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Família de sistemas de contramedida eletrônica foi destaque da IACIT durante a LAAD 2017

A IACIT, empresa brasileira com atuação consolidada no desenvolvimento de produtos e serviços de alta tecnologia nas áreas de Defesa, Segurança Pública, CNS\ATM, Telemetria e Meteorologia, levou para a LAAD Defence & Security 2017 um dos principais sistemas desenvolvidos com tecnologia 100% nacional.

Família de sistemas de contramedida eletrônica foi destaque da IACIT durante a LAAD 2017

A família de sistemas de contramedida eletrônica (clique e saiba mais) foi um dos destaques no estande da empresa durante o evento no Riocentro. Os sistemas são voltados para bloqueio de drones, dispositivos de acionamento eletrônico e sistemas de comunicação cada vez mais empregados pela Defesa e segurança pública. Batizada de SCE0100, o sistema é composto pelas soluções: DRONEBlocker, COMBlocker e RCIEDBlocker, nas configurações fixa ou móvel.

A solução DRONEBlocker foi utilizada pelo Exército Brasileiro durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 para a proteção contra ameaças de drones. Totalmente integrada com sensores para detecção, identificação e rastreio através de sensores acústicos, sensores de RF, radares e câmeras capazes de detectar e identificar as ameaças. A solução conta com sistema de Comando, Controle e Inteligência (C2I) que permite a centralização da operação, configuração e gerenciamento de todo o sistema remotamente. O sistema C2I permite ainda a integração com outros produtos da IACIT como: sistemas de telemetria e controle remoto RCS0400, sistema de leitura e reconhecimento de placas de veículos (LPR), bem como sistemas de vigilância patrimonial de terceiros. Além disso, o C2I possibilita a operação em conjunto do DRONEBlocker e COMBlocker, proporcionando proteção contra drones e comunicações indesejáveis em estruturas estratégicas.

O RCIEDBlocker é um sistema de contramedida eletrônica contra explosivos acionados remotamente por dispositivos eletrônicos (RCIED). O sistema RCIEDBlocker, desenvolvido pela empresa com tecnologia 100% nacional, é composto por um equipamento SCE 0100-R embarcado em módulos robustos com alta flexibilidade de instalação, podendo ser utilizado em plataformas fixas ou móveis, como viaturas (pick-up/blindados), maletas e mochilas, conforme a versão de configuração de canais e de potências do sistema. O sistema RCIEDBlocker da IACIT tem como objetivo a proteção de comboios e/ou de tropas com capacidade de bloquear ou interferir nas comunicações de RCIED e sistemas de comunicação, como rádios, celulares, bluetooth, wireless e controles remotos devido às várias configurações possíveis.

A solução COMBlocker também tem chamado a atenção, pois permite bloquear comunicações celular e rádio com bastante eficiência, tanto na versão indoor quanto outdoor. O COMBlocker apresenta resultados impressionantes, pois é possível bloquear uma área sem interferir na vizinhança, utilizando-se de antenas específicas para cada cenário, bem como ajuste de potência e frequências.

Rossi Comunicação.

Cel PM Sardilli fala sobre as vantagens do emprego de VANT no policiamento ambiental de São Paulo

São Paulo – No programa “Assembleia Convida” desta semana, o Deputado Estadual Sebastião Santos do PRB recebeu o Cel PM Alberto Malfi Sardilli, comandante do Policiamento Ambiental da PM e o 1º Ten PM Leandro José de Oliveira, Coordenador dos Cursos de VANT do policiamento Ambiental para falarem sobre a Lei Nº 16.380/17 que autorizou a utilização de “drones” para fiscalização da Polícia Militar Ambiental no Estado.

Cel PM Sardilli fala sobre emprego de VANT no policiamento ambiental de São Paulo
VANT de asa fixa da empresa BRVANT utilizado pelo policiamento ambiental da Polícia Militar de São Paulo.

Projeto de Lei nº 287, de 2016 é de autoria do Deputado Sebastião Santos e sua finalidade foi viabilizar um novo método de fiscalização e monitoramento de grandes áreas pela Polícia Ambiental, garantindo assim maior economia e controle na atuação dos policiais ambientais.

Além do emprego do VANT pelo policiamento ambiental, vários outros temas foram abordados, inclusive sobre as vantagens que esses equipamentos apresentam em relação às aeronaves tripuladas, especialmente aqueles relacionados aos custos de operação.

Durante a entrevista foi discutido o emprego desses equipamentos no monitoramento e fiscalização ambiental em relação aos helicópteros da Polícia Militar, operados pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea. Abordou-se questões referentes a custos, disponibilidade, praticidade e resultados.

Foi apresentado durante a entrevista um VANT de asa fixa da empresa BRVANT utilizado pelo policiamento ambiental no levantamento e monitoramento de áreas rurais. O Ten Leandro falou dos equipamentos instalados na aeronave e das vantagens de seu emprego nessa atividade.

A entrevista também abordou assuntos como o risco baloeiro e o risco aviário para a aviação e o impacto dos lixões irregulares no meio ambiente e na aviação.

Confira a entrevista – TV Assembleia SP:

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VANT “Caçador” recebe aprovação do Ministério da Defesa como Produto Estratégico de Defesa

Após os voos de teste bem-sucedidos da Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) “Caçador”, a Avionics Services S.A. e a IAI anunciam que o “Caçador” recebeu a aprovação do Ministério da Defesa como um PED (Produto Estratégico de Defesa).

A ARP Caçador é uma versão brasileira do UAV Heron-1, desenvolvido pela Israel Aerospace Industries (IAI). O Heron está operacional globalmente em mais de 20 clientes. O Caçador, como produto, está de acordo com os requisitos de DCN (Declaração de Conteúdo Nacional).

VANT “Caçador” no Hangar da Avionics Service onde realizou os testes. Foto: Eduardo Alexandre Beni
VANT “Caçador” no Hangar da Avionics Service em Botucatu onde realizou os testes. Foto: Eduardo Alexandre Beni

O protótipo fez os voos de teste em Botucatu, interior de São Paulo, aeródromo SDBK, onde fica a sede da Avionics Service. Ele cumpriu todos os regulamentos e obteve todas as aprovações e permissões de voo exigidas pelas Autoridades Governamentais Brasileiras.

Desde a assinatura de um convênio de cooperação há 3 anos, a IAI e a Avionics Services trabalham em conjunto para estabelecer uma consistente base industrial brasileira no campo dos sistemas não tripulados (ARP).

VANT “Caçador” no Hangar da Avionics Service onde realizou os testes. Foto: Eduardo Alexandre Beni
VANT “Caçador” no Hangar da Avionics Service em Botucatu onde realizou os testes. Foto: Eduardo Alexandre Beni

O processo incluiu esforços de transferência de tecnologia e conhecimento para garantir maior independência da Indústria Brasileira na complexa proficiência de sistemas avançados não tripulados (ARPs). A Avionics Services estabeleceu no aeródromo de Botucatu a infraestrutura profissional necessária para a produção e manutenção de ARPs, sendo um centro de excelência para sistemas aéreos não tripulados (ARP’s).

O ARP Caçador é um UAV de Média Altitude e de Longo Alcance (MALE), capaz de voar mais de 40 horas, a altitudes de até 30.000 pés. O peso máximo de decolagem do ARP é de 1.270kg, o que lhe permite transportar 250kg de várias cargas simultaneamente para realizar uma variedade de missões.

VANT “Caçador” no Hangar da Avionics Service onde realizou os testes. Foto: Eduardo Alexandre Beni
VANT “Caçador” no Hangar da Avionics Service onde realizou os testes. Foto: Eduardo Alexandre Beni

Além disso, o link de comunicação na banda “C” do Caçador permite atingir um raio de 250km (linha de visada). Se incluir um canal de comunicação via satélite de banda larga (KU) permite operar a distâncias superiores a 1.000 km de sua base, com sua estação de comando e controle (AGCS) localizada em qualquer ponto estratégico do País. Essa capacidade agrega alto valor estratégico, especialmente para países com grande extensão territorial como o Brasil.

O “Caçador” é um sistema que pode ser utilizado em controle de fronteiras, monitoramento de atividades ilegais, monitoramento ambiental, controle de poluição, indústrias de petróleo e gás, agricultura de precisão e aplicação militar de missões múltiplas com informações em tempo real.

VANT “Caçador” no Hangar da Avionics Service onde realizou os testes. Foto: Eduardo Alexandre Beni
VANT “Caçador” no Hangar da Avionics Service onde realizou os testes. Foto: Eduardo Alexandre Beni

Fotos: Eduardo Alexandre Beni.

MP denuncia membros de facção por usarem drone dentro de presídio

Mato Grosso – Dois membros de uma facção criminosa foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE-MT) por usarem um drone para a entrega de celulares na Penitenciária Central em Cuiabá.

Os dois já haviam sido presos e confessaram que mantinham contato com presos que receberiam os aparelhos na unidade. A dupla foi vista com o equipamento nas redondezas da penitenciária no dia 10 de fevereiro. A denúncia foi divulgada nesta segunda-feira (13).

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Aparelho era pilotado por dois homens que foram presos em flagrante (Foto: Sindspen-MT/Divulgação)

De acordo com a denúncia do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), os dois devem responder por integrarem organização criminosa.

A dupla foi presa em flagrante. Um dos denunciados confessou que o drone já havia entrado na penitenciária e levado três celulares. No momento da prisão foram apreendidos oito aparelhos.

Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), os agentes avistaram o objeto e o seguiram até chegar aos dois homens que estavam em uma rua lateral da penitenciária, no Bairro Pascoal Ramos, na capital.

Na casa de um deles foram encontrados 15 carregadores de celular. Os aparelhos, no entanto, não foram encontrados. Os dois devem responder por integrarem organização criminosa.

Fonte: G1.

Com mercado em ascensão, drones já substituem trabalhadores dentro de empresas no Brasil

Eles não têm carteira assinada, mas pegam no batente em grandes empresas no Brasil. Fazem barulho. Não por melhores condições de trabalho, mas com suas hélices. Podem se locomover a 110 km/h, fazendo o trabalho de dois ou mais homens. Os veículos aéreos não tripulados, ou drones, começam a ser recrutados para executar funções antes realizadas por pessoas.

Da mineradora Vale à companhia de energia AES Tietê, empresas ouvidas pelo G1 afirmam que os empregados substituídos não são demitidos, mas realocados para tarefas “mais nobres”. Gastam até R$ 500 mil com os robozinhos, mas economizam outros milhares com mão de obra.

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Mercedes-benz mostra drone para entregas rápidas (Foto: REUTERS/Edward Taylor)

Ganham ainda em eficiência e precisão. E isso antes de o governo finalizar a regulamentação das maquininhas voadoras. Lá do alto, elas já vigiam plantas industriais, entram em minas e encontram falhas em telhados. A tendência é que o avanço de robôs, não só dos drones, e de outras tecnologias mude a dinâmica no mercado de trabalho.

Tanto é que o estudo “A Revolução das Competências” do ManpowerGourp, apresentado no Fórum Econômico de Davos, aponta que 45% das atividades feitas por humanos no ambiente de trabalho podem ser automatizadas dentro de dois ou três anos.

Saem funcionários, entram drones

Todas as vezes que tinha de monitorar suas 12 usinas hidrelétricas, a AES Tietê montava uma operação de guerra. Levando equipamentos, um carro conduzia uma equipe que checaria as áreas verdes do entorno da represa e suas margens. Barcos iriam para a água medir a vasão e o acúmulo de material. O fundo do reservatório era averiguado por um mergulhador. Hoje, essas três atividades são executadas por drones aéreos, aquáticos e subaquáticos.

“Gerenciar borda de reservatório é algo bem difícil. São quase 4 mil km de borda”, diz Ítalo Freitas, presidente da AES Tietê. O uso de drones não só permite cobrir grandes espaços, mas coletar dados com precisão cirúrgica. Drones registram imagens de alta resolução enquanto voam por uma rota predeterminada. “Se você não tiver uma tecnologia que inove nessas inspeções, pode até inspecionar, mas não com essa qualidade”, diz Freitas.

Na Vale, os drones são os responsáveis pelo levantamento topográfico das minas a serem exploradas e das rochas que foram rejeitadas. Ao processar as fotos aéreas em um software, a empresa consegue determinar o relevo de uma região e a quantidade de material rejeitado. Os drones gastam um terço do tempo de um scanner, o equipamento mais moderno, e custam metade do preço.

“Há mais segurança, porque não expõe pessoas ao risco”, diz Eunírio Zanetti, pesquisador do Instituto Tecnológico da Vale (ITV). Um drone no ar significa que um ser humano não terá de ficar com um olho na rocha e outro em equipamentos gigantes, como caminhões com a altura de prédios de quatro andares – só o pneu tem 4 metros de altura – e capazes de transportar 400 toneladas.

Antes dos drones, os funcionários da Manserv, empresa de manutenção e limpeza, tinham de percorrer o telhado antes de iniciar os reparos. Após as máquinas decolarem e passarem a averiguar do ar possíveis danos nas estruturas, eles só entram em ação para colocar a mão na massa. “O aumento de produtividade é de 70%”, afirma Ricardo Moreira, diretor-geral da área de facility da empresa.

Na Flex, fábrica de eletrônicos, os drones agem como seguranças: fazem rondas. Mas com a vantagem de olhar tudo de cima e captar qualquer objeto suspeito automaticamente. O projeto foi criado pelo instituto de pesquisa FIT.

“Quando o drone observa alguma coisa diferente no perímetro do campus, ele manda essa informação para a central, que é o bunker, que avisa a portaria ou área de segurança que começa a pilotar o drone. Entende se é uma pessoa ou um animal. Identificando ser uma pessoa, faz um acesso da polícia local”, explica Marcos Bregantin, diretor de novos negócios da FIT.

Localizada de um lado da Rodovia José Ermírio de Moraes enquanto, do outro, está a Penitenciária 2 de Sorocaba, a fábrica já teve em seus arredores um sujeito identificado pelos drones. O homem foi prontamente preso pela polícia.

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E os trabalhadores?

Após a Vale empregar drones para mapeamento topográfico, caiu “em torno de 70% do efetivo antes utilizado”, estima o pesquisador Eunírio Zanetti, do ITV. “Um levantamento convencional envolve três pessoas”, diz. “Só que as pessoas que operam o drone têm grau de especialização maior, porque também têm que operar o software”. Os funcionários que não trabalham mais com topografia foram transferidos para outras áreas.

“É muito mais barato ter drones do que ter toda uma operação de barco e carro, equipamento e pessoas”, diz Ítalo Freita, presidente da AES Tietê. Todo o programa, diz ele, não passou de R$ 500 mil. “Só de salário de pessoal, já comia isso aí”, conta, acrescentando que funcionários substituídos foram deslocados para exercer outras funções.

Na Manserv, não houve substituição. “O maior impacto é na mão de obra. Eles foram capacitados para deixar de serem inspetores e serem operadores de drone”, diz o diretor Ricardo Moreira. Mesmo após gastar R$ 30 mil em cada um dos sete drones utilizados, a empresa economiza até 40% nos processos de manutenção. Na Flex, as rondas, antes feitas por dois seguranças, agora precisam de apenas de um.

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Futuro

As companhias ouvidas pelo G1 estão em diferentes etapas. “Estamos na fase da melhoria do uso”, diz Freitas, da AES Tietê. Quando começou a usar drones, entre 2011 e 2012, a geradora de energia adotou um modelo simples, que ficava meia hora no ar. Hoje, usa um tipo mais robusto, que voa por 2 horas e 40 minutos e é colocado no ar com um estilingue.
A Vale começou a usar em 2015 na mina de Burucutu, perto de Itabira (MG).

Até o fim de 2017, levará a tecnologia ao recém-inaugurado Projeto Ferro Carajás S11D, na Serra dos Carajás (PA). Em uma área de 400 mil hectares (ou 40 campos de futebol), os drones terão a tarefa de monitorar as áreas de preservação ambiental, além da região de lavra. “Há uma tendência forte de usar o drone em todas as minas que a Vale atua, principalmente em grandes levantamentos”, afirma Zanetti.

A Manserv aderiu à onda das máquinas voadoras há dois anos e estuda ampliar seu uso para inspeções de áreas de risco.

Regulamentação no Brasil

Apesar de já haver normas brasileiras que permitam o uso corporativo de drones, ainda há lacunas que deixam empresas interessadas receosas.

A regulamentação brasileira ainda restringe algumas aplicações vistas no exterior, como a entrega de produtos feita pela Amazon no Reino Unido – drones não podem sobrevoar sobre pessoas – e o monitoramento de túneis de obras do metrô no Japão – não podem voar em ambientes fechados.

Essas regras de voo foram publicadas no fim de 2015 pela Força Aérea Brasileira. Falta ainda a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) criar um sistema de registro de drones, o que só deve sair quando a Casa Civil propuser uma emenda constitucional que trará, entre outras deliberações, uma forma simplificada de registro de pilotos. Hoje, os interessados em se cadastrar têm de passar pelo mesmo processo de quem for pilotar um Boeing.

Ainda assim, já há companhias que modificaram suas estruturas para oferecer serviços com drones. É o caso da firma de segurança Impacto, que passou a oferecer a seus clientes monitoramento aéreos. Já há multinacionais interessadas, que apenas aguardam que todas as regras brasileiras estejam em vigor, explica Alexandre Silva, diretor comercial.

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Fonte: Departamento de Controle do Espaço Aéreo/Comando da Aeronáutica (Foto: Arte/G1)

Mercado

A venda de drones deve crescer 39% em 2017 e chegar a 3 milhões de unidades em todo o mundo, indicou a consultoria Gartner, especializada em tecnologia. O salto ocorrerá devido a uma queda do preço, sobretudo entre os veículos aéreos não tripulados usados por empresas, o que faz analistas arriscarem a dizer que esse pode ser o ano em que os drones se tornarão realmente populares.

Se em 2016 os drones custavam em média US$ 2.093, em 2017 os valores de venda devem cair para US$ 2.022, estima a Gartner, segundo previsão divulgada nesta sexta-feira (10).

Enquanto o custo das aeronaves para uso pessoal deve cair pouco e ficar em US$ 835, aquelas mais caras, usadas no ambiente corporativo, ficarão 16,5% mais baratas. Ainda assim, serão vendidas a US$ 21.178.

“O mercado de drones corporativos começa a se expandir com regulamentações estáveis, pressão adicional no mercado baseada no número crescente de fabricantes, pressão do mercado premium para uso pessoal e esforços rumo à produção em massa”, explica Gerald Van Hoy, analista de pesquisas do Gartner, ao G1.

A estimativa é que os drones de uso pessoal continuem mais populares. A estimativa é que a venda desses modelos seja de 2,8 milhões. Já a previsão de comercialização de aeronaves para uso comercial é de 174 mil unidades.

Apesar de representar 5,8% do total das vendas, os drones corporativos, por serem mais caros, somam 61% da receita com a comercialização de todas as aeronaves autônomas, estimada em US$ 6 bilhões neste ano, segundo a Gartner.

Fonte: G1

FT Sistemas lança VANT FT-200FH na LAAD Defense & Security 2017, no Rio de Janeiro

A FT Sistemas, empresa brasileira pioneira no segmento de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), lançará na terça-feira, dia 4 de abril, às 16 horas, no Rio de Janeiro, durante a mais importante feira de Defesa e Segurança da América Latina (LAAD Defense & Security 2017), a aeronave FT-200FH. A principal característica do produto é a configuração de rotores intermesh. O novo VANT, tem capacidade de transporte de carga útil, autonomia e alcance que atendem a situações de campo que requerem demandas específicas de maior versatilidade e facilidade operacional.

FT-200FH

Após quatro anos dedicados ao projeto de desenvolvimento tecnológico, com investimentos que ultrapassam R$ 9 milhões, a FT Sistemas, tradicional parceira das Forças Armadas Brasileiras na pesquisa, inovação, fornecimento, operação e suporte logístico de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), apresentará o FT-200FH, projetado para aplicações Duais, podendo ser utilizado para cumprir missões de Defesa, Segurança Pública, bem como variadas aplicações para o mercado civil, como no agronegócio e infraestrutura. O helicóptero não tripulado tem alcance de 100 quilômetros e autonomia de mais de 10 horas de voo, podendo transportar até 50kg de carga útil.

O uso de VANTs na segurança pública e nas forças armadas é fundamental no combate às organizações criminosas que atuam tanto nos centros urbanos como nas áreas de floresta, fronteiras, rios e mar. A tecnologia embarcada no FT-200FH permite mais rapidez e confiabilidade na coleta de dados, precisão e eficiência para tomada de decisão.

O FT-200FH reúne as mais avançadas tecnologias em aeronáutica, micromecânica, sistemas propulsivos e sensores embarcados de alta performance, possuindo exclusivo sistema de navegação, pilotagem automática e sistemas de contingências, resultado da tecnologia que a FT Sistemas vem desenvolvendo nos últimos 10 anos para atendimento aos requisitos das Forças Armadas Brasileiras e de clientes privados.

“O desenvolvimento de projetos mais ambiciosos e tecnológicos como o FT-200FH é possível com o apoio do Ministério de Defesa. Além de ser o principal apoiador, o MD é uma vitrine importante para outras organizações, como as forças de segurança pública de estados e municípios, e para o mercado internacional. Temos a perspectiva de comercializar o VANT em países do Norte da África, Oriente Médio e nos Estados Unidos”, afirma Nei Brasil, CEO da FT Sistemas. “Como um veículo versátil, o FT-200FH pode operar em diversos setores, como a indústria, a agroindústria e o setor elétrico”, completa.

Em sua 11ª edição, a LAAD Defence & Security será realizada de 4 a 7 de abril, no Riocentro, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O evento reunirá cerca de 600 expositores de todo o mundo, além de receber 195 delegações oficiais provenientes de 85 países com destaque para Ministros de Defesa e autoridades de alta patente das Forças Armadas da América Latina, que participam de reuniões com as empresas expositoras e também de encontros bilaterais com autoridades brasileiras.

Infográfico - FT200FH (1)

Serviço:
Lançamento do VANT FT-200FH
FT Sistemas
Data: 4 de abril de 2017
Horário: 16h
Estande G-26 Pavilhão 4
LAAD Defence & Security
Riocentro – Avenida Salvador Allende, 6555
Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
Exposição: até 7 de abril

Base de Radiopatrulha Aérea de São José do Rio Preto realizará II Jornada de Segurança Operacional

A Base de Radiopatrulha Aérea de São José do Rio Preto realizará no dia 29/03, às 19:15h, evento de segurança operacional voltado para o público interno da Policia militar e comunidade aeronáutica da região.

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As palestras abordarão temas como a legislação de aeronaves remotamente pilotadas (drones) e providências em locais de acidente aéreo. As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas.

O Major da Polícia Militar André Luiz Paes detalha sobre cada tema escolhido para a jornada. “Em nossa região notamos que aconteceram alguns acidentes aeronáuticos envolvendo aviões agrícolas. Então a palestra ‘Providências em Locais de Acidente Aeronáutico’ que será ministrada pelo 1º Tenente João Sadalla Sfair tem como objetivo orientar a conduta do policial militar diante um acidente assim como a orientação para um civil que tenha presenciado a uma queda. Às vezes as pessoas querem ajudar, mas não sabem como” explica.

“Também convidamos pilotos, operadores e proprietários destas aeronaves, pois abordaremos assuntos sobre seguro aeronáutico. O que pode e o que não pode ser feito no aspecto de preservação de uma área onde aconteceu um acidente” complementa o Major Paes.

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Outro tema discutido será sobre aeronaves remotamente pilotadas, conhecidas popularmente como drones. Este tema será abordado pelo Sub-Comandante do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM de São Paulo, o Tenente Coronel Paulo Luiz Scachetti Junior.

“A legislação deste tipo de equipamento ainda está em desenvolvimento pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Estamos ainda nos adaptando, tanto o poder público, quanto os civis no modo geral. É o momento certo para tocarmos nesse assunto e trazermos a comunidade para discutir o tema.” explica Major Paes

As palestras acontecerão na Base de Radiopatrulha Aérea de Rio Preto, localizada na avenida Clóvis Oger, 501 bairro Vila Industrial. Interessados em participar da II Jornada de Segurança de Voo devem fazer a inscrição no seguinte endereço eletrotônico: clique AQUI

Programação

19:15h às 19h40

  • Recepção e credenciamento dos convidados

19h40

  • Abertura II Jornada de Segurança de Voo

20h às 20h45 – 1ª Palestra

  • “Primeiras providências em locais de acidente aeronáutico”
  • Palestrante: 1º Tenente PM Leonardo Carbonari Fernandes

21h15 às 22h – 2ª Palestra

  • “Aeronaves Remotamente Pilotadas – características e atuação da Polícia Militar”
  • Palestrante: Ten Cel PM Paulo Luiz Scachetti Junior

22h as 22h20

  • Debate com os palestrantes

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Corpo de Bombeiros do DF apresenta drone “Inspire 1” adquirido para operações de monitoramento

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal exibiu, na manhã do dia 03/02, na Praça do Relógio, o primeiro drone da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal. O drone é capaz de armazenar informações e transmiti-las em tempo real ao operador, o que possibilita diminuir ainda mais o tempo resposta em ocorrências dos bombeiros.

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A ideia da utilização do drone foi do Cabo BM Rodrigo. A demonstração do equipamento aéreo foi realizada no local pela Capitão Lorena.

O equipamento será utilizado em pesquisas da Corporação e em ações onde os bombeiros não tiverem acesso, como por exemplo:

  • Atividades de busca;
  • Monitoramento de incêndio florestal;
  • Monitoramento de reservas ambientais;
  • Monitoramento em incêndio estrutural;
  • Atividades envolvendo produtos perigosos;
  • Atividades de levantamento de riscos, e
  • Apoio em prevenções.

Esse equipamento é o Inspire 1 produzido pela empresa chinesa DJI. Eles possuem diversos modelos de drones. O mais conhecido é o Phantom. O Corpo de Bombeiros realizou a licitação (clique e leia o Pregão) para compra de um equipamento em abril de 2016. A empresa catarinense ULTRAMAR venceu o sistema (drone, controle e monitor) pelo valor de 20.394,00.

Esse drone tem cerca de 3 quilos, tem velocidade máxima de 20 m/s e tem uma autonomia de 18 minutos. A empresa ULTRAMAR é pioneira na venda de drones com câmeras para uso diurno e noturno (visão termal) para uso policial, bombeiro e militar,

Segundo o edital “A utilização de VANTs oferece grande vantagem estratégica para a Corporação e consequentemente para o GDF. O baixo custo operacional e a versatilidade desses equipamentos possibilitam o monitoramento de várias situações em tempo real de forma ágil e barata.”

Diversos países, inclusive o Brasil, já empregam este tipo de tecnologia em ações de fiscalização e monitoramento, operações militares e também em atividades de segurança pública.

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Fonte: CBMDF e ComprasNet.

São Paulo publica lei que autoriza uso de VANT no policiamento ambiental

São Paulo – No dia 01 de fevereiro a Lei Nº 16.380  que autoriza a utilização de “drones” para fiscalização da Polícia Ambiental no Estado foi publicada no diário oficial do estado.

Muito embora legislar sobre uso de espaço aéreo e direito aeronáutico seja privativo da União, o Estado inovou publicando uma lei que aplicabilidade restrita, pois para se voar um drone é necessária autorização da ANAC e do DECEA. A lei acabou restringindo-se a uma “autorização administrativa para comprar ou locar”, além de validar as imagens captadas por esses equipamentos e que são utilizadas em processos administrativos e autos de infração.

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Drone da empresa BR Vant em teste na PM

Segundo o Projeto de Lei nº 287, de 2016 de autoria do Deputado Sebastião Santos do PRB, a finalidade foi viabilizar um novo método de fiscalização e monitoramento de grandes áreas pela Polícia Ambiental, garantindo assim maior economia e controle na atuação dos policiais ambientais, visto que o atual quadro de funcionários nesta área não é suficiente para fiscalizar todos os locais de forma precisa, principalmente quanto a fiscalização de caça.

O drone auxiliará a medição de áreas de desmatamento, fiscalização de caça e de poluição sonora em locais públicos através de imagens em tempo real. O equipamento já está sendo utilizado em diversos estados e tem contribuído na intensificação da fiscalização pela Polícia Ambiental.

Embora seja tema para uma lei federal, essa lei estadual apresentou pioneirismo sobre o assunto, porém poderia ter abrangido outras modalidades de policiamento realizadas pela Polícia Militar e atividades do Corpo de Bombeiros, mesmo porque também utilizam esses equipamentos.
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Força Aérea alerta para uso de Drones durante o carnaval

Se operadas de maneira imprudente, aeronaves podem representar perigo às pessoas e risco às edificações, redes elétricas e aviação

Com a campanha “Neste Carnaval deixe seu drone longe da folia”, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), unidade da Força Aérea Brasileira (FAB), alerta sobre o uso de aeronaves remotamente pilotadas durante os dias de festas.

As máquinas, se operadas de maneira imprudente, podem representar perigo às pessoas e risco às edificações, redes elétricas e para a aviação.

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Segundo o DECEA, durante a operação, a projeção vertical do drone no solo deve estar a, pelo menos, 30 metros de distância horizontal de aglomerações. Para sobrevoar pessoas, é preciso ter a autorização expressa das mesmas.

Em caso de locais confinados, como estádios e arenas, é necessário que o proprietário do local autorize a operação, além da anuência das pessoas presentes, desde que o drone não ultrapasse os limites verticais da estrutura.

Os drones são considerados aeronaves e seu proprietário é o responsável legal por qualquer dano que possa ser causado durante o voo.

O DECEA explica, ainda, que, quando termina o limite dos prédios e outras estruturas, começa o espaço aéreo, e não cabe ao departamento autorizar operações com drone fora do que é considerado espaço aéreo.

Autorização de voo

Após pouco mais de dois meses no ar, o Sistema de Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo (Sarpas) por Remotely Piloted Aircraft Systems (RPAS) atingiu a marca de 1.000 usuários cadastrados. Desde dezembro de 2016, quando o sistema entrou em funcionamento, 1.161 operadores se registraram no Sarpas, e realizaram o cadastro de 288 equipamentos.

O Sistema, além de diminuir os prazos para autorização de voo, possibilita, por exemplo, que operações visuais, com drones de até 25 kg, realizadas a mais de cinco quilômetros de distância de aeródromos e até 100 pés de altura em relação ao solo, sejam autorizadas em até 45 minutos.

A utilização do Sarpas está prevista na versão atualizada da Instrução do Comando da Aeronáutica, que trata do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro (ICA 100-40), publicada em dezembro de 2016.

Para conhecer as regras de voo, acesse o Portal Drone/RPAS do DECEA: www.decea.gov.br/drone

Fonte: Portal Brasil.
Arte: Aline Prete.

PRF usa drone para fiscalizar condutores infratores durante o carnaval em MS

Mato Grosso do Sul – Começou à meia-noite de hoje (24), no quilômetro 454 da BR-163, a Operação Carnaval da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação, que termina à meia-noite de quarta-feira, ocorre todos os anos e tem como objetivo intensificar a fiscalização na rodovia durante o período de folia. Para este ano, a polícia irá contar com reforço de Drone na realização dos trabalhos. O equipamento foi adquirido em novembro do ano passado e será o primeiro carnaval com uso da nova tecnologia.

O uso do farol alto é obrigatório e o não cumprimento da regra pode acarretar em multa ao motorista de R$ 130,16.

NADA DE FOLIA NAS BRSPRF usa drone para 'caçar' condutores infratores durante o carnaval em MSUso de farol alto é obrigatório e pode acarretar multa24 FEV 2017Por VALQUIRIA ORIQUI18h:16 PRF terá auxílio de drone na fiscalização este ano - Valdenir Rezende / Correio do Estado
PRF terá auxílio de drone na fiscalização deste ano – Valdenir Rezende / Correio do Estado

Na semana passada a PRF iniciou parte da operação de feriado. Na ocasião, o foco da fiscalização foi o estado de conservação dos veículos. Agentes inspecionaram as condições dos pneus e outros itens de segurança. Caminhões com guincho foram deslocados para a área de fiscalização porque os veículos reprovados foram apreendidos.

A Operação Rodovidas está em sua segunda fase. A primeira foi deflagrada para compreender o período de Natal e ano novo. Além da má conservação, agora por conta do Carnaval, embriaguez ao volante também vai ser uma das infrações mais fiscalizadas pela PRF. As 10 equipes que foram distribuídas nas rodovias federais que cortam Mato Grosso do Sul estão com bafômetros.

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Durante período onde o fluxo de veículos é maior, a PRF terá como foco prevenir acidentes e diminuir a violência no trânsito. Além disso, as fiscalizações serão intensificadas para combater infrações graves como embriaguez, excesso de velocidade, ultrapassagens, não uso do cinto de segurança por motoristas e passageiros e estado de conservação dos veículos.

Através de análises a PRF levantou dados estatísticos que apontam cerca de 20 trechos com maior necessidade de reforço na fiscalização, considerando a especificidade de cada região e períodos específicos.

Serão utilizados ainda radares móveis que estarão distribuídos em pontos específicos. Em data e horário estratégico está restrito o tráfego de veículos longos como caminhões bitrens, com dimensões excedentes e cegonhas.

Fonte: Correio do Estado, por Valquiria Oriqui.

Projeto VANT do GRAESP do Pará e XMobots está a todo vapor

Pará – Na semana passada, equipes do GRAESP (Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Estado do Pará) e Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade) realizaram na sede da XMobots treinamento para dar início às operações com o VANT Nauru 500B.

Projeto VANT do GRAESP do Pará e XMobots está a todo vapor

Nas próximas semanas, o VANT da XMobots já estará voando os céus deste importante Estado. O objetivo de emprego desse equipamento é poder empregá-lo em ações de combate a vários tipos de crimes ambientais e outros que colocam em risco a segurança dos cidadãos.

Em agosto do ano passado o Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará já havia realizado um curso de piloto/operador de sistema de aeronave remotamente pilotada (RPAS) para 10 alunos, ministrado pela XMobots. Servidores militares (PM/BM) e civis da Secretária de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade – SEMAS receberam o treinamento.

Em 2013 esse equipamento (Nauru 500) da empresa XMobots recebeu o Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) para VANT. Ele é uma aeronave de asa fixa de 15 quilos que pode atingir até 78 km de distância.

Projeto VANT do GRAESP do Pará e XMobots está a todo vapor

O NAURU

O Nauru é um VANT de alto desempenho desenvolvido para o monitoramento de grandes áreas acima de 200 km². Com uma autonomia média de 8 horas, a aeronave é capaz de sobrevoar até 1200 Km² por voo.

Além dos sensores convencionais como câmeras de altíssima resolução, RTK e câmeras thermais, o Nauru pode ser embarcado com câmera Gimbal e lasers, graças a sua alta capacidade de payload. Outro diferencial é a possibilidade de decolagem com catapulta e pouso com paraquedas e airbag, minimizando consideravelmente os riscos das operações de campo.

Principais Características

  • Autonomia de 8 horas;
  • Câmera de 36Mpixel;
  • Payload de até 4,5 Kg;
  • Lançamento por catapulta ou decolagem convencional (radiocontrole);
  • Pouso por paraquedas (com auxílio de airbag) ou trem de pouso;
  • Estrutura em kevlar.

FAA autorizou voo de Drone em aeroporto pela primeira vez nos EUA

A menos que você tenha uma autorização especial de voo do FAA, é terminantemente proibido efetuar voos com drones próximo a qualquer aeroporto.

As restrições às operações de drones perto dos aeroportos têm a ver com a segurança de voo, onde não só os drones correm o risco de colidir com os aviões, mas também podem distrair um piloto.

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Pela primeira vez, sob as novas regras de operações de drones expedida pela FAA, a agência concedeu a permissão para a operação de um drone próximo a um grande aeroporto, com espaço aéreo classificado como Classe B.

Em 10 de Janeiro de 2017, a empresa 3D Robotics (3DR) recebeu tal permissão e realizou os primeiros voos de drones em um grande aeroporto sob a nova regulamentação FAA Part 107 sobre operação comercial de drones.

A 3DR realizou sete voos no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson de Atlanta (ATL), o aeroporto mais movimentado do mundo, que em 2015 se tornou o primeiro aeroporto do mundo a ultrapassar 100 milhões de passageiros anuais. A 3DR foi encarregada da coleta de imagens de duas estruturas de estacionamento do aeroporto, com quatro andares cada, que será demolida.

A 3DR explicou que obteve a permissão do FAA ao cumprir a exigência de manter a equipe de voo em contato e coordenação por rádio com a torre de controle do aeroporto em todos as fases de voo do drone.

Com os drones, a equipe de engenharia conseguiu coletar dados necessários para planejar a demolição das duas estruturas de estacionamento em apenas algumas horas, uma tarefa que teria levado semanas sem a sua utilização.

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Fonte: Recode e Digitaltrends.

Operador aeromédico americano adverte para os perigos dos drones

EUA – As famílias que presentearam os seus com drones no último Natal, devem ter algumas preocupações com padrões de voo e leis federais para refletir.

Algumas semanas atrás, voando uma missão aeromédica em socorro a um paciente que precisa de cuidados médicos de emergência, o helicóptero do operador aeromédico Dartmouth-Hitchcock Advanced Response Team (DHART) passou muito perto de outro avião: um drone operado remotamente.

Steve Metheny, da esquerda, e Richard Colfer, aproximam-se da aeronave para ajudar a desembarcar um paciente que está sendo transportado para o hospital. O serviço de ambulância aérea executa aproximadamente 1.400 missões aéreas por ano e expressou uma crescente preocupação sobre a proliferação de drones que partilham o espaço aéreo.

Para Kyle Madigan, diretora do DHART, o incidente serviu como um alerta. “Drones representam um risco único de segurança”, disse ele. “Nós não os vemos em nenhum radar, não podemos nos comunicar com eles, e assim eles são um desconhecido para nós.”

Os drones, também conhecidos como veículos aéreos não tripulados e sistemas de aeronaves não tripulados, tendem a se tornar frequentes, com o FAA americano projetando vendas anuais dos atuais 2,5 milhões de unidades de drones vendidos em 2016 para 7 milhões em 2020.

Os entusiastas dos drones são rápidos em advertir os usuários novos para tomarem cuidado e obedecer aos regulamentos do FAA ao voar seus equipamentos, e que se pesem mais de 250 gramas também têm que ser devidamente registrados.

“Só espero que as pessoas sejam responsáveis com eles”, disse Brad Salon, que recebeu seu primeiro drone pelos correios recentemente.

“O que vai acabar acontecendo são alguns acidentes para que as restrições se tornem mais rígidas”, disse Salon, citando um incidente de agosto em que um drone atingiu duas mulheres em um casamento, em New Hampshire/EUA.

Star Tribune photographer Brian Peterson's drone and controls are displayed in Stillwater, Minn., March 12, 2014. (Brian Peterson/Minneapolis Star Tribune/MCT)
O drone e os controles do fotógrafo Star Tribune, Brian Peterson, são exibidos em Stillwater, Minnesota, 12 de março de 2014. (Brian Peterson / Minneapolis Star Tribune / MCT)

Braxton Freeman, proprietário de drone e que trabalha como gerente de tráfego aéreo no Aeroporto Municipal da cidade de West Lebanon, em New Hampshire/EUA, está profundamente ciente dos riscos que eles representam. “Não é um brinquedo”, disse ele. “Pode causar danos e ferimentos às pessoas.”

As regulamentações da FAA exigem que os usuários de drones recreativos notifiquem um operador de aeroporto e a torre de controle de tráfego aéreo sobre vôos dentro de 5 milhas do aeroporto e além de outras proibições perto de aeroportos movimentados.

Drones também tem suas operações restritas no espaço aéreo em volta de usinas de energia, prisões e helipontos, como o do Dartmouth-Hitchcock Medical Center. Exceto aqueles com permissões especiais, usuários de drones não podem voar suas máquinas acima de 400 pés, ou fora de seu campo de visão.

Alguns usuários, no entanto, por ignorância ou indiferença, violam essas regras. Madigan disse que os pilotos de helicópteros DHART já reportaram cinco drones, incluindo o de Hannover, voando bem acima do limite de 400 pés.

“O problema com os drones”, disse Madigan, “é que eles são tão pequenos e acabam sendo difíceis de ver. Bater em um drone poderia realisticamente ser catastrófico”.

DHART Communications Specialist Tom Perron looks at a realtime map monitoring all of the EMS transport helicopters in the northeast inside the DHART Communications Facility, Tuesday afternoon, December 20, 2016. One of the challenges posed by drones is that they do not show up on radar. (Valley News - John Happel) Copyright Valley News. May not be reprinted or used online without permission. Send requests to permission@vnews.com.
DHART Especialista em Comunicações Tom Perron olha para um mapa em tempo real monitorando todos os helicópteros de transporte EMS no nordeste dentro da DHART Communications Facility. Um dos desafios colocados pelos drones é que eles não aparecem no radar.

Fonte: Valley News, adaptação Resgate Aeromédico.

 

 

Grupamento Aéreo da PMBA forma a primeira turma de Operadores de Aeronaves Remotamente Pilotadas

A Polícia Militar da Bahia (PMBA) realizou, entre os dias 2 e 27 de janeiro de 2017, o I Curso de Operador de RPAS (CORPAS) sob a responsabilidade acadêmica do Grupamento Aéreo (GRAER) da PMBA e sob a supervisão pedagógica do Instituto de Ensino e Pesquisa da PMBA (IEP).

Esse curso é um dos projetos que compõem o PROGRAMA RPAS desenvolvido pelo GRAER para aplicação na atividade aérea de Segurança Pública e de Defesa Civil. Os alunos participantes foram selecionados conforme Edital n.º IEP/CPCP 053/12/2016.

GRAER Curso RPASO GRAER é a unidade responsável por validar o cumprimento das normas específicas pelas unidades da PMBA interessadas em fazer uso de RPAS no espaço aéreo brasileiro, conforme prevê a Portaria n.º 151-CG/16.

A aderência ao protocolo institucional de validação do uso de RPAS deveu-se à vocação natural do GRAER para os assuntos técnicos em aviação, bem como à expertise acumulada ao longo dos seus 10 anos de excelentes serviços prestados à sociedade baiana.

O Curso de Operador de RPAS (CORPAS) é um projeto de capacitação com duração de 60 horas-aula, cuja primeira edição foi encerrada na sexta-feira (27).

O curso possui o formado de ensino a distância (EAD), na modalidade semipresencial, tendo a relação ensino-aprendizagem ocorrido da seguinte forma: 75% do conteúdo foi difundido em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e 25% do conteúdo foi facilitado de forma presencial. O AVA é outro exemplo de projeto, desenvolvido no GRAER, que forma a base de sustentação do Programa RPAS.

GRAER Curso RPAS 1Voltado para aeronaves Classe 3, segundo a classificação sugerida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o curso aborda disciplinas e atividades que sustentam o voo seguro e que estejam alinhadas com o uso permitido dessas aeronaves.

O currículo do curso foi preenchido com base nas doutrinas e nos conhecimentos previstos em leis, regulamentos e conteúdos em vigor no Brasil; além daqueles oferecidos pela Federal Aviation Administration (FAA), por falta de referência escrita no nosso país.

Na sexta-feira (27/01), às 15h, realizou-se o encerramento das atividades do curso, o qual contou com a participação de 18 (dezoito) alunos.

Todos os integrantes dessa turma são lotados na estrutura de governo do Estado da Bahia cujo objetivo é atender diretamente a sociedade.

Agora, o Sistema de Defesa Social poderá contar com aeronaves remotamente pilotadas para apoiar as atividades de Segurança Pública e de Defesa Civil no Estado da Bahia. Após o encerramento do I CORPAS, os alunos retornam para as suas organizações.

GRAER Curso RPAS 3

Fonte: GRAer/PMBA

CBMSC investe em inovação tecnológica para operações com drone

Santa Catarina – Imagine as seguintes situações: O vazamento de um produto químico altamente perigoso, um incêndio florestal de grandes proporções, uma pessoa perdida ou embarcação à deriva.

Todas estas situações fazem parte da rotina das equipes operacionais do Corpo de Bombeiros Militar. Em todos estes casos, os profissionais precisam ter a dimensão da ocorrência e fazer um prévio mapeamento, para decidirem a forma de intervenção a ser adotada para salvar vidas e minimizar os riscos à si mesmo.

CBMSC investe em inovação tecnológica para operações com drone

Pensando em melhorar o atendimento prestado à comunidade, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, está investindo na aquisição de aeronaves remotamente pilotadas (RPA) para uso operacional. São equipamentos conhecidos popularmente como drones. O primeiro, do Corpo de Bombeiros do Estado foi adquirido com recursos de cerca de R$20 mil, entre baterias e carregadores extras, câmera de foto e vídeo de resolução 4k, Ipad, acessórios e a aeronave propriamente dita.

Para o Tenente Reis, idealizador da aquisição de drones em uso operacional pela corporação, são muitos os benefícios da utilização deste tipo de equipamento para as instituições. “Além de resguardar, em muitas situações, a integridade física dos próprios bombeiros, os drones, com um custo operacional baixo quando comparado a outros equipamentos, permitem acessar e visualizar com agilidade as áreas de difícil acesso“, explica.

CBMSC investe em inovação tecnológica para operações com drone

O estudo de viabilidade da utilização de drones em operações de bombeiros foi o tema do trabalho de conclusão do curso de formação de oficiais do Tenente, que já consegue aplicar na prática o que aprendeu e desenvolveu nas aulas no Centro de Ensino Bombeiro Militar.

O equipamento

O modelo adquirido pelo Corpo de Bombeiros de Santa Catarina é um dos mais modernos atualmente. O Phanton 4, de fabricação chinesa, ganhou reforço no conjunto de baterias e teve a capacidade de voo aumentada de 28min para 2h30min, considerando o tempo total de voo, com intervalo para troca de baterias.

CBMSC investe em inovação tecnológica para operações com drone

O alcance estimado é de 2 quilômetros, em todas as direções. O modelo adotado pelos bombeiros militares de Santa Catarina não possui capacidade para transporte de cargas e será usado exclusivamente para busca e resgate, mapeamento de áreas em situações de risco ou levantamento de informações, porém, já existem estudos para aquisição de drones com capacidade de transporte de cargas.

Inicialmente, o equipamento ficará sediado em Florianópolis e será usado prioritariamente em resgates e operações de busca, mas poderá ser deslocado para outras regiões dependendo da necessidade, explica Tenente Reis.

CBMSC investe em inovação tecnológica para operações com drone

Apesar do uso de aeronaves remotamente pilotadas nos Estados Unidos já ser bastante comum, sendo inclusive usadas para transporte de cargas em situações de ajuda humanitária ou bombardeamento de áreas com munições pesadas na guerra contra o terror, no Brasil, poucos estados adotam drones para uso operacional. Santa Catarina passa a ser um dos Estados pioneiros na institucionalização das aeronaves para uso operacional.

Curso

Os primeiros bombeiros militares já estão sendo treinados para operarem a aeronave. O curso, ministrado pelo 2° Tenente BM Reis e pelo 3° Sargento BM Ewerton, aconteceu na sede do GBS – Grupo de Busca e Salvamento, organização bombeiro militar integrada ao 1° Batalhão de Bombeiros Militar de Florianópolis.

Dividido em parte teórica e prática, o curso contemplou noções de manutenção e pilotagem, além de situações simuladas em que o drone possa ser usado. O treinamento aconteceu nos dias 7, 9, 14 e 16 de fevereiro na sede do GBS em Florianópolis.

CBMSC investe em inovação tecnológica para operações com drone

Texto e fotos: CCS-CBMSC
Informações: 2° Tenente BM Pedro Cabral Reis da Silva

Bombeiros usam drone para prevenção e salvamento em praias do Rio

Rio de Janeiro – Um drone operado pelos bombeiros do estado do Rio de Janeiro na prevenção de afogamentos é a atração deste verão nas praias cariocas. O equipamento começou a ser usado em dezembro. “É o uso da tecnologia em prol da população, para ajudar a salvar vidas”, disse hoje (2) o tenente-coronel Rodrigo Bastos, responsável pela Coordenadoria de Operações com Veículo Aéreo Não Tripulado.

Início da Operação Verão
Bombeiro pilota drone que será utilizado para auxiliar salvamentos nas praias cariocas neste verão Maurício Pingo/Governo do Estado do Rio de Janeiro

O aparelho, que atinge 30 metros de altura, é operado por bombeiros vinculados à Coordenadoria de Operações com Veículo Aéreo Não Tripulado (Covant). Com visão privilegiada das áreas de risco, a tecnologia tem ajudado o Grupamento Marítimo (Gmar) da corporação a evitar mortes.

As imagens captadas por uma câmera de alta resolução instalada no drone são transmitidas em tempo real para um tablet que fica com o piloto e também para o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros. “Ali, a gente faz a marcação dos pontos perigosos e tem a localização exata para poder trabalhar essa parte preventiva. A gente procura fazer com que (os banhistas) não se afoguem. A intenção é essa”, explicou o bombeiro.

Além disso, o equipamento apoia o trabalho do Corpo de Bombeiros em salvamentos aquáticos e terrestres, na busca de pessoas e no resgate de corpos de afogados. “Dependendo da qualidade da água, a gente pode visualizar (um pessoa) em um sobrevoo”, disse Bastos. O mesmo drone foi usado no ano passado na busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Nas praias, o drone é requisitado de acordo com a necessidade do comandante da área. Atualmente, o equipamento está sendo utilizado nas praias da zona sul carioca. “Cada dia, a gente está trabalhando em um ponto da orla do Rio”. O trabalho é intensificado nos fins de semana, quando as praias ficam mais cheias, e poderá ser ampliado no carnaval, segundo Bastos.

Início da Operação Verão
Início da Operação Verão

Equipe e Acordo operacional

No total, 14 militares estão envolvidos no projeto, e dois bombeiros por dia operam o drone. O aparelho está autorizado a atingir até 30 metros de altura. A autorização é concedida pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica.

Os militares que operam o drone passaram por treinamento de 240 horas e estão registrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A formação incluiu informações sobre segurança de voo, meteorologia, filmagem e edição de imagens, posicionamento correto da ferramenta, orientação com GPS, regras de controle de tráfego aéreo e treinamento em simuladores.

Fonte: Governo do Rio e Agência Brasil.

DECEA republica ICA 100-40 sobre Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA republicou, na última quinta-feira (02), a regulamentação para o acesso ao espaço aéreo de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS – Remotely Piloted Aircraft Systems), popularmente conhecidos como “drones”.

A republicação da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-40 teve como principal mudança a inclusão do Sistema SARPAS (Sistema de Solicitação de acesso ao Espaço Aéreo por RPAS), que dá mais agilidade e rapidez aos pedidos.

Por meio do SARPAS, é possível obter autorização de voo num prazo de até 45 minutos, observados aspectos como a distância entre a operação com o RPAS e aeródromos, a altura do voo, se o piloto manterá ou não contato visual com a RPAS e o peso do equipamento.

Esse prazo poder chegar até 18 dias e demandar a emissão de NOTAM (Notice to Airmen) para informar a comunidade aeronáutica sobre a operação. (Saiba mais: Orientações ao Usuário do SARPAS)

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Outra alteração foi a mudança nos trechos que abordavam assuntos de responsabilidade da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, como aeronavegabilidade, licença de pessoal, responsabilidade, registro. Essa mudança aconteceu porque na primeira versão havia um caráter educativo e elucidativo e, por isso, falou-se mais sobre esses temas. Agora ela apenas faz algumas referências e remete a responsabilidade para a ANAC.

Outra importante mudança foi a retirada das categorias criadas pelo regulamento anterior, que dividiu as aeronaves de acordo com o peso máximo de decolagem: até 2 quilos, de 2 a 25 quilos e mais de 25 quilos. Isso causou confusão entre os operadores, confundindo-os com as classificações dadas pela ANAC (Classes 1, 2 e 3).

Assim, esse novo regulamento coloca os RPAS até 25 kg e acima de 25 kg.

ICA 100-40 (Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro)

 

GTA de Pernambuco orienta operadores de Drones sobre uso seguro no Carnaval 2017

O Grupamento Tático Aéreo de Pernambuco, responsável pelas Operações Aéreas Policiais em todo o Estado, alerta a sociedade e também os aeromodelistas, hobbystas, entusiastas e operadores de Drones, sobre a importância do uso seguro e consciente desses equipamentos no período Carnavalesco.

Operacoes com Drones Carnaval 2017

O VANT (Veículo Aéreo não tripulado) ou ARP (Aeronave Remotamente Pilotada), popularmente conhecido por “Drone” (Zangão em Inglês) é toda aeronave em que o piloto não está a bordo e controla o equipamento a distância. Elas podem ser, basicamente de Asa fixa (Aviões e Asas Zagi) ou de Asa Rotativa (Multi-rotores ou Helicópteros).

Em meados de 1980 foram criados os primeiros drones de uso militar, porém só após algumas décadas, começaram a ser vendidos aos consumidores para fins de recreação. Após 2010, os multi-rotores Quadcópteros foram amplamente aceitos, e suas vendas batem recordes a cada ano, pois podem ser utilizados em diversas aplicações – monitoramento, filmagens e fotografias aéreas, agricultura, tendo um ótimo custo X benefício nas operações.

Usados para fins comerciais ou não, essas aeronaves remotamente controladas disputam o mesmo Espaço Aéreo utilizado pelas aeronaves TRIPULADAS em geral. Por isso, Órgãos de Controle da Aviação (ANAC e DECEA) foram obrigados a Regular e Normatizar tal atividade, além da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) que também homologa o Rádio Controle utilizado em cada equipamento. Tudo isso é feito para aumentar a segurança do tráfego aéreo.

Em princípio, quem quiser operar qualquer um desses equipamentos, deve, antes de tudo, conhecer algumas normas que regulam as operações. A ANAC, por exemplo, disponibilizou um Guia para fiscalização da operação de AERONAVES NÃO TRIPULADAS, onde podem ser lidas normas básicas de utilização.

Com o objetivo de alertar e educar toda a comunidade Pernambucana, o GTA traz oito tópicos mais relevantes sobre Operações com Drones, os quais jamais podem ser negligenciados pelos Operadores:

1) Nunca voe acima de 30m;
2) Nunca distancie seu equipamento mais que 300m;
3) Nunca voe próximo a aeroportos ou Helipontos (distância mínima de afastamento 5Km);
4) Nunca voe próximo a quaisquer edificações (distância mínima de afastamento 30m);
5) Nunca voe a mais de 55km/h;
6) Nunca perca seu equipamento de vista;
7) Nunca voe no período noturno;
8) Nunca sobrevoe pessoas.

Os usuários devem acessar também o portal oficial do DECEA, além de ler a ICA 100-40 (Instrução do Comando da Aeronáutica ), que estabelece Normas para o SISTEMAS DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS E O ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO.

Lembrem-se que o descumprimento de quaisquer normas acima descritas pode ensejar apreensão do equipamento, além de sanções penais e cíveis para o operador do equipamento.

Conheça as regras sobre Drones publicadas pela Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal

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Portugal – A Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal possui uma página exclusiva para Drones Civis e nela há explicações bem claras para operadores e para curiosos. Como a Administração Federal da Aviação Americana (FAA – Federal Aviation Administration), a atenção com os drones é bem mais dinâmica do que acontece aqui no Brasil. O regulamento brasileiro que entrou em audiência pública em 2015 tem previsão de entrar em vigor somente no final para o 1º trimestre de 2017.

Existe uma página da agência brasileira que apresenta uma relação de regulamentos sobre drones no Brasil e para aqueles que pretendem adquirir um, principalmente órgãos públicos, é importante conhecê-los (clique e saiba mais).

A página de Portugal chama “voa na boa” e é de fácil manuseio e bem intuitiva. Nela você encontra o Código Drone, o Regulamento, o Requerimento para Operações de RPAS/Drone e Perguntas Frequentes. Na página existe um infográfico do regulamento, o regulamento completo, um guia de utilização do Espaço Aéreo de Portugal e uma lista de contatos de infraestruturas aeronáuticas civis.

O Mapa Voa na Boa de Portugal mostra as áreas onde existem restrições, como aeroportos e respectivas áreas de proteção operacional, bem como áreas proibidas e áreas restritas ou temporariamente reservadas de natureza militar.

Por razões de segurança interna, existem também áreas específicas em Lisboa onde o sobrevoo não é permitido. Não é possível voar sobre instalações onde se encontram sediadas embaixadas e representações consulares, instalações militares, instalações das forças e serviços de segurança, locais onde decorram missões policiais, estabelecimentos prisionais.

Sobre o regulamento, importante ressaltar que ele não se aplica às Aeronaves de Estado (militares, policiais e aduaneiras) nem a operação de sistemas de aeronaves civis pilotadas remotamente em espaços fechados ou cobertos.

Sendo Estado-Membro da ICAO (International Civil Aviation Organization), respeita o Art 3º da Convenção de Chicago e dá atendimento especial às aeronaves de Estado. O Brasil ainda não conseguiu decidir sobre esse tema (aeronaves de Estado), apesar da Convenção ter sido assinada em 1944 e o Brasil também ser Estado-Membro.

O Regulamento N.º 1093/2016, de 24/11/16, entrou em vigor no dia 13/01/17 e está disponível para acesso e leitura, além de todos os outros documentos mencionados.

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GRAer da PM e FAB falam da importância da segurança nas operações com drones

Bahia – No dia 27/01, o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia promoveu o 3º Encontro Para Operadores de Drones. O GRAER foi o anfitrião e facilitador do evento que contou a participação do Departamento da Polícia Federal, Polícia Civil e Força Aérea Brasileira (DECEA).

GRAer da PM da Bahia fala da importância da segurança nas operações com drones

O Ten Cel PM Renato, comandante do GRAer, e o Maj Av Wagner Baroni da FAB palestraram sobre o uso seguro do espaço aéreo e as consequências do uso irregular de drones. A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC foi convidada como em anos anteriores, mas não compareceu. A ANAC ainda não publicou regulamentação sobre o tema. O regulamento passou em audiência pública e ainda está em análise.

O GRAer da PM segue firme nesse esforço técnico desde janeiro de 2015, servindo como instrumento institucional para esclarecimentos sobre o tema veículos aéreos não tripulados para aqueles que querem operar legalmente.

O começo dessa história aconteceu em 2015 quando um helicóptero do GRAer sobrevoava a lavagem do Bonfim em apoio ao policiamento, quando avistaram um drone muito próximo e na mesma altitude do helicóptero.

“Com a situação de insegurança e perigo causado pelo drone `ilegal´, o GRAer iniciou um trabalho de conscientização, realizando encontros como este”, disse o major PM Hérlon Lima do GRAer, especialista de segurança de voo.

O 3º Encontro para Operadores de Drones foi, como os demais, focado na conscientização e esclarecimentos para aqueles que querem agir corretamente, bem como alertar as pessoas para os riscos e responsabilidades em se operar esses equipamentos sem as autorizações.

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Aeroportos portugueses registraram 31 incidentes com drones em 2016

Portugal – O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves de Portugal (GPIAA) recebeu, em 2016, 31 notificações de incidentes com Sistemas de Aeronaves Pilotadas Remotamente, vulgarmente designados por ‘drones’, a maioria registados nas proximidades do Aeroporto de Lisboa.

Dados divulgados pelo GPIAA, um dia antes de entrar em vigor o Regulamento Nº 1093/2016 da ANAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal) que regulamenta a operação de ‘drones’, mostram que as demais ocorrências aconteceram em outros aeroportos de Portugal.

ng8126753Um dos incidentes mais graves aconteceu na tarde de 11 de dezembro, quando um funcionário alertou para a presença de um destes aparelhos sobre uma das placas do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Na ocasião, a situação obrigou ao cancelamento temporário da descolagem de um avião e condicionou durante cerca de meia hora a operação de uma das pistas do aeroporto.

Outro reporte foi feito em 21 de dezembro no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, quando, durante uma revista, os funcionários encontraram na pista um ‘drone’ que tinha sido avistado sobrevoando a área de aproximação do aeroporto no final da tarde do dia anterior. O aparelho nunca foi reclamado por ninguém.

Para o diretor do GPIAA, “é importante” definir e delimitar a operação deste tipo de aparelhos.

“O regulamento que entra em vigor vem abordar os atuais mecanismos de autorização que, pelo menos, impõe regras básicas a quem quer operar este tipo de equipamentos. No entanto, do ponto de vista prático e de segurança, é muito mais importante considerar a futura paisagem da aviação, em que as aeronaves não tripuladas deverão estar em franca utilização generalizada, mesmo quando o seu impacto ainda está a ser avaliado, no âmbito da convivência com as aeronaves tripuladas e o risco que representam”, sublinha Álvaro Neves.

O responsável diz que o desafio é conseguir uma “integração segura” destes equipamentos, que têm potencial para serem “extremamente desestabilizadores” num ambiente operacional que evoluiu a partir do princípio básico de ver e evitar outras aeronaves, de acordo com as regras padronizadas.

“Ao mesmo tempo que esta indústria cresce, é necessário que o regulador nacional vá ao encontro dos fabricantes existentes e novos que entrem no mercado, no sentido de recolher dados específicos que são necessários para tomar decisões que dizem respeito às informações de risco quanto a esses equipamentos”, defende Álvaro Neves.

Contudo, e apesar da nova lei, o diretor do GPIAA deixa uma questão em aberto, no momento em que há cada vez mais ‘drones’ a proliferarem no espaço aéreo nacional, que já está ocupado por aviões tripulados com interesses gerais, comerciais e militares.

“Não está totalmente claro se, quando e como – ou se – os ‘drones’ podem ou devem ser incorporados no meio ambiente já totalmente ocupado do nosso espaço aéreo. Considero que os ‘drones’ podem ser integrados no espaço aéreo nacional, sem, no entanto, alertar para uma questão de segurança operacional ou mesmo de segurança nacional”, frisa Álvaro Neves.

O regulamento que define as condições de operação aplicáveis aos ‘drones’, elaborada pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), regulador nacional do setor, entrou em vigor na sexta-feira (13).

Regulamento Nº 1093/2016, de 24/11/16, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 238, de 14/12/16, em vigor desde 13/01/17.

Fonte: DN Portugal e ANAC

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