- Anúncio -
Início Tags COVID19

COVID19

EASA emite orientações sobre o uso de gelo seco no transporte aéreo da vacina contra COVID-19

Alemanha – A European Union Aviation Safety Agency (EASA) publicou orientações para o transporte aéreo seguro de vacinas resfriadas por gelo seco, auxiliando a indústria da aviação europeia na gigantesca tarefa de distribuir vacinas COVID-19 de forma rápida, eficiente e segura.

O gelo seco, a forma congelada de dióxido de carbono (CO²), pode garantir o resfriamento da vacina a temperaturas abaixo de -70 ° C (-94 ° F), o que é necessário para algumas das vacinas em desenvolvimento.

Mas o gelo seco também é considerado um produto perigoso para o transporte aéreo, uma vez que concentrações de cerca de 5% de CO² gasoso no ar respirável podem levar a uma concentração excessiva de CO² no sangue, enquanto concentrações acima de 10% podem causar convulsões, coma e morte.

EASA emite orientações sobre o uso de gelo seco no transporte aéreo da vacina contra COVID-19

Concentrações de baixo nível, no entanto, não têm efeitos negativos perceptíveis. O limite superior normal em uma cabine de passageiros é <0,5%. “Essa orientação dá uma contribuição importante para o esforço global de vacinação ao definir as condições que devem ser atendidas nos cuidados a serem tomados ao transportar grandes quantidades de gelo seco em uma aeronave, seja no porão de carga ou nas cabines de passageiros”, disse Patrick Ky, Diretor Executivo da EASA.

“Devido à sua velocidade e capacidade de alcançar áreas geográficas relativamente remotas, o transporte aéreo é um componente essencial na implementação das vacinas COVID-19. Nossa orientação é garantir a segurança de todos os envolvidos no processo de transporte.”

A orientação descreve aspectos que os operadores que desejam transportar vacinas devem levar em consideração em sua avaliação de risco do transporte proposto. Idealmente, as vacinas resfriadas por gelo seco deveriam ser transportadas nos compartimentos de carga do convés inferior, mas também poderiam ser transportadas nas cabines de passageiros, desde que os riscos associados fossem mitigados. Nenhum passageiro seria permitido a bordo em tais casos.

As ações a serem tomadas incluem a garantia do funcionamento adequado dos sistemas de ventilação, as considerações de carregamento da aeronave, o planejamento da rota e cenários de desvio, a disponibilidade de oxigênio suficiente a bordo e a disponibilidade de detectores para monitorar o nível de CO².

A EASA publicou outro documento de orientação relacionado ao transporte de vacinas para COVID-19 em 2 de dezembro de 2020, relacionado aos dispositivos de localização e controle de temperatura necessários para garantir a integridade das vacinas e facilitar o monitoramento do envio.

Operadora de resgate aéreo ADAC esta preparada para o aumento de casos de COVID-19 na Alemanha

Alemanha – A operadora ADAC Air Rescue apresentou preocupações sobre o número crescente de pacientes com COVID-19. Não apenas na Itália, o aumento de casos está ocorrendo em muitos países, especialmente na Europa. É o caso da Alemanha, onde a organização sem fins lucrativos ADAC está intensificando suas atividades.

O serviço adotou protocolos que permitem a cobertura completa do território. “O serviço de resgate aéreo está atualmente totalmente assegurado na Alemanha”, enfatizou o Diretor Executivo da ADAC, Frédéric Bruder. “Com a nossa experiência da primeira onda, estamos melhor preparados para o aumento dos voos de transferência da COVID-19. Transportamos nossos pacientes, tenham eles COVID-19 ou não, com segurança e confiabilidade em nossos helicópteros, como de costume ”.

A operadora de resgate aéreo ADAC esta preparada para o aumento de casos de COVID-19 na Alemanha. Houve elogios da ADAC Air Rescue sobre os procedimentos do Governo na transferência de pacientes. Quando as capacidades são limitadas, os governos federal e estadual querem distribuir os pacientes de terapia intensiva que sofrem de COVID-19 entre os estados federais.

“Esta é uma etapa importante e correta para prevenir gargalos regionais no tratamento de pacientes em terapia intensiva em um estágio inicial. Dessa forma, podemos reagir melhor e mais rápido a essas sobrecargas no sistema de saúde”, explicou Bruder.

Primeira organização de resgate alemã com selo da TÜV

A ADAC Luftrettung foi recentemente a primeira organização de serviço de resgate na Alemanha a receber o selo de qualidade “Seguro contra Corona” da TÜV Hessen. Atualmente ninguém, exceto as tripulações, cada uma composta por um piloto, médico de emergência e paramédico, tem acesso às 37 estações de resgate aéreo.

Há uma minimização consistente de contato dentro das tripulações. A fim de protegê-los, assim como os pacientes, os gastos com roupas de proteção, máscaras e óculos, bem como desinfetantes aumentaram de cerca de € 20.000 por ano para mais de € 1,2 milhões desde o surto da pandemia.

Para proteger as tripulações e, assim, manter os cuidados médicos de emergência para a população, os chamados ionizadores de plasma também são usados ​​para purificação do ar na ADAC HEMS Academy, o centro de treinamento para pilotos de helicóptero, médicos de emergência e paramédicos, em Bonn. A recompensa pelo investimento foi que devido às infecções por COVID-19, não houve restrições quanto à prontidão operacional até o momento.

Ajustes nos processos e investimentos

Os desenvolvimentos atuais são analisados ​​diariamente na ADAC Luftrettung, de forma a fazer imediatamente quaisquer ajustes aos processos ou investimentos necessários. Fundos foram disponibilizados no início da pandemia para que os pagamentos adiantados pudessem ser feitos de forma rápida e pragmática.

Na fase de alta da pandemia, de meados de março ao final de junho, as equipes realizaram cerca de 450 missões de COVID-19 e forneceram ajuda transfronteiriça com transportes especiais de realocação da França e Itália. A fim de criar capacidades adicionais para emergências e transferências, o primeiro helicóptero de resgate e transporte em todo o país foi ativado em Ludwigshafen, em meados de abril.

Devido ao seus equipamentos instalados, o “Christoph 112” é ideal para o transporte de pacientes com doença pulmonar grave e pode, portanto, ser usado para transferências de pacientes com COVID-19, pois precisam ser ventilados durante a transferência.

Na Baviera, Hesse e Renânia-Palatinado, as equipes também treinaram o esquadrão de helicópteros da polícia sobre as medidas especiais de higiene necessárias para o transporte de infecções. Agora, os pacientes com COVID-19 também podem ser transportados pela polícia em caso de emergência.

Recentemente, o ADAC Luftrettung comemorou seu 50º aniversário, lembrando décadas de missões que salvaram vidas.

Estudo aponta que risco de transmissão do COVID-19 em aviões é baixo quando passageiros usam máscaras

EUA – Divulgado no dia 15 de outubro, um estudo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América concluiu que o risco de contrair COVID-19 em um voo comercial lotado é baixo, ou seja, uma pessoa teria que ficar sentada ao lado de um passageiro infectado por pelo menos 54 horas para receber uma dose perigosa do vírus pelo ar.

A pesquisa foi liderada e financiada pelo Comando de Transporte dos EUA, que opera o Patriot Express, um programa que usa aviões comerciais para transportar militares e suas famílias. O comando queria determinar os riscos de fazer isso durante a pandemia.

O estudo foi realizado a bordo dos jatos Boeing 777 e 767. Os pesquisadores colocaram um manequim, com e sem máscara em diferentes lugares dos aviões e liberaram partículas fluorescentes projetadas para imitar o vírus. A pesquisa realizada em seis meses envolveu 300 testes durante 38 horas de voo e 45 horas de testes em solo.

Estudo aponta que risco de transmissão do COVID-19 em aviões é “praticamente inexistente” quando passageiros usam máscaras

Isso foi feito liberando partículas em toda a cabine por seção, cada uma com 42 sensores representando outros passageiros que poderiam entrar em contato com elas. Cada teste liberou 180 milhões de partículas, número de partículas que seriam produzidas por milhares de tosses.

Os pesquisadores concluíram que se os passageiros usarem máscaras cirúrgicas continuamente, muito pouco do vírus se espalhará, devido à forma como o ar circula e é filtrado nos aviões. Cerca de 99,99% das partículas foram filtradas para fora da cabine em 6 minutos devido à rápida circulação de ar, ventilação de ar descendente e os sistemas de filtragem da aeronave.

O vírus foi removido pelos sistemas de filtragem de ar do avião 15 vezes mais rápido do que em uma casa e cinco ou seis vezes mais rápido do que o recomendado para salas de cirurgia de hospitais e quartos de isolamento de pacientes.

A United Airlines, que doou o tempo de voo para o estudo com o manequim, foi menos cautelosa do que os funcionários do Departamento de Defesa, saudando a nova pesquisa como um “marco”.

“Suas chances de exposição ao COVID-19 em uma aeronave da United são quase inexistentes, mesmo que seu voo esteja lotado”, disse Toby Enqvist, diretor de atendimento ao cliente da companhia aérea, em um comunicado.

Helicóptero da PM é utilizado para transportar paciente com COVID-19 no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – No sábado (12), uma equipe do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar do Rio foi acionada para apoiar o Corpo de Bombeiros no transporte de um paciente contaminado com COVID-19 que estava em Angra dos Reis.

Além da tripulação da PM, uma equipe aeromédica do Grupamento de Operações Aéreas (GOA/CBMERJ) acompanhou o transporte do paciente no helicóptero Bell Huey II da PM (Fênix 05). O homem foi levado para um hospital de referência no tratamento da doença, localizado na Capital Fluminense.

Para os transportes de pacientes com COVID-19, as equipes utilizam paramentação de proteção, a pessoa é colocada em uma capsula de isolamento, que garante a segurança da vítima e da tripulação. Além disso, depois de todos os voos, equipes realizam a descontaminação da aeronave.

Avião do CIOPAER voou mais de 40 horas transportando medicamentos e equipamentos no Acre

Acre – Doado ao Governo do Acre pela Polícia Rodoviária Federal, o avião Harpia 02 realizou na sexta-feira (14) mais uma viagem aos municípios de Jordão e Santa Rosa do Purus, levando 400 quilos de medicamentos, oxigênio e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) às unidades de saúde.

Segundo o coordenador do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), Nayck Trindade de Souza, a parceria entre a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), já rendeu cerca de 40 horas de voos da aeronave no auxílio aos municípios durante a pandemia de COVID-19.

“Essa tem sido uma constante desde que começou a pandemia e nós já atendemos todos os municípios isolados e esse avião tem sido fundamental para esse auxílio”, destacou o coordenador. A aeronave, além de insumos hospitalares e EPIs, transportou profissionais de saúde aos municípios de difícil acesso.

Avião do CIOPAER do Acre voou mais de 40 horas transportando medicamentos e equipamentos de proteção individual

Paciente com COVID-19 é transferido de helicóptero de São Francisco de Itabapoana para o Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – O Serviço Aeropolicial (SAER) da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil e equipe de saúde do Corpo de Bombeiros realizaram no sábado (08) a remoção aeromédica de paciente diagnosticado com COVID-19. Ele foi transferido de helicóptero do Hospital Municipal Manoel Carola, em São Francisco de Itabapoana, para hospital na cidade do Rio de Janeiro.

Uma ambulância levou o paciente até o campo de futebol onde o helicóptero Bell Huey II da Polícia Civil estava pousado. “Esse paciente foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva de Referência em COVID-19 para que seja possibilitado ampliação em suporte terapêutico”, publicou a subsecretária de Saúde de São Francisco de Itabapoana, Thayna Siqueira, em seu perfil no Facebook.

A transferência foi realizada com equipe de saúde do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Além dos equipamentos de proteção individual, foi utilizada uma capsula de isolamento de paciente. “Agradecemos de modo especial a equipe do Corpo de Bombeiros que fez contato com a equipe do Hospital Manoel Carola para otimizar a remoção e a Polícia Civil que, prontamente atendeu a essa solicitação disponibilizando seu helicóptero para essa transferência”, complementou Thayna Siqueira.

Coordenação de Operações Aéreas da Subsecretaria Militar transporta pacientes com COVID-19 no RJ

Rio de Janeiro – A Coordenação de Operações Aéreas (COA) da Subsecretaria Militar do Gabinete de Segurança Institucional (SSM/GSI) tem realizado transportes aéreos de pacientes diagnosticados com COVID-19.

Para o transporte desses pacientes, além da tripulação capacitada e paramentada, são necessários aparelhos de ventilação mecânica, bomba de infusão para a administração de medicamentos, capsula de isolamento e uma aeronave com espaço que atenda às necessidades do transporte.

O helicóptero EC 135 da Coordenação e os helicópteros Bell Huey da Polícia Militar e da Polícia Civil têm sido utilizados nessas missões sempre que necessário, em apoio ao Grupamento de Operações aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Rio.

Recentemente transportaram uma paciente do Município de Itaboraí para o Município de Vassouras, e outros dois dos Municípios de São José do Vale do Rio Preto e de Itaperuna para o Município do Rio de Janeiro.

Operadora aeromédica dos EUA utilizará “capacetes” Sea-Long para transportar pacientes com COVID-19

EUA – A partir de segunda-feira (20), a operadora aeromédica Life Link III passará a usar mais um equipamento como parte do programa da operadora para o enfrentamento da pandemia de COVID-19. Para pacientes com suspeita ou confirmação do novo coronavírus e não intubados, agora poderão utilizar os “capacetes” Sea-Long.

A ventilação não invasiva do capacete fornece ao paciente um fluxo constante de ar oxigenado, completamente encapsulado. Isso reduz significativamente a chance de transmissão da doença. Esses capacetes custam cerca de US$ 280 e fornecem vedação a prova de vazamento quando instalados corretamente.

A pressão e os fluxos necessários mantêm os pacientes ventilados e confortáveis. Além disso, para segurança das equipes aeromédicas, as tripulações utilizam máscaras de respiração Tiger durante os voos. No hospital, a equipe médica poderá continuar com a ventilação do “capacete” ou realizar a transição do paciente para outro dispositivo.

Ação conjunta entre Bombeiro e PM possibilita mais um transporte de paciente com COVID-19 no RJ

Rio de Janeiro – No sábado (20), uma operação conjunta entre o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros e o Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar (GAM) possibilitou o transporte aeromédico de mais uma vítima do COVID-19.

O helicóptero Fênix 05 (Bell Huey II) do GAM foi utilizado para o transporte inter-hospitalar de adulto. Policiais militares (Pilotos e operador aerotático) e bombeiros (médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem) integram a tripulação mista da aeronave.

A vítima estava na Ilha de Paquetá e foi levada de helicóptero ao hospital Miguel Couto (Coordenação de Emergência Regional – CER), no Leblon. Para o transporte, a equipe utilizou paramentação de proteção e o paciente foi colocado em uma capsula de isolamento, que garante a segurança da vítima e da tripulação. Além disso, depois do voo, equipes realizam a descontaminação da aeronave.

Operação conjunta entre PM e Bombeiros possibilitou mais um transporte de paciente com COVID-19 no RJ

Pessoas transportadas

Desde o início da pandemia, já foram realizados 18 transportes inter-hospitalares de adulto (TIHA) com os helicópteros Bell Huey II da Polícia Civil e da Polícia Militar, além do helicóptero EC135 da Coordenação de Operações Aéreas da SSM/GSI. O primeiro transporte aconteceu no dia 15 de abril de São José do Vale do Rio Preto para Miguel Pereira.

A maioria dos transportes foi realizado pelo helicóptero da Polícia Civil, que também foi acionado para realizar um salvamento no mar. Uma equipe de guarda-vidas do GOA tripulou o helicóptero e os bombeiros realizaram o salvamento do banhista na Barra da Tijuca.

Leia: Transporte de Pacientes intra-hospitalar e inter-hospitalar.

Trabalho integrado das Unidades Aéreas Públicas do RJ possibilita o socorro de pessoas no Estado

Rio de Janeiro – Na sexta-feira (19), o Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (GOA/CBMERJ) atuou simultaneamente em 03 (três) missões com as equipes dos helicópteros Bombeiro 04, 05 e 06. Segundo o GOA, esse cenário é comum, uma vez que atendem uma média diária de 02 ocorrências.

O primeiro atendimento aeromédico foi o transporte de um neonato, vítima de Aspiração de Mecônio (doença infecciosa grave), entre os municípios de Três Rios, Petrópolis e Duque de Caxias, RJ. Dos atendimentos realizados pelo GOA, o serviço de Transporte Inter-Hospitalar de Neonatal representa 38,5% das missões.

Simultaneamente, o GOA foi acionado para realizar transporte inter-hospitalar de um paciente diagnosticado com COVID-19, que precisou ser levado a hospital de referência. Além dessa missão, as equipes dos helicópteros Bombeiro 04 e 05 realizaram o salvamento de vítima de acidente com parapente na rampa de Sampaio Correia, em Saquarema, RJ.

Depois que a equipe aeromédica estabilizou a vítima, ela foi levada para a Base Operacional do GOA na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde uma ambulância aguardava para encaminhar a vítima ao hospital Miguel Couto.

YouTube player

Trabalho integrado

Em tempos atuais, de pandemia ocasionada pelo COVID-19, a Coordenação Médica do GOA disponibiliza diariamente uma equipe de militares constituída por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem para o transporte de pacientes diagnosticados com COVID-19 no Estado.

Várias Unidades Aéreas Públicas (UAP) colocam à disposição seus recursos aéreos. O Grupamento Aeromóvel da Policia Militar (GAM), a Coordenadoria de Recursos Especiais da Policia Civil (CORE) e a Coordenação de Operações Aéreas do Gabinete de Segurança Institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro (COA/SGI), disponibilizam diariamente suas aeronaves e seus pilotos para a realização dessas missões.

Para os transportes de pacientes com COVID-19, as equipes utilizam paramentação de proteção, a pessoa é colocada em uma capsula de isolamento, que garante a segurança da vítima e da tripulação. Além disso, depois de todos os voos, equipes realizam a descontaminação da aeronave.

Corpo de Bombeiros transporta paciente com COVID-19 do Distrito de Surpresa para Porto Velho, RO

Rondônia – Um avião do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros pousou na tarde de quinta-feira (18) em Porto Velho trazendo uma paciente diagnosticada com COVID-19 do Distrito de Surpresa, município de Guajará-Mirim, fronteira com a Bolívia.

A paciente, uma mulher de 45 anos, estava sendo tratada em um posto de saúde local e precisava de transporte urgente para um hospital de referência. O teste realizado na mulher confirmou COVID-19 e a equipe do GOA decolou com os equipamentos necessários para realizar o seu transporte com segurança.

A mulher foi colocada em uma capsula de isolamento e embarcada no avião (PT-LMU, modelo BE-58). A tripulação e equipe médica estavam paramentados com equipamento completo de proteção individual. Com a chegada no hangar do Estado, a paciente foi levado ao Hospital de Amor (HA), em Porto Velho, onde já iniciou tratamento.

O transporte dessa localidade para capital rondoniense é feito por via fluvial e terrestre e dura cerca de dois dias para ser realizado. Para o Cap Cordeiro do GOA, “nessas situações de emergência, a aeronave é fundamental para realizar o transporte rápido de pacientes graves. Com a pandemia, seguimos os protocolos de segurança para a tripulação e paciente. Precisamos nos manter íntegros para a nossa próxima missão.”

UTIs Aéreas e Móveis atuam na transferência de pacientes com COVID-19 no Maranhão

Maranhão – Para garantir a transferência de pacientes da COVID-19 de todas as regiões do Maranhão, o Governo do Estado possui 17 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) móveis e uma UTI aérea. A oferta desses serviços de logística visa garantir cobertura de saúde para casos graves da doença, mesmo em cidades que não contam com hospitais municipais equipados com UTIs.

O transporte aeromédico é feito por um avião baseado em São Luís e é aparelhado com estrutura de UTI, incluindo respiradores e equipe médica que garante o monitoramento do paciente em tempo real. Uma aeronave está à disposição da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e mais duas podem ser contratadas a qualquer momento, de acordo com a demanda diária.

O Estado chegou a utilizar três aviões por dia. A Secretaria de Saúde contratou empresas de Táxi Aéreo para realizar os transportes aeromédicos em UTI Aérea (avião). Já foram atendidos com o transporte aeromédico pacientes diagnosticadas com quadro grave da COVID-19 nas cidades de Imperatriz, Lago da Pedra, Buriticupu, Presidente Dutra, Pedreiras, Santa Luzia do Tide, Bacabal, Codó, Barra do Corda, Balsas e Colinas.

Integradas ao serviço, as 17 ambulâncias estão distribuídas nos polos estaduais onde há presença de hospitais regionais ou macrorregionais. As unidades móveis são utilizadas no atendimento emergencial de casos mais graves de COVID-19 e contam com uma equipe composta por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem.

Os veículos são equipados com monitor de frequência cardíaca, desfibrilador, bomba de infusão, respirador com suporte adulto e infantil e dispõe de Manual de Procedimento Operacional Padrão (POP) em casos de COVID-19.

YouTube player

Itália está preparada para evitar segunda onda de COVID-19

Por Mauro Beni
Jornalista e Correspondente Internacional na Itália

Itália – Nesta quarta-feira (10), no mais recente boletim de Proteção Civil, são 7 regiões com contágio zero na Itália. Hoje, há 202 novos casos de contágio e 71 pessoas morreram. Já são 34.114 mortos pelo COVID-19. O número total de pessoas recuperadas sobe para 169.939, um aumento de 1.293 pessoas em relação a ontem.

No último boletim divulgado na terça-feira (09), foram 79 mortes e 283 novos casos de COVID-19. Na segunda-feira (08) foram 280 novos casos registrados, com 65 vítimas. No domingo (07), foram 53 mortes e 197 novos casos e no sábado (06) foram 270 novos casos, com 72 vítimas.

Como explica o médico italiano Ranieri Guerra, Diretor de Iniciativas Estratégicas da OMS, o distanciamento social e os comportamentos individuais estão obtendo sucesso enquanto a chegada do verão é de pouca importância. “Se conseguirmos manter o distanciamento social, não haverá nova onda, mas apenas micro-surtos localizados e o sistema de saúde poderá interceptar e conter, impedindo assim uma onda epidêmica; o clima quente que virá não contribuirá para a luta contra o vírus”.

Até 10 de junho, o número total de pessoas que contraíram o vírus é 253.763, um aumento em relação a ontem de 202 novos casos. O número total de positivos atualmente é 31.710, com uma diminuição de 1.162 pacientes em relação ao dia anterior. Entre os atualmente positivos, 249 estão sendo tratados em terapia intensiva, com uma diminuição de 14 pacientes em relação a ontem.

Região da Lombardia – Aeromédico

Na Lombardia, há um aumento em dois pacientes, num total de 4.320 hospitalizados com sintomas, com uma diminuição de 261 pacientes em relação a ontem. 86% dos positivos (27.141 pessoas) estão isolados, sem sintomas, ou com sintomas leves.

Curva do Coronavírus na Itália.
Curva do Coronavírus na Itália.

A Companhia Regional de Urgências e Emergências (AREU 118/112), órgão do serviço regional de saúde na região da Lombardia, está trabalhando com todas as suas equipes no socorro das pessoas com COVID-19.

Além das ambulâncias e centros de operações, possuem cinco helicópteros nas bases de Sondrio, Como, Bérgamo, Brescia e Milão. Os helicópteros cobrem todo o território regional, realizando atividades diurnas e noturnas.

A fotógrafa Martina Santimone acompanhou o trabalho das equipes da AREU no epicentro da emergência na Lombardia e pode companhar o Serviço Médico de Emergência em Helicópteros (HEMS) empenhado no socorro e no transporte de pacientes em toda a região. Além disso, aviões e ambulâncias ajudam as equipes no transporte de pacientes em toda a Itália.

Vacina

Quanto à vacina, Ranieri Guerra explica que, atualmente, existem cerca de 80 vacinas candidatas e 4/5 estão em estágio avançado e muito promissoras. “A previsão é que, no primeiro trimestre de 2021, haja uma confirmação de validade e, em seguida, o início da produção”.

Israel estendeu a proibição de entrada no país a não-israelenses e não-residentes permanentes até 1º de julho, a decisão parece estar ligada a uma segunda onda da epidemia de COVID-19 que atingiu o país.

Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a atual pandemia na África do Sul

África do Sul – Com a pandemia de COVID-19, a África do Sul entrou em confinamento no dia 26 de março e a HALO Aviation, uma operadora aeromédica, com sede no país, foi a única a oferecer aeronaves configuradas para acomodar um módulo completo de isolamento de paciente (Patient Isolation Device – PID).

A HALO Aviation é uma operadora HEMS (Helicopter Emergency Medical Services), com sede em Joanesburgo, que fornece serviços aeromédicos aos sul-africanos por meio de vários departamentos de saúde do governo. Possui sete bases operacionais em todo o país com uma frota composta por helicópteros Bell 222SP, Bell 407, Bell LongRanger e quatro helicópteros BK117, da família do H145, além de um LearJet 55.

Suas missões diárias compreendem uma mistura de atendimentos de vítimas de trauma, especialmente em acidentes de trânsito; e transporte de pacientes, desde casos neonatais que requerem incubadoras e ventiladores até uma transferência completa de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea).

Após mais de 10 anos de operações e mais de 5.000 missões aeromédicas, a pandemia chegou ao país e mudou a vida diária. Mas enquanto muitos operadores decidiram que o risco era alto demais para transportar possíveis pacientes com COVID-19, a HALO adaptou seus procedimentos, equipamentos e comportamentos para garantir a proteção de suas equipes e, ao mesmo tempo, garantir a mesma qualidade do serviço aeromédico ao público.

Em primeiro lugar, a HALO incorporou um “procedimento de triagem e lista de verificação COVID-19” usado em todos os voos, que facilitou a análise e verificação de qual ação a ser tomada para cada transporte.

Uma “cortina” foi inserida na aeronave para proteger os pilotos da cabine, e todos os membros da tripulação começaram a usar equipamentos de proteção individual para o caso de terem que transportar um possível paciente com COVID-19. Além disso, a aeronave e todo o equipamento serem esterilizados após cada missão.

Desde o início do confinamento até hoje, já realizaram 60 missões, o que representa uma redução acentuada em relação aos casos normais. Segundo a operadora, o motivo dessa diminuição refere-se basicamente à restrição de vendas de bebida alcoólica, limitando o número de casos de acidentes relacionados à direção sob a influência de álcool, além da diminuição de pessoas e veículos nas estradas.

Inicialmente, vários hospitais relutavam ou não podiam encaminhar casos do COVID-19. No entanto, o fato de a HALO estar usando a capsula de isolamento IsoArk (equipada com seu próprio sistema de filtragem por pressão negativa) proporcionou um maior nível de conforto.

A capsula de isolamento IsoArk, que tem um desempenho do filtro de 99,9995%, fornece sete aberturas de acesso e é adaptada para uso nos helicópteros H145, H155 e família Super Puma.

Mas além da intensidade das missões durante esse período de pandemia, Ryan Horsman, CEO da HALO Aviation, reconhece que, como muitos outros operadores de helicóptero, esses meses fizeram as coisas parecerem diferentes para ele e sua equipe:

“A crise do COVID-19 exigiu que toda a população mundial revise a maneira como fazemos as coisas. Com cada indivíduo tendo que se aplicar completamente à missão, a crise do COVID-19 traz consigo uma série de questões que incluem preocupações financeiras, continuidade do emprego e dificuldades pessoais. Portanto, mais do que nunca, embora reconheçamos a importância do distanciamento social, a coesão da equipe também é fundamental! Tenho uma firme convicção e posso afirmar com orgulho que a equipe da HALO é composta de super-heróis absolutos que se esforçam para garantir um resultado positivo para o paciente. Do pessoal administrativo, aos despachantes, pilotos, paramédicos e médicos – o único objetivo é fazer a diferença.”

Táxi Aéreo contratado emergencialmente pelo Governo do Amazonas transporta paciente de Eirunepé para Manaus

Amazonas – Na manhã de terça-feira (26), a prefeitura de Eirunepé, em uma ação conjunta com o Governo do Amazonas, realizou a transferência para Manaus de um paciente de 42 anos, vítima de acidente na zona Rural do município. O transporte foi feito por meio de um avião equipado como UTI Aérea contratado pelo Estado do Amazonas.

O pedido de traslado foi feito pelo prefeito da cidade, através de uma solicitação da direção do Hospital Regional Vinicius Conrado. Mesmo com a elevada demanda da UTI Aérea em razão da pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) disponibilizou a aeronave para o transporte.

Táxi Aéreo contratado emergencialmente pelo Governo do Amazonas transporta paciente de Eirunepé para Manaus. Foto: Divulgação Prefeitura.

Para facilitar a remoção e garantir a integridade do paciente, a equipe do Hospital Regional Vinicius Conrado deu todo o suporte necessário até o aeroporto, onde o homem seguiu com um acompanhante para a capital.

Contratação Emergencial

Em abril, o Estado formalizou contratação emergencial (Dispensa de Licitação) com a empresa Manaus Aerotaxi para serviços de transporte aeromédico de pacientes graves, suspeitos ou confirmado com o vírus COVID-19.

Os valores mensais ficaram em R$ 691.846,50, em um total de R$ 4.151.079,00, por um período de 6 meses. O cálculo para elaboração dos valores teve como base o km voado. Foram contratados 160.812 km (R$ 19,50/km) para um avião bimotor turboélice, 3.510 km (R$ 19,50/km) para um avião monomotor anfíbio e 36.000 km (R$ 26,30/km) para um avião a jato.

Táxi Aéreo contratado emergencialmente pelo Governo do Amazonas transporta paciente de Eirunepé para Manaus. Foto: Divulgação Prefeitura.

Air Jet Táxi Aéreo prepara aeronaves e equipes para transportar pacientes com COVID-19

São Paulo – Para agilizar a remoção de pacientes graves diagnosticados com COVID-19, a Air Jet Táxi Aéreo, uma das empresas do grupo que controla a Prevent Senior, possui dois helicópteros e dois jatos preparados como UTIs Aéreas, além de equipes treinadas para atender com segurança o paciente e sua família.

As aeronaves são dotadas de cápsulas de isolamento conectadas a equipamentos médicos que incluem respiradores. O atendimento aéreo está previsto no plano de saúde e já é utilizado pela operadora para outras enfermidades. Sem custos adicionais aos beneficiários da Prevent, os serviços também estão disponíveis ao mercado.

As quatro aeronaves estão aptas a fazer o transporte de pacientes de São Paulo e de outras regiões do Brasil. A sede da Air Jet fica no Aeroporto Campo de Marte, zona norte de São Paulo. Uma aeronave já foi utilizada na semana passada para transportar uma paciente de Marília para a capital.

Os helicópteros AS365N2, EC135 e os dois jatos Learjet (31 e 45) possuem espaço para transportar dois profissionais de saúde, piloto, copiloto e paciente. As tripulações seguem as orientações governamentais e de segurança, utilizando equipamentos de proteção individual (IPI) e realizando a higienização da aeronave em cada transporte.

Governo do Pará reforça hospitais com mais leitos, equipamentos e serviço aeromédico para a população

Pará – O Governo do Pará está reforçando hospitais com mais leitos, equipamentos e transporte aeromédico para a população. Na tarde de quinta-feira (7), o serviço aeromédico de Santarém realizou o terceiro transporte de paciente com sintomas de COVID-19.

Uma mulher de 31 anos foi levada pelo helicóptero Saúde 01 ao Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, oeste paraense. A paciente foi transferida do município de Itaituba para a UTI Adulto do HRBA.

As bases de transporte aeromédico instaladas em Belém e Santarém atendem as populações de municípios mais distantes dos centros de referência. Além disso, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) e empresas de táxi aéreo são utilizadas no transporte de equipamentos.

Serviço aeromédico de Santarém realizou o 3º transporte de paciente com sintomas de COVID-19.

Novos leitos HRBA – Santarém

O HRBA é uma das unidades de referência para o atendimento de casos graves de COVID-19 na região Oeste do Pará. O hospital ganhou cinco novos leitos de UTI Adulto e transformou 12 leitos comuns de internação em leitos de UTI para pacientes com o novo coronavírus.

No total são 153 leitos, sendo 47 leitos para COVID-19, divididos em 27 leitos de UTI Adulto, 4 leitos de UTI Pediátrica, 1 leito de UTI Neonatal e 15 leitos de Enfermaria. Até a manhã de quinta-feira (7), o hospital alcançou a marca de 20 pacientes recuperados após internação relacionada ao novo coronavírus.

Mais equipamentos para hospitais

O Estado investiu R$ 100 milhões para a compra dos 400 kits de UTI contendo: 400 respiradores, 400 monitores multiparamétricos, 400 oxímetros de pulso e 1.600 bombas de infusão. Na madrugada de segunda-feira (4), foram recebidos 152 respiradores e 1.580 bombas de infusão que fazem parte da primeira leva de equipamentos comprados da China pelo Governo do Pará.

No mesmo dia, o Estado embarcou 25 respiradores e bombas de infusão para atender os Hospitais de Campanha de Santarém (10 respiradores e 40 bombas), Marabá (10 respiradores e 40 bombas) e Breves (cinco respiradores e 20 bombas). Foram destinados também quatro respiradores e 16 bombas de infusão para Capanema.

Na terça-feira (5), Hospital Regional de Tucuruí (HRT), sudeste do Pará, recebeu mais um respirador, quatro bombas de infusão e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Os equipamentos foram transportados por empresa de Táxi Aéreo contratada pelo Governo. Foi utilizado um avião EMB 120 “Brasilia”.

No mesmo dia, um avião Cessna 208 “Caravan” do Grupamento Aéreo de Segurança Publica do Pará (GRAESP) transportou 3 respiradores e 12 bombas de infusão para cada um dos Hospitais Regionais dos municípios de Redenção, Parauapebas, Altamira e Abaetetuba.

Serviço aeromédico inglês pede doação para ampliar seu serviço no combate à pandemia de COVID-19

Reino Unido – Trabalhando em parceria com o Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Inglaterra e com o Serviço de Ambulância da Costa Sudeste (SECAmb), a operadora Air Ambulance Kent Surrey Sussex (AAKSS), um dos mais eficientes e reconhecidos serviços aeromédicos do Reino Unido, solicita ajuda financeira através de doações para ampliar seu serviço no combate à pandemia de COVID-19.

A AAKSS é uma instituição sem fins lucrativos e trabalha através de doações para financiar seu serviço. Para salvar vidas, o Serviço Médico de Emergência em Helicópteros (HEMS) necessita de cerca de 14 milhões de libras por ano. 89% são arrecadados por doações públicas e captação de recursos através de eventos, sorteios, caixas de coletas, etc.

O serviço de Ambulância Aérea Kent Surrey Sussex é composto por três aeronaves, duas AW169 e uma MD902. Foto: AAKSS.

Suas equipes de pilotos, médicos e paramédicos voam mais de 2.500 missões por ano e foi a primeira e única Ambulância Aérea do Reino Unido a operar seus helicópteros 24 horas por dia, 7 dias por semana. A AAKSS possui uma frota de três helicópteros, dois AW169 e um MD902. O serviço já atendeu a mais de 30.000 ocorrências desde sua criação em 1989.

No final do ano passado, o serviço passou a utilizar em suas aeronaves sistema de transmissão de dados de pacientes do helicóptero ao hospital de destino. Permite que eletrocardiograma (ECG), temperatura corporal, ritmo cardíaco, taxa de pulso e respiração e pressão arterial possam ser monitorados por todos, em tempo real.

Com a pandemia do COVID-19, a instituição beneficente está enfrentando um aumento de custos e uma diminuição na renda tendo em vista o cancelamento de grandes eventos realizados para captação de recursos. Além disso, ampliaram suas atividades rotineiras para ajudar na luta contra o coronavírus.

Os 14 milhões de libras por ano não são suficientes e precisarão de mais 535 mil libras. O transporte de pacientes graves nesse momento de pandemia exige investimentos na segurança da tripulação, pacientes e aeronaves. Para isso estão adquirindo equipamentos de proteção individual (EPI), controles de proteção contra infecções e equipamentos médicos especializados.

David Welch, CEO da AAKSS em um comunicado disse que “prevemos que esses equipamentos, juntamente com o transporte associado e os custos adicionais, totalizem £ 535.000, além dos custos de funcionamento existentes, tudo em um momento em que a captação de recursos é realmente um desafio. Esse é o apelo mais importante que a KSS já lançou. Nunca em nossos 30 anos de história tivemos que pedir apoio público com essa urgência”.

Equipe aeromédica do Saúde 01 transporta 2º paciente suspeito de COVID-19 para o HRBA, em Santarém

Pará – Na terça-feira (5), o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) recebeu o segundo paciente transportado por meio do Serviço Aeromédico do Governo do Pará. Um homem de 57 anos foi transferido pelo helicóptero Saúde 01 (Base Santarém) de uma unidade de saúde do município de Oriximiná, com suspeita de COVID-19.

Com o quadro clínico considerado grave, o paciente ocupou um dos leitos de UTI no HRBA, unidade de referência para o atendimento na região Oeste do Pará. O primeiro paciente transportado pelo Serviço Aeromédico aconteceu no dia 23/04. Após seis dias de tratamento na unidade, em um leito Semi-Intensivo, o paciente de 47 anos recebeu alta no dia 29/04. Até o momento, são 19 pacientes recuperados de coronavírus no HRBA.

O Serviço Aeromédico oferece mais agilidade ao atendimento da população, que precisa se deslocar de sua cidade para uma unidade de saúde referência no atendimento de COVID-19. A base aeromédica de Santarém atende a população de 15 municípios, com possibilidade de ampliação da área de cobertura.

O HRBA presta atendimento gratuito a uma população de 1,3 milhão de pessoas, residentes em 28 municípios do Oeste do Pará. A unidade, que está entre os dez melhores hospitais públicos do Brasil, é reconhecida pelos atendimentos de média e alta complexidade, com destaque para tratamento oncológico, onde é referência para toda a Região Norte do país.

Serviço aeromédico de Santarém transporta segundo paciente suspeito de COVID-19.

Em quatros dias, aeronaves da PM resgatam pessoas, transportam órgãos e levam vacinas a municípios do Paraná

Paraná – Equipes do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) estão empenhadas nas atividades rotineiras e também nas ações de suporte logístico da Secretaria de Saúde do Estado. Por isso precisam estar equipadas e treinadas para resgatar feridos, transportar pacientes graves e órgãos para transplante e levar vacinas e testes para aqueles que precisam dos medicamentos.

Os helicópteros e aviões, nos últimos quatro dias voaram 27 horas. Pessoas precisaram da ajuda desses profissionais. Foram transportes e resgates. No sábado (02), o helicóptero Falcão 03 foi acionado para remoção aeromédica de um homem de 59 anos, vítima infarto agudo do miocárdio, da cidade de Tunas do Paraná para o Hospital do Rocio, em campo Largo.

No domingo (03), a equipe do Falcão 03 foi acionada novamente, mas dessa vez para resgate aeromédico de uma vítima de queda de árvore (cerca de 20 metros), em Quatro Barras. Um homem de 42 anos teve fratura de pelve e choque hipovolêmico (hemorragia interna). Depois de estabilizado pela equipe médica foi levado de helicóptero ao Hospital Cajuru, em Curitiba.

Mas não para por ai, na segunda-feira (04), foi a vez das equipes do helicóptero Falcão 04 e bombeiros do SIATE, resgatarem uma vítima de atropelamento por trator em Campo Largo. Um homem de 60 anos, com múltiplas fraturas na região do tórax e perfuração no pulmão, foi atendido e estabilizado pela equipe médica e transportado com a aeronave para o Hospital do Rocio, em Campo Largo.

Mesmo com os atendimentos aeromédicos, as equipes encontram tempo para outras missões. Prestam apoio à Secretaria de Saúde do Estado e ao Centro de Medicamentos do Paraná (CEMEPAR). O BPMOA empregou um avião e um helicóptero para transportar quatro órgãos para transplantes, testes para COVID-19 e 102 mil vacinas H1N1 para os municípios de Foz do Iguaçu, Toledo, Umuarama, Campo Mourão, Cornélio e Jacarezinho.

“Nesse momento de crise, nossas equipes e as aeronaves estão ajudando no apoio logístico à Secretaria de Saúde e realizando os atendimentos emergenciais para as pessoas feridas ou com doenças graves. Precisamos estar atentos às regras de assepsia, limpeza das aeronaves e uso de equipamentos de proteção individual. Somos uma equipe preparada para essas adversidades”, comentou o Tenente Coronel, Julio Pucci, Comandante do BPMOA.

Os números do serviço aeromédico americano e o impacto da pandemia de COVID-19 no setor

Eduardo Alexandre Beni

EUA – A indústria aeromédica (Medical Evacuation – MedEvac) nos Estados Unidos da América é uma das maires do mundo e combina dois grandes setores, a aviação e a assistência médica. Os números americanos impressionam e percebe-se que esse mercado é demandado em todos os países, especialmente em razão da pandemia de COVID-19.

Nos EUA, diante de todas as demandas atuais, o presidente Donald J. Trump autorizou no dia 27 de março a ajuda de US$ 100 bilhões para serem distribuídos pela Administração a prestadores de serviços de saúde, incluindo hospitais que combatem esta doença.

Mesmo assim, no dia 17 de abril a Associação de Serviços Aeromédicos (Association of Air Medical Services  – AAMS), com sede em Alexandria, Virgínia, solicitou ao Congresso Americano o aporte de US$ 815.920.000,00 para o setor. Já havia solicitado no dia 07 de abril financiamento por seis meses de US$ 254.424,00 por aeronave, para uma alocação total de US$ 363.571.425,00.

Além de ter havido uma redução de 40% nos voos aeromédicos, os serviços continuam gastando recursos adicionais para aquisição de equipamentos, insumos hospitalares, treinamento, afastamento de tripulação, contratações extras, relacionados ao COVID-19. Segundo a AAMS, até o momento, as ambulâncias aéreas já transportaram mais de mil pacientes infectados com COVID-19.

Segundo o estudo em 2017 da MedEvac Foundation International, dos transportes aeromédicos de pacientes em ambulâncias aéreas realizados nos EUA, 37% são segurados pelo Medicare, 26% seguro comercial, 24% Medicaid, 10% não têm seguro e 2% recebem seguro através de algum outro programa do governo.

Para entender melhor a magnitude dos números e a importância desse serviço nos EUA, a AAMS apresentou alguns dados relevantes em tempos de normalidade:

  • A cada 90 segundos, um helicóptero aeromédico responde a uma chamada para ajudar uma pessoa necessitada.
  • Quase 50 milhões de americanos vivem a mais de uma hora de distância de um centro de trauma de nível 1 ou 2 e os helicópteros permitem um aumento de aproximadamente 38% ao acesso da população desses centros.
  • Os helicópteros e aviões transportam aproximadamente 400.000 pacientes anualmente.
  • Os aviões transportam mais de 100.000 pacientes por longas distâncias anualmente.
  • Nos Estados Unidos, existem mais de 1.400 aeronaves aeromédicas (aviões e helicópteros) com pessoal e equipamentos adequados para transportar e tratar os pacientes, em mais de 1.050 bases.
  • O transporte aeromédico em aviões e helicópteros de pacientes graves reduz o número de dias necessários no hospital / UTI e pode resultar em uma melhor recuperação ao paciente.

Segundo a AAMS, os aviões e helicópteros aeromédicos são frequentemente acionados para atendimento de vítimas de acidente, traumas graves, paradas cardiorrespiratórias ou derrames, especialmente nos casos em que o fator tempo é fundamental.

Aproximadamente 70% dos transportes de pacientes são entres hospitais e 30% são transportes/resgates de pacientes de uma cena de acidente. As aeronaves oferecem um acesso significativamente melhor aos pacientes que moram em áreas mais remotas ou sem estrutura hospitalar para a especialidade.

Na história americana, como mundial, percebemos que esses serviços começaram a ser estruturados em momentos de necessidade. Alguns fatos históricos marcaram o início desses serviços no EUA. Em 1926, o Exército Americano usava um avião convertido para transportar pacientes da Nicarágua para um hospital no Panamá. O transporte utilizando helicópteros começou durante o conflito coreano nos anos 50.

A Polícia Estadual de Maryland transportou em helicóptero o primeiro paciente ferido em acidente de trânsito em março de 1970 e o primeiro serviço civil de helicóptero médico hospitalar foi estabelecido em 1972 no St. Anthony’s Hospital em Denver, Colorado.

First Medevac Mission, March 19, 1970.

Diante dessas experiências adquiridas ao londo das décadas, o estudo da MedEvac Foundation International abordou a capacidade dos Serviços Médicos de Emergência em Helicópteros (HEMS) e apontou como sendo um elo vital para os sistemas de saúde de muitos países ao redor do mundo.

No entanto, esses serviços não existem em muitos países, inclusive nas regiões economicamente desenvolvidas. Assim, o objetivo do trabalho foi apresentar soluções para qualquer nação desenvolvida ou em desenvolvimento utilizar como guia, a fim de estabelecer sistemas aeromédicos em seu país.

Estamos presenciado a necessidade dessas nações possuírem estruturas organizadas e preparadas para situações de crise, como essa que estamos enfrentando. Aqueles que possuem estão conseguindo auxiliar os sistemas de saúde com mais eficiência, realizando o transporte de pacientes graves e até mesmo de equipamentos e insumos hospitalares para áreas remotas ou que precisam de ajuda.

Como a necessidade demanda ações imediatas, a pandemia de COVID-19 exigirá que governos estruturem melhor seus serviços de assistência médica à população, inclusive o aeromédico. O mundo passa por uma crise e os sistemas terão que ser remodelados.

Aviões da Segurança Pública transportam equipamentos e insumos hospitalares para ajudar no combate ao COVID-19

Nos últimos dias, além das missões rotineiras da Aviação de Segurança Pública, os operadores estão trabalhando de forma coordenada e aeronaves são utilizadas para transportar equipamentos e insumos hospitalares para o combate à pandemia de COVID-19 nas regiões nordeste, norte e sul do Brasil.

Os transportes são realizados por Unidades Aéreas Públicas (UAP) de todo o Brasil. Na última semana o Grupamento Tático Aéreo (GTA) de Sergipe, Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) do Paraná e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) do Acre, empregaram seus aviões nas missões.

Na sexta-feira (24), o GTA de Sergipe utilizou um avião da frota para buscar testes para COVID-19 na cidade de Maringá (PR). Com o transporte, o material chegou em Aracaju quase uma semana antes do previsto. O avião nessas missões é mais eficiente pois pode percorrer longas distâncias, rapidamente.

Na manhã de quinta-feira (29), uma operação foi montada para transportar 4 ventiladores mecânicos completos, 10 monitores multiparâmetro e cerca de 300 kits de testes para COVID-19 em Santa Catarina, sul do país.

Os aviões Arcanjo 02 e 04 do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros decolaram de Florianópolis para transportar materiais para as cidades de Tubarão, Criciúma, Araranguá, Chapecó e Concórdia. As duas aeronaves voaram um distância de aproximadamente 1.110 quilômetros em aproximadamente 4,5 horas de voo.

O BPMOA do Paraná continua seu trabalho de apoio à Secretaria Estadual de Saúde (SESA) no interior do Estado com o transporte de exames para análise no Laboratório Central. Durante esse período estão sendo atendidos os municípios de Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Umuarama, Guarapuava e Pato Branco, com mais de 16 trechos de voos para a SESA, apenas nessa semana com o avião Falcão 05.

Na quarta-feira (29), o CIOPAER do Acre realizou a distribuição de materiais hospitalares, como medicamentos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde na região do Juruá. As entregas estão sendo feitas a cada 15 dias com o avião Harpia 02.

O estado também recebeu 40 cabines que permitem uma terapia respiratória alternativa à intubação. O modelo é uma inovação utilizada pelo grupo Samel produzido pela indústria Transire, ambos de Manaus, AM. Essa entrega faz parte de uma doação de 100 unidades.

A cabine foi desenvolvida para ser uma barreira de proteção. Com uma montagem simples visa diminuir os riscos de contágio dos profissionais de saúde. Com armação formada por canos de PVC, a cabine é revestida por película de vinil transparente, que oferece visibilidade ao paciente e, ao mesmo tempo, auxilia na contenção do contágio.

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.