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Coordenação de Operações Aéreas transporta paciente com COVID-19 de Itaboraí para Vassouras, RJ

Rio de Janeiro – A Coordenação de Operações Aéreas da Subsecretaria Militar do Gabinete de Segurança Institucional (COA SSM/GSI), em apoio ao Corpo de Bombeiros e Secretaria de Saúde, realizou no dia 23 de abril o transporte aéreo de uma senhora diagnosticada com COVID-19, do município de Itaboraí para o Hospital no município de Vassouras.

A Paciente de 61 anos encontra-se respirando através de ventilação mecânica e dependente de medicamentos através de bomba de infusão, sendo necessária a utilização de uma aeronave com equipamentos que atendessem as necessidades da enferma.

Devido ao espaço de cabine disponível no helicóptero EC135 da COA e da qualificação da equipe, foi possível o uso da capsula de isolamento, bem como dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Como os helicópteros da COA e da Polícia Civil possuem mais espaço de cabine, estão auxilando o Corpo de Bombeiros no transporte desses pacientes.

Nesse momento de crise, a COA SSM/GSI, que é responsável pelo transporte do governador, auxilia no transporte de pacientes COVID-19, pois atendem às necessidades daqueles que necessitam de ventilação mecânica e de medicação através de bomba de infusão, além do auxílio em transportes de órgãos, que faz sempre que solicitado.

A missão foi realizada pelo piloto Ten Cel PM Rodrigo Lima, Copiloto Maj BM Bruno Cesar e pela equipe médica formada pelo Cap BM Médico Vinícius Moraes, Cap BM Enfermeiro Wagner Bonin e Subten BM Machado, técnico de enfermagem.

Na quarta-feira (15), o Corpo de Bombeiros Militar, em parceria com a Polícia Civil, realizou o primeiro transporte aéreo entre hospitais de uma vítima com suspeita de COVID-19. O paciente foi transportado em um capsula de isolamento no helicóptero Bell Huey II da Polícia Civil, da cidade de São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana, para Miguel Pereira, no sul do Estado do RJ.

Saúde 01 realiza o primeiro transporte aeromédico da UPA de Prainha para Hospital Regional em Santarém, PA

Pará – Para atender as demandas relacionadas ao combate do COVID-19, a Secretaria de Saúde do Pará (SESPA), formalizou na semana passada, a contratação emergencial de serviço de resgate e transporte aeromédico com a empresa Helisul Táxi Aéreo, com implantação de duas bases, uma na cidade de Belém e outra em Santarém.

Na quinta-feira (23), o helicóptero Saúde 01 (AS350B2) da Base Santarém fez seu primeiro transporte aeromédico. Foi acionado pela Central Estadual de Regulação da SESPA para a transferência de um paciente que se encontrava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Prainha.

O paciente, um homem de 45 anos, depois de preparado e estabilizado pela equipe médica foi levado de helicóptero ao Hospital Regional, em Santarém, para tratamento especializado.

Devido a atual situação, as equipes que realizaram o transporte estavam paramentadas com equipamentos de proteção individual para evitar a contaminação da tripulação e dar mais segurança ao paciente. O trajeto entre as cidades é feito de barco e o transporte de helicóptero acaba sendo mais rápido e eficiente.

Rega recebe autorização para transportar pacientes com COVID-19 em condições de baixa visibilidade

Suíça – A operadora de resgate Swiss Air-Rescue Rega (Serviço de Resgate Aéreo Suíço), mesmo durante a pandemia, mantém suas bases de helicópteros e aviões, realizando serviço de resgate aéreo e transporte aeromédico. Emprega helicópteros H145 e AW109 para resgate aéreo, H125 para treinamento e os jatos Bombardier Challenger CL-650 para transporte aeromédico.

Nessa fase viu um declínio no número das missões primárias, devido ao isolamento social, porém está recebendo muitas demandas para transporte aeromédico de pacientes com COVID-19. O primeiro caso aconteceu no dia 11 de março em Ticino, sul da Suíça e que faz fronteira com o norte da Itália. Depois disso, o número de missões relacionadas ao novo coronavírus aumentou.

De 11 de março a 11 de abril, as equipes dos helicópteros transportaram um total de 74 pacientes COVID-19. A maioria dessas operações eram de transportes secundários, nos quais os pacientes são transferidos de um hospital para outro.

As tripulações dos jatos transportaram cerca de 50 pacientes de quatro continentes nas últimas quatro semanas, dos quais mais de uma dúzia de pacientes com COVID-19 ou casos suspeitos.

Isenções regulamentares em situações excepcionais

A fim de garantir atendimento médico e os transportes secundários a partir de Ticino, mesmo em condições de baixa visibilidade, no final de março, a Rega recebeu novas isenções do Escritório Federal de Aviação Civil da Suíça (BAZL) para procedimentos de voo por instrumentos dentro de um curto período de tempo.

Segundo a Rega, isso se aplica, entre outras coisas, aos procedimentos de chegada e partida nos aeroportos das cidades de Agno e Locarno, bem como ao uso “sem restrições de tempo” de uma rota de voo por instrumentos através do Gotthard Pass (Passagem de montanha nos Alpes que liga a Suíça de língua alemã à Suíça de língua italiana. Localiza-se à uma altitude de 6.909 pés).

Agora, a Rega pode transportar pacientes de Ticino, através do Gotthard Pass, mesmo com pouca visibilidade, se os hospitais de Ticino não tiverem capacidade para receber pacientes. Isso se aplica ao período de excepcionalidade e oferece às tripulações da Rega mais opções para voos em condições de baixa visibilidade.

Transporte médico para terapia intensiva com ventilador portátil

Segundo a Rega, cerca de dois terços dos transportes secundários realizados eram chamados transportes especiais de terapia intensiva de pacientes COVID-19, ventilados artificialmente. Quando o paciente é internado na unidade de terapia intensiva de um hospital, a equipe da Rega conecta o paciente a um ventilador móvel (portátil) que garante o suprimento de oxigênio por toda a duração do transporte aéreo.

Todos os helicópteros e aviões da Rega estão equipados com os mais dispositivos de ventilação móvel que atendem aos padrões e são certificados especialmente para uso em aeronaves aeromédicas, bem como, para alguns casos, o uso de unidades de isolamento de pacientes (UIP) ou Patient Isolation Unit (PIU), desenvolvidas pela Rega em 2015.

Unidade de isolamento de paciente (UIP)

A epidemia de Ebola que eclodiu em vários países da África Ocidental em dezembro de 2013, deixou claro que até o momento quase não havia um conceito de transporte seguro e confiável para esses pacientes. Assim, com vários parceiros, a Rega desenvolveu em 2015 uma unidade de isolamento de pacientes (UIP) para transporte aéreo.

A unidade de isolamento e o conceito de transporte permite repatriar ou transportar pacientes com doenças infecciosas, com gasto mínimo de pessoal em seus jatos aeromédicos Bombardier Challenger 650 de maneira relativamente fácil e segura. Antes da pandemia, a UIP era usada, entre outras coisas, em um caso suspeito de Ebola e em pacientes com tuberculose.

O médico-chefe da Rega, Dr. Roland Albrecht, que liderou o desenvolvimento da UIP, explicou que “antes de ser embarcado em um jato aeromédico, o paciente é isolado na capsula com um procedimento rigoroso, que evita o risco de infecção da tripulação durante o voo. Outra vantagem é que o jato não precisa ser limpo e desinfetado posteriormente, ficando imediatamente disponível para um novo uso.”

No entanto, atualmente, pacientes com COVID-19 também estão sendo transportados sem o sistema porque o número de unidades é limitado: “Especialmente no caso de pacientes com ventilação artificial, podemos ficar sem a unidade, porque o sistema de ventilação fechado já minimiza suficientemente o risco de infecção para a equipe. Nesses casos, a equipe médica precisa usar equipamentos de proteção durante o voo.”, diz Albrecht.

Secretaria de Saúde do Pará contrata empresa de Táxi Aéreo para serviços aeromédicos no Estado

Pará – O Governo do Pará vem realizado diversos chamamentos públicos para enfrentamento ao COVID-19, através do Portal da Transparência.

No dia 13 de abril, a Secretaria de Saúde do Pará (SESPA) publicou Dispensa de Licitação no Diário Oficial sobre contratação, em caráter emergencial, pelo prazo de 180 dias, da empresa Helisul Táxi Aéreo para serviços de resgate e transporte aeromédico no Estado.

Segundo a publicação, as cidades de Belém e Santarém foram definidas como bases do serviço aeromédico e a partir delas atenderão pacientes graves entre diferentes municípios do Estado do Pará.

Helicópteros contratados pela Secretaria de Saúde do Pará para serviço aeromédico no Estado.

A coordenação do serviço ficará a cargo da Central Estadual de Regulação da SESPA e serão alocados dois helicópteros, uma para cada base. Além disso cada aeronave deverá possuir equipamentos médicos, material técnico e insumos de Suporte Avançado de Vida para transporte de adultos, crianças, neonatos (incluindo prematuros).

Para a Base Belém, será utilizado um helicóptero EC130 B4 (Saúde 02) com disponibilidade para voar um estimado de 100 horas mensais. Em Belém, a equipe formada por médicos e enfermeiros será constituída por profissionais de saúde da SESPA. Os pilotos serão da Helisul.

Em Santarém será alocado um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) com previsão de 80 horas de voo mensais. Nessa base toda a equipe de voo será formada por pilotos, médicos e enfermeiros da Helisul.

O serviço nas duas bases deverá estar em funcionamento nos próximos dias. As equipes da Helisul e da SESPA passarão por treinamento e as aeronaves estão sendo preparadas para a operação. Esses helicópteros aeromédicos, equipes, equipamentos e insumos contratados pela SESPA aumentarão a capacidade do Estado no atual cenário.

A Helisul Aviação é certificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para realizar serviço aeromédico, transporte de cargas e produtos perigosos, conforme Relação das empresas de Táxi Aéreo (RBAC 135) publicada recentemente em razão da Portaria Nº 880/2020.

GRAESP

Além do serviço aeromédico contratado pela SESPA, o Estado do Pará possui o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) e que, além das atividades policiais e de resgate (operação multimissão), também prestam apoio ao combate da pandemia de COVID-19.

O GRAESP possui uma frota com 11 aeronaves, sendo seis helicópteros e cinco aviões. Em 2019 foram contabilizadas 2.400 horas de voo. Em todo o Pará há cinco bases do GRAESP, localizadas em Belém, Altamira, Marabá, Redenção e Santarém.

Governo do RJ utilizou pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19

Rio de Janeiro – Na quarta-feira (15), o Corpo de Bombeiros Militar, em parceria com a Polícia Civil, realizaram o primeiro transporte aéreo entre hospitais de uma vítima com suspeita de COVID-19. O paciente foi transportado em um capsula de isolamento no helicóptero Bell Huey II da Polícia Civil, da cidade de São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana, para Miguel Pereira, no sul do Estado.

A cápsula ajuda tanto na segurança do paciente como também das equipes que estão a bordo, pois reduz a carga de trabalho dos tripulantes e da equipe médica. Esse helicóptero foi utilizado para esse trasporte devido seu espaço de cabine, pois favorece o embarque e o desembarque da capsula, possibilita a intervenção médica se for necessária e mantém isolamento dos pilotos e da equipe médica.

Treinamentos

O Corpo de Bombeiros do Rio, através das unidades especializadas do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) e do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (GOPP), realizaram treinamentos especiais com os bombeiros militares que atuam no socorro aéreo da corporação sobre o uso correto do equipamento. Assim, foi possível a realização dessa operação.

A capacitação, aliás, incluiu aspectos como desinfecção e montagem, prevenção e controle de exposição e deslocamento do equipamento até a aeronave. A instrução também foi extensiva a agentes da Polícia Civil, que estão dando apoio à operação de transporte.

CIOPAER utiliza avião para entregar medicamentos e equipamentos no interior do Acre

Acre – O Governo do Acre por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SESACRE), realizou no sábado (12), a entrega de medicamentos e equipamentos de proteção individual (EPIs) no interior do Acre.

O Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) utilizou o avião Harpia 2 para realizar a entrega de 17 caixas de medicamentos e EPIs para os moradores dos municípios de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter.

De acordo com o coordenador-geral do CIOPAER, Nayck Trindade, esse trabalho com o Harpia 2 dará cobertura a todos os locais onde só se chega por meio aéreo ou fluvial. “Nesse momento difícil de pandemia que assola o país inteiro, nossa equipe vem dando apoio na área de transporte de pessoal, de materiais de proteção e medicamentos a todos os locais que necessitam desse apoio dentro do estado”, destacou.

Para a Chefe do Núcleo Regional de Saúde do Juruá, Tarauacá e Envira, Muana da Costa Araújo, a integração entre as secretarias é importante para unir forças em um único objetivo: levar prevenção e cuidado à população mais isolada.

Águia 01 da PM entrega 750 Kg de alimentos para comunidade do Bonete, em Ilhabela

São Paulo – Na sexta-feira (10), a Polícia Militar com emprego do helicóptero Águia 01 da Base de Aviação de São José dos Campos, realizou operação para entregar 750 Kg de alimentos (25 cestas básicas) a comunidade localizada na praia do Bonete, extremo sul de Ilhabela.

A praia fica em uma área isolada, cujo acesso só é possível pelo mar ou por uma trilha de 16 Km a pé (cerca de 4 horas de caminhada). Além disso, as famílias estão em quarentena em razão da pandemia de COVID-19.

As cestas básicas da prefeitura não puderam ser entregues devido às más condições do mar, com ressacas e ondas que chegam a quatro metros. Por isso o helicóptero foi a opção para realizar essa ação humanitária.

CAF Táxi Aéreo oferece fretamento de H145 para auxiliar o poder público e a indústria no enfrentamento ao COVID-19

São Paulo – Na atual situação de crise em razão da pandemia de COVID-19, gestores enfrentam situações difíceis e buscam boas soluções para enfrentá-la. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia e nesse cenário empresas de táxi aéreo podem agregar excelência na prestação de serviços do poder público e da indústria.

A ANAC e ANVISA vêm trabalhando para criar condições especiais e fomentar o setor aéreo no cenário atual. Recentemente, a ANAC autorizou através da Portaria Nº 880/20 essas empresas realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.

Nesse momento, uma boa avaliação do cenário pelos gestores públicos e empresas que necessitam de distribuição rápida de produtos, equipamentos e insumos médicos, poderá gerar boas soluções face as possibilidades oferecidas pelo mercado e que podem movimentar positivamente o setor.

Com o reconhecimento pelo Congresso Nacional do estado de calamidade pública, o artigo 24, inciso IV, da Lei nº 8.066/93 poderá ser utilizado pela administração pública para contratações emergenciais de serviços, diante da urgência de atuação do poder público para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.

Muitas empresas imediatamente se mobilizaram para atender essa demanda. Uma delas foi a CAF Táxi Aéreo, que direcionou suas atividades para atender gestores e a indústria que precisem de suporte logístico e transporte, com valores acessíveis.

Segundo os gestores da CAF, o serviço de táxi-aéreo poderá ser fornecido com a maior segurança sanitária, para que possa atender as demandas urgentes de transporte de pessoas, equipamentos, materiais e insumos médicos, necessários à manutenção do sistema público de saúde e ao combate da pandemia.

A empresa opera do Helicentro HBR, em Osasco, São Paulo, que tem funcionamento de 24H. A CAF oferece fretamento de um helicóptero biturbina Airbus H145 T2 com capacidade para piloto, copiloto e mais 8 passageiros, carga útil de 1.800 kg, operação por instrumentos (IFR) e autonomia de 3h30min, o que permite voos diretos a longas distâncias, seja diurno ou noturno, além de decolagens e pousos em lugares que não demandam estruturas complexas.

Além disso, a empresa cumpre o Resolução RDC nº 02 de 2003 da ANVISA, bem como a Nota Técnica ANVISA nº 62/20, que trata dos requisitos de fiscalização e controle sanitário de aeronaves. A empresa garante que a equipe encontra-se treinada para atendimento conforme padrão de transporte sanitário, cumprindo regulamentos, diretrizes e requisitos de segurança, a fim de minimizar o impacto e transmissão do COVID-19.

“Nesse momento, o fretamento de aeronaves em condições de segurança e certificadas para essas atividades podem ser um diferencial no atendimento às pessoas que precisam de assistência e acolhimento, além de oferecer aos gestores públicos mais uma opção e com custos reduzidos”, afirmou Loami Bonifácio Junior (Boni), do Departamento Comercial, na área de negócios de Relações Institucionais e Governamentais da empresa.

Para saber mais sobre os serviços oferecidos pela CAF Táxi Aéreo acesse https://www.voecaf.com.br/ ou entre em contato através dos telefones (11) 2089-1175 / 95650-3076.

Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

A ANAC disponibilizou lista de empresas de Táxi Aéreo autorizadas para prestar serviço especializado de carga, artigo perigoso e aeromédico. Consulte a lista das empresas de táxi-aéreo e saiba quais categorias de transportes elas estão autorizadas a executar. O arquivo traz informações das empresas por estado, endereço e telefone.

ANVISA publica Nota Técnica sobre medidas sanitárias para aeroportos e aeronaves e inclui recomendações para o serviço aeromédico

Para enfrentar a atual pandemia de COVID-19, o poder público procura soluções para seu enfrentamento. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia, mas os serviços aéreos podem ser fundamentais para ajudar gestores públicos nesse momento de crise. A ANVISA e a ANAC vem buscando antecipar ações importantes para o setor.

Hoje (09), a ANVISA publicou Nota Técnica Nº 62/2020 que atualiza as medidas sanitárias a serem adotadas em aeroportos e aeronaves e incluiu recomendações para o serviço aeromédico (item 2.1.2.4). Da mesma forma, a ANAC publicou a Portaria Nº 880/20 e o Ofício nº 37/2020/SPO autorizando empresas de Táxi Aéreo e Unidades Aéreas Públicas (UAP) realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.

A Nota Técnica a ANVISA estabeleceu recomendações específicas para administradoras aeroportuárias; companhias aéreas; operadores aéreos com menos de 19 assentos e incluiu recomendações aos operadores aéreos com serviço aeromédico aprovado pela ANAC ou operações aeromédicas realizadas por outras unidades.

Nas recomendações para os serviços aeromédicos, a Nota Técnica (item 2.1.2.4) definiu as seguintes recomendações:

  • Os profissionais de saúde devem observar as orientações específicas para este grupo,
    especialmente com relação ao uso de EPI (Nota Técnica ANVISA Nº 04/20).
  • Os critérios aqui estabelecidos não extrapolam a necessidade de observância dos aspectos de segurança operacional definidos pelo operador aéreo e pela autoridade de aviação civil competente.
  • Medidas adicionais podem ser adotadas para proteção da tripulação visando o isolamento respiratório e/ou de contato, tais como cortinas, Cápsula de Isolamento de Paciente (Patient Isolation Device – PID) ou outra que vier a ser definida.
  • O aumento da complexidade do nível de proteção (EPI) dos tripulantes na operação, está condicionada a avaliação da:
  1. Impossibilidade de barreira física entre a tripulação e o paciente;
  2. Caraterística do sistema de ventilação, recirculação, ar condicionado, entre outros;
  3. Complexidade do quadro clínico do paciente;
  4. Necessidade de intervenção médica em voo; e/ou
  5. Duração do voo.
  • No pior cenário, é recomendada a utilização dos EPIs indicados para proteção à exposição por aerossóis.
  • Após a realização do voo, a aeronave e os equipamentos embarcados devem ser descontaminados conforme protocolo específico.

Além disso, segundo especialistas, a segurança operacional deve ser avaliada de forma criteriosa. Nessa fase, o gestor deverá observar questões que podem interferir diretamente na condução da aeronave, como ergonomia, comunicação e fadiga. Será preciso realizar um planejamento detalhado para realizar um voo seguro, dentro de suas capacidades sem correr riscos desnecessários.

Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19

Brasil – Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) estão sendo utilizadas frequentemente para atender as demandas do Ministério da Defesa nas ações logísticas de enfrentamento à COVID-19, em diversas localidades do país.

Na tarde de segunda-feira (06) aconteceu mais uma missão. Dessa vez uma aeronave VC-99C do Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB realizou o transporte de respiradores hospitalares e vacinas. Para realizar essa missão, as poltronas de passageiros da aeronave foram removidas e permitiu uma maior quantidade de carga de até 4.000 quilos.

A ação teve início na tarde de segunda-feira (06), em Brasília (DF), e finalizou na madrugada de terça (07), em Belo Horizonte (MG). Do total dos equipamentos, cinco ventiladores pulmonares são do Hospital das Forças Armadas (HFA), de Brasília, e outros 13 de hospitais da rede estadual do Amapá (AP).

Os 18 respiradores hospitalares serão recuperados no Centro de Inovação e Tecnologia da Federação das Indústrias de Minas Gerais (SENAI FIEMG) e, posteriormente, auxiliarão no tratamento de pacientes com a COVID-19. A previsão é duas semanas para que os equipamentos estejam em condições de uso.

O SENAI FIEMG, localizado em Belo Horizonte (MG), realizará, gratuitamente, a manutenção destes equipamentos que são essenciais no tratamento de pacientes que apresentam sintomas graves da doença.

Além dos ventiladores hospitalares, o avião transportou 2.800 doses de vacinas contra a gripe para os estados do Tocantins e do Amapá, em apoio à campanha nacional de vacinação contra a influenza.

Em apenas nove dias Super Puma é equipado para transportar pacientes com COVID-19 no norte da Noruega

Noruega – A empresa aérea Lufttransport da Noruega reagiu rapidamente a uma solicitação urgente da Norwegian Air Ambulance Services (Luftambulansetjenesten) para fornecer uma solução e possibilitar o transporte de vítimas do COVID-19 para um hospital no norte do país.

A Luftambulansetjenesten, como outros serviços aeromédicos, recorreu à capsula de isolamento EpiShuttle da EpiGuard para transportar pacientes ao hospital sem risco de contaminação. O sistema é grande demais para ser usado nas aeronaves de asa fixa KingAir B200 operadas em voos aeromédicos a partir de pistas curtas no norte da Noruega e por isso foi solicitado o Super Puma.

A Lufttransport disponibilizou o helicóptero Super Puma AS332 L1 para o transporte. A aeronave estava em serviço mais recentemente com a Guarda Costeira da Islândia e um interior aeromédico da Air Ambulance Technology da Áustria teve que ser rapidamente instalado, testado e certificado com o Epishuttle.

Apenas nove dias após o pedido inicial, o Super Puma estava sendo utilizado na cidade norueguesa de Tromsø para transportar pacientes de áreas remotas para o Hospital Universitário do Norte da Noruega (UNN). Dois pilotos da Lufttransport e um técnico operam a aeronave com um médico e dois paramédicos da UNN, cuidando do paciente na cápsula de isolamento EpiShuttle.

Os helicópteros de resgate H145T2 e o AW139 do serviço aeromédico também são montadas capsulas de isolamento e podem acomodar equipes médicas. Os aviões KingAir B200 e helicópteros H135P2 + continuam como ambulância aérea, porém não possuem espaço suficiente para receber a capsula.

EpiShuttle instalado no Super Puma. Foto: Lufttransport.

EASA estabelece diretrizes de aeronavegabilidade para instalação de dispositivos de isolamento e separação de cabine

Europa – No contexto da situação de emergência criada pela pandemia de COVID-19, a EASA (Agência Europeia para a Segurança da Aviação) está priorizando projetos relacionados ao transporte de pacientes infectados pelo novo vírus, bem como a proteção de tripulações.

A EASA desenvolveu orientações adicionais sobre as classificações de alteração de projeto, aspectos de certificação, de acordo regulamento de isenção e diretriz de isenção publicada recentemente pela Agência. As isenções são para períodos limitados.

Além disso, a EASA publicou Diretriz sobre orientação para operações contínuas de helicóptero em relação à pandemia de COVID-19, onde apontou que “qualquer equipamento a ser montado no helicóptero deve normalmente ser certificado de acordo com requisitos de aeronavegabilidade.” Entretanto, na situação atual, a EASA estabeleceu parâmetros que podem aceitar isenções desses requisitos para certos casos.

A fim de possibilitar a disponibilidade antecipada de uma solução de transporte no quadro da atual situação, a EASA também está utilizando o dispositivo legal de isenção para projetos em andamento.

A orientação aborda:

  • Combinações de macas e Dispositivos de Isolamento do Paciente (PID);
  • Instalação autônoma de PID;
  • Dispositivos de particionamento usados ​​para separar a área do cockpit da cabine.

Segundo nota da EASA, as orientações não tratam dos equipamentos de proteção individual, pois não estão sujeitos a requisitos de aeronavegabilidade. As instalações aeromédicas sem PID ou dispositivos de particionamento não são cobertas pelas diretrizes.

Nesse contexto, A EASA poderá reclassificar modificações, como instalação do PID em uma maca aprovada ou instalação de dispositivos de partição de cabine em conformidade com normas de aeronavegabilidade.

Qualquer mudança nos procedimentos operacionais deve ser tratada levando em consideração a configuração específica de cada modelo de aeronave afetado.

Segundo a EASA, alterações que não atendam às disposições acima são classificadas como “Alteração Principal”, respectivamente, como “STC” (Certificados de Tipo Suplementar).

Para saber mais acesse o site da EASA.

Aeronaves do Governo do Paraná já coletaram 1.457 amostras para testes de COVID-19

Paraná – As aeronaves do Governo do Estado já coletaram 1.457 amostras de material para testes do novo coronavírus nas regionais de Saúde do Paraná, segundo levantamento da Casa Militar, órgão responsável pela operação logística do transporte. As aeronaves da frota contabilizaram 73 horas e 20 minutos de voo em apenas duas semanas (23 de março a 5 de abril), o que significa três dias ininterruptos de deslocamento

Essa logística foi desenhada com apoio da Secretaria de Estado da Saúde e ajuda a mapear melhor e mais rápido a circulação do novo coronavírus, além de possibilitar o diagnóstico preciso aos pacientes a partir do teste de detecção realizado no Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), em São José dos Pinhais, que é referência no Paraná para esse tipo de exame (RT-PCR). Apenas as amostras de Curitiba (e região) e Ponta Grossa não contam com apoio aéreo pela proximidade.

Essa ação integrada permite ao Paraná delinear estratégias mais certeiras de combate à Covid-19. O uso dessas aeronaves permite deslocamento rápido e realização de exame pelo Lacen em até 72 horas.

A frota de aeronaves que a Casa Militar está utilizando é composta por quatro aviões – um Cessna Caravan, dois Sênecas III e o King Air 350 – e mais um helicóptero. Aeronaves da Polícia Militar e da Polícia Civil também são usadas conforme a necessidade. As regionais que mais demandaram transporte de amostras até o momento foram Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Maringá e Londrina, Pato Branco e Umuarama. Juntas, elas englobam 141 municípios.

Aeronaves do Governo do Paraná já coletaram 1.457 amostras para testes de COVID-19.

COMO FUNCIONA

As prefeituras transportam as amostras do material coletado nas vias respiratórias do paciente até as sedes das regionais e elas encaminham o conjunto para uma das nove cidades com aeroportos que cobrem o Paraná de Leste a Oeste e de Norte a Sul: Guarapuava, União da Vitória, Telêmaco Borba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Umuarama.

De acordo com a logística estabelecida pela cooperação, servidores destacados das regionais de Saúde acionam a Casa Militar e informam a quantidade de amostras que precisam ser transportadas no dia seguinte, e o órgão prepara a logística de coleta, com a orientação de que os testes devem chegar no Lacen até as 11 horas. Além dos exames, as aeronaves ajudam a transportar caixas UN3373 para as regionais. Essas embalagens são próprias para material biológico.

A organização logística é específica para o Lacen e não envolve os demais laboratórios privados ou públicos já credenciados.

Aeronaves do Governo do Paraná já coletaram 1.457 amostras para testes de COVID-19.

LACEN

O Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) é o principal ponto de referência do Paraná para os exames. Já foram realizados quase 5 mil testes desde o aparecimento dos primeiros suspeitos no Paraná. Atualmente a capacidade diária é de cerca de 600.

O Lacen recebe diariamente exames de todos os municípios e em até 72 horas conclui pela presença ou ausência do novo coronavírus. O quadro funcional conta com 70 profissionais e bolsistas contratados para auxiliar nos processos de detecção durante a pandemia.

Os resultados do Lacen e dos demais laboratórios privados são inseridos no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial) e permitem acesso remoto das equipes de saúde dos municípios. Essa é a estrutura básica dos boletins epidemiológicos emitidos diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde.

Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia dá suporte aos trabalhos de combate à pandemia de COVID-19

Bahia – O Grupamento Aéreo (GRAER) da Polícia Militar, além do trabalho ostensivo no combate à criminalidade e das ações de resgate, dá suporte também ao trabalho preventivo e de assistência a pacientes diagnosticados com o COVID-19.

As aeronaves estão sendo empregadas nas missões da Secretaria Estadual de Saúde, contando também com a participação da Casa Militar. Transporte de alimentação para pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e neonatais, amostras de testes para a identificação do novo coronavírus, entre outros serviços são desempenhados.

“Vamos superar mais rapidamente esse momento difícil se estivermos unidos. A nossa unidade ficará ao lado da população até ser decretado o fim da pandemia”, afirmou o comandante do GRAER, Tenente Coronel Renato Lima.

Grupamento aéreo (GRAER) da Polícia Militar da Bahia, dá suporte no combate ao COVID19. Foto: Divulgação

Revista científica disponibiliza artigo sobre evacuação aeromédica de cidadãos nepaleses de Wuhan

O Journal of Nepal Medical Association disponibilizou artigo científico no dia 29 de fevereiro de 2020 sobre Evacuação Aeromédica de cidadãos nepaleses durante epidemia de COVID-19 de Wuhan para o Nepal.

Após o bloqueio da China, o Nepal que possuía muitos jovens estudando medicina em Wuhan ficaram isolados. Os pedidos de ajuda dos estudantes chegaram ao governo. Com a participação de diversos órgãos governamentais, planejaram e organizaram a evacuação aeromédica com sucesso de todos os 175 alunos no dia 15 de fevereiro de 2020 de Wuhan, China.

Segundo os autores, o objetivo do artigo é compartilhar a experiência, os desafios enfrentados e as recomendações para futuros casos semelhantes. Confira:

Editores internacionais liberam conteúdo científico gratuito

Editores internacionais com os quais a CAPES mantém contrato, por meio do Portal de Periódicos, liberaram acesso aos seus conteúdos, enquanto durar a pandemia de COVID-19. A ação foi motivada pela situação atual de confinamento e restrição de contato, e pretende apoiar a comunidade de pesquisa no processo de entendimento e minimização do impacto do novo coronavírus.

A editora Springer Nature desde o início da pandemia, abriu acesso sem restrição a todos os conteúdos pertinentes ao estudo do tema.

Os cidadãos nepaleses chegam ao Aeroporto Internacional de Tribhuvan, em Katmandu. (Foto AP)

A Sociedade Americana de Microbiologia (ASM) deixou em acesso aberto 50 artigos científicos, publicados em 2019, nas suas 16 revistas acadêmicas. Além disso, criou uma página dedicada aos recursos sobre o COVID-19, com informação atualizada e análises de especialistas. O material ficará livre por tempo indeterminado.

Também estão disponíveis diversos recursos da British Medical Journals (BMJ). A Annual Reviews liberou seus títulos até 30 de abril. Contudo, esse prazo poderá ser estendido, se necessário. O material da editora Oxford University Press (OUP), que contém ferramentas para o estudo do coronavírus e temas afins, será oferecido em acesso aberto por período indeterminado.

editora Emerald compilou pesquisas relacionadas ao gerenciamento de doenças e epidemias e disponibilizou até o dia 31 de março. A Elsevier deu acesso temporário e gratuito por 90 dias, pela plataforma ScienceDirect, a 256 títulos nas mais distintas áreas de conhecimento. Além dessa iniciativa, a editora desenvolveu ainda dois outros recursos de livre acesso que concentram informações especializadas e selecionadas para a comunidade em geral: Novo Centro de Informações sobre Coronavírus e Lancet Hub.

A editora Ovid Technologies também disponibilizou material. A editora Wiley liberou para a comunidade acadêmico-científica o acesso a uma coleção de mais de 5 mil artigos de periódicos relevantes, capítulos de livros e entradas nos principais trabalhos de referência, além de um feed gratuito e em tempo real das mais recentes pesquisas e notícias sobre o novo vírus corona.

Estão acessíveis, também, coleções especiais criadas em parceria com a Biblioteca Cochrane e demais recursos para os interessados em explorar perspectivas históricas sobre epidemias, métodos usados para controlar sua disseminação e políticas de saúde associadas.

Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização europeia para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 nos transportes aeromédicos

Recentemente um comunicado da Agência Européia para Segurança da Aviação (EASA), informou que estão analisando pedidos sobre equipamentos especiais a serem instalados em helicópteros e aviões que realizam transporte aeromédico de pacientes com COVID-19. (Ler documento EASA de isenção)

No dia 1º de abril a Leonardo Helicopters publicou o Informativo Nº GEN-20-086, e no dia 2 de abril a Autoridade de Aviação Civil da Itália (ENAC) publicou a Diretriz para instalação do IsoArk N36, autorizando o uso da capsula de isolamento IsoArk N36 nos helicópteros AW139 e AW169.

Para os operadores HEMS (Helicopter Emergency Medical Services) que realizarão transporte aéreo de emergência nesses helicópteros com pacientes que necessitam desse sistema, a Leonardo elaborou documento técnico (Informativo Nº GEN-20-086) para apoiar a avaliação de riscos, em conformidade com as disposições de isenção do Art. 71 do Regulamento (UE) 2018/1139 do Parlamento Europeu e do Conselho. (Clique aqui e acesse o regulamento, em português – Art. 71, pg. 53)

Além disso, a Leonardo divulgou procedimentos de limpeza da cabine após uma missão de transporte de paciente com COVID-19, através do Informativo GEN-20-084.

Operações HEMS – Itália

A Babcock Itália, principal operadora dos serviços de resgate de helicópteros na Itália, obteve autorização da Autoridade de Aviação Civil da Itália (ENAC), válida também para os demais operadores aeromédicos, para utilizar capsula de isolamento instalada em maca e que permite transportar paciente com COVID-19, garantindo segurança da tripulação e dos passageiros.

As unidades de biocontenção IsoArk N36-2 e IsoArk N36-4 podem ser usadas para helicópteros AW139 e AW169. Desde o início da emergência, a Babcock realizou, com seus 52 helicópteros, 2.615 missões e voou 1.257 horas. A Babcock é a maior operadora de resgate da Itália.

Documentos:

EASA analisa novas configurações aeromédicas e alerta sobre alegações falsas de certificação de equipamentos

Europa – A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Union Aviation Safety AgencyEASA) informou que alguns fabricantes de equipamentos para uso na aviação estão alegando falsamente que foram aprovados pela EASA, com o objetivo específico de reduzir os riscos da pandemia de COVID-19.

Em nota, a EASA aconselhou que o setor de aviação seja cauteloso ao considerar a compra ou o uso de tais equipamentos, especialmente se forem contatados sobre novos produtos, apresentados com as informações de que foi aprovado pela EASA. Para certificar-se de que a alegação não é falsa acesse os equipamentos aprovados pela EASA em:

Novas configurações de aeronaves para transporte aeromédico

A EASA e as Autoridades de Aviação Civil dos Estados membros estão atualmente recebendo muitos pedidos de esclarecimento ou aprovação de usos especiais de aeronaves devido à situação do COVID-19. Segunda nota publicada pela EASA, as solicitações estão tratadas com a mais alta prioridade.

Os pedidos incluem o transporte aeromédico de pacientes COVID-19 usando equipamentos especiais em helicópteros e aviões. A EASA informou que tem experiência necessária para avaliar a instalação de itens, como isoladores especiais transportáveis ​​na aeronave, que podem apresentar desafios técnicos e de segurança específicos.

Além disso, helicópteros e aviões estão sendo usados ​​para transporte urgente de equipamentos especializados, suprimentos médicos e mercadorias que precisam ser embaladas em recipientes especiais.

Segundo a EASA, as aprovações de certificação deste tipo serão processadas gratuitamente para a indústria.

Equipamentos de proteção são transportados para Santarém por avião do GRAESP

Pará – O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) do Pará realizou na manhã deste sábado (4), o transporte de mais de meia tonelada de equipamentos de proteção individual (EPI). Os materiais serão encaminhados ao município de Santarém, no Baixo Amazonas, de onde serão distribuídos para a região.

Dentre os equipamentos estão 3.714 luvas, 5.000 máscaras, 87 litros de álcool em gel, 145 litros de álcool 70° e 65 litros de sabonete líquido para coibir a proliferação do novo coronavírus no Estado. Os EPIs serão destinados aos agentes da segurança pública e outros servidores que atuam na Fundação Hemopa, Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) e Polícia Federal, por exemplo.

Todo o material totalizou um investimento de cerca de R$ 1,5 milhão, e foi adquirido pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social para a proteção dos agentes públicos que atuam em atividades essenciais e não podem parar de trabalhar em prol da população paraense. A ação visa oferecer o máximo de segurança aos agentes no desempenho de suas funções. Além dos EPIs que serão levados para Santarém, já foram entregues 130 mil luvas; 15 mil máscaras e 10 mil litros de álcool 70º.

Força Aérea transportou 9,6 toneladas de álcool em gel e equipamentos de proteção individual para Recife, PE

São Paulo – Em mais uma ação da Operação COVID-19, na quarta-feira (1º), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o transporte de insumos para utilização no enfrentamento ao novo coronavírus. A missão interministerial foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) junto ao Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.

Uma aeronave C-130 Hércules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo – prestou apoio aéreo logístico no transporte de 9,6 toneladas de álcool em gel e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de Guarulhos (SP) para Recife (PE).

De acordo com o Comandante da aeronave, Capitão Aviador Ítalo Holanda de Oliveira: “O Esquadrão Gordo, por meio do COMAE, foi acionado por ter a mobilidade e capacidade adequadas para transportar essa quantidade de material”. Entre os itens que serão distribuídos pelo Ministério da Saúde, estão EPIs como máscaras, luvas, aventais, óculos, toucas e sapatilhas.

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Aviões Grand Caravan do Corpo de Bombeiros e da FAB transportam 76 mil máscaras N95 para Rondônia

Rondônia – Em menos de 24 horas após ter recebido uma remessa de 16 mil máscaras de proteção NR95, o Governo de Rondônia adquiriu mais 60 mil máscaras do mesmo modelo, equipamento de proteção individual fundamental para evitar o contágio e proteger os profissionais da saúde contra o coronavírus (COVID-19).

O novo lote foi descarregado na tarde de quarta-feira (1º), no aeroporto Internacional Jorge Teixeira, após ter sido transportado de Manaus (AM) a Porto Velho por duas aeronaves, sendo uma do Grupo de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros e outra da Base Aérea de Porto Velho.

A nova remessa de máscaras soma-se com as 16 mil que chegaram na terça-feira (31), vindas de Guarulhos, São Paulo, totalizando, desta forma 76 mil já adquiridas e entregues para o Estado nos últimos dois dias.

O avião Resgate 03, Grand Caravan EX (PT-PML), do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros de Rondônia transportou um lote de 16.000 máscaras vindas de São Paulo e mais uma remessa de 35 mil máscaras de Manaus para Porto Velho. Outras 25 mil unidades do equipamento de proteção individual chegaram momentos depois, transportadas pelo avião da Força Aérea Brasileira.

As máscaras de proteção NR95 estão sendo adquiridas pelo governo do Estado e devem ser utilizadas por profissionais de saúde que estarão na linha de frente do atendimento aos pacientes com coronavírus (COVID-19).

O comandante da aeronave do Corpo de Bombeiros Militar, major Hugo Rios, destacou que “todo o apoio do Grupo de Operações Aéreas está voltado para garantir o transporte de equipamentos que serão necessários ao enfrentamento do coronavírus, assim como tem feito em outras missões.”

Força Aérea Alemã e sua capacidade operacional no transporte aeromédico com aviões de grande porte

Eduardo Alexandre Beni

Alemanha – Aviões de grande porte configurados MedEvac (Medical Evacuation) da Luftwaffe (Força Aérea Alemã) e que fazem parte da Bundeswehr (Forças Armadas Unificadas da Alemanha) transportaram pacientes com COVID-19 do norte da Itália e da França para a Alemanha nos últimos dias.

Para essas missões, a Bundeswehr está preparada para transportar pacientes em verdadeira UTIs aéreas. Para esse fim, um Airbus A310 MedEvac equipado como uma “unidade aérea de terapia intensiva” voou duas vezes para a Itália e uma aeronave de transporte Airbus A400M MedEvac, também preparada para operações de evacuação aeromédica, voou para a França. Os pacientes foram distribuídos em clínicas civis e em hospitais das Forças Armadas, em Coblença, Ulm, Hamburgo e Westerstede.

Esse aviões compõe a frota da Força Aérea Alemã. O primeiro Airbus A400M foi entregue às Forças Armadas Unificadas da Alemanha em 18 de dezembro de 2014 e possui várias versões. Atualmente, a Força Aérea possui 30 dessas aeronaves. A entrega de 53 máquinas está prevista para ser concluída em 2026.

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O Airbus A400M MedEvac é usado como aeronave de “Evacuação Aeromédica para Cuidados Intensivos” (ICAE). A equipe médica de 11 pessoas pode cuidar de até seis pacientes, sendo dois pacientes em UTI, dois pacientes na categoria de cuidados intermediários e outros dois no nível de cuidados baixos.

O A400M complementa a capacidade operacional da Força Aérea Alemã que também utiliza o Transall C-160D para operações aeromédicas, bem como o avião A310 para voos de transporte aeromédico de longas distâncias.

A Força Aérea utiliza cinco Airbus A310-304 em versões diferentes. A versão do A310 Medevac é considerada uma unidade aérea de terapia intensiva. Possui capacidade para 44 pacientes, sendo que 06 leitos são preparados para pacientes de cuidados intensivos com uma equipe médica de até 25 profissionais. Esse avião da Luftwaffe possui a maior capacidade de transporte aeromédico do mundo. A aeronave fica baseada no aeroporto de Colônia-Bonn.

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Equipamentos médicos a bordo do A310 MedEvac:

Unidade de transporte intensivo:

  • Ventilador para cuidados intensivos “Evita 4”;
  • Ventilador de transporte “Oxylog 3000”;
  • Monitor multifuncional “Propaq EL106”;
  • Duas bombas de seringa tripla “Combimat 2000”;
  • Bomba de sucção “Accuvac”;

Equipamento adicional a bordo:

  • 16 Monitores de pacientes “Micropaq”;
  • 1 Analisador de gases sanguíneos “I-Stat”;
  • 2 Broncoscópios flexíveis;
  • Sistema de ultrassom portátil “SonoSite”;
  • 6 Sistemas de aquecimento de pacientes “Barkey”;
  • 12 Kanal – EKG;
  • 2 desfibriladores;
  • 16 Bombas triplas de seringa “Combimat 2000”;
  • 4 Medumat LifeBase III;
  • 4 Bombas de infusão “IP 2000”;
  • 1 Sistema central de monitoramento, e
  • 1 geladeira para produtos médicos refrigerados.

Airbus A310 MedEvac 

Operação Itália – Ventilação Difícil

O médico Chefe, Dr. Björn Hoßfeld, fez parte da equipe do Airbus A310 MedEvac que voou de Bergamo, Itália, para a Alemanha. Durante o voo o Dr. Hoßfeld relatou sua dificuldade quanto ao uso dos ventiladores e reconheceu a gravidade dos danos nos pulmões e que a simples ventilação do paciente não era suficiente.

Dr. Björn Hoßfeld, Médico Chefe do voo realizado no A310 MedEvac. Foto: Bundeswehr/Dr. Bjorn Hoessfeld.

Mais de uma vez, teve que ajustar as configurações dos ventiladores individualmente. O que o preocupa é o fato de que nem todo ventilador é adequado para o tratamento de pacientes graves com COVID-19.

“Um respirador de emergência como temos em uma ambulância não é suficiente neste caso.” Além dos ventiladores, especialistas alertam sobre a importância de observar as especificações dos equipamentos e verificar se são adequados para pacientes com COVID-19.

Segundo o médico, os pulmões do paciente ficam debilitados pela infecção, de modo que as demais áreas funcionais dos pulmões devem ser usadas de maneira ideal com pressões e frequências respiratórias exatamente compatíveis com o respectivo paciente. Essa é a única maneira de fornecer oxigênio suficiente.

O experiente médico do Hospital da Bundeswehr, em Ulm, ficou visivelmente emocionado após o transporte aeromédico: “Comparado aos transportes de longa distância do Afeganistão, transportar seis pacientes ventilados de Bergamo para a Alemanha não parece um desafio. Mas se você olhar nos olhos do colega italiano, verá como eles estão acabados.”

Airbus A400M MedEvac

Conheça a maca EpiShuttle usada na Dinamarca, Bélgica e adquirida pela DRF Luftrettung para transportar pacientes com COVID-9

Alemanha – A DRF Luftrettung adquiriu a maca “EpiShuttle” da EpiGuard para proteção de pacientes e de suas equipes durante emergências médicas, especialmente em tempos de COVID-19. Atualmente, o custo de um “EpiShuttle” é de cerca de 40.000 euros. Infelizmente, as autoridades alemãs esperam que a necessidade de transporte poderá aumentar acentuadamente nas próximas semanas.

A DRF Luftrettung salienta que o transporte de pessoas infectadas é de alto risco para a tripulação, pois não há muito espaço no interior dos helicópteros, onde os pilotos e a equipe médica estão em contato direto com o paciente e correm o risco de serem infectados. Além disso, as equipes precisam desinfetar o helicóptero após essas operações de uma maneira particularmente complexa.

Com essa aquisição, duas estações de 24 horas da DRF passarão a usar macas de isolamento “EpiShuttle“. Outras oito estações devem ser equipadas em breve. Ao usar as macas, as equipes não apenas economizam um tempo valioso, mas também são perfeitamente protegidas.

Além disso, as estações estarão prontas para serem acionadas novamente, pois, segundo a EpiGuard as aeronaves que usam esse equipamento não precisam ser desinfetadas após o transporte do paciente. Isso economiza tempo e dinheiro e garante que os veículos possam permanecer em operação o máximo possível.

A maca “EpiShuttle” permite que o paciente seja transportado como em uma estação de isolamento, onde a pessoa fica dentro de uma capsula transparente, pode ser conectada a um ventilador de terapia intensiva via acesso hermético e pode ser monitorada e tratada ao mesmo tempo.

Segundo a DRF e o fabricante do equipamento, o “EpiShuttle” poderá proteger suas equipes e também os pacientes com mais facilidade e eficácia, garantindo assim que permaneçam totalmente operacionais no futuro.

Número de estoque da OTAN

Como parte do processo de aquisição realizado pelo Queen Astrid Military Hospital da Bélgica, o EpiShuttle passou a ser listado com o Número de estoque da OTAN: NSN 6530-25-162-4642. Isso torna muito mais fácil para outros membros da OTAN adquirirem rapidamente esse equipamento.

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