- Anúncio -
Início Tags CENIPA

CENIPA

Número de acidentes aeronáuticos reduz no Brasil

1

Dados levantados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) confirmam redução de 8,5% do número de acidentes aeronáuticos. Em 2013, ocorreram no Brasil 163 acidentes aéreos, 15 a menos em comparação com 2012, quando foram registradas 178 ocorrências envolvendo aeronaves de matrícula brasileira.

O CENIPA registrou também queda no número fatalidades (mortes). Além disso, todos os segmentos da aviação tiveram queda no número de ocorrências. Em comparação com 2012, o número de acidentes da aviação geral caiu 4,6%, táxi aéreo – 29%, e aviação regular (transporte de passageiros) – 50%.

Número de acidentes aeronáuticos reduz no Brasil

A redução é resultado do trabalho de prevenção realizado pelo CENIPA com a participação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e outros órgãos do Estado Brasileiro com responsabilidade na segurança da aviação em suas campanhas educativas.

De acordo com o Chefe do CENIPA, Brigadeiro do Ar Luís Roberto do Carmo Lourenço, não só os acidentes aeronáuticos diminuíram, mas também os incidentes graves e os incidentes, diferentes tipos de ocorrência investigadas pelo CENIPA para gerar prevenção. “A aviação brasileira está mais segura, mas isso não significa que estamos satisfeitos. A prevenção deve ser reforçada dia a dia, porque a nossa meta é zero acidente”.

Esses dados refletem a tendência mundial divulgada pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) que também comemora uma redução no índice de acidente da aviação regular.

Fonte: CENIPA

SERIPA IV: Encontro de Segurança de Voo para Asas Rotativas

CENIPAO Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SERIPA IV promoverá, nos dias 20 e 21 de novembro de 2013, um Encontro de Segurança de Voo para Asas Rotativas, direcionado ao público envolvido nas operações de Helicópteros.

As inscrições devem conter nome, telefone e área de atuação (piloto, mecânico, operador, proprietário, pessoal registro de manutenção etc.) e serão recebidas no endereço eletrônico: [email protected]

Maiores informações:

Seção de Prevenção – SERIPA IV
Avenida Bras Leme, 3258 Prédio E-35
Santana – São Paulo – SP CEP: 02022-901
fone/fax(11) 2221-5635 (Seção de Prevenção)

Programação:

programacao

Abertas inscrições para 4° Seminário Regional de Prevenção em Recife

Estão abertas as inscrições para o 4º Seminário Regional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que será realizado dia 9 de novembro, no Recife (PE). São 580 vagas para profissionais ligados à atividade aérea. O encontro é gratuito e permitirá o intercâmbio de temas que podem trazer melhorias na segurança da aviação.

Para se inscrever, basta acessar www.seripa2.aer.mil.br, clicar no link inscrição e preencher os dados solicitados. Os temas que serão abordados no seminário incluem violações ao sistema de aviação civil, meteorologia, aspectos fisiológicos dos aeronavegantes, gerenciamento do risco para operadores de helicópteros, a prevenção de acidentes e os aspectos jurídicos e ensinamentos advindos das investigações de ocorrências aeronáuticas do SIPAER.

O evento é uma realização do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), sediado em Recife. Além do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram convidadas a participar do evento HELIBRAS, INFRAERO, EMBRAER, Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Justiça Federal.

O Seminário Regional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos no Nordeste é um evento anual. Em 2013, será no Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu, das das 7h30 às 18h.

Fonte: Cenipa

Seminário no DF amplia debate sobre a prevenção de acidentes aeronáuticos

Você sabe o que é ressonância solo? E a relação entre cultura organizacional e segurança de voo? Acha que é possível “flexibilizar” as regras do sistema de aviação sem sofrer um acidente e sem ter de prestar contas à Justiça? Conhece os detalhes do acidente da NoAR Linhas Aéreas, no Recife, em julho de 2011? Já ouviu falar no CRM aplicado à manutenção de aeronaves? Sabe como avaliar sua consciência situacional?

Os 78 profissionais de aviação que escolheram passar todo o sábado (28) discutindo prevenção de acidentes aeronáuticos sabem tudo isso e muito mais. Eles participaram do seminário promovido pelo Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI), desta vez em Samambaia/ Distrito Federal. Na plateia, profissionais de Goiás, Mato Grosso e até da Bolívia. Jovens em formação, pilotos experientes, mulheres, homens, civis e militares.

Seminário no DF amplia debate da prevenção

Os temas são variados, mas apontam para o mesmo caminho: é possível defender e implantar a segurança de voo nas organizações e empresas. Para isso, é responsabilidade de todos lutar pela sensibilização dos chefes e criar a cultura forte da prevenção. Os palestrantes que participaram do Seminário, com especialização, mestrado e cursos nos principais órgãos investigadores do exterior, permitiram um rico debate de ideias.

Os temas e seus desdobramentos

A segurança de voo é muito ampla. O homem é o principal ator da aviação, por isso, a psicologia está sempre nesses encontros, provocando reflexões e autocríticas. Como equilibrar o cumprimento da missão quase obrigatório e as limitações impostas pela segurança de voo? “A missão tem que ser cumprida, mas precisamos considerar os limites operacionais definidos pela empresa. Também não basta só definir limites, a empresa precisa cobrar o cumprimento das regras”, alerta a psicóloga Vanessa Dias, assessora técnica de Fatores Humanos do CENIPA.

Didáticos e atraentes, os estudos de casos são recheados de lições. O principal deles apresentado no seminário foi o acidente de 13 de julho de 2011, no Recife, com a aeronave LET 410, da NoAr Linhas Aéreos. Membro da comissão investigadora, o chefe do SERIPA VI, Tenente Coronel Aviador Marcio Vieira de Mattos, mostrou a sequencia dos fatores contribuintes e informou que, dois meses após o acidente, foram emitidas as primeiras Recomendações de Segurança de Voo.

“Eu já havia lido o Relatório Final desse acidente, mas ouvir a explicação é muito mais fácil de compreender. Foi a minha palestra preferida”, opina Ludmila Rodrigues, auxiliar da coordenação dos cursos de manutenção, pilotagem e comissaria do Aeroclube de Várzea Grande.

Os pilotos de helicóptero aprenderam a identificar três fenômenos particulares das aeronaves de asa rotativa. Depois da palestra do Capitão Aviador Thiago Lírio, do Esquadrão de Busca e Salvamento da FAB, foi possível entender os motivos pelos quais ocorrem Ressonância Solo, Rolamento Dinâmico e Stall de Vortex e como proceder em cada caso para não resultar em acidente aeronáutico.

Seminário no DF amplia debate da prevenção.

Com mestrado em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Continuada pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ele alertou para o crescimento das operações de helicópteros no Brasil e o desafio de estabilizar ou reduzir a curva dos acidentes aeronáuticos nesse segmento da aviação.

A consciência situacional (percepção de um fato, compreensão no contexto e projeção das consequências) foi o tema apresentado pelo Capitão Aviador Elio Almeida Junior, do Grupo de Transporte Especial da FAB. “Reconhecer os sinais de alerta – estresse, inexperiência, fadiga, conflitos interpessoais – é o primeiro passo para se trabalhar na recuperação da consciência situacional”, explica o Capitão.

Pela experiência de mais de 40 anos na manutenção, o Tenente Coronel Especialista em Aeronaves, Jocelyn Santos dos Reis, foi convidado a dividir seu vasto conhecimento com o público do seminário. “Falar em prevenção na manutenção no Brasil é falar o nome do Tenente Coronel Reis”, afirmou o Chefe do SERIPA VI.

Entusiasta da prevenção, o Tenente Coronel Reis abriu a palestra com um provérbio árabe: “os homens são como tapetes; de vez em quando precisam ser sacudidos”, para exemplificar que o objetivo de discutir a prevenção em seminários é renovar a consciência situacional do público.

Segundo a doutrina do MRM (Maintenance Resource Management), toda possibilidade de falha pode ser gerenciada pelo debriefing/ feedback, tomada de decisões, consciência situacional, administração da tarefa, apoio mútuo, comunicação, planejamento.

À frente da Seção de Prevenção de Acidentes e tendo participado de diversas investigações conduzidas pelo SERIPA VI, o Major Aviador Sérgio Paiva assegura que tem sido claro o constante descumprimento de regras básicas da aviação. Operação em pista não homologada ou fechada, destroços movimentados sem autorização do investigador, piloto com CCF vencido, aeronave com o CA vencido, seguro obrigatório vencido, diário de bordo não apresentado, inspeções ou revisões realizadas em oficina não homologada ou sem certificação estão entre as principais violações.

As implicações jurídicas estão relacionadas com as violações. Esse foi o alerta do Suboficial Márcio Patrício, adjunto da Assessoria Jurídica do CENIPA. “A falta de aderência à legislação tem ocorrido não por desconhecimento, mas por vontade consciente de fazer diferente do que a lei preconiza”, reforça.

Depois de esclarecer as diferenças entre a investigação SIPAER (realizada com o objetivo de prevenção) e a investigação policial-judiciária (com o objetivo de responsabilização), a palestra do Suboficial Patrício chama a atenção de todos os que estão ligados à atividade aérea para os envolvimentos judiciais que poderão ter, por dolo ou culpa.

Os participantes

Rosane Duque Estrada Vieira, que trabalha com segurança operacional de navegação aérea na Infraero Brasília, concorda que o número de infrações nos acidentes aeronáuticos é alto. “Esse tipo de evento é importante porque ajuda a disseminar a segurança de voo”.

Coronel Pablo Arturo Guerra Camacho, Adido de Defesa da Bolívia no Brasil.Adido de Defesa da Bolívia no Brasil, o Coronel Pablo Arturo Guerra Camacho já tem ligações com o SIPAER desde o Curso de Prevenção de Acidentes em Língua Espanhola promovido pelo CENIPA, do qual quatro militares da Força Aérea Boliviana participaram. Ele prestigiou o evento do SERIPA VI, no sábado, e afirmou que os temas escolhidos foram muito relevantes para a especialização do profissional na área de segurança de voo.

Durante o debate, Roberto, servidor público do Estado de Mato Grosso, agradeceu ao SERIPA VI pela promoção do evento que permite a todos “aprenderem mais” e lançou uma discussão: “será que no futuro os diários de bordo serão digitais?”

O Tenente Coronel Mattos agradeceu ao presidente do SEST/ SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Apoio ao Transporte), Carlos Augusto. “O SEST/ SENAT faz parte da família aeronáutica por ministrar curso de manutenção aeronáutica e por permitir, pelo segundo ano consecutivo, que o SERIPA use as suas instalações para um evento de segurança de voo”.

A próxima atividade do SERIPA VI será a Jornada de Prevenção na Aviação Agrícola de Goiás e Mato Grosso.

Fonte: Cenipa

CGPA/MS: publicado Relatório Final do acidente com avião PT-KPG

O CENIPA publicou recentemente o Relatório Final do acidente com a aeronave Baron A56TC, pertencente ao Corpo de Bombeiros e utilizado pela CGPA –Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo, que realizou um pouso de emergência em 12/03/2012, no Aeroporto Teruel, localizado em Campo Grande. Na aeronave havia três tripulantes e ninguém ficou ferido.

acidente

Dentre as informações importantes, destaca-se as Recomendações de Segurança do CENIPA direcionadas à ANAC:

1. Na revisão do RBHA 91, subparte K – “Operações Aéreas de Segurança Pública e/ou Defesa Civil”, acrescentar requisitos mínimos operacionais semelhantes aos exigidos para as empresas de táxi-aéreo, principalmente aqueles relativos a SGSO, obrigatoriedade de MGO e outros, a fim de tornar esse tipo de operação mais segura.

2. Divulgar o conteúdo do presente relatório durante a realização de seminários, palestras e atividades afins voltadas aos operadores regidos de acordo com o RBHA 91, subparte K – “Operações Aéreas de Segurança Pública e/ou Defesa Civil”.

Clique e leia o relatório na íntegra:

Relatório Final do acidente do avião PT_KPG

 

A Boa Prática de Manutenção

A Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) sugeriu por meio de vários documentos que as organizações de
manutenção que pudessem desenvolver um sistema o qual se chamasse “A Boa Prática de Manutenção” a ser seguido pelo de manutenção. Esta prática melhoraria o padrão da manutenção, manteria o padrão de aeronavegabilidade e igualmente conduziria à redução dos acidentes e incidentes aeronáuticos.

100hEm função do avanço tecnológico da indústria aeronáutica, as tarefas de manutenção tornaram-se cada vez mais precisas. Os fabricantes de aeronaves e equipamentos transmitem instruções detalhadas para a manutenção de seus produtos. As autoridades reguladoras elaboram leis e regulamentos que são relacionados geralmente à segurança de passageiros em viagem. Entretanto, há normas de trabalho aceitáveis que não podem ser classificadas como regras e regulamentos.

Essas normas são as boas práticas de manutenção que precisam ser institucionalizadas em cada organização de manutenção, as quais ajudarão o pessoal técnico a realizar seus trabalhos mais detalhados e de uma maneira mais profissional.

Colocam-se aqui as boas práticas de manutenção sob a forma de listas de verificação. Essas listas constituem-se de
perguntas de introspecção pessoal de várias técnicas que devem ser realizadas durante cada tarefa. A aderência incondicional às práticas contribui à segurança de voo e ajudará a conseguir o objetivo de padronizar a execução da tarefa e realçar a importância da manutenção da aeronavegabilidade.

Este artigo técnico de aeronavegabilidade foi elaborado com o interesse de contribuir para a melhoria dos padrões da manutenção, assim como os das pessoas da organização envolvida em atividades de manutenção aeronáutica.

Tendo como foco a possibilidade de elevar o nível do padrão da aeronavegabilidade foram preparadas as seguintes listas de verificação que cobrem vários aspectos das boas práticas de manutenção, as quais estão inseridas neste artigo técnico:

1) Lista de Mínimos Pessoais;
2) Lista do Gerente de Manutenção;
3) Lista de Manutenção de Hangar;
4) Lista de Manutenção de Pista;
5) Lista de Manutenção de Oficinas Especializadas.

É desnecessário dizer que cada indivíduo ao empreender uma tarefa de trabalho na manutenção deve portar a lista de verificação de “Mínimos Pessoais” e deve seguir esta lista de verificação antes do começo do trabalho e após a sua conclusão. Isso igualmente ajudará a realçar a confiança individual, no que diz respeito ao trabalho realizado.

Deve-se ter em mente, ainda, a necessidade de uma lista de verificação na manutenção de maior área específica, isto é, na manutenção de hangar, na manutenção de pista, nas oficinas, etc.

Os representantes da autoridade da Aviação Civil, ao realizar a fiscalização, podem confirmar o cumprimento dos aspectos acima.

Lista de Mínimos Pessoais

Esta é uma das listas de verificação citadas acima e o pessoal da manutenção deve portá-la e segui-la quando da realização de tarefas de manutenção de aeronaves, equipamentos e componentes. Assim, a lista de verificação ajudará definitivamente a pessoa a realizar as atividades de manutenção de maneira apropriada e segura.

O Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos condensou a lista de verificação de “mínimos pessoais” em uma tabela e estimula a utilização em sua empresa ou organização.

Nesses termos, o sugere-se ao mecânico de manutenção aeronáutica que responda 10 perguntas, colocando SIM ou NÃO antes que a tarefa de manutenção seja começada e 10 perguntas colocando SIM ou NÃO depois que a tarefa for terminada. Se o mecânico responder “NÃO” a qualquer uma das 20 perguntas, a aeronave não deve ser retornada ao serviço.

Segue-se abaixo a lista de verificação e o SERIPA I autoriza a sua reprodução no âmbito das empresas e organizações de manutenção. A lista de verificação pode ser dividida em duas partes antes e depois de cada tarefa e deve conter pelo menos as seguintes perguntas:

PARTE I (ANTES DA TAREFA)

Responda SIM ou NÃO

– Eu tenho o conhecimento para executar a tarefa?
– Eu tenho os dados técnicos para executar a tarefa?
– Eu já executei esta tarefa anteriormente?
– Eu tenho as ferramentas e os equipamentos apropriados para executar a tarefa?
– Eu tive o treinamento apropriado para realizar a tarefa deste trabalho?
– Eu estou preparado mentalmente para executar a tarefa deste trabalho?
– Eu estou preparado fisicamente para executar a tarefa deste trabalho?
– Eu tomei as precauções de segurança apropriadas para executar a tarefa?
– Eu tenho os recursos disponíveis para executar a tarefa?
– Eu tenho os procedimentos e normas reguladoras para assegurar a conformidade?

PARTE II (APÓS A TAREFA)

– Eu executei a tarefa com o melhor de minhas habilidades?
– A tarefa foi executada e está igual ao original?
– A tarefa foi executada de acordo com dados apropriados?
– Eu usei todos os métodos, técnicas e práticas aceitáveis à manutenção?
– Eu executei a tarefa deste trabalho sem pressão, estresse ou distração?
– Eu inspecionei novamente meu trabalho ou mandei alguém inspecionar meu trabalho antes de dar o retorno ao serviço?
– Eu fiz os registros apropriados para o trabalho executado?
– Eu executei as verificações operacionais depois que o trabalho foi terminado?
– Eu limpei a área após a conclusão do trabalho?
– Eu estou disposto a assinar em baixo o trabalho que executei?

NOTA: Não memorize. Consulte sempre a “lista de mínimos pessoais” e a página do manual para os corretos valores e procedimentos recomendados. Assegure-se de que a página dos procedimentos do manual esteja atualizada e disponível ao realizar o trabalho.

Caro leitor, agora que você já sabe o que são “mínimos pessoais” na manutenção de aeronaves, desejamos um bom trabalho na elaboração e no uso deste checklist para ajudar a manter a qualidade das tarefas de manutenção. Contribua com o trabalho do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SIPAER para manter o excelente nível de segurança de voo das aeronaves civis brasileiras.

Fonte: INFORME SERIPA I

Um terço dos acidentes aéreos envolve irregularidades

Um terço dos acidentes aeronáuticos investigados pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) envolveram violações às normas da aviação.

O dado, inédito, foi divulgado anteontem pelo chefe do Cenipa, o brigadeiro Luís Roberto do Carmo Lourenço, no Simpósio Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em São Paulo.

Segundo o oficial, 34,25% dos 181 acidentes aéreos registrados e investigados pelo órgão em 2012 apresentaram violações às normas de aviação, como piloto sem habilitação e inspeção da aeronave vencida.

Para o brigadeiro, irregularidades como essas são um dos maiores vilões da aviação geral (soma das operações comerciais e privadas).

Questionado se os dados reforçavam a ideia de falta de fiscalização, o brigadeiro disse que essa questão era atribuição da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e que não teria como comentar. Mas afirmou que é uma questão cultural que tem a ver com o “jeitinho brasileiro”.

VERGONHA

“Estou com vergonha, 103 acidentes é inaceitável para um país que tem a aviação que o Brasil tem”, disse o oficial na abertura de sua palestra, ao divulgar a parcial de acidentes da aviação civil do primeiro semestre deste ano.

A irregularidade mais frequente é a operação em pista não registrada ou homologada, que apareceu em 24,2% dos acidentes de 2012.

Habilitação do piloto vencida foi constatada em 16,1% dos casos, e falta de habilitação, em 4,8%. Em 14,5% dos acidentes, a aeronave estava com o CA (certificado que atesta as condições para voar) vencido ou cancelado.

CRESCIMENTO DA FROTA

O Brasil tem a segunda maior frota civil do mundo, com 15.019 aeronaves. Segundo os dados da Anac, de 2012, houve crescimento de 40,3% em relação a 2003.

Já o número de acidentes cresceu mais no mesmo período: 158,5%. Passou de 70 em 2003 para 181 em 2012, segundo dados do Cenipa.

Fonte: Folha

Aprovadas normas para investigar acidentes aeronáuticos

O Plenário aprovou no dia 14/08 normas para a investigação de acidentes aeronáuticos, com o objetivo de identificar causas para evitar novas ocorrências. Pelo texto, sempre terá precedência o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), cujo órgão executivo é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica.

acidente da TAM

O substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara 102/2012, adotado dia 8 pela Comissão de Relações Exteriores (CRE), segue para a Câmara. A proposta original foi apresentada pela CPI do Tráfego Aéreo, criada na Câmara após a colisão entre um Boeing 737-800, da Gol, e um jato Legacy de companhia de táxi-aéreo norte-americana, em 2006, que matou 154 pessoas em um voo entre Manaus e Brasília.

O texto assegura acesso da comissão investigadora à aeronave acidentada, destroços, cargas, laudos, autópsias e outros documentos. Para preservar informações, o avião e os destroços poderão ser interditados, com remoção apenas se for necessário para salvar vidas, preservar segurança ou proteger evidências. Após as investigações, se houver crime, os interessados (companhia aérea ou seguradora, por exemplo) poderão se habilitar a ficar com os destroços.

Alterações

O relator na CRE, Pedro Taques (PDT-MT), disse que foi procurado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência porque havia interesse em propor alterações no substitutivo aprovado antes pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator foi José Pimentel (PT-CE).

Uma das alterações definiu regras para investigações de aeronaves militares, preservando a hierarquia militar. As ações ficam a cargo do Comando Militar da respectiva Força (Exército, Marinha ou Aeronáutica). No caso de avião militar estrangeiro, a investigação será coordenada pelo Comando da Aeronáutica. Outra mudança permite que, mesmo com as investigações em andamento, o Sipaer emita recomendações de segurança.

Se constatar que a investigação não traz proveito à prevenção de novos acidentes, a autoridade do Sipaer poderá interromper a investigação, comunicando os fatos à ­autoridade policial.

O substitutivo autoriza o uso de fontes da investigação do Sipaer como elementos em inquérito ou processo judicial ou administrativo. Para uso dos elementos como prova,  o juiz deverá ouvir representante do Sipaer, que terá até 72 horas para se pronunciar.

Fonte: Jornal do Senado.

Acidente de avião com o governador da PB teve falha humana, diz Cenipa

O acidente envolvendo o avião que transportava o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, no dia 25 de janeiro deste ano, foi causado por uma falha humana, segundo o relatório divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O relatório explica que ao pousar no Aeroclube de Campina Grande, o piloto precisou arremeter por ter visualizado um estreitamento da pista após os 500 metros iniciais, de um total de 800 disponíveis. Já no segundo pouso, o avião não estava com o trem de pouso abaixado, causando danos graves na aeronave, mas sem causar ferimentos nos passageiros, de acordo com o Cenipa.

Ainda segundo o relatório, durante o segundo pouso, não foi realizado o chamado ‘check list’, um procedimento para a certificação da correção dos procedimentos antes de qualquer pouso, o que poderia ter indicado que o trem de pouso não estava abaixado. Também não foram encontrados defeitos na aeronave, descartando a hipótese de falha mecânica.

Outros fatos foram lembrados pelo Centro de Investigação, como o longo tempo que o piloto não realizava pousos no Aeroclube de Campina Grande. Apesar dos 10 anos sem pilotar no local, o Cenipa julgou o tripulante como qualificado e com experiência suficiente para realizar o voo.

Na parte burocrática da investigação ficou comprovado que todas as documentações exigidas estavam dentro da validade. O piloto possuía os documentos e experiência necessários e a aeronave estava com documentação vigente e dentro dos limites de peso e balanceamento.

 Local do pouso realizado pela aeronave.

O acidente

O avião que conduzia o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), sofreu um acidente no final da manhã do dia 25 de janeiro, no distrito de São José da Mata, em Campina Grande. De acordo com a Secretaria de Comunicação, quatro pessoas estavam na aeronave. Além de Ricardo Coutinho estavam o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento, Ricardo Barbosa, o ajudante de ordens, capitão Anderson Pessoa e o piloto da aeronave. Ninguém ficou ferido no acidente.

Fonte: Aviation News

Abertas inscrições para o Simpósio Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos

simposio

O Simpósio Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que será realizado dia 17 de agosto, no Hotel Transamérica, em São Paulo. São 600 vagas para profissionais ligados à atividade aérea. O evento será transmitido ao vivo pela organização através da internet.

 

Para se inscrever, basta acessar www.simposiocenipa.com.br, clicar no link inscrição e preencher os dados solicitados. O prazo termina dia 12 de agosto.

No site do Simpósio, há informações como programação do evento, localização do hotel e currículo dos palestrantes. O Simpósio pretende difundir os preceitos mundiais relacionados à segurança de voo, bem como debater aspectos gerais referentes à evolução da aviação no Brasil.

Confira a programação:

programaçaosimposio

Fonte: Cenipa.

CENIPA: Simpósio apresenta tema das palestras

A comissão organizadora, responsável pelos preparativos do Simpósio Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, já escolheu a logomarca e definiu os temas para as palestras. O simpósio, que será promovido pelo CENIPA, ocorrerá dia 17 de agosto, no Hotel Transamérica, em São Paulo.

Simposio Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos CENIPA

Responsabilidade criminal em acidentes aeronáuticos, cultura de segurança e treinamento de aeronavegantes, o papel da ANC na segurança da aviação brasileira, fatores humanos, os maiores vilões da aviação e como combatê-los, foco do fabricante de aeronaves na elevação da segurança, os benefícios do Anexo 19 da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), estudos de casos: lições aprendidas, são os temas selecionados para a programação do evento.

Para o Tenente-Coronel Aviador André Luís Ferreira Grandis, membro da comissão organizadora, esse não poderia ter sido melhor momento para a realização do simpósio de prevenção de acidentes aeronáuticos. “É hora de compartilhar com a sociedade brasileira temas específicos que envolvem a segurança da aviação no país, em especial pela aproximação dos grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016,” afirmou.

Trata-se da realização de um dos maiores simpósios de segurança de voo, o qual pretende mobilizar toda a comunidade aeronáutica para debater assuntos relacionados à prevenção de acidentes aéreos no Brasil. Já confirmaram participação as seguintes entidades: Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), EMBRAER, Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Organização de Aviação Civil Internacional, com sede em Montreal, no Canadá.

O simpósio reunirá representantes de entidades nacionais, públicas e privadas, que atuam diretamente na atividade aérea, bem como a participarão de empresas de aviação e entidades civis envolvidas com a fabricação e manutenção de aeronaves.

Fonte: CENIPA

Cuidado com o combustível !

“É Full, Comandante?” Muito cuidado com essa pergunta! Mais do que abastecer a aeronave, deve-se atentar para os cuidados que envolvem a operação e armazenamento de combustíveis de aviação. Observando-se as cores das amostras de gasolina de aviação (AVGAS) na figura abaixo, qual estaria “apropriada” para utilização?

combustivel

Não é muito difícil perceber que a amostra mais escura está fora dos padrões normais de cor previstos para a AVGAS (verde ou azul). No entanto, foi retirada do filtro decantador de combustível de uma aeronave que, após realizar um reabastecimento, apresentou falha do motor em voo. O combustível estava contaminado!

Lidar com combustíveis de avião requer cuidados especiais. Não é somente abastecer e pronto, o voo já está garantido! Da drenagem dos tanques ao abastecimento das aeronaves, passando pelo manuseio e armazenamento, o ideal é que os procedimentos previstos sejam cumpridos à risca.

Prezado Comandante/Mantenedor:
“O senhor tem se preocupado com a qualidade do combustível que utiliza? Tem realizado a drenagem diária do combustível conforme o previsto? Tem solicitado o teste do combustível antes do abastecimento? Com que frequência tem acompanhado os abastecimentos? Durante os abastecimentos e destanqueios verificou se a aeronave estava aterrada adequadamente?”

Conforme dados divulgados pelo CENIPA, entre 2002 e 2011, acidentes aeronáuticos tipificados como falha de motor em voo representaram 23,2% do total das ocorrências aeronáuticas, no âmbito da aviação civil brasileira. Parte desse percentual de falha de motor em voo está relacionado a procedimentos de abastecimento mal sucedidos e utilização de combustíveis contaminados por água, microorganismos e outros.

Diversas ocorrências de solo também estão relacionadas a condições inseguras envolvendo combustíveis de aviação. Durante os procedimentos de abastecimento e destanqueio de combustível, um aterramento incorreto e/ou falhas nos procedimentos de segurança poderão causar princípios de incêndio capazes de produzir danos às pessoas e aeronaves.

Vidas humanas foram ceifadas e prejuízos altíssimos recaíram sobre operadores e proprietários de aeronaves simplesmente devido à ausência de cuidados básicos com o manuseio, armazenagem e procedimentos de abastecimento/destanqueio de combustíveis.

combustivel2

Em março de 2008, uma aeronave SR22 CIRRUS (que utiliza gasolina de aviação), acidentou-se em decorrência de ter sido abastecida com 265 litros de querosene de aviação (JET A-1). Instantes após a decolagem do aeródromo de Jacarepaguá-RJ, a aeronave caiu vitimando as quatro pessoas que estavam a bordo.

Numa outra ocorrência, em março de 2010, a não realização da drenagem do combustível antes do primeiro voo do dia contribuiu para que a aeronave apresentasse falha de motor em voo devido à presença de água no combustível. O piloto e o passageiro saíram ilesos e a aeronave ficou gravemente danificada.

combustivel3

A ocorrência envolvendo a aeronave EMB 202A, em 2011, dentre outros fatores, teve o inadequado armazenamento de combustível como fator contribuinte. O etanol utilizado pela aeronave não atendia às especificações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). De acordo com o resultado encontrado após a análise do combustível, as amostras estavam “não conformes” para os aspectos de massa específica e teor alcoólico. O combustível estava sendo acondicionado em recipientes fora das especificações elencadas pela NBR 15216, a qual trata do armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis.

combustivel4

Outro aspecto relacionado à operação com combustíveis é a eletricidade estática. Um exemplo disso foi o incêndio ocorrido, em 2011, envolvendo uma aeronave Sêneca. Ao realizar destanqueio do combustível, no interior do hangar,
devido à atmosfera favorável e falhas nos procedimentos de aterramento e segurança, a aeronave incendiou-se quase que completamente. Neste evento, houve apenas danos materiais.

combustivel5

Para detalhes técnicos envolvendo combustíveis de aviação, devem ser consultadas as legislações NBR 15216 e NBR 13310, que tratam sobre o armazenamento de líquidos inflamáveis, combustíveis e das características dos caminhões tanques de abastecimento, respectivamente. Aliado a isso, temos ainda as Fichas de Informação e Segurança de Produto Químico (FISPQ) que complementam as informações sobre controle de qualidade dos produtos químicos, dentre eles os combustíveis de aviação.

ALGUMAS DICAS ENVOLVENDO COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO

1 – Não fumar no interior de hangares ou durante destanqueios e/ou abastecimentos de aeronaves.

2 – Verificar com frequência o estado da borracha de vedação dos bocais de abastecimento dos tanques. Caso estejam ressecadas ou danificadas poderão contribuir para a entrada de água nos tanques.

3 – Realizar a drenagem diária do combustível utilizando recipiente transparente, conforme especificado pelo fabricante da aeronave. Observar se há presença de água no fundo do recipiente. Se constatar a presença de água, sujidades ou limo, submeter a amostra à análise.

4 – Solicitar ao abastecedor o teste para comprovação da qualidade do combustível.

5 – Acompanhar os abastecimentos.

6 – Durante abastecimentos e destanqueios, atentar para o correto aterramento a fim de que sejam evitados princípios de incêndio devido à eletricidade estática.

7 – Utilizar EPI / EPC e portar extintor de incêndio (adequado e em condições de uso) durante abastecimentos e destanqueios de combustíveis.

8 – Não utilizar ou reutilizar combustível destanqueado.


Fonte: Edição nº 09 do PreviNE, Ano 2, Maio 2013 (Boletim Eletrônico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste). Produção: Seção de Prevenção do SERIPA II.


59ª Reunião do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA)

1

A 59ª Reunião do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), que aconteceu nos dias 7 e 8 de maio no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), em Brasília. O evento reuniu representantes de todos os segmentos da aviação civil e militar para debater temas de interesse da prevenção.

CNPAA

O CNPAA, que foi instituído em 1982, convoca a comunidade aeronáutica para debates e atualização de informações duas vezes por ano. O próximo encontro deverá ocorrer em novembro. Participaram desta edição 48 entidades representativas da aviação civil e militar brasileira, com uma plateia permanente de 70 profissionais ligado à atividade aérea.

Na abertura da reunião, o chefe do CENIPA, Brigadeiro do Ar, Luís Roberto do Carmo Lourenço, desejou boas-vindas aos representantes da comunidade aeronáutica na importante missão de discutir a segurança da aviação e destacou o crescimento da aviação no último ano. O chefe do CENIPA ressaltou dados estatísticos que apontaram 178 acidentes em 2012 e disse ainda que a prevenção deverá ser ampliada para atender aos anseios da sociedade brasileira no acesso ao transporte aéreo.

O Brigadeiro Lourenço aproveitou para anunciar a realização do Simpósio Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que o CENIPA promoverá dia 17 de agosto, em São Paulo, evento previsto para cerca de 800 participantes. Na sequência, o comitê foi informado o andamento das questões levantadas na sessão de novembro de 2012.

Pela manhã, o primeiro a falar no CNPAA foi o presidente do Aeroclube do Maranhão, que solicitou a inclusão da unidade no comitê, tendo sido aprovada por votação. Logo após, a representante da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Raquel Irber, falou sobre os requisitos de resposta a emergências em aeródromos.

No final da manhã, o tema da reunião ficou por conta do debate e deliberações sobre a mais recente Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA 3-13), aprovada dia 6 de maio, a qual trata de protocolos de investigação de ocorrências aeronáuticas da aviação civil conduzidas pelo Estado Brasileiro.

Dando continuidade à agenda de debates, os participantes conheceram o Programa SIRIUS brasileiro – CNS/ATM (Comunicação, Navegação, Vigilância e Gerenciamento de Tráfego Aéreo), que trata da modernização do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) em alinhamento à metodologia Aviation System Block Upgrade ( sistema de planejamento e atualização por blocos da aviação), que atende à recomendação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) .

De acordo com o representante do Departamento do Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Brigadeiro do Ar José Alves Candez Neto, o Programa SIRIUS ganhou reconhecimento em fóruns internacionais, devido aos resultados positivos alcançados pela organização. “Estamos implantando um sistema interoperável, capaz de se comunicar de forma global e transparente com outros sistemas no gerenciamento do tráfego aéreo, visando atender a todos os usuários dentro dos requisitos essenciais à segurança da atividade aérea,” afirmou o Brigadeiro Candez.

Segurança e modernidade

O diretor de segurança de operações de voo, da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), comandante Ronaldo Jenkins de Lemos, defendeu matéria pendente da 58ª reunião do CNPAA, relacionada aos riscos à segurança de vôo do assento conforto nas aeronaves das empresas de transporte de passageiro. Ronaldo Jenkins explicou que a venda dos assentos localizados próximos à área de emergência das aeronaves não oferece riscos, desde que as pessoas que adquiram tais assentos tenham condições de auxiliar no caso de emergência. “Cabe aos comissários de voo a fiscalização e observação dos procedimentos previstos,” disse.

Outro tema de destaque no CNPAA tratou da avaliação de voos noturnos em caráter de emergência. O assunto foi evidenciado pela Petrobrás, que referenciou os problemas enfrentados pela aviação de helicóptero diante da proibição de realizar voos em períodos noturnos no atendimento às plataformas ou navios petroleiros. Ficou acordado com a plenária, a apresentação de uma proposta pela comissão offshore (operações aéreas no mar) ao CNPAA visando a regulamentação de voos de helicóptero nessas condições.

Na avaliação do chefe do CENIPA, o primeiro dia de debates da agenda do CNPAA foi produtivo em relação ao desenvolvimento dos assuntos em pauta e destacou o ambiente de interação entre a comunidade aeronáutica como o de um grupo de amigos que desejam alcançar o mesmo objetivo. “A comunidade aeronáutica entende que sozinho, ninguém chega a lugar algum. É preciso parceria e união para encontrar soluções adequadas à segurança de voo,” afirmou.

Para o coordenador de pós-graduação em regulação Anhembi-Morumbi, Maurício Pontes, que participa do CNPAA desde 2003, as discussões repercutiram na comunidade aeronáutica e representaram um avanço, principalmente pelas alterações referenciadas na Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA 3-13) que seguem o padrão da Organização de Aviação Civil Internacional. “A mudança traz a modernidade que realmente interessa à investigação e coloca o Brasil adequado no contexto mundial de procedimentos e normas, “ destacou.

Homenagem: 40 anos de SIPAER

No encerramento das atividades do primeiro dia do CNPAA, o CENIPA homenageou o diretor de Segurança de operações de Voo da ABEAR, comandante Ronaldo Jenkins de Lemos, pelos 40 anos de plena atividade em defesa da segurança de voo no Brasil. Com a presença da esposa Arlete Alves e um vídeo sobre momentos da carreira e depoimentos de familiares, ele foi agraciado com a Medalha Mérito SIPAER.

O comandante Jekins ingressou no Sistema de Prevenção de Investigação de Acidentes Aéreos em 1970. É piloto de linha aérea, com 12 mil horas de voo, e mestre em Ciências Aeroespaciais pela Universidade da Força Aérea (UNIFA). É membro fundador do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), fato ocorrido em 1982.

Ao se referir à homenagem, o comandante Jenkins fez questão de estender o reconhecimento a toda a comunidade aeronáutica e ressaltou que “o trabalho em prol da segurança de voo é coletivo, pois a investigação é um desafio que requer a dedicação integral das pessoas que se comprometem com os princípios SIPAER, “, ressaltou o comandante.

Comitê quer proteção na investigação de acidentes

Um dos pontos alto do CNPAA  foram os questionamentos do Comitê em torno do Projeto de Lei 102/2012, que tramita no Congresso Nacional. O foco do projeto é a independência do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), sigilo profissional e a proteção da informação como fator essencial à segurança operacional. A apresentação do assunto foi conduzida pelo Tenente Coronel Aviador Alexandre Gomes da Silva, que destacou aspectos relevantes da Lei de Acesso a Informação (LAI).

Na opinião do diretor de segurança de voo, da empresa Azul Linhas Aéreas, Augusto Nunes, o Projeto de Lei expõe uma relação de confiança e pode colocar em risco o sistema de investigação de acidentes aeronáuticos no Brasil. “É preciso encontrar um novo “modus operandi” para tratar a informação, caso contrário, os relatórios de investigação podem desaparecer,” afirma.

O gerente de segurança, da EMBRAER, Umberto Irgang lembra que “o sistema tem que ser seguro e, para isso, é preciso encontrar alternativas.” Ele cita o exemplo do trabalho investigativo que acontece nos Estados Unidos, onde há garantias do Estado Americano na condução do processo de investigação de acidentes aéreos.

Informação e modernidade

O chefe do CENIPA, Brigadeiro Lourenço, destacou a análise da Lei de Acesso à informação e os questionamentos relacionados ao projeto de lei 102/2012 – na proteção à informação – como temas de relevante interesse à comunidade aeronáutica.

Simpósio Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos

Um simpósio nacional de prevenção de acidentes aeronáuticos reunirá a aviação civil brasileira em São Paulo, no dia 17 de agosto, no Hotel Transamérica.

O evento será promovido pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e tem como objetivo debater temas de interesse da segurança de voo.

A estrutura do evento, que terá capacidade para receber mais de 600 participantes , reunirá especialistas convidados de instituições como a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), EMBRAER e Poder Judiciário.

A finalidade é ampliar a percepção da comunidade aeronáutica para as questões de segurança na atividade aérea, além de proporcionar a atualização de conhecimentos com destacados nomes ligados ao mundo da aviação, bem como uma oportunidade para a troca de informações entre os participantes.

Outras informações e inscrições online serão disponibilizadas em breve no site do CENIPA.

Fonte: CENIPA

Jornada de Segurança Operacional em SP oferece 160 vagas

Pilotos, proprietários e operadores de aeronaves já podem se inscrever para a Jornada de Segurança Operacional, que ocorre em São Paulo nos dias 22 e 23 de maio. Os temas, ligados às prevenção de acidentes aeronáuticos, serão discutidos por representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV) e Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP).

CARTAZ JORNADA SEG OPR SERIPA IV

Com o tema “Conscientizando para um voo Seguro”, a Jornada apresenta os seguintes assuntos: Classificação do Espaço Aéreo e Segurança de Voo, Registro de Helipontos e Segurança Operacional, Tomada de Decisão, Panorama Estatístico e Além do Acidente Aeronáutico.

O mesmo conteúdo será apresentado nos dois dias, das 13h às 18h30. Os participantes podem escolher a data de sua preferência. As vagas são limitadas a 80 por dia. O evento ocorrerá na sede do SERIPA IV (Av. Brás Leme, 3258 – Campo de Marte). O formulário de inscrição abaixo deve ser preenchido e encaminhado para [email protected], até o dia 15 de maio.

Anexo: Fomulário de Inscrição – Jornada de Segurança Operacional

Mais informações: (11) 2221-5635.

Fonte: CENIPA.

CENIPA emite “Divulgação Operacional" para aeronaves AS350B3e

rotordecauda

No início do mês de abril o CENIPA emitiu a Divulgação Operacional No 001/2013, seguindo as recomendações emitidas, em outubro do ano passado, pela EASA e pela FAA. Esse documento foi motivado por falhas prematuras dos semimancais laminados, proveniente de vibrações do rotor de cauda das aeronaves AS350B3e.

Por conta de diversos incidentes e acidentes ocorridos com essa aeronave decorrentes de vibrações excessivas no rotor de cauda, foram emitidas, dentre outras coisas, recomendações do fabricante e das agências de aviação no mundo, reduzindo as tabelas de velocidade máxima de operação e diminuição dos intervalos de tempo entre as inspeções visuais nos semimancais laminados.


Divulgação Operacional No 001/2013


Leia mais:

FAA e EASA emitem “Emergency Airworthiness Directives” para aeronaves AS350B3.

CENIPA divulga DIVOP sobre problemas no rotor de cauda do AS350

Fonte: CENIPA

CENIPA inicia curso de especialização em segurança da aviação

Iniciaram-se as aulas do curso de Especialização em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Continuada – PE Safety – no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), em Brasília/DF.

Segundo o professor Donizetti de Andrade, coordenador do Mestrado Profissional em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Continuada, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a principal finalidade do curso é formar especialistas que atuam diretamente na segurança da aviação civil e militar, preparando-os para os desafios e responsabilidades no estabelecimento de uma sólida cultura nas áreas desse conhecimento.

CENIPA1

O curso além de aprofundar o conhecimento aeronáutico nas interfaces da segurança de aviação e aeronavegabilidade continuada, propõe uma abordagem científica e tecnológica visando estimular novas linhas de pesquisa no campo de segurança de aviação no Brasil.

O curso, que terá a duração de nove meses, funcionará com dois encontros presenciais, de 20 horas, a cada quinze dias. A formação é direcionada aos recursos humanos do CENIPA, representantes das aviações da Polícia Federal, Forças Armadas, Forças Auxiliares, Infraero, ANAC, empresas aéreas e outros.

O PE-Safety  oferece duas linhas de pesquisa. A primeira abrange: Engenharia Aeronáutica, Segurança de Sistemas Aeronáuticos e Sistema de Gestão de Segurança da Aviação. O primeiro engloba fundamentos de Engenharia Aeronáutica, Certificação Aeronáutica, Confiabilidade e Segurança de Sistemas de Aeronaves e Manutenção de Sistemas Aeronáuticos.

cenipa2

A segunda linha apresenta as disciplinas de Segurança Operacional de Voo, Gerenciamento de Crise de Planejamento de Contingências, Responsabilidade Civil e Aspectos Legais em Segurança de Aviação e Contratos em Aviação, Medicina Aeroespacial e Ambiente de Navegação em Aviação Civil.

Outras disciplinas complementares, metodologia do trabalho científico e trabalho de conclusão de curso fazem partes das duas linhas de pesquisa. Ao término do curso, os alunos receberão o diploma de pós-graduação lato sensu.

Fonte: CENIPA

SERIPA I promove Fórum sobre Segurança de Voo – Empresas de Manutenção

cenipaO Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA I) promove o primeiro Fórum de debates sobre Segurança de Voo – Empresas de Manutenção, que acontece no dia 23 de março, das 8h às às 17h, em Belém (PA).

O evento é voltado para mecânicos, inspetores, diretores de manutenção, alunos de escolas de aviação e aeroclubes, que poderão fazer a inscrição pelo site do CENIPA . As vagas são limitadas. A seleção dos participantes será por ordem de inscrição.

Vários temas, que fazem parte da atividade de manutenção, foram relacionados para serem debatidos com os participantes durante o evento. A finalidade é conscientizar os profissionais da área técnica para os objetivos da prevenção de acidentes aeronáuticos.

Evento: I Fórum de Segurança de Voo – Empresas de Manutenção

– 23 de março, das 8h às 17h.
– Auditório do Comando Geral da Polícia Militar do Pará.
– Av. Doutor Freitas, nº 2531 – Bairro Marco.
– Mais informações: [email protected] ou (91) 3073-8184/ (91) 3073-8181.

Confira a programação:

Programação do encontro

Fonte: CENIPA

 

Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira

1

O Estado Brasileiro define as diretrizes para a prevenção de acidentes através da Política Nacional de Aviação Civil – PNAC e do Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil – PSO-BR, assim, a Autoridade Aeronáutica, com base neles, emite o Programa de Segurança Operacional Específico do Comando da Aeronáutica – PSOE-COMAER.

O PSOE-COMAER estabelece as diretrizes para os provedores de serviços de navegação aérea no âmbito do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO (Safety Management System – SMS). Além disso, estabelece as orientações para o planejamento da prevenção de acidentes aeronáuticos no âmbito do Sistema de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SIPAER.

O FCA 58-1 “Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira” é o documento que complementa as orientações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – CENIPA para a Aviação Civil Brasileira, no âmbito das competências de prevenção de acidentes aeronáuticos do SIPAER.

A análise dos dados estatísticos contidos nesta publicação propiciará que a comunidade aeronáutica concentre seus esforços de prevenção de acidentes nas áreas mais críticas, o que permitirá a obtenção de uma maior eficácia.

A prevenção de acidentes aeronáuticos é responsabilidade de todos e requer mobilização geral. Dessa forma, com base no conhecimento proporcionado por este Panorama é preciso que todos os componentes da Aviação Civil atuem em prol da prevenção, auxiliando na difusão da cultura de segurança e do comportamento conservativo.

Somente com os esforços conjuntos de toda a coletividade serão atingidos níveis mais seguros na Aviação Civil Brasileira.


FCA 58-1   Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira


O que fazer quando acontece um acidente aeronáutico ?

0

O SERIPA II divulgou “Folder” sobre as medidas a serem adotadas após um Acidente e/ou Incidente Aeronáutico. Esse procedimento vale para qualquer acidente acontecendo no território nacional.

No Brasil existem sete Organizações Militares denominadas Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA), encarregadas do planejamento, gerenciamento e execução das atividades de Segurança de Voo nas suas respectivas áreas de atuação.

Distribuídos pelo território brasileiro, os SERIPA facilitaram a disseminação da doutrina de segurança de voo no país. Os SERIPA são subordinados, técnica e operacionalmente, ao CENIPA e, administrativamente, aos Comandos Aéreos Regionais (COMAR).

Procedimentos em caso de ocorrência aeronáutica1


Para saber mais acesse o site do CENIPA


Brasil fecha 2012 com novo recorde de acidentes aéreos

0

Número preliminar mostra 168 casos no ano passado, contra 159 em 2011. Acidentes com mortes crescem; 2013 terá redução, acredita oficial da FAB.

O número de acidentes aéreos registrados na aviação civil brasileira fechou 2012 com um novo recorde, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

Foram 168 casos no ano passado em comparação com 159 em 2011- um aumento de 5,6%.Dentre as 168 tragédias aéreas ocorridas em 2012, 146 foram com avião (aumento de 10,6% em relação a 2011) e outros 22 de helicóptero (redução de 15,5%). Os dados são preliminares e podem sofrer alterações, pois o CENIPA ainda está recebendo relatos de seus escritórios regionais e pelo menos mais quatro casos ainda precisam ser analisados.

Acidentes Aeronauticos 2012 - CENIPA

Dentre as ocorrências mais graves investigadas em 2012 estão a queda de um helicóptero da Polícia Civil de Goiás, que deixou 8 mortos, em agosto, e o acidente com um King Air de uma indústria de alimentos, que também deixou 8 mortos em julho em Minas Gerais.

Os meses com maior registro foram fevereiro, agosto, novembro, junho e dezembro. Em todos eles, o número de acidentes superou a marca contabilizada no ano anterior.

2011 já havia fechado com um índice histórico de acidentes no país desde 2000, quando a Aeronáutica começou a divulgar os dados: foi 45% superior a 2010.

“Começamos no ano passado uma série de ações focadas na prevenção e na melhoria da manutenção das aeronaves para reduzir o número de acidentes no país e estamos caminhando para isso. 2012 foi um período de transição e acreditamos que 2013 será um ano que haverá redução”, afirma o brigadeiro Luis Roberto do Carmo Lourenço, chefe do CENIPA.

“No mundo inteiro, a aviação caminha para ser cada vez mais segura. No Brasil, na aviação comercial regular, estamos neste caminho. O que ainda nos preocupa é a aviação em geral (aviões e helicópteros privados, táxi aéreo, agrícolas, dentre outros)”, explica o oficial.

Segundo as companhias aéreas, do caminham para a conclusão do ano mais seguro já registrado, com uma média até o fim de novembro de apenas um acidente de qualquer tipo para cada 5,3 milhões de voos, informou

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) informou que 2012 foi o ano mais seguro já registrado pelas companhias aéreas desde 1960. Houve, em média, um acidente para cada 5,3 milhões de voos do tipo.

Ocorrências com mortes sobem

Houve ainda aumento, em 2012, no número de acidentes de avião com mortes – foram 29 contra 22 no ano anterior.  Porém, os acidentes com helicóptero deixaram menos vítimas no ano passado: foram apenas 3 contra 8 em 2011.

Acidentes Aeronauticos com 2012 - CENIPA

A quantidade de acidentes com perda total em 2012 se manteve igual a 2011 – 34 casos, incluindo quedas de helicóptero e de avião.

O número de mortos nas tragédias, porém, diminuiu. 71 passageiros e tripulantes perderam suas vidas em quedas de avião e helicóptero em 2012 – contra 90 em 2011. O ano com maior número de vítimas até hoje foi 2007, quando houve o acidente com um avião da TAM no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Naquele ano, foram 271 mortos na aviação civil do país.

Ações de prevenção

Em 2013, os profissionais da FAB farão palestras em pequenas cidades no interior dos estados, levando informações sobre os principais fatores que levam à queda de acidentes e também orientando pilotos e mecânicos para que se preocupem com fatores que estão provocando mais tragédias nos últimos anos – como falta de combustível, baixa visibilidade, mau tempo,  colisões com pássaros e outros animais, interpretação equivocada de instrumentos, ou decisões erradas da tripulação na hora do pouso e da decolagem.

“Estamos incrementando o trabalho em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Secretaria de Aviação Civil (SAC) para aumentar a fiscalização e as atividades em todo o país, verificando o que está sendo feito de forma irregular e que pode ser melhorado para prevenir novos acidentes”, afirmou o brigadeiro Lourenço, chefe do CENIPA.


Veja aqui a estatística completa divulgada pelo CENIPA


Fonte: G1

 

 

 

Lições de acidentes em coletânea reforçam prevenção

0

O Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI) iniciou a distribuição da Coletânea de Relatórios Finais dos acidentes e incidentes ocorridos em Goiás, Tocantins e Mato Grosso, entre 2007 e 2011.

A publicação faz parte das atividades de prevenção e atingirá aeroclubes, empresas, oficinas e instituições de ensino voltadas à aviação. Assim, a comunidade aeronáutica da região terá acesso aos ensinamentos obtidos durante o processo de investigação.

Apesar de os relatórios finais serem divulgados no site do CENIPA, a publicação constitui importante ferramenta de incentivo à leitura pelo fato de oferecer, em um só suporte, resumos de várias investigações.

Para o Chefe do SERIPA VI, Tenente Coronel Aviador Valter Barreto Silva “inúmeros são os casos, relatados por tripulantes, em que a simples lembrança de algo lido revelou-se essencial para a tomada de ações que evitaram tragédias. Considerando-se que os fatores contribuintes se repetem ao longo dos anos, nada mais valioso do que a leitura de ocorrências passadas como forma de aprimorar conhecimentos no campo da prevenção.”


Leia a versão digital da Coletânea


Fonte: CENIPA.

Calendário de cursos e estágios do CENIPA para 2013

O CENIPA promove, ao longo de cada ano, um calendário de seminários e cursos de segurança de voo, destinados à formação, à atualização e ao aperfeiçoamento de pessoal, bem como o intercâmbio de informações com países amigos.

Essa política de recursos humanos permite ao sistema a manutenção e o desenvolvimento de seu trabalho técnico-especializado. Os elementos ligados ao sistema mantêm constante intercâmbio com escolas, universidades, organizações civis e militares, nacionais e estrangeiras, especializadas em Programas de Segurança de Voo.

É assim que, hoje, o Comando da Aeronáutica, ao qual o CENIPA é subordinado, desenvolve sua Política e Filosofia de Segurança de Voo para todos os segmentos da comunidade aeronáutica brasileira.

Sendo assim, o CENIPA publicou em 27 de setembro de 2012 o calendário de cursos e estágios para o ano de 2013.

Saiba quais são os cursos que o CENIPA oferece (sujeitos ao calendário anual) e quais os pré-requisitos para se matricular:

Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – EAD (CBPAA-EAD)
Curso de Segurança de Voo – CSV
Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Fator Humano (CPAA-FH)
Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Fator Material (CPAA-FM)
Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Manutenção de Aeronaves (CPAA-MA)
Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Controle do Espaço Aéreo (CPAA-CEA)
Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Atividades Aeroportuárias (CPAA-AA)
Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Comissários de Voo (CPAA-CVO)
Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Aeroagrícola (CPAA-AG)
Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos para Estrangeiros (CPAA-EST)
Curso de Investigação de Acidentes Aeronáuticos para estrangeiros (CIAA-EST)
Safety Management System (SMS) ou Curso de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO)
Curso Básico de Análise de Dados de Gravadores de Voo (CB-GRAV)
Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção de Acidentes – Aviação Militar (EGAP – MIL)
Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção de Acidentes – Aviação Civil (EGAP – CIVIL)
Curso de Especialização em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Continuada

Acesse o site do CENIPA para verificar as condições de inscrições aos cursos : SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÕES.

Fonte: CENIPA

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.