Minas Gerais – Na tarde de sábado (05) equipes do MG Transplantes e do Comando de Aviação do Estado (COMAVE) mobilizaram-se para captarem órgãos vitais no município de Divinópolis – MG, afastado 100 km da capital mineira.
Ás 15h00 um avião King Air C90 da Polícia Militar, com codinome “Pégasus 12”, decolou de Belo Horizonte – MG para o oeste mineiro com uma equipe médica do Hospital Felício Rocho.
Pouco antes das 16h00 a referida equipe já iniciava os procedimentos de captação no bloco cirúrgico em Divinópolis. O procedimento durou menos de 03h00 horas e por volta das 19h00 horas a aeronave decolava de retorno a Belo Horizonte – MG transportando os órgãos captados (01 fígado, 02 rins e 02 córneas). O pouso aconteceu às 19h24 na capital mineira.
Do aeroporto a equipe médica seguiu diretamente para o Hospital Felício Rocho onde os órgãos foram distribuídos para as equipes realizarem os transplantes de acordo com a fila de espera de cada órgão.
O Brasil possui o segundo maior programa de transplantes do mundo. Dentre os Estados da Federação Minas Gerais aparece em segundo lugar em transplantes de rins, em terceiro lugar em transplantes pâncreas e em sexto lugar em transplantes de fígado. Dados do Registro Brasileiro de Transplantes 2017, publicado pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Devido as dimensões do Estado de Minas Gerais, a logística com o emprego de aeronaves para a realização das captações e transportes de equipes médicas e pacientes torna-se imprescindível para o funcionamento eficiente do programa de transplantes do Estado. No ano de 2017 foram transportados em aeronaves do Comave cerca de 123 órgãos vitais. Em 2018, até a presente data, foram transportados 34 órgãos. A conscientização da sociedade em doar órgãos salva a cada dia mais vidas.
Minas Gerais – As buscas pelo francês Gilbert Eric Welterlin, de 53 anos, desaparecido no Pico dos Marins em Piquete continuam. Desde domingo (24) a Polícia Militar de Minas Gerais está operando com o helicóptero Pégasus 09 e dois drones na Serra dos Marins para auxiliar nas buscas. No local também participam das operações o helicóptero Águia 10 da Polícia Militar de São Paulo e o helicóptero Arcanjo do Corpo de Bombeiros de Minas.
O helicóptero Pégasus 09 da PMMG posiciona as equipes nos locais de varredura e de lá elas fazem o seu trabalho. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Comando de Operações Especiais da PM de São Paulo refizeram a trilha do restaurante até o Pico do Marins, a trilha até o Pico do Marinzinho e a trilha lado Oeste do Pico dos Marins.
Uma equipe formada por policiais militares de Minas Gerais fizeram buscas com dois drones da PM (um DJI Phantom 4 Pro e um DJI Inspire 1 com uma câmera Z3) no entroncamento entre a trilha do Marinzinho e Pico do Marins, reconferindo locais de difícil acesso (rota que Eric fez em 2014), trilha do restaurante até a Pedra Sentada e trilha até o Morro do Careca.
Ao todo estiveram presentes e atuando no local aproximadamente 300 pessoas, sendo que grande parte atuaram por dias consecutivos. Participaram dos trabalhos de busca, militares da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas e São Paulo, COE/SP (Comando de Operações Especiais), Canil Central/ SP e Canil do Corpo de Bombeiros/ SP e Policia Militar Ambiental.
Todas as atividades foram gerenciadas por um posto de comando, composto pelos integrantes de todas as forças empregadas, o que facilitou a coordenação e a gerência das equipes.
Minas Gerais – As buscas pelo francês Gilbert Eric Welterlin, de 53 anos, desaparecido no Pico dos Marins em Piquete continuam. O francês mora há três anos em Itajubá (MG) e já disputou várias competições de trekking, que é uma corrida de montanha.
Na última segunda-feira (16), ele saiu para fazer uma trilha no Pico dos Marins e como ele não retornou, as buscas começaram no dia seguinte. O carro dele foi encontrado na base do pico, entre os municípios de Delfim Moreira, em Minas Gerais, e Piquete, em São Paulo, sem sinais de arrombamento.
Equipes do Exército, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais e de São Paulo, além de voluntários, estão empenhadas nas buscas do francês. Estão sendo utilizados cães farejadores dos bombeiros, tropas especiais da polícia e os helicópteros Águia da PM de São Paulo, Pégasus da PM de Minas e o Arcanjo do Bombeiro de Minas Gerais.
Além dos voluntários, mais de 100 militares foram mobilizados para essa operação. No domingo (22), uma equipe de 24 militares, contando com bombeiros, policiais, além de guias locais, foram desembarcados pelo helicóptero Águia da PM, por volta de 09h00, em 4 pontos de uma rota que Eric havia realizado no ano de 2014. A rota foi conseguida em seu notebook.
Devido a instabilidade meteorológica, o helicóptero Águia da PMESP ficou em condições de emprego em Piquete (Fábrica da Imbel), e o Pegasus da PMMG no trevo da estrada mais abaixo da base do Pico dos Marins.
Com a abertura do tempo por volta das 14:30h o helicóptero Pégasus da PM de Minas pousou no morro do Careca com a finalidade de levar uma equipe para realizar reconhecimento (filmagem e foto) de rota próxima ao Pico do Marins, porém, o tempo não colaborou e o reconhecimento não pode ser feito por completo.
Dois militares observadores aéreos do Pégasus (PMMG) com um militar do CBMMG utilizaram um drone na trilha para o Pico do Marins, próximo ao morro do Careca. Além disso, uma equipe do CBMMG e PMMG percorreu estradas do entorno com fotos do Erick realizando contato nas residências, além da conferência em casas abandonadas e trilhas próximas. Mesmo procedimento foi feito na sexta-feira (20) também com uma viatura do CBMMG e um guia local, sem sucesso.
As buscas continuam nessa segunda-feira (23) e os helicópteros Águia, Pégasus e Arcanjo estão sendo empregados para avalização e localização de possíveis rotas, com base nas informações encontradas em seu computador. Outra tentativa está sendo conseguir informações de um aplicativo utilizado por ele para realização das rotas.
Minas Gerais – A Prefeitura de Governador Valadares deu mais um passo para a instalação da 5ª Base Regional de Aviação do Estado (5ª BRAVE). O prefeito André Merlo, que determinou a desapropriação de um dos hangares do aeroporto e se comprometeu em fazer a reforma do espaço, recebeu, na manhã desta quarta-feira (18), a visita de representantes do Comando de Aviação do Estado (Comave), Polícia Militar e Bombeiros para tratativas que poderão colocar a Base em funcionamento até julho.
A expectativa é que o convênio entre município e Estado seja assinado em dez dias, data em que as obras no hangar poderão ser iniciadas para receber a aeronave. A que será destinada à cidade será multimissão e vai operar em atividades de segurança pública, defesa civil, socorro e meio ambiente, atendendo também cidades da região.
A proximidade com outras cidades foi um dos fatores determinantes para a escolha de Governador Valadares para a instalação da 5ª BRAVE. “Valadares tem localização geográfica estratégica e o número de municípios que atende é muito grande”, enfatizou o comandante do Comando de Aviação do Estado (Comave), coronel Rodrigo Sousa Rodrigues.
“É oficial e estamos aqui para fazer cumprir as ordens do governador, que é trazer uma aeronave multimissão para operar aqui” completou o coronel Rodrigues, lembrando que a aeronave que virá para a cidade será gerenciada pela Comave, operando de forma integrada para atender a Polícia Militar, Bombeiros e Polícia Civil quando autorizado.
Segundo o comandante, a tripulação que virá para Valadares já está designada e vai passar agora por treinamentos. “No que depender da nossa administração, vamos agilizar o que for preciso”, disse o prefeito André Merlo, reafirmando o interesse e o compromisso do município em facilitar a instalação da Base.
Também participaram da reunião o comandante da 5ª BRAVE, major Carlos Eduardo Justino Martins; o comandante da 8ª Região da Polícia Militar, coronel Marcelo Fernandes; o chefe do Estado Maior da 8ª Região da Polícia Militar, tenente-coronel Fabrício Casotti; os bombeiros capitão Washington Goulart e tenente Diego Coutinho; o vereador Dr. Marcílio, a chefe de Gabinete Sophia Merlo e o secretário de Governo, Tony Diniz.
Minas Gerais – Na madrugada de sábado (14) nasceu uma bebê prematura com 32 semanas com problemas respiratórios devido a imaturidade dos órgãos. O SAMU acionou a 3ª Base Regional de Aviação de Estado da Polícia Militar de Minas Gerais (BRAvE) para prestar apoio no transporte aéreo da menina de Brasília de Minas para o hospital cidade de Pirapora, para que pudesse receber cuidados avançados.
O transporte foi realizado no domingo (15) pelos policiais militares da 3ª BRAvE, utilizando o helicóptero Guará 01 do Comando de Aviação do Estado (COMAVE), em conjunto com a equipe médica do SAMU. A equipe da 3ª BRAvE, comandada pelo Capitão Miranda pousou em Pirapora/MG às 13h05min deixando a bebê aos cuidados médicos do SAMU local.
A 3ª Base Regional de Aviação de Estado é subordinada ao Comando de Aviação de Estado da Polícia Militar de Minas Gerais (COMAVE) e está sediada no Aeroporto Mário Ribeiro em Montes Claros e atua em todo nordeste de Minas Gerais.
Minas Gerais – O governador Fernando Pimentel anunciou nesta quarta-feira (11/4) a criação de bases aéreas nos municípios de Governador Valadares (Território Vale do Rio Doce), e Uberaba (Território Triângulo Sul), além da ampliação da base aérea de Montes Claros (Território Norte). O anúncio foi feito por meio de sua conta na rede social Instagram.
“Vamos continuar investindo na Polícia Militar, nos Bombeiros, na segurança, na saúde, melhorando cada vez mais a cobertura aérea para o atendimento às mineiras e aos mineiros”, disse o governador. Com esta expansão, serão oito as bases aéreas, cobrindo todas as regiões do estado.
A instalação das bases compõe a estratégia de ampliação da cobertura da malha aérea do Estado de Minas Gerais, seguindo o conceito multimissão, em que as aeronaves cobrem determinada região do estado com serviços nas áreas de segurança pública, atendimento de emergências de saúde, transporte de órgãos, resgastes, prevenção e combate a incêndios, dentre outros serviços.
Com a medida os municípios situados nas regiões de Montes Claros, Uberaba e Governador Valadares serão melhor atendidos pelos serviços aéreos do Governo Estadual, uma vez que a capacidade de atendimento será ampliada, possibilitando a assistência rápida e de qualidade a toda população.
Para a criação das bases, serão distribuídos três helicópteros, modelo Esquilo, sendo que já a partir de maio próximo será instalada a base aérea multimissão no município de Governador Valadares, com um helicóptero da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), para atendimento prioritário às regiões do Vale do Rio Doce, Jequitinhonha e Mucuri.
Também em maio será criada a base aérea situada no município de Uberaba, com um helicóptero, visando cobrir, prioritariamente, as regiões do Triângulo Mineiro e Noroeste do estado, além da disponibilização de mais um helicóptero para reforçar o atendimento na região de Montes Claros, no Norte de Minas.
As aeronaves das bases de Uberaba e Montes Claros pertencem ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
A gestão do emprego das aeronaves caberá ao Comando de Aviação do Estado (Comave), órgão criado para centralizar e otimizar o gerenciamento da frota aérea do Estado, composta por aeronaves do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, do Gabinete Militar do Governador, da Polícia Militar, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
As oito bases aéreas, cobrindo todas as regiões de Minas Gerais, representam maior capacidade de resposta às demandas de segurança pública, saúde, meio-ambiente e outras que demandem a utilização de aeronaves, reduzindo-se o tempo de atendimento em situações emergenciais.
Entre estas ações estão a de resgate, transporte de órgãos para transplantes e suporte à vida, em que a resposta rápida propiciada pelo transporte aéreo é fundamental.
A medida é mais uma demonstração do esforço contínuo do Governo do Estado de Minas Gerais em melhorar a qualidade dos serviços prestados à população em todas as regiões do estado, mesmo diante das dificuldades decorrentes do quadro de restrição fiscal e financeira enfrentada, sempre com muito diálogo, equilíbrio e trabalho.
Minas Gerais – Na começo da tarde desta segunda-feira (19), um recém-nascido na Casa de Caridade Leopoldinense (CCL) foi transferido em um helicóptero da Polícia Militar, com apoio do SAMU, para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital João Penido, em Juiz de fora. O bebê prematuro nasceu no último dia 15 de março, quinta-feira, e necessitava ser internado em uma UTI Neonatal.
O helicóptero saiu de Juiz de Fora pouco depois das 10h00 e pousou em Leopoldina às 10h30 no gramado do Estádio Guanahyro Fraga Mota. Enquanto isso, na Casa de Caridade, uma equipe do SAMU, composta pelo médico Murilo, a enfermeira Paula e o condutor socorrista Thiago, iniciava os preparativos para que a criança fosse levada em segurança no trajeto entre a CCL e o Estádio, localizado na Rua Coronel Olivier Fajardo.
Assim que a viatura do SAMU chegou ao local onde estava o helicóptero, militares e a equipe do SAMU retiraram o bebê da ambulância e embarcaram-no na aeronave. Durante todo procedimento, o Sargento Jonields do 4º Pelotão de Bombeiros Militar de Leopoldina permaneceu no local para ajudar as equipes em qualquer eventualidade.
Às 12h14 o helicóptero decolou com destino ao campo de futebol próximo ao Hospital João Penido, levando o recém-nascido, juntamente com o médico Dr. Murilo e a enfermeira Paula, do SAMU de Leopoldina.
UTI Neonatal em Leopoldina
A CCL ainda não dispõe de uma UTI Neonatal, para onde são levados os bebês recém-nascidos que apresentam algum risco de vida, e todos os que nascem prematuros.
Segundo explicou Wolney Aguilar, administrador hospitalar da Casa de Caridade, a entidade mantém dois leitos de UTI intermediária, que não são credenciados pelo SUS, ou seja, são custeados pela própria CCL, exatamente para atender casos como o do bebê transferido nesta segunda-feira.
“Transferências como esta são viáveis graças a estes dois leitos mantidos pela Casa de Caridade e ao trabalho das nossas equipes médicas e de enfermagem. Apesar das dificuldades, estamos trabalhando para conseguir a implantação da UTI Neonatal em Leopoldina, o que se faz necessário”, esclareceu Wolney, destacando que a Casa de Caridade Leopoldinense e seus profissionais têm competência para a realização de partos de alto risco e a estabilização do recém-nascido.
Minas Gerais – Mais um atendimento de urgência foi realizado com sucesso pelas equipes do MG Transplante e Comando de Aviação do Estado da Polícia Militar (COMAVE). No início da noite de quarta-feira (14), o MG Transplantes recebeu a notícia de um captação de órgãos no interior do Estado em condições de serem transplantados em pacientes na fila de espera.
Devido a urgência, foi realizado o acionamento do COMAVE para o transporte aéreo até o município de Guaxupé onde seria realizada a captação dos órgãos. O COMAVE disponibilizou um avião King Air C90 da Polícia Militar de Minas Gerais e dois pilotos para realizarem o transporte da equipe médica.
A decolagem de Belo Horizonte ocorreu às 21h00 da mesma noite e às 22h00 a equipe médica já estava no hospital em Guaxupé, onde haveria a captação. Após a retirada dos órgãos, foram transportados até Belo Horizonte onde o pouso da aeronave ocorreu por volta das 02h45.
Do aeroporto a equipe médica seguiu direto para o hospital onde os procedimentos para os transplantes ocorreriam. Foram captados, 01 fígado, 02 Rins e 02 córneas. Segundo o Cel PM Rodrigo, Comandante do COMAVE, “mais importante que a eficiência dos setores envolvidos, que permitiram que mais uma vez vidas fossem salvas, é a conscientização da sociedade de que doar órgãos é doar vida”.
Minas Gerais – Uma bebê que nasceu com má formação em uma ambulância entre João Pinheiro e Bonfinópolis de Minas, no Noroeste do Estado, foi transferida em estado grave para Belo Horizonte, neste domingo (11), pelo avião King Air C90 (Pégasus 16) do Comando de Aviação de Estado da Polícia Militar de Minas Gerais (COMAVE).
O avião da PM realizou o transporte da criança de Bonfinópolis de Minas até o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, desembarcando no Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, onde foi transferida para uma ambulância terrestre do SAMU, que a conduziu até a Santa Casa de Belo Horizonte.
A Dra. Jaqueline, que integra a guarnição do Arcanjo do Corpo de Bombeiros, comentou que se trata de uma situação bem específica e complexa e que o atendimento na Santa Casa de Belo Horizonte será importante para que a bebê possa receber o melhor tratamento e sobreviver. A bebê está internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) Infantil da Santa Casa.
Minas Gerais – Nos dias 13 e 14/02, a 3ª Base Regional de Aviação de Estado da Polícia Militar de Minas Gerais realizou dois atendimentos aeromédicos nas cidades de São Francisco e Taiobeiras.
A equipe da 3ª BRAvE, comandada pelo Major Leonardo Batista Simão, decolou o helicóptero Pégasus 07 com a equipe médica do SAMU e realizou, na terça-feira (13), resgate aeromédico na cidade de São Francisco, MG.
Foi realizado o translado para a cidade de Montes Claros de paciente com quadro de infarto agudo do miocárdio. A paciente foi submetida a procedimento cirúrgico e segue internada na Santa Casa de Montes Claros.
Na quarta-feira (14), foi realizado o translado de um recém nascido da cidade de Taiobeiras até a cidade de Montes Claros. A criança apresentava problemas cardíacos e respiratórios e devido a inexistência de UTI Neonatal da cidade de Taiobeiras, foi necessária a remoção para a Santa Casa de Montes Claros.
A 3ª Base Regional de Aviação de Estado é subordinada ao Comando de Aviação de Estado da Polícia Militar de Minas Gerais (COMAVE) e está sediada no Aeroporto Mário Ribeiro em Montes Claros e atua em todo nordeste de Minas Gerais.
Minas Gerais – Na manhã de sexta-feira (01) o Comando de Aviação do Estado (COMAVE), unidade da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), recebeu um drone que será empregado em missões de repressão a crimes contra o meio ambiente e em atividades de policiamento preventivo. Esse equipamento complementará o emprego operacional de uma aeronave remotamente pilotada (RPA) de asa fixa já utilizada no Policiamento Ambiental.
Trata-se de um Phantom 4 Advanced+ com controle com display integrado e saída HDMI (GL300E). Esse equipamento com seus assessórios (bolsa, hub carregador, cartão 64gb, Correia de pescoço) custou R$7.700,00. O drone foi adquirido com recursos da Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito (DMAT) da Polícia Militar.
Esse modelo que integra o controle com display dispensa o uso de tablet, mas não suporta aplicativos (apps) de terceiros como litch, drone deploy e pixel 4d. Segundo o Cap PM Jean Carlos, “é uma boa opção para emprego preventivo, fotografia, filmagem e registro fotográfico de infrações pela conveniência de não ser necessário portar um tablet”. Caso seja indicado o uso de tablet, é necessário utilizar o controle convencional (GL300C).
Na segunda-feira (04) iniciaram os primeiros testes com o drone no emprego preventivo, buscando aumentar a visibilidade policial e assim aumentar a sensação de segurança. O equipamento foi utilizado em uma Base Comunitária Móvel de Belo Horizonte. Destaca-se que este modelo de RPA não será usado em atividades que demandem o sobrevoo de pessoas, atividades para as quais serão empregadas RPAs fabricadas para uso industrial que possuem maior confiabilidade.
Além disso, a Polícia Militar de Minas deverá publicar em breve, uma Resolução estabelecendo normas gerais de uso de aeronaves remotamente pilotadas. O COMAVE, como gestor das aeronaves do executivo estadual, será o órgão central para acompanhamento das atividades desenvolvidas com RPA na PMMG.
Minas Gerais – No sábado (25), houve uma solicitação do SAMU para apoio em um transporte de uma criança de 07 meses de Governador Valadares para Belo Horizonte. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais tentou realizar o transporte, contudo devido às condições meteorológicas desfavoráveis, não foi possível realizar o transporte com o helicóptero.
Foi acionado então o Comando de Aviação do Estado (COMAVE) da Polícia Militar de Minas Gerais, que disponibilizou o avião Pegasus 16, modelo King Air C90, pressurizado, capaz de realizar voos com auxílio de instrumentos e equipado com Kit aeromédico.
A equipe composta por um médico, uma enfermeira e um tripulante do Corpo de Bombeiros foi transportada para Governador Valadares, onde a criança aguardava para ser recebida para o traslado. Em menos de 50 minutos, o paciente já estava em Belo Horizonte.
Segundo o Dr. Elias do SAMU, o transporte aeromédico foi decisivo para o prolongamento da vida do pequeno Daniel, que enfrenta um quadro gravíssimo de infecção após passar por uma cirurgia do intestino.
No mesmo dia, a MG Transplantes solicitou o apoio para transladar um coração de Alfenas para Belo Horizonte. O Pégasus 16 decolou às 22hs e pousou em Alfenas 45 minutos depois. Após 3 horas de procedimentos médicos, a equipe embarcou com órgão e decolou de volta a Belo Horizonte, finalizando o translado às 04hs da manhã do dia 26.
Logo em seguida, já no domingo (26), por volta das 04:40 da manhã, houve novo acionamento. Desta vez para socorrer o filho de policial militar picado por uma cobra venenosa.
A criança de 10 anos foi levada para o hospital de Coronel Fabriciano, contudo o hospital não dispunha de ampolas suficientes de soro antibotrópico. Foi necessário então fazer contatos com hospitais próximos, mas somente no Hospital João XXIII em Belo Horizonte havia ampolas disponíveis.
Devido à distância, o transporte do medicamento não poderia ser realizado via terrestre, então foi desencadeada uma operação contra o tempo envolvendo um helicóptero e um avião para que o medicamento fosse transportado de Belo Horizonte até Coronel Fabriciano.
O COMAVE mantém equipes 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana, capazes de atender chamados em qualquer lugar de Minas Gerais, em no máximo uma hora e vinte minutos. Agilidade e prontidão fundamentais para salvar vidas e proteger a população mineira. A ajuda que vem do céu!
Minas Gerais é um dos Estados com as melhores condições de realizar transplantes no Brasil. São 17 hospitais – na capital e no interior – com equipes altamente especializadas, após qualificação técnica em centros de referência do Brasil e do exterior.
Outro fator fundamental para o alcance de bons resultados deve-se à logística de excelência do MG Transplantes, que utiliza a frota aérea que está sob a responsabilidade do Comando de Aviação do Estado (Comave) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Segundo estado mais populoso do Brasil, com 21.119.536 habitantes (IBGE/2017), divididos em 853 municípios numa área de 588.384,30 km², Minas Gerais tem regiões muito diferentes e extensão territorial superior à de países como França, Suécia, Espanha e Japão.
Mesmo com essas características, o Governo do Estado conseguiu implantar a melhor infraestrutura do Brasil para o transporte de órgãos, utilizando aeronaves e veículos para que haja aproveitamento de todas as doações em território mineiro.
De acordo com a coordenadora estadual de logística do MG Transplantes, Sara Barroso, que há 15 anos desenvolve esse trabalho, a parceria com o Governo do Estado, por meio do Gabinete Militar, foi estabelecida já há algum tempo. Entretanto, com o decreto 47.182/2017 do governador Fernando Pimentel, que criou o Comando de Aviação do Estado (Comave) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), os desafios passaram a ser menores.
Ao todo, são 15 aeronaves sob a responsabilidade do Comave, sendo dez helicópteros e cinco aviões para as atividades de multimissão, entre elas o transporte de órgãos. “Sempre tivemos aeronave para nos atender. Entretanto, com o Comave ficou muito mais rápido, pois no primeiro contato já sabemos qual avião ou helicóptero estará disponível para deslocar imediatamente com a equipe do MG Transplantes”, afirma.
Sara Barroso argumenta que a gestão centralizada trouxe simplificação e agilidade, pois antes o MG Transplantes fazia contato com o gabinete do governador, gabinete militar, polícia militar, polícia civil e corpo de bombeiros. “Hoje em dia falamos com o coronel de plantão e ele diz quem vai nos atender. Ao mesmo tempo, ele aciona o pessoal e aí acertamos os detalhes da viagem”, explica a coordenadora.
Números crescentes e eficiência da logística
No ano passado (2016), o transporte aéreo disponibilizado pelo governo foi usado 52 vezes. Em 2017, até o início de outubro, foram 61 vezes, um aumento de 19,3%. Na doação de órgãos, houve, no primeiro semestre deste ano, 117 famílias autorizando a captação, enquanto no primeiro semestre do ano passado foram 98 doações. Com isso, foi possível realizar 1.071 transplantes frente aos 939 no mesmo período de 2016.
As demandas são variadas e de todas as regiões, com realidades muito diferentes, sendo que algumas dependem de avião, helicóptero e carro. Existem lugares que não contam com aeroportos e a chegada tem de ser por uma cidade vizinha, enquanto há municípios que não podem receber voos noturnos. Eventualmente, a estrutura mineira vai a outros estados.
Cada atendimento tem sua especificidade, que exige esforço de todos para atender aqueles que estão na fila esperando um órgão para atenuar o sofrimento e ter uma vida normal. As aeronaves do governo mineiro não têm horário pré-estabelecido para serem utilizadas pelo MG Transplantes e estão à disposição sete dias da semana, 24 horas por dia.
“A demanda de coração é a mais diferenciada de todas e exige maior rapidez. A equipe precisa chegar aos hospitais das Clínicas e Felício Rocho de helicóptero, em duas horas após a captação do órgão em qualquer lugar do estado, enquanto o paciente já se encontra na mesa de cirurgia para receber o órgão”, revela Sara, com o entusiasmo de quem vibra com cada conquista.
Quando existe a oferta de órgãos em Minas Gerais, a comunicação chega ao Sistema Nacional de Transplantes (SNT), por meio do médico de plantão que insere todas as informações do doador. Nesse momento, é possível saber quais os pacientes que podem receber aquele órgão.
O paciente do estado na fila nacional tem preferência e a equipe onde ele se encontra é responsável pela captação do órgão no lugar em que está sendo disponibilizado. Um exemplo: se o paciente contemplado com o fígado é da Santa Casa de Belo Horizonte, é a equipe deste hospital que fará a captação.
Existem estabelecimentos capazes de captar e transplantar todos os órgãos como o Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte. O Hospital Escola de Itajubá (território Sul) transplanta fígado, rim e coração, mas na cidade não desce avião, apenas helicóptero. Assim, a equipe do MG Transplantes utiliza o aeroporto de Pouso Alegre para chegar e depois seguir de helicóptero.
Também realizam transplante de fígado e rim na região Norte (Santa Casa de Montes Claros) e na Zona da Mata, em Juiz de Fora: Santa Casa e Hospital Monte Sinai. Outros hospitais do interior também realizam transplantes diversos.
Caso um órgão doado não seja adequado a um paciente de Minas, ele é ofertado na fila nacional. Nesse caso, para atender a outro estado, vem uma equipe no avião da Força Aérea Brasileira, porém, o MG Transplantes acompanha o procedimento. “Não utilizamos os aviões da FAB porque dispomos de uma frota eficiente, mas se precisarmos temos certeza de que nos atenderá da melhor maneira”, observa.
A logística não pode falhar, pois o tempo é fundamental para o sucesso de uma tarefa complexa, que exige o comprometimento de muitos profissionais de todas as áreas. “É um trabalho que fazemos com o maior prazer. Quando os órgãos são transplantados, a tempo e a hora e os pacientes ficam bem, isso é muito gratificante”, revela Sara, com emoção.
A fila de espera em Minas Gerais
No comando de toda essa engrenagem está o diretor do Complexo MG Transplantes, Omar Lopes Cançado Júnior, que traz os números da fila de espera no estado para receber um órgão. São 3.428 pessoas, sendo que a maioria (2.300) aguarda um rim; 977 esperam voltar a enxergar com uma córnea doada; 47 precisam de transplante de fígado; 51 pessoas estão à espera de um transplante combinado de rim/pâncreas; 29 sonham com um novo coração batendo no peito.
A maioria das pessoas pode ser doadora de todos os órgãos e tecidos. Para isso, basta que manifeste em vida a sua vontade junto aos familiares que precisam autorizar a doação, depois de realizado o diagnóstico de morte encefálica. A remoção dos órgãos não tem um período pré-determinado, mas deve ser feita o mais rápido possível.
Em relação à doação de órgãos em vida, o diretor do MG Transplantes ressalta que ela é possível quando se tem saúde perfeita e quando o doador é parente até o quarto grau do futuro receptor. “Os órgãos que podem ser doados são: rim, fígado e pulmão. Para esses casos, o doador deve procurar o serviço transplantador onde está inscrito o seu parente para realização do procedimento”, orienta Omar.
A doação de órgãos no Brasil apresentou crescimento em 2017 e passou de 14 para 16 doadores para cada 1 milhão de habitantes. O número ainda é considerado baixo se comparado à Espanha, país que é referência mundial com 40 doadores para cada 1 milhão de pessoas.
Com a morte cerebral de uma pessoa saudável, outras 14 poderão ser beneficiadas, segundo informações da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Por isso, as campanhas de estímulo à doação são consideradas imprescindíveis para despertar a solidariedade na sociedade.
Estrutura do Complexo MG Transplantes
O MG Transplantes é composto por centros de notificação, captação e distribuição de órgãos na região Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata, Sul, Oeste, Nordeste e Leste do estado. É responsável por coordenar a política de transplantes de órgãos e tecidos em Minas Gerais, regulando o processo de notificação, doação, distribuição e logística, avaliando resultados, capacitando hospitais e profissionais para a atividade.
O MG Transplantes é vinculado à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e tem seis centrais regionais: Uberlândia (Triângulo Sul), Juiz de Fora (Mata), Montes Claros (Norte), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Pouso Alegre (Sul) e Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dos 17 hospitais que realizam transplantes em Minas Gerais, oito estão na capital e nove no interior atendendo a todas as regiões do estado.
Mais informações:
Linha de orientação à população: 08000-283-7183
E-mail: [email protected]
Sede do MG Transplantes: Avenida Professor Alfredo Balena, 400/ 1º andar, bairro: Santa Efigênia, Belo Horizonte (MG)
Telefones: (31) 3219-9200 e (31) 3219-9211
Minas Gerais – Nos dias 25 e 26 de outubro, sob coordenação do Comando de Aviação do Estado (COMAVE) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a empresa EMS Consultoria, representante oficial da empresa FLIR no Brasil, realizou demonstrações do nano drone Black Hornet 2, produzido pela FLIR, apresentando a aplicabilidade em operações policiais.
Foram realizadas demonstrações para o Alto Comando da PMMG, para operadores de RPA do COMAVE e para representantes dos diversos esquadrões do Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Com as demonstrações percebeu-se que a busca de novas tecnologias pode auxiliar no combate à criminalidade, garantindo a segurança dos policias e dos cidadãos.
Foi possível perceber que o equipamento contribui na garantia da segurança dos policiais, pois amplia a consciência situacional no teatro da operação, sem comprometer o fator surpresa necessário. Havendo necessidade de furtividade, o Black Hornet 2 se apresenta como uma das únicas soluções disponíveis no mercado.
Minas Gerais – No dia 05/10 uma equipe da 3ª BRAvE do Comando de Aviação de Estado de Minas Gerais participou do regaste de vítimas de uma das maiores tragédias do país, com mais de 50 vítimas, sendo em sua maioria crianças de 4 a 6 anos de idade. Um funcionário de uma creche infantil ateou fogo em uma sala de aula repleta de crianças, provocando um incêndio que culminou com a morte de 09 crianças, 02 adultos e mais de 30 feridos.
A tragédia ocorreu em Janaúba, região norte de Minas Gerais, e a guarnição da 3ª BRAvE , comandada pela Maj PM Renata, foi a primeira equipe aérea a chegar no local. A equipe realizou vários voos com a agilidade e segurança necessárias para salvar a vida das crianças que estavam em pior estado.
Ao todo foram transportadas pela PM 03 crianças em estado grave, para o Hospital de Montes Claros e realizado diversos traslados de medicamentos e suprimentos para os hospitais da cidade.
Também ajudaram no socorro das vítimas duas aeronaves do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros e aeronaves civis voluntárias e contratadas. Realizaram o resgate de vítimas e transporte de medicamentos e materiais. Ao todo 08 crianças foram transportadas pelos helicópteros para o Hospital em Montes Claros e mais 08 para o Hospital João XXIII em Belo Horizonte.
“Foi um ocorrência que gerou muita comoção de toda a tropa e população e demonstrou o profissionalismo e dedicação de todos envolvidos, que apesar do desfecho trágico, mais uma vez reforçou a necessidade e importância do recurso aéreo em ocorrências de alta complexidade”, disse a Maj PM Renata da 3ª BRAvE.
Minas Gerais – Dois adolescentes foram apreendidos, em Francisco Dumont, suspeitos de roubarem um carro em Montes Claros, nesse sábado (9). Com eles, a Polícia Militar apreendeu um revólver, munição e dinheiro. De acordo com a polícia, a suspeita é que os adolescentes se envolveram em um acidente com o carro roubado; o veículo foi encontrado capotado, em uma estrada rural.
A polícia apreendeu o carro depois de receber informações anônimas sobre o acidente. No local apenas o veículo foi encontrado. Durante rastreamento, os adolescentes foram localizados em um sítio. O adolescente de 14 anos foi abordado em atitude suspeita, o outro, de 17, foi encontrado dentro de um matagal e um terceiro homem conseguiu fugir, mas já foi identificado. O helicóptero “Pegasus 07”, da 3ª BRAvE (Base Regional de Aviação do Estado) de Montes Claros, subunidade do Comando de Aviação de Estado – COMAVE da Polícia Militar ajudou nas buscas.
Os dois adolescentes foram levados para a delegacia com o revólver apreendido. Ainda de acordo com a polícia, eles são suspeitos de terem cometido outros crimes de roubo; duas motocicletas furtadas em Claro dos Poções e Montes Claros foram localizadas em Jequitaí. O Conselho Tutelar acompanhou a ocorrência. A Polícia Civil irá investigar o caso.
Na delegacia, os dois adolescentes tiveram o flagrante ratificado pelo roubo do carro. Eles foram apresentados ao Ministério Público, segundo a PC.
Francisco Sá/MG – Na manhã de sábado (02/09), um grave acidente foi registrado na BR-251, próximo à cidade de Francisco Sá, norte de Minas Gerais. Segundo informações de pessoas que acompanharam o acidente, uma carreta perdeu os freios em trecho de declive, vindo a colidir com o relevo na lateral da pista.
O motorista do teve ferimentos graves, fraturas em ambas as pernas, fratura no membro superior direito e esmagamento do membro superior esquerdo. Pela gravidade do acidente foi solicitado apoio ao helicóptero “Pégasus 07” da 3ª BRAvE (Base Regional de Aviação do Estado) de Montes Claros, subunidade do Comando de Aviação de Estado – COMAVE.
O motorista da carreta foi assistido pela equipe do SAMU e o helicóptero fez o transporte aeromédico da vítima para o Hospital Santa Casa de Montes Claros/MG.
A audição é um dos principais sentidos pela qual o ser humano interage com a sociedade, desempenhando uma função primordial na aquisição e no desenvolvimento socioemocional, da fala e da linguagem.
A audição das tripulações e equipes de apoio de solo dos aeroportos está constantemente exposta a excessos de ruídos provocados pelos motores e turbinas de aeronaves. O ruído é considerado a terceira causa de poluição ambiental e, quando intenso, é capaz de proporcionar danos irreversíveis ao aparelho auditivo humano, podendo provocar lesões e incapacitar os envolvidos nas operações.
Os profissionais expostos ao ruído podem apresentar dificuldades de comunicação, incluindo alteração na detecção, discriminação e localização da fonte sonora, bem como dificuldade de concentração, atenção, memória, zumbido, ansiedade e fadiga excessiva, e consequentemente, isto aumenta os riscos de incidentes e acidentes aeronáuticos.
O Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo – Btl RpAer da Polícia Militar de Minas Gerais, por meio do Gerenciamento da Segurança Operacional, da Seção de Segurança de Voo e do Núcleo de Apoio Psicológico, promove ações mitigadoras e de gerenciamento do risco quanto a esse aspecto, em atividades preventivas, como: pesquisas, palestras, distribuição de abafadores e protetores auriculares.
Em 2016 foi feita uma parceria com o Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, para a realização de diagnóstico da exposição dos militares da Unidade ao ruído.
A pesquisa analisou os níveis de pressão sonora aos quais os militares estão expostos durante a sua jornada de trabalho, medindo o ruído na Unidade. Foram definidos doze pontos para realização das medições do ruído, em diferentes períodos do dia.
A intensidade de foi medida por meio do decibelímetro, de acordo com os critérios estabelecidos pela Norma de Higiene Ocupacional (NH0 01). As avaliações de 60 militares consistiram em entrevistas e exames de audiometria, em ambiente tratado acusticamente, sendo determinados os limiares de audibilidade por via aérea nas frequências de 250 a 8000 Hz e óssea de 500 a 4000 Hz em ambas as orelhas (120 medições).
A classificação das audiometrias seguiu os critérios propostos por Biap, que considera a média dos limiares aéreos nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz.
A intenção dos exames audiométricos foi identificar casos de Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE). Trata-se de uma doença ocupacional caracterizada pela exposição prolongada ao ruído e acomete as células ciliadas do ouvido interno, resultando em perda auditiva irreversível.
A PAINPSE ocorre inicialmente na frequência de 4000 Hz, e gradualmente atinge outras frequências, prejudicando de forma definitiva a audição. A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) estabelece os limites de exposição ao ruído contínuo, intermitente e ruídos de impacto vigentes no Brasil, sendo a exposição máxima permitida para um ruído de 85 dBNA é de oito horas por dia.
Contudo, a jornada de trabalho operacional no Btl RpAer é superior a 8 horas diárias. Além disso, os militares estão sujeitos a diversas exposições ao ruído tais como: disparo de arma de fogo, rádio comunicador, sirenes, motores de aeronaves, automóveis e tratores (pushback), e tudo isto, com o decorrer do tempo, pode ocasionar prejuízos no desempenho profissional e na saúde, favorecendo a ocorrência de acidentes.
O ruído interno da cabine da aeronave é um fator agravante para a comunicação e segurança dos aeronavegantes, pois alguns autores afirmam que seu nível pode variar de 80 dB(A) a 140 dB(A), dependendo do tipo da aeronave, da potência do motor exigida em diferentes condições de voo, bem como do próprio ruído aerodinâmico.
Nesta pesquisa, o ruído foi também medido no interior do helicóptero da marca AS350B2 e do avião bimotor Beechcraft King Air C-90. Os resultados indicaram que a média do nível de ruído no ambiente externo foi menor quando comparada à média de ruído no interior das aeronaves. Além disso, o nível de ruído no interior do helicóptero foi maior que no interior do bimotor.
Pesquisas indicam que o ruído do helicóptero está relacionado às características de cada equipamento, todavia o ruído origina-se da interação do rumor do rotor principal e da cauda das aeronaves, que gera diversos harmônicos, devido ao fluxo de ar inconstante do rotor principal e que posteriormente atinge o rotor de cauda, ocasionando um ruído excessivo.
Verificou-se a presença de perda auditiva neurossensorial moderada e leve em 5% da amostra. Ao analisar as características da audiometria tonal por frequência da via aérea dos militares, verificou-se a presença do entalhe acústico na frequência de 6000 Hz, característico da PAINPSE, conforme ilustra a figura a seguir.
Quanto aos traçados audiométricos, 95% apresentaram valores dentro dos limites aceitáveis por Biap. Ao analisar a comparação das médias dos limiares aéreos de 250 a 8000 Hz das 120 orelhas, verificou-se médias mais altas nas frequências de 4,6 e 8 KHz. Nota-se que a frequência de 6000 Hz foi a mais acometida bilateralmente.
Observou-se também alguns dados importantes: 48% da amostra não faz uso do protetor auricular, 40% da população estudada faz uso do fone de ouvido no lazer e 33% relatou frequentar locais ruidosos, estando esses trabalhadores mais susceptíveis à PAINPSE. Ao investigar os dados relacionados aos hábitos e queixas audiológicas dos militares, 60% relatou dificuldade de concentração durante o trabalho devido ao ruído.
Em relação ao estresse, 40% da amostra relatou presença de sintomas relacionados. Para entender como estes fatores são prejudiciais, em pesquisa realizada na Universidade Estadual Paulista-UNESP, foi constatado o ruído como primeiro fator estressor na atividade pesquisada, juntamente com a temperatura.
Os militares do Batalhão, portanto, estão expostos a altos níveis de ruído, considerados prejudiciais para a audição nesta atividade. Embora a maioria dos militares apresentou audição dentro dos padrões de normalidade, faz-se necessário manutenção contínua do programa de conservação auditiva para esta população, a fim de evitar a instalação ou agravamento de perdas auditivas decorrentes da atividade aérea.
O sonho de voar, para a maioria dos aviadores, nasce na infância e é cultivado ao longo da adolescência, até chegar o dia em que se têm as condições necessárias para iniciar uma carreira na aviação.
Todo esse tempo de contemplação da profissão é reforçado por inúmeras leituras, filmes e conversas do dia-a-dia. O candidato a aviador não perde uma oportunidade de tirar os pés do chão e muito cedo percebe que não basta apenas vontade para alcançar seus objetivos: é imprescindível manter uma boa saúde além de longas horas dedicadas ao estudo de manuais, normas e todas as disciplinas que possam vir a contribuir para melhor exercer a profissão escolhida.
Mesmo após realizar o grande sonho de voar o aviador ainda está sujeito a uma série de variáveis que podem influenciar tanto no progresso quanto na manutenção de sua carreira. Para gerenciar essas possíveis ameaças, é necessário continuar os estudos, acompanhar as evoluções tecnológicas que surgem dia-a-dia, realizar treinamentos, manter os cuidados com a saúde e mais uma série de outras atividades que variam conforme a área de atuação.
Preocupados com os conhecimentos técnicos muitos aviadores não percebem sua vulnerabilidade às mais diversas desordens físicas e mentais que podem comprometer sua vida profissional. Na tentativa de não se afastar da atividade aérea, muitos tendem a ignorar os sintomas que aparecem e não raras vezes fazem sua automedicação: ingerem um analgésico, um antialérgico, um remédio pra dormir, um calmante e tentam seguir com sua rotina e seus compromissos diários.
Essa tentativa de “manter uma vida normal apesar dos sintomas” vai de encontro aos princípios da Segurança de voo. Cada remédio ingerido, sem o devido acompanhamento de um profissional, pode representar uma grande ameaça: os efeitos colaterais podem comprometer a consciência situacional e, consequentemente, a tomada de decisões.
Cabe ao aviador, nessa hora, demonstrar seu profissionalismo e entender seus limites. Por mais indesejável que seja o momento de uma restrição para o voo, também é uma época de reflexão e autoconhecimento. É preciso considerar que os aviadores são pessoas habilitadas para operar máquinas e tomar decisões, mas não são super-heróis.
Assim como uma saúde debilitada não contribui para a segurança de voo, a ansiedade não contribui para a recuperação de doenças e nem tampouco para a correta visão de que, não estando em plenas capacidades físicas e mentais, o aviador torna-se uma ameaça, que pode comprometer a segurança das operações.
É fundamental conhecer a si mesmo e isso inclui conhecer os limites do corpo e da mente. A teoria de gerenciamento do erro e da ameaça (TEM), muito discutida na 6ª Geração de CRM, serve como um referencial que alerta quanto a importância do adequado gerenciamento das ameaças que podem contribuir negativamente para a segurança do voo.
Assim sendo, se não temos capacidade plena laboral pra exercer uma determinada atividade, nos tornamos uma ameaça a ela e, se essa ameaça não for devidamente gerenciada (o que também inclui o afastamento do trabalho para o devido tratamento) podemos nos tornar de fato um risco para a atividade aérea.
Sabe-se que não é fácil superar essa fase: assim como num voo, é preciso ter disciplina para manter o tratamento, tomar os remédios adequadamente, fazer os repousos e cumprir todas as prescrições médicas de forma que, quando voltar para a atividade, esteja-se com plenas capacidades para exercer as funções anteriores dando as respostas adequadas, sem comprometer a segurança da operação.
Estar com os pés no chão, não só fisicamente mas também emocionalmente, pode ser mais saudável e com certeza mais seguro do que ignorar quaisquer sinais de alerta do corpo.
Minas Gerais – Na tarde desse domingo (13), o helicóptero Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais realizou um salvamento aéreo de uma vítima que praticava trekking (corrida de aventura) na Serra de Passa Quatro/MG.
A 2ª Cia de Operações Aéreas, baseada em Varginha, foi acionada por volta das 13:00, por bombeiros militares da cidade de São Lourenço. Segundo o militar, uma pessoa havia se acidentado nas proximidades da Pedra da Mina durante uma corrida. Eles estimaram entre 6 e 8 horas para atender a ocorrência.
Foi possível contato direto com a vítima acidentada, que passou as referências e as coordenadas. A aeronave foi abastecida com 70% de combustível, pois já havia histórico na companhia sobre aquele local para as condições de potência e desempenho em voo pairado.
Antes da decolagem, conseguiu-se prescrever um quadro da situação com informações suficientes para a localização e estado da vítima, tipo de local e possibilidade de pouso.
Após 30 minutos de voo, foi confirmada a localização das coordenadas passadas. Um ponto de alta relevância foi que o solicitante se encontrava com uma camisa laranja, o que favoreceu sua localização. Com a avaliação do vento, apesar de não ser possível medir sua intensidade em voo, com as referências disponíveis, estimou-se ser de baixa intensidade.
A altitude no local era acima de 7.000 pés e a vítima se encontrava em um cume, pouco antes da Pedra da Mina. A ideia inicial era fazer um pairado próximo a vítima, desembarcar equipe médica e um tripulante para fazer uma avaliação prévia e depois embarcar o paciente.
Ao tentar fazer um pairado fora do efeito solo para verificar a disponibilidade de potência, percebeu-se que a aeronave estava próxima ao limite. O pouso, naquelas condições, não seria possível, pois os parâmetros estavam próximos do limite. Houve mais duas tentativas, sem sucesso.
Optou-se pelo desembarque da equipe médica e de um dos tripulantes, além do equipamento, em uma área livre a menos de 5.000 pés de altitude. Com peso a menos, foi possível a aproximação ao solicitante, que foi trazido ao helicóptero pelo tripulante.
O paciente foi embarcado e levado para a equipe médica, onde foi medicado, imobilizado e levado ao hospital, em São Lourenço. Entre o acionamento da guarnição e a entrega do paciente ao hospital, levou-se cerca de duas horas e meia.
O Pico da Pedra da Mina é oficialmente a quarta montanha mais alta do Brasil, com 2.798 (9.178 pés) metros de altitude. A Pedra da Mina situa-se na divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. O cume é ainda o ponto mais alto da serra da Mantiqueira e do estado de São Paulo, e a segunda montanha mais alta de Minas Gerais.
Segundo a própria vítima, que é um guia local experiente e praticante de corrida de aventura, a travessia neste trecho é uma das mais difíceis do Brasil. Em uma rede social ele agradeceu ao apoio dos amigos e do Corpo de Bombeiros e complementou que “as pessoas devem vir preparadas, com orientação de um guia experiente. ”
O Capitão Pessoa, comandante do helicóptero Arcanjo, comentou: “é muito importante que as pessoas tenham em mente os perigos existentes em situações como essa. Neste caso, graças à experiência da vítima, que estava acompanhada e com equipamento de GPS, foi possível o rápido atendimento, sem maiores complicações. É reforçada ainda a questão da roupa que a vítima utilizava, na cor laranja. O contraste com a vegetação ficou evidente para a guarnição.”
Minas Gerais – O Governo de Minas Gerais com o advento do Decreto 47.182/2017 que criou o COMAVE, Comando de Aviação do Estado, e a Resolução Conjunta 4589.01/2017 que regulamentou o uso das aeronaves do Estado de Minas Gerais, está buscando melhoria da prestação dos serviços públicos através da integração dos recursos logísticos e humanos da área de aviação.
O COMAVE é chefiado pelo Coronel da PMMG, Rodrigo de Sousa Rodrigues, o qual atua na coordenação e gerência das demandas de serviços aéreos. A unidade recebe solicitações de serviços aéreos e tem a responsabilidade de articular junto aos demais órgãos qual o recurso disponível mais adequado à natureza do atendimento, analisando dentre outros fatores, disponibilidade, distância e diferença no custo da operação.
Exemplo recente aconteceu na 3ª BRAvE (Base Regional de Aviação do Estado) de Montes Claros. Desde a criação do COMAVE, essa base já atendeu mais de 04 emergências aeromédicas, todas realizadas por uma equipe mista de Policiais Militares e Médicos do SAMU com o helicóptero Guará 02 da Secretaria de Meio Ambiente.
Na quinta-feira (10), foram acionados às 09h00 horas para socorrer um recém-nascido (34 semanas) com quadro de insuficiência respiratória na cidade de Salinas/MG. A equipe formada pelo Maj Simão, Sgt Nunes, Dr. Yuri Sanzio e pela a enfermeira Andressa Mendes realizaram o atendimento e o transporte.
“Nesse sentido é importante destacar a atitude do Governo em ampliar a qualidade e a disponibilidade do Serviço de Defesa Social Aéreo no Estado de Minas. A criação do órgão e a consequente integração de recursos oferecem uma maior disponibilidade do serviço aéreo para a população, que antes dependia da disponibilidade de cada órgão”, destacou o Maj PM Simão, comandante da 3ª BRAvE.
“Em pouco tempo, já é possível vislumbrar a melhora do atendimento, a médio e longo prazo, as estatísticas vão comprovar o aumento dos atendimentos seja na área da saúde, segurança ou defesa civil”, complementou.
Minas Gerais – Por volta das 09:30 de hoje, terça-feira (08), o avião Cessna 210L do COMAVE (Comando de Aviação do Estado), operado pela Polícia Militar de Minas Gerais, matrícula PR-HAC, sofreu um incidente grave em Teófilo Otoni, na região do Vale do Mucuri.
O avião saiu da pista e fez um pouso brusco. Havia quatro pessoas a bordo do avião, sendo dois pilotos da Polícia Militar e dois militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Ninguém se feriu no incidente.
O caso aconteceu no Aeródromo Kemil Kumaira. Informações preliminares dão conta de que houve um problema no trem de pouso dianteiro da aeronave, ocasionando a saída de pista e danificando o conjunto de hélices e a chapa inferior da fuselagem. Após o incidente, o avião parou bruscamente em uma área de terra do aeródromo.
Esse é o segundo caso em menos de um ano com aeronave do mesmo modelo operado pelo COMAVE. O outro incidente ocorreu na cidade de Januária, em Minas Gerais, em 2016, com um pouso forçado sem acionamento do trem de pouso.
Investigação
Segundo a PM, os danos na aeronave foram pequenos. O caso será investigado pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (SERIPA 3), que irá apontar os fatores contribuintes do incidente. A seguradora também foi acionada.
Os dois militares do Esquadrão AntiBombas do BOPE iriam para o município de Padre Paraíso para desarmar um artefato em um caixa eletrônico. Após o ocorrido, os militares do BOPE seguiram para o cumprimento da missão.
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