- Anúncio -
Início Tags Cfm

Cfm

Conselho Federal de Medicina reconheceu Medicina Aeroespacial como área de atuação médica

Com a publicação da Resolução CFM Nº 2.221/18, o Conselho Federal de Medicina (CFM) criou a área de Atuação Medicina Aeroespacial. Conforme a resolução, Medicina Aeroespacial ainda não é considerada especialidade médica mas passa a ser considerada uma área de atuação médica.

Formada por representantes do CFM, da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), a Comissão Mista de Especialidades (CME) tem a competência para, periodicamente, atualizar a lista de especialidades médicas e de áreas de atuação, além de estabelecer as regras para a formação de especialistas.

A resolução aponta ainda os requisitos para a Certificação em Medicina Aeroespacial, como ter realizado Residência Médica e possuir Título de Especialista da Associação Médica Brasileira (TEAMB) em Clínica Médica, Medicina Intensiva, Medicina de Emergência, Cirurgia Geral, Pediatria e Anestesiologia.

“É natural que ocorra essa atualização, já que novas especialidades e áreas de atuação podem surgir, assim como algumas podem desaparecer ou se transformar”, argumenta o relator da resolução, conselheiro federal pela AMB, Aldemir Humberto Soares. Assim, segundo especialistas do setor, o processo de reconhecimento da especialidade de Medicina Aeroespacial é uma questão de tempo.

A Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial do CFM está trabalhando para que no futuro a medicina aeroespacial faça parte do currículo das faculdades de medicina, preparando, desde a formação, os médicos a reconhecerem as alterações do organismo quando em voo.

“Quando o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) determinou que todo enfermeiro que atua no resgate ou transporte aeromédico deva ter uma especialização na área, indicou que este reconhecimento por parte da medicina está, também, acontecendo”, disse o Professor Segalla, que é fisioterapeuta, psicólogo, instrutor de fisiologia de voo e militar da reserva da Força Aérea Brasileira.

A Resolução CFM Nº 2.221/18 manteve os mesmos números de especialidades e áreas de atuação já reconhecidas anteriormente: 55 e 59, respectivamente. Apesar de a medicina aeroespacial ter sido incluída como nova área de atuação, a medicina de urgência deixou de existir, pois foi incorporada à especialidade Medicina de Emergência, criada nos últimos anos.

Conselho Federal de Medicina lança cartilha que orienta médicos a atuar em emergências durante voos

Quando uma pessoa passa mal em um voo, a tripulação pergunta aos passageiros se existe algum médico a bordo. É obrigação ética do médico se apresentar para ajudar no atendimento do passageiro.

Para dar essa e outras orientações aos médicos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou nesta segunda-feira (12) a cartilha Medicina aeroespacial: orientações gerais para médicos a bordo.

aircraft-608064_1920

A publicação foi apresentada no III Fórum de Medicina Aeroespacial e está disponível para leitura na plataforma on-line CFM Publicações e pode ser acessada por pacientes, médicos, companhias de aviação e todos os interessados no tema.

O guia traz informações sobre como agir em situações de emergência médica, especialmente pelo fato de estarem em um ambiente incomum, onde as condições de temperatura e pressão são diferentes e o espaço físico é limitado. Mesmo que os tripulantes recebam treinamento para situações de emergência, a ajuda de passageiro médico a bordo pode ser solicitada em casos mais graves.

O coordenador da Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial do CFM, Emmanuel Fortes, diz que os temas relacionados à altitude e à adaptação do corpo a essas condições não são tratados com profundidade nas faculdades de medicina. “Hoje as estatísticas mostram que quase 3 bilhões utilizam o transporte aéreo anualmente. Metade da população mundial está voando, então temos que ter cuidado mesmo”, diz Fortes.

Entre os problemas de saúde mais frequentes em voos estão desmaios, sintomas respiratórios e cardíacos, convulsões, náuseas, vômitos e reações alérgicas. As ocorrências médicas a bordo são decorrentes de estresses fisiológicos relacionados à altitude, e podem agravar-se com doenças preexistentes dos passageiros.

Kit médico

A cartilha publicada pelo CFM traz também informações sobre o equipamento médico existente a bordo das aeronaves para possibilitar o socorro médico. O conjunto médico para atendimento de emergência é uma recomendação da Organização da Aviação Civil Internacional, regulamentada no Brasil pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O kit definido pela legislação contém medicamentos indicados para uso analgésico, antipirético, e antissepsia/curativo, antialérgico, além de adrenalina, seringas, agulhas e equipamentos como desfibrilador e estetoscópio. A lista detalhada das medicações se encontra no anexo da cartilha.

CFM

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.