no país.

“O clima da reunião foi ótimo. Houve um consenso entre a Anac, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica, e os empresários de que é necessário colaboração para que as negociações avancem. Não foi discutido nenhum critério técnico, isso vai ficar para futuramente”, disse Antonio Castro, presidente do comitê da Abimde que discute o tema e que promoveu o encontro.

Um levantamento inédito divulgado pelo G1 no último dia 25 de março apontou que mais de 200 VANTs voam no Brasil sem regras definidas. O número foi obtido a partir de informações passadas por fabricantes, importadores, empresas e órgãos de governos estaduais.

Segundo a Anac, a agência “recepcionou os interesses do setor e comunicou que está atenta à regulação da atividade”. A agência ressaltou às empresas que deve ser observadas as normas em vigor atualmente. “O assunto continua em discussão pela Anac”.

Na reunião desta quinta-feira, a indústria apresentou uma proposta para que VANTs de menor porte (de até 7 quilos) possam ser autorizados a voar sem certificação da Anac e sem que haja a necessidade de enviar à Aeronáutica uma notificação para reserva do espaço aéreo e para alertar pilotos de aeronaves tripuladas.

A Anac trata como aviões não tripulados apenas VANTs com peso superior a 25 kg, o que exclui boa parte dos VANTs produzidos no país. Na prática, apenas dois VANTs da Polícia Federal estão aptos a voar no país.

Segundo o autor da proposta da Abimde, Ulf Bogdawa, “todos concordaram” que a categorização dos VANTs, para que haja diferenciação das exigências, “é uma coisa palpável, está dentro de uma lógica cabível”. “Todos presentes entenderam que há necessidade da indústria de que uma legislação saia o mais rápido possível”.

Tanto a Anac quanto a Aeronáutica ficaram de analisar a demanda e “dar um retorno” , avançando em critérios técnicos, em uma próxima reunião, em no máximo dois meses, afirmou ele.

“A ideia de que haja uma divisão nas categorias e que possamos ter inicialmente um avanço na legislação de vants de menor porte foi vista como palpável e será analisada”, diz Antonio Castro, da Abimde.

Antonio Castro afirmou um representante da Anac, presente no evento, afirmou que a agência “se comprometia” a regulamentar a aviação civil de VANTs até o fim de 2013. A Anac informou oficialmente que não poderia estabelecer um cronograma para que isso ocorra, já que o assunto depende de vários órgãos internos, mas que “a intenção é que uma legislação saia o mais rápido possível”.

Proposta da Abimde

Querendo lucrar depois dos investimentos de mais de R$ 100 milhões nos últimos anos, a Abimde pressiona a Anac permitir voos com fins comerciais e até que vants operem sobre cidades, duas coisas que não são autorizadas atualmente.

A chegada dos “drones”

Os drones – zangão ou zumbido, em inglês – desempenham funções que antes dependiam de aviões e helicópteros tripulados, buscando maior eficiência e alcance, redução de custo e mais segurança (veja nos vídeos ao lado drones em ação no Brasil e voos dos dois tipos mais comuns).

A nova tecnologia virou polêmica nos Estados Unidos e em todo o mundo depois que o país desenvolveu avançados modelos armados e passou a usar regularmente os “aviões-robôs” para destruir alvos no Oriente Médio.

Milhares de pessoas já foram mortas em ataques de drones, muitas delas inocentes, todas sem julgamento ou chance de defesa. Entre membros da Organização das Nações Unidas (ONU), a preocupação é de que mais países passem a utilizar os drones como arma, numa escalada das mortes à distância.

Apesar de popularizado pela controversa utilização militar, é o uso civil dos drones que pode transformar inúmeros serviços. Com formatos e tamanhos variados, o número de máquinas voadoras controladas remotamente deve crescer em ritmo acelerado nos próximos anos no país e no mundo, devido à facilidade de voo, ao baixo custo e às inovações tecnológicas preparadas para cada modelo, como uso de câmeras, filmadores, sensores de raio-x, entre outros.

O Departamento de Controle Aéreo (Decea) foi informado oficialmente de 61 voos com vants (veículos aéreos não tripulados) em 2012 no Brasil, mais que o dobro dos 29 registrados no ano anterior, segundo números da Aeronáutica obtidos com exclusividade pelo G1. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), os pedidos foram feitos por forças policiais, órgãos públicos e empresas.

Fonte: G1 / Reportagem: Tahiane Stochero

Copa das Confederações servirá como teste no monitoramento com VANTs

A segurança do espaço aéreo brasileiro durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 terá apoio de pelo menos seis veículos aéreos não tripulados – vants, como os drones são chamados em português – da Polícia Federal e da Aeronáutica. Os equipamentos já serão usados para monitoramento durante os jogos da Copa das Confederações, entre 15 e 30 de junho, que servirá de teste para os eventos dos anos seguintes.

Copa das Confederações servirá como teste no monitoramento com vants.

O Exército, que desenvolve projetos de vants com empresas e institutos de pesquisas, pediu em 2013 a abertura de um crédito suplementar na Lei Orçamentária Anual para a compra de drones, também pensando em reforçar a segurança durante a Copa.

Em 18 de fevereiro, a FAB recebeu dois aviões não tripulados feitos pela empresa israelense Elbit, que custaram R$ 48,174 milhões e serão montados em Santa Maria (RS), de onde devem operar a partir de março. Duas outras unidades do modelo, que foram enviadas em 2010 para testes, ficarão no país pelo menos até o fim do Mundial.

Uma ordem de serviço para que a tropa e os drones estejam a postos para uso foi expedida pelo Comando de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra) e já chegou ao Esquadrão Hórus, no Rio Grande do Sul, que abriga os equipamentos, segundo o coronel Donald Gramkow, comandante da unidade.

A primeira ação de vigilância de eventos internacionais usando drones foi em 2012, quando o Brasil sediou a Rio +20 (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável). Militares vigiaram dia e noite o local onde mais de 100 chefes de Estado estavam reunidos. Essa ação e os aprendizados da Copa das Confederações servirão de base para a construção de uma doutrina para o empregos de drones na Copa, na Olimpíada e em possíveis outros casos.

“Na Rio +20 e nas Operações Ágata, feitas nas fronteiras pelo Ministério da Defesa, realizamos várias missões conjuntas com outros órgãos de segurança pública, com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Polícia Federal e instituições estaduais e federais que possibilitaram a troca de informações e de inteligência. Enquanto monitóravamos o local com o vant, em tempo real, todos podiam ver as imagens em um centro de controle de acesso restrito. Em algumas vezes, percebemos que havia algo suspeito e avisamos o policiamento em terra para agir”, afirma o coronel Gramkow.

A PF tem dois drones israelenses Heron, feitos pela Israel Aerospace Industries Ltd (IAI), que chegaram ao país em 2010 por aproximadamente R$ 80 milhões. Esses vants, que ficam na Base Aérea de São Miguel do Iguaçu (PR), são os únicos para uso civil certificados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e são usados para obtenção de informações de inteligência e apoio ao combate ao narcotráfico e ao contrabando na fronteira com o Paraguai.

Os drones da PF, que estavam parados em 2012 devido a uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) voltaram a operar secretamente em dezembro do ano passado, auxiliando, inclusive, na realização de prisões. O TCU informou que o processo está em andamento e ainda em sigilo, e que não poderia fornecer informações. O projeto inicial englobava 14 aeronaves ao custo de quase R$ 600 milhões. Quase R$ 80 milhões já teriam sido gastos.

Drone da FAB é usado para achar pista clandestina na floresta amazônica (Foto: Agência Força Aérea)

Centro de controle

Cada aeronave não tripulada é monitorada de um centro de controle, onde piloto e operador de sensores contam com mais de 10 telas de vídeo para que possam, por exemplo, localizar alvos, ver a posição do avião no radar e desviar de possíveis obstáculos no percurso.

“Os soldados acompanham as imagens enviadas e podem usar ainda outros instrumentos, como sensores de infra-vermelho, raio-x e imageador radar, que pode desenhar e mapear uma região mesmo com tempo encoberto por nuvens ou mau tempo”, diz Gramkow.

Com esse recurso, é possível detectar a presença de pessoas armadas nos estádios ou nas áreas restritas aos atletas, por exemplo. Não há definição sobre que jogos serão monitorados pelos drones, mas o emprego dos equipamentos será permanente durante a Copa.

Imagens captadas por drones podem permitir que a artilharia antiáerea do Exército intercepte com maior rapidez aeronaves que, por ventura, tentarem invadir a área dos estádios. O vant israelense da FAB, chamado de hermes, tem peso máximo de decolagem de 450 kgs e voa por até 16 horas seguidas. Seu raio de alcance é de até 200 km, voando a uma altitude que varia entre 3.048 metros e 4.900 metros.

Ao contrário dos Estados Unidos, que formam pilotos especificamente para drones, a FAB optou por manter o seu piloto de vant voando outro tipo de aeronave. “Piloto ruim não é o que não sabe pilotar, mas o que não sabe decidir, o que é inseguro e pode provocar acidentes. Um piloto de vant, sentado em uma sala, precisa ter consciência situacional, saber onde está voando e o que pode ocorrer, para poder reagir rápido”, diz o coronel.

Exército estuda compra

Cronologia e evolução dos VANTsAté 2014 deve ficar pronto o Falcão, drone de mais de 800 kg, que está sendo produzido pela brasileira Avibras com investimento do Ministério da Defesa e que será vendido pela Harpia (empresa formada por Embraer, Avibras e a israelense Elbit, uma das líderes do ramo).

O modelo está entre os favoritos para ser adquirido pelos militares brasileiros, que já realizam uma pesquisa de mercado para a compra.

Além dos eventos internacionais no país, o Exército quer usar vants no monitoramento dos 17 mil km de fronteiras que o Brasil tem com 10 países. As aeronaves farão parte ainda do Sistema Proteger, que irá monitorar a Usina Hidrelétrica de Itaipu e outros locais estratégicos para o país.

Em relação à Copa, o Exército diz aguardar mudanças na legislação em relação a operação de vants em áreas povoadas para analisar se drones de pequeno porte podem ser usados para sobrevoar as cidades-sede dos jogos.

“O drone é a evolução do poder de combate, ele sintetiza tudo. Ele tem sensores capazes de localizar qualquer coisa, consegue transmitir a informação em tempo real para qualquer lugar – o que só o drone é capaz – e pode neutralizar e eliminar a ameaça naquele exato momento. É uma arma completa”, diz o general da reserva do Exército Alvaro Pinheiro, que é especialista em terrorismo e táticas de guerra e defensor da capacidade brasileira em operar drones com armas.

“É evidente que o Brasil precisa ter capacidade de operar drones, tanto para vigilância para combater. O drone é cirúrgico, é um instrumento de apoio ao combate exatamente para diminuir efeitos indesejáveis, como a morte de inocentes ou destruição de locais errados”, defende.

Atualmente, um terço das aeronaves da Força Aérea dos Estados Unidos já são drones. São mais de 7.800 unidades, a maioria estacionada no Oriente Médio. Especialistas dizem ainda que quase metade dos pilotos que os militares americanos estão formando hoje é exclusiva para drones.

“O Falcão ainda não voo, porque os investimentos são altos. Espera-se uma encomenda alta das Forças Armadas ainda em 2013 para que entre na fase de testes”, diz Flávio Araripe de Oliveira, coordenador do projeto da FAB em parceria com a Avibras.

América Latina

A realocação de drones americanos para a América Latina após o fim das guerras no Iraque e no preocupa os países da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Em 2012, o general Norton Schwartz afirmou drones de multicapacidades, que estão sendo retirados do Oriente Médio, passarão a operar na América para missões de espionagem e combate ao tráfico, em especial no Caribe, Colômbia e México.

Dias depois, em 28 de novembro, 11 países que integram o bloco deciriram construir um drone conjunto, sob comando do Brasil. No evento, realizado no Peru, o vice-presidente, Michel Temer, disse que o país já estava desenvolvendo um modelo para uniformizar o sistema de voo de aviões não tripulados na América Latina e também proteger a Amazônia.

“Há possibilidades enormes do uso militar de vants na América Latina. Mas seria um avião de maior porte e que pode até dar apoio a caças. A maior preocupação é com acidentes e riscos envolvendo sobrevoar áreas populosas. Por isso, o seu voo seria em alta altitude”, explica o capitão José Augusto de Almeida, do Departamento de Ciência e Tecnologia da FAB.

A Associação Brasileira de Produtos de Defesa (Abinde) defende que o governo adquira produtos nacionais. Dentre os made in Brasil em desenvolvimento, o Falcão é cotado até para exportação após ter recebido R$ 40 milhões de arpote do Ministério da Defesa para ser concebido.

“Estamos na fase de configuração para atender às exigências dos militares, fazer ensaios no terreno e preparar a produção de um lote piloto de quatro unidades. Alguns testes já foram feitos em Pirassununga (SP)”, diz Renato Tovar, diretor da Avibras.

“Esperamos que ainda em 2013 seja assinado com o Ministério da Defesa um contrato de desenvolvimento, no qual serão feitos ensaios de voo do Falcão”, disse ao G1 o vice-presidente de operações da Embraer, Eduardo Bonini.

“O Falcão será o nosso vant nacional. Estamos aguardando que as Forças Armadas nos enviem a configuração de sensores que precisam, para que o projeto possa avançar”, acrescentou o presidente da unidade de negócios Defesa e Segurança da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.

Compra de vant nacional

No programa “Café com Presidenta” exibido em cadeia nacional de rádio em 21 de janeiro, a presidente Dilma Rousseff explicou para a população para que servem os aviões e destacou que vants da FAB e da PF foram usados para localizar laboratórios de refino de cocaína em operações conjuntas com Bolívia, Colômbia e Peru.

Drone da Avibras, chamado de Falcão, poderá ser equipado com armas (Foto: Avibras/divulgação)

“Vant é um avião pequeno que voa sem piloto. Esse avião faz o mapeamento de regiões de difícil acesso, registrando imagens em altíssima resolução e transmitindo essas imagens. Mesmo à noite, ele consegue enxergar a ação dos criminosos sem ser percebido por eles. Com isso, os agentes identificam mercadorias suspeitas que atravessam a fronteira brasileira pelos rios, identificam garimpos ilegais e também pistas clandestinas usadas pelo tráfico”, disse Dilma.

“Nós trabalhamos pela segurança das famílias nas cidades brasileiras e por uma convivência de paz e harmonia com os países da América do Sul”, completou a presidente na ocasião.

O Ministério da Defesa informou ainda analisar a quantidade e o modelo de aeronave que será comprada, mas que “estuda ajudar a indústria nacional por meio de aquisições” .

O governo brasileiro pode, eventualmente, controlar as exportações. Além disso, em parceria com a Avibras, está sendo criado um sistema de navegação, controle e pilotagem de drones, que poderá ser utilizado em aeroportos ou vants em qualquer lugar do país.

Drone como arma

Além dos drones de vigilância, as Forças Armadas também querem ter a possibilidade de, no futuro, colocar mísseis em seus vants. O Ministério da Defesa e Avibras confirmaram ao G1 ter projetos para produção e emprego de um “drone de combate”, mas ainda estudam o tema com cautela.

O drone capaz de receber armamento teria configuração especial, com eletrônica e aviônica diferenciadas. “Isso depende também de que tipo de armas o governo gostaria de usar, para que fins, se será para o Pré-Sal, para fronteiras terrestres, etc”, completou.

“A Avibras tem uma versão futura para colocar armamento no Falcão, caso algum cliente venha a pedir. Também há um projeto para uso em patrulhas marítimas, com sensores e radares diferenciados capazes de localizar navios e submarinos no mar”, diz Flávio Araripe.

As Forças Armadas possuem, segundo o Livro Branco de Defesa Nacional, divulgado em 2012, pelo menos 8 projetos que visam a aquisição de drones, entre 2013 e 2030, tanto para vigilância do mar como controle do espaço aéreo.

Os estudos seguem a Estratégia Nacional de Defesa, decreto publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008, que aponta como uma de suas diretrizes básicas “programas de veículos aéreos não tripulados (vants), primeiro de vigilância e depois de combate”, se o país quiser ganhar projeção internacional e prevenir ataques a seu território nos próximos 20 anos.

Segundo o texto, os drones com armas, conhecidos como Predadores (Predator, do nome em inglês), serão para o país “meios centrais, não meramente acessórios, do combate aéreo”.

“A indústria de defesa espera um investimento maciço das Forças Armadas para alavancar o setor que, devido às atuais normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não pode usar comercialmente o produto. O Brasil tem muito a crescer no uso militar dos vants”, defende Antonio Castro, da Associação Brasileira de Produtos de Defesa (Abinde).

O Ministério da Defesa ressaltou que as aplicações atualmente vislumbradas para estes veículos “são variantes da missão de reconhecimento e sem armas”, mas que “isso não significa que essas aeronaves não possam ser utilizadas em combate”.

Os Estados Unidos logo perceberam o potencial militar de drones e passaram a usar a nova tecnologia para atacar alvos no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Somália, além de monitorar outros países. A eficácia das missões, entretanto, é contestada por organizações de direitos humanos, que apontam um grande número de inocentes entre as vítimas dos bombardeiros e contestam a legalidade do emprego militar desse recurso. Críticos falam em “assassinatos sem julgamento”, “guerra suja” e “violação das leis internacionais”.

A Fundação Nova América, baseada em Washington, contabiliza 350 ataques desde 2004, a maioria durante o governo de Barack Obama, com número de mortos entre 1.963 e 3.293, incluindo entre 261 e 305 civis. Segundo o Escritório de Jornalismo Investigativo, em Londres, o número de vítimas fatais em ataques americanos com drones é maior, entre 2.627 e 3.457, sendo entre 475 e 900 civis. No dia 20 de fevereiro, o senador republicano Lindsey Graham, defensor do uso de drones em ataques militares, disse que o número de mortos soma cerca de 4.700 pessoas, incluindo inocentes.

Marinha usa drone nacional

Ao contrário da FAB, que optou por comprar drones de Israel, mais compatíveis com as especificações que precisava para vigiar as fronteiras do país, a Marinha usa o Carcará, um vant produzido pela brasileira Santos Lab e adquirido após uma licitação internacional.

Segundo Roberto Sbragio Júnior, diretor da empresa, os vants tem 2 metros de envergadura e pesam de 1,8 kg a 4 kg, movidos a bateria. Por serem militares, os Carcarás não precisam de autorização da Anac para operar e possuem custo de R$ 600 mil a unidade.

Os veículos da Marinha estão no Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea, no Rio de Janeiro, e são usados desde 2007, quando foram empregados pela primeira vez em uma manobra de adestramento em Itaoca (ES). Em 2009, os fuzileiros receberam duas novas unidades, de um modelo de nova geração, que servem para inteligência.

A ideia agora é aplicar os drones embarcados em navios ou porta-aviões na costa brasileira para diagnosticar possíveis invasores. Até 2030, a Marinha pretende comprar mais 10 unidades: os primeiros cinco devem chegar até 2022. Os aviões serão usados para busca e salvamento em alto mar, monitoramento de plataformas de petróleo e reconhecimento de embarcações envolvidas em pesca predatória, extração mineral, pirataria, contrabando e crimes ambientais.

FONTE: G1 / Tahiane Stochero

Voa pela primeira vez o VANT ATLANTE da Cassidian

A Cassidian realizou com sucesso o primeiro voo do Sistema Aéreo Não Tripulado (UAS) ATLANTE. O voo ocorreu no aeródromo Rozas, em Castro de Rey, Lugo, na Espanha.

Depois de ter determinado o interesse da indústria espanhola no VANT, o programa ATLANTE foi lançado pelo Centro Espanhol de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial – CDTI), que atuou como gerente de programa da indústria de aviação, com o objetivo de promover o desenvolvimento deste tipo de tecnologia por meio de um projeto realizado inteiramente na Espanha.

O ATLANTE é agora a mais importante iniciativa industrial e tecnológica na Espanha no setor de UAS. A Cassidian está participando do programa como uma força motriz por trás do modelo industrial, com três parceiros de alta tecnologia fornecendo capital de risco (Indra, GMV e Aries). Mais de 140 subcontratados e fornecedores espanhóis também estão cooperando no programa, gerando mais de 500 postos de trabalho qualificados.

O ATLANTE está equipado com uma tecnologia de última geração (automação, sensores, sistemas de proteção, etc) desenvolvidos pela indústria espanhola, e foi concebido de acordo com os padrões utilizados para aviões tripulados. Isto lhe oferece características únicas em termos de aeronavegabilidade e de certificação, que lhe permitam operar no espaço aéreo civil, ao contrário dos sistemas atuais que estão limitados a operações em cenários de conflito (por exemplo, o Afeganistão).

Esta capacidade, juntamente com a sua flexibilidade operacional – de acordo com as necessidades do cliente espanhol – fazem do ATLANTE o primeiro VANT tático capaz de realizar ambas as missões civis e militares, bem como a vigilância urbana e rural, busca e salvamento, ajuda em desastres naturais, incêndios florestais, acompanhamento de eventos esportivos, etc, e podendo operar a partir de pistas preparadas ou sendo lançado de catapultas.

Pilar Albiac Murillo, diretor de operações da Cassidian e CEO da Cassidian Espanha, disse: “Hoje é um dia muito especial para Cassidian e para indústria espanhola. O primeiro voo do ATLANTE é um marco que demonstra a nossa capacidade tecnológica e humana no desenvolvimento do programa. Nós temos a melhor equipe necessária para assegurar que o ATLANTE será um sucesso no mercado de exportação nos próximos anos.”

VANT Cassidian Atlante
Voa pela primeira vez o VANT ATLANTE da Cassidian.

PMSC: VANT será aliado contra crimes ambientais

As unidades de conservação de Santa Catarina, sob responsabilidade da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), devem ganhar um novo aliado contra desmatamentos, caçadores e incêndios.

O VANT, Veículo Aéreo Não Tripulado, foi testado recentemente no Parque do Tabuleiro, junto à 7ª Companhia de Polícia Militar Ambiental, e empolgou os técnicos da Fatma, bem como os oficiais do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM). O equipamento, do céu, permite uma visão privilegiada de uma grande área de mata.

VANT PMSC

O projeto com um equipamento não tripulado é inédito em unidades de conservação do Brasil. Ele possui uma câmera, com infravermelho, que permite identificar caçadores na mata, desmatamentos ou pessoas perdidas.

De acordo com o diretor de Proteção dos Ecossistemas da Fatma, Paulo Roberto Mundt, a nova ferramenta trará economia de tempo e dinheiro para a Fundação. “Vamos ter uma visão privilegiada lá do alto, ajudando a demarcar a área e fiscalizar possíveis crimes ambientais”, explica Mundt. De acordo com ele, a compra do equipamento deve ser custeada por recursos de compensação ambiental.

O VANT também atraiu interesse na área de segurança pública. A Polícia Militar de Santa Catarina participou dos testes e demonstrou bastante entusiasmo no equipamento.

De acordo com o Comandante de Polícia Militar Especializada (CPME), coronel Rogério Rodrigues, o aeromodelo pode servir para preservar a vida do policial e aumentar a eficácia de operações ostensivas. Em alguns casos específicos, ele poderá substituir o helicóptero tripulado, que tem um custo de cerca de R$ 4 mil a hora.

Para o presidente da Fatma, Gean Loureiro, essa será a nova filosofia do órgão: tecnologia para mais eficiência e melhor custo-benefício. Gean pretende trazer novas ferramentas para combater o crime ambiental em Santa Catarina.

De acordo com ele, esse novo equipamento também poderá auxiliar os técnicos na análise de licenciamento, permitindo mais facilidade na demarcação de área.

Fonte: PMSC.

VANT: EUA querem regulamentar uso de drones pela Polícia

VANT_SWT_700_Police-11Por apenas US$ 65 mil, é possível comprar, nos EUA, um carro Mercedes-Benz modelo E-Class, um BMW modelo 550 ou um drone (uma aeronave sem piloto, operada por controle remoto), modelo “vigilância”. A Polícia do país está empolgada com os baixos preços dos drones domésticos. Os demais órgãos de segurança nacional também. Nove distritos policiais já usam drones, em seis estados. E nove outros já pediram permissão à FAA (Federal Aviation Administration) para fazer o mesmo, de acordo com os sites Emergency Management e The Pew States.

A “sociedade vigiada”, prevista por George Orwell no livro “1984”, é um antigo sonho de governos que, agora, dá mais um passo em direção à realidade. Mas não sem resistência civil — até certo ponto. Por pressão de movimentos populares, de entidades de defesa dos direitos individuais, sob a liderança da União Americana das Liberdades Civis (ACLU – American Civil Liberties Union), algum tipo de freio começa a ser colocado no avanço desse sistema de vigilância doméstica. A cidade de Seattle encerrou seu programa de drones antes de ele decolar. Devolveu dois drones comprados aos fabricantes.

O estado de Virgínia colocou uma moratória de dois anos sobre a utilização de drones por forças policiais, até que a Assembleia Legislativa aprove uma lei para regulamentar o seu uso. Em pelo menos 21 estados, as assembleias legislativas estão discutindo projetos de lei para regulamentar — e limitar — a utilização de drones para espiar cidadãos em território americano, dizem os sites.

Mas nenhum dos estados pretende, simplesmente, abolir seus programas ou contestar na Justiça a lei aprovada pelo Congresso dos EUA em fevereiro do ano passado. Pelo menos até agora. A lei foi considerada inconstitucional por organizações de defesa de direitos individuais. Elas argumentam que ela viola a Quarta Emenda da Constituição, que garante aos cidadãos proteção contra buscas e apreensões não razoáveis, sem mandado judicial. A lei aprovou a colocação no espaço aéreo americano de 30 mil drones até 2020.

Basicamente, os estados discutem as propostas da ACLU, que permitem a manutenção dos programas de “observação e vigilância” no território e fronteiras dos EUA com algumas condições:

Limitação de uso: Os drones devem ser utilizados pelas forças policiais apenas com mandado judicial, em uma emergência ou quando houver razões específicas e articuláveis para se acreditar que o drone vai coletar provas relativas a um ato criminal específico;

Retenção de dados: As imagens coletadas pelos drones devem ser retidas apenas quando houver uma suspeita razoável de que elas contêm provas de crime ou forem relevantes para uma investigação ou um julgamento em andamento;

Política: A definição da política de uso doméstico de drones deve ser feita por representantes da população, não pelos departamentos de Polícia; as políticas devem ser claras, por escrito e abertas ao público;

Prevenção de abuso e responsabilização: O uso doméstico de drones deve ficar sujeito a auditorias abertas e supervisão apropriada para impedir mau uso; e

Armas: Os drones domésticos não devem ser equipados com armamentos letais ou não letais.

Em outras palavras, a sociedade americana aceita a vigilância por drones, desde que observadas condições a serem estabelecidas. Uma pesquisa, realizada após a aprovação da lei, indicou que 52% dos americanos são a favor dos programas e 17% estão indecisos; menos de um terço da população (31% do entrevistados) está preocupada com drones espiando seus quintais, observando a chegada e saída de pessoas a suas casas e acompanhando seus movimentos pelas ruas.

Assim, não há qualquer esforço político considerável para derrubar a lei ou acabar de vez com os programas de vigilância dos departamentos de Polícia. Alguns estados, a exemplo da Virgínia, discutem uma moratória para seus programas, até que alguma lei estadual venha a regulamentar o uso de drones. Na Flórida, onde os departamentos de polícia já usam drones em Orlando e Miami, alguns parlamentares querem regulamentar o uso de drones antes que essa indústria, em crescimento, se torne uma grande força econômica e política, como já ocorreu com a indústria de armas, e crie um lobby impossível de vencer no Legislativo.

A indústria de drones vai crescer, de qualquer forma, porque há mais mercado para eles do que o formado por órgãos de segurança. Os drones começam a ser aplicados, por exemplo, na agricultura, para espalhar sementes nos campos. Também são úteis para vasculhar áreas de desastres, quando o acesso humano é difícil ou perigoso. No Japão, foi usado pelos cientistas para avaliar as condições da zona de desastre nuclear.

A Polícia também vê aplicações mais facilmente justificáveis para o uso de drones. Uma é bem convincente: pode ajudar na busca de pessoas desaparecidas. Outra é a de situações em que criminosos mantêm reféns e que os policiais não podem se aproximar de helicóptero, para avaliar a situação, porque a aeronave pode ser derrubada. Um drone, que não é pilotado e é equipado com câmaras sofisticadas, pode cumprir a tarefa, sem risco de vida para os policiais. Isso aconteceu no mês passado, no estado de Alabama. O FBI usou drones para avaliar a situação, quando um sequestrador mantinha uma criança de cinco anos refém em um espaço de difícil aproximação.

No entanto, a imaginação não tem limites. Alguns distritos policiais já consideraram equipar seusdrones com gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar movimentos populares de protesto nas ruas e praças das cidades. Em Orlando, o xerife Mike Fewless pediu permissão, na reunião de um comitê da Flórida, para usar drones na vigilância de grandes eventos, como em campanhas políticas, movimentos populares e jogos de futebol americano ou beisebol. O pedido foi negado. Em Los Angeles, a Polícia foi acusada de haver usado drones com armas letais para perseguir um ex-policial acusado de matar policiais. A Polícia negou.

Por enquanto, poucos órgãos de segurança, incluindo departamentos de Polícia, adquiriram dronespequenos, do tipo “furtivo, silencioso”, cuja principal aplicação é “espiar secretamente” os cidadãos, dizem os sites. A maioria, como o distrito policial do Condado de Miami-Dade, comprou o drone Honeywell T-Hawk, que não é muito maior do que uma lixeira de escritório, mas é muito barulhento. Ele também serve para espiar pessoas, mas não é muito discreto. Foi concebido como uma ferramenta para avaliar danos após uma grande tempestade ou furacão e também para ser usado na busca de desaparecidos.

Quanto ao programa de uso de drones de maior porte, que a CIA vem usando no Paquistão e no Iêmen para bombardear casas que supostamente abrigam membros da Al Qaeda e outros inimigos dos EUA, a resistência no país é mínima e não há qualquer movimento de peso em curso para interrompê-lo. Ao contrário, na sexta-feira (2/22), o presidente Obama anunciou a instalação de uma nova base de drones em Níger, na África, para combater a Al Qaeda e suas afiliadas em Mali e na região.

Fonte: Revista Consultor Jurídico

Autor: João Ozorio de Melo, correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

EUA criam medalha para pilotos de aviões não tripulados

Se pilotos de drones e especialistas na tecnologia aplicada na operação das aeronaves não tripuladas tinham alguma dúvida de que assumiram um papel central na nova era dos combates militares, o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, usou sua entrevista de despedida do Pentágono (14/02/13) para deixar isso claro. Ele anunciou a criação de uma medalha especialmente destinada a condecorar esses profissionais.

drones pilots

A honraria vai conferir “reconhecimento pelas façanhas extraordinárias que têm impacto direto nas operações de combate, mas não envolvem atos de heroísmo ou risco físico”, afirmou Panetta.

“Vi em primeira mão como as ferramentas modernas – incluindo naves pilotadas remotamente e sistemas cibernéticos – mudaram a maneira como as guerras são travadas”, disse, citando sua experiência como diretor da CIA e chefe do Pentágono. “Elas conferiram a nossos homens e mulheres a possibilidade de enfrentar o inimigo e mudar o curso de batalhas mesmo de longe.”

Panetta afirmou que a nova medalha é reservada àqueles que comandam os drones de locais remotos, frequentemente dentro dos EUA, ou tenham a função de criar mecanismos de defesa para computadores ou códigos digitais nocivos para atacar redes de informática inimigas. Segundo o secretário, porém, as mais altas condecorações militares continuarão destinadas aos combatentes que arriscam suas vidas.

Fonte: WASHINGTON – O Estado de S.Paulo.

Embraer se associa a Avibrás para atuar no mercado brasileiro de VANT

A Embraer Defesa e Segurança e sua associada AEL Sistemas S.A., subsidiária da empresa israelense Elbit Systems Ltd., anunciam a entrada da Avibras Divisão Aérea e Naval S.A. no capital social da Harpia Sistemas S.A., a fim de desenvolver de forma conjunta o mercado de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) no Brasil. Deste modo, a Avibras passará a deter uma participação de 9% das ações da empresa enquanto a AEL Sistemas responde por 40% da composição acionária. A Embraer Defesa e Segurança permanece como acionista majoritária, com 51% das ações.

VANT Falcão - Avibrás

Pelo acordo firmado entre as três empresas, a Harpia também passará a contar com o projeto Falcão em sua linha de produtos, o que reforça o conteúdo nacional da parceria. O Falcão está sendo desenvolvido pela Avibras para uso das Forças Armadas brasileiras e será capaz de realizar missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio à direção de tiro, avaliação de danos, vigilância terrestre e marítima.

“A entrada da Avibras aumenta a participação nacional na Harpia Sistemas, que passa a cumprir todos os requisitos de uma Empresa Estratégica de Defesa, de acordo com a lei 12.598”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança e Presidente do Conselho de Administração da Harpia. “Além disso, a Harpia contará com a competência técnica da Avibras”.

“A sinergia das competências técnicas e industriais das três associadas da Harpia, somada ao legado de alto conteúdo tecnológico nacional do Projeto Falcão, resultarão em uma solução de ARP de alta competitividade no Brasil e no Exterior”, disse Sami Hassuani, presidente da Avibras.

“A Avibras traz para a empresa o melhor do know-how que foi desenvolvido de forma autônoma no Brasil em aeronaves não tripuladas fazendo da Harpia, que já contava com as extensas capacidades da Embraer e da AEL, uma empresa que agrega todos os elementos necessários para o desenvolvimento no Brasil, com sucesso, de ARPs de última geração que atenderão às necessidades do nosso País”, disse Shlomo Erez, Presidente da AEL Sistemas S.A.

Sobre a Avibras
Fundada em 1961, a Avibras é uma empresa 100% nacional, especializada em engenharia, que projeta, desenvolve e fabrica produtos para os mercados de defesa e civil. Sua ampla linha de produtos de defesa inclui sistemas de foguetes de artilharia, mísseis autônomos e guiados, sistemas de defesa antiaérea, sistemas de armamento para aeronaves, veículos militares blindados, aeronaves remotamente pilotadas, viaturas de comando e controle e integração de sistemas complexos.

Sobre a AEL Sistemas
A AEL Sistemas (www.ael.com.br) é uma empresa brasileira com sede em Porto Alegre. Há mais de duas décadas, dedica-se ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos, militares e civis, para aplicações em veículos aéreos, marítimos e terrestres, tripulados e não tripulados. Em 2001 a AEL Sistemas tornou-se uma subsidiária da Elbit Systems Ltd., a maior empresa fabricante de produtos de defesa de Israel cuja propriedade não é do governo israelense, e em 2011 a Embraer Defesa e Segurança adquiriu 25% de participação acionária na AEL Sistemas.

Sobre a Embraer Defesa e Segurança
Com mais de 40 anos de experiência no fornecimento de plataformas e sistemas superiores para Forças Armadas de todo o mundo, a Embraer Defesa e Segurança tem presença crescente no mercado global e cumpre papel estratégico no sistema de defesa do Brasil. O portfólio da Embraer Defesa e Segurança inclui aviões militares, tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não tripulados (VANT) e sistemas avançados de informação e comunicação, como as aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR). Os aviões e as soluções militares da Embraer estão presentes em mais de 50 forças armadas de 48 países

Fonte: Embraer

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