Goiás – Até o dia 31 de dezembro de 2025, o governador Ronaldo Caiado seguirá à frente do Consórcio Brasil Central (BrC). Sua recondução ao cargo foi formalizada durante a 1ª Assembleia de Governadores do Brasil Central, realizada no auditório do Centro Empresarial CNC, em Brasília, no Distrito Federal (DF), na manhã de quinta-feira (27/02).
A entidade é composta por sete unidades federativas: Goiás, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Com a renovação do mandato, Caiado reforça o compromisso de ampliar a cooperação entre os estados consorciados, com ênfase na segurança pública.
“Ao priorizar a segurança neste período, avançaremos tanto em políticas do consórcio quanto em operações conjuntas. Não vamos nos limitar a Goiás. As polícias terão liberdade para atuar de forma integrada nas áreas operacional e de inteligência em todas as unidades federativas”, destacou o governador. “A população não aguenta mais a escalada da violência, a insegurança, o avanço do narcotráfico e a agressividade do crime em todo o país”, completou.

Reforço Aéreo
Durante a Assembleia de governadores, o Consórcio lançou um edital para a compra conjunta de 26 helicópteros novos (monomotor e bimotor). O valor estimado para a aquisição total das aeronaves é de aproximadamente 2,4 bilhões de reais, que inclui também acessórios, equipamentos de missão e contratações complementares. Para viabilizar a aquisição, o Banco de Brasília (BRB) anunciou a ampliação da linha de crédito de R$ 500 milhões para R$ 2 bilhões.
Segundo o BrC, a compra compartilhada por meio de consórcio público gerará economias diretas e indiretas para os entes federados. Isso porque a centralização do processo licitatório reduz custos administrativos e garante maior eficiência no cumprimento das exigências legais. A economia em escala é um dos principais benefícios esperados, por permitir a negociação de preços com fornecedores devido ao volume elevado para aquisição.
Com a ata de registro de preços, cada unidade da Federação terá a liberdade de aderir ou não ao contrato, de acordo com as necessidades e o orçamento disponível, garantindo flexibilidade na gestão dos recursos públicos. A compra dos helicópteros ocorrerá por meio de licitação internacional.
Do total de 26 helicópteros, 11 serão destinados ao Distrito Federal, 4 para o Maranhão, 4 para Rondônia, 3 para Goiás, 2 para Mato Grosso e 2 para o Tocantins. A previsão é adquirir helicópteros para operações policiais, aeromédico e transporte.
A alocação das aeronaves foi baseada em estudos técnicos conduzidos por uma comissão técnica especializada formada por representantes das forças de segurança das unidades da Federação que integram o consórcio. Cada governo apresentou sua demanda com base em suas necessidades operacionais.
Segundo o servidor da Secretaria de Segurança Pública e representante do DF no consórcio, coronel BM Flávio Portela, o trabalho técnico desenvolvido foi essencial para nortear as especificações do projeto em todos os estados participantes.“A modernização da frota é um passo importante para aumentar a eficiência operacional e reduzir custos de manutenção, além de oferecer equipamentos mais avançados e adequados às necessidades atuais das forças de segurança”, destacou o coronel Flávio.
Os helicópteros atenderão às demandas de segurança pública e operações estratégicas de diversos órgãos: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Detran DF, Secretaria de Segurança Pública, Casa Militar, Centro Tático Aéreo, Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas e Gerência de Aviação.