Minas Gerais – Mais uma pessoa foi resgatada em uma cachoeira de Minas neste ano. Neste domingo (13), uma mulher de 38 anos, ficou presa nas pedras da Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, na Região Central do Estado. Um vídeo gravado por populares grava o momento do resgate de Priscila Martins Vieira.
A mulher sofreu uma luxação no tornozelo e não conseguia andar. Como os bombeiros não conseguiam chegar ao local de carro, um helicóptero foi usado no resgate. Segundo os bombeiros, o local em que ela estava era muito escorregadio.
Outros casos
No período de férias com calor, cachoeira é um destino atrativo, a recorrência de casos acende o alerta para os cuidados que se deve tomar. No primeiro dia do ano, 11 pessoas ficaram ilhadas e foram resgatadas na cachoeira conhecida como Véu da Noiva, na Serra do Cipó, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No dia 3 deste mês, outras nove pessoas ficaram ilhadas na Cachoeira da Farofa, também na Serra do Cipó. O grupo foi surpreendido por uma forte chuva que causou a elevação do curso d’água em uma trilha que atravessaram para chegar ao local.
Minas Gerais – O avião Grand Caravan C208, Arcanjo 7, do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros pousou no aeroporto de Patos de Minas para transportar uma criança de quatro anos após ela sofrer complicações em uma cirurgia.
O menino deu entrada no Hospital Regional Antônio Dias – HRAD no início da tarde de terça-feira (08), depois que ele sofreu complicações em uma cirurgia de fimose que aconteceu na Santa Casa em São Gotardo/MG.
Uma ambulância do Corpo de Bombeiros com a equipe médica que veio de Belo Horizonte conduziu a criança até o aeroporto, onde ela embarcou na UTI Aérea.
Minas Gerais – Um grupo que ficou “ilhado” na Serra do Cipó, nesta quarta-feira (2), precisou ser resgatado pelo helicóptero do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros de Minas. De acordo com a corporação, a chuva fez com que o nível do rio subisse de repente. Esta foi a segunda ocorrência deste tipo na região em dois dias.
Segundo os militares, nove pessoas estavam na Cachoeira da Farofa, que fica no Parque Nacional da Serra do Cipó. Na volta da trilha, eles foram surpreendidos com a altura que a água do rio havia atingido e não conseguiram atravessar o trecho.
De acordo com os bombeiros, o helicóptero Arcanjo 2 foi mobilizado no resgate. Um barco também auxiliou nos trabalhos. Conforme a corporação, ninguém ficou ferido.
“Ilhados” no Véu da Noiva
Uma tromba d´água já havia deixado pessoas ilhadas na tarde de terça-feira (1º) na Serra do Cipó. De acordo com os militares, 11 pessoas ficaram presas na cachoeira do Véu da Noiva e também precisaram ser resgatadas.
Minas Gerais – Cidade de Uberaba recebeu no dia 21/12 mais uma unidade do Corpo de Bombeiros, que atuará não apenas no município, mas poderá atender também a demandas em outras cidades próximas e até realizar transportes para outros estados. O Comandante-Geral, Coronel Cláudio Roberto de Souza, esteve presente na solenidade de entrega da aeronave, acompanhado de comitiva e outras personalidades.
A 4ª Companhia Operacional estará subordinada ao Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (BOA-MG) e será comandada pelo Capitão Nelson Santana Camargos. A base aérea foi instalada na avenida Dr. Randolfo Borges Júnior, 2.800, no bairro Univerdecidade, em Uberaba.
O helicóptero, Esquilo B3, é similar a que atua em Montes Claros e outras regiões do estado. Tem capacidade para transportar até 6 pessoas, levando uma vítima por vez, acompanhada de médico e enfermeiro.
O modelo possui autonomia de 3h30 de voo e cobrirá a área do Triângulo Mineiro, buscando vítimas em cidades de menor potencial de recursos e transportando para cidades polo, além das ocorrências de acidentes, incêndios, afogamentos e Defesa Civil em geral.
De acordo com o Capitão Thiago Miranda, “o foco é ter um ponto de decolagem na região para diminuir o tempo de resposta nos atendimentos.”
Entrega do helicóptero
O Corpo de Bombeiros utilizará a aeronave para operações conjuntas com a equipe do Samu Regional do Triangulo do Sul, exclusiva para atendimento no SAAV (Suporte Aéreo Avançado de Vida). A equipe desempenhará serviços nos atendimentos de:
APH – Atendimento pré-hospitalar em apoio à equipe do Samu Municipal de Uberaba e também Samu Regional do Triangulo do Norte;
Transporte Inter-hospitalar no apoio às regiões do Triangulo Sul e Norte e região Noroeste nos casos de Suporte Avançado de Vida;
Minas Gerais – O diretor executivo José Márcio Zanardi e o diretor clínico Marco Aurélio Lobão do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste para o Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência, estiveram na tarde de sexta-feira, 21 de dezembro, na sede do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros em Belo Horizonte para assinatura de um convênio de cooperação entre as duas instituições.
Equipes do CIS-URG vão apoiar a tripulação de uma aeronave em plantões no BOA em Belo Horizonte para que seja dada mais eficiência ao serviço, considerando que há a necessidade de uma segunda equipe para tripular esta aeronave que está à disposição no Batalhão e está ficando subutilizada.
Nos dias 26, 27 e 28 de dezembro alguns médicos e enfermeiros do CIS-URG realizaram treinamento de Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV) no BOA.
“Esse convênio vai aumentar a integração e parceria entre o CIS-URG e o Corpo de Bombeiros”, afirma o diretor clínico Marco Aurélio Lobão.
Já para José Márcio Zanardi, diretor executivo, é um estreitamento das relações com o BOA. “Teremos mais agilidade no processo de regulação com a utilização das aeronaves e tripulação, garantindo a assistência em nossa região”, conclui.
Minas Gerais – Um acidente com parapente mobilizou o Corpo de Bombeiros, neste fim de semana, em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com os militares, um jovem, de 23 anos, sofreu uma queda, no fim da tarde de sábado (8), e precisou ser resgatado pelo helicóptero Arcanjo 02 do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros.
O acidente foi em uma região de mata, na Serra do Elefante, a cerca de um quilômetro da pista de decolagem. Segundo os bombeiros, o rapaz apresentava sinais de fratura na pélvis e no fêmur. Depois de imobilizado pela equipe de militares, ele foi resgatado pelo helicóptero Arcanjo 02 e levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital.
Minas Gerais – O helicóptero que passará a atender de forma definitiva as ocorrências de urgência e emergência na área de abrangência do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun)/SAMU Macro Norte, será apresentado amanhã, 30 de novembro.
Desde o dia 12 de outubro, Montes Claros e toda região do Norte de Minas conta com uma aeronave cedida pelo Governo do Estado, enquanto o trâmite de documentação do helicóptero novo adquirido pela Secretaria de Estado de Saúde não ficava pronto.
Durante o evento, também será apresentada a equipe do Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV), formada por socorristas do SAMU Macro Norte e militares do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, que passou por diversos treinamentos para assumir a nova missão.
Com o novo helicóptero, modelo AS 350 B3, os municípios do Norte de Minas contarão com um suporte que trará mais agilidade aos atendimentos em situações de catástrofe com múltiplas vítimas e ao transporte de pacientes em estado grave.
A aeronave possui equipamentos para o atendimento aeromédico, como desfibrilador, incubadora, oxigênio, maca entre outros. Assim, será utilizada nos atendimentos pré-hospitalar, nas transferências inter-hospitalares; além de realizar transporte de órgãos e tecidos.
Para realizar os atendimentos aeromédicos, o SAMU Macro Norte contava com a parceria da Polícia Militar na utilização do helicóptero. Em 2017, o SAMU realizou oito transferências de pacientes em estado grave, através do helicóptero da PM.
A aeronave também foi utilizada em grandes catástrofes como o atentando na Creche Gente Inocente em Janaúba. No dia, várias crianças precisaram ser transferidas de helicóptero para hospitais de Montes Claros e Belo Horizonte.
No início deste ano, quase 40 pessoas ficaram feridas e treze morreram em um grave acidente envolvendo cinco veículos na BR-251, em Grão Mogol. O SAMU contou novamente com a parceria dos militares para o socorro dos feridos.
A diretora executiva do Cisrun, Kely Cristina de Moura Lacerda, lembra que a aeronave, assim como o serviço de ambulância, estará disponível através dos telefones 192 e 193. “A equipe médica reguladora ficará responsável pela avaliação da ocorrência e solicitação do helicóptero em casos de urgência”, conta como será realizada a triagem do serviço que se dá graças à parceria entre SAMU e Bombeiros.
O presidente do Consórcio, Silvanei Batista, afirma que a aeronave possibilitará um salto na qualidade do serviço de urgência e emergência no Norte de Minas.
“A nova ferramenta trará mais eficiência aos atendimentos de alta complexidade, facilitando o transporte de pacientes que em locais de difícil acesso, encurtando as distâncias. Pois, com o helicóptero, diminuiremos drasticamente o tempo-resposta aos atendimentos garantindo, assim, uma maior sobrevida dos nossos pacientes”.
A cerimônia de apresentação do helicóptero será no dia 30, às 15 horas, na sede do Cisrun, localizada na Avenida Francisco Peres, nº 200, bairro Interlagos, Montes Claros.
Minas Gerais – A gravidade do incêndio que transformou em cinzas importante acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que completa uma semana hoje, já estava clara, mas ainda não se sabia até que ponto as estruturas do imóvel, que serviu de residência à realeza portuguesa de 1808 a 1821 e abrigou a família imperial brasileira entre 1822 e 1889, haviam sido comprometidas.
Por isso, bombeiros e pesquisadores lançaram mão da tecnologia para atestar a estabilidade do prédio, garantir a segurança e ainda tentar flagrar algum objeto que pudesse ser retirado.
Foi aí que entraram em ação os drones, aeronaves não tripuladas que cada vez mais ganham lugar na área de segurança. Em Minas Gerais, elas estão a serviço de bombeiros e das polícias Civil e Militar para dar suporte a suas operações. E caíram no gosto também da população. Até mesmo um esporte foi criado pelos amantes do aparelho, que, em alta velocidade, fazem manobras radicais e se desviam de qualquer obstáculo: árvores, postes e até mesmo janelas, vigas e outras estruturas de prédios abandonados.
Os drones viraram mania mundial e, claro, os brasileiros não ficaram de fora. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) evidenciam o interesse crescente. De maio de 2017 a julho deste ano, foram cadastrados no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant) 48.752 aparelhos. Destes, 17.352 de uso profissional e 31.400 de uso recreativo. A facilidade do equipamento de ganhar altitude e se manter estável trouxe benefícios em diversos setores, como na área de filmagens de eventos, casamentos, mapeamentos, agronegócio e até mesmo na segurança.
O Corpo de Bombeiros de Minas adotou a tecnologia no início deste ano. “A ideia surgiu com o avanço dos drones no mundo inteiro. Eles têm grande autonomia de voo e aumentam a qualidade da imagem. Então, conseguimos transformar o aparelho, que era usado como brinquedo, em algo funcional”, explica o capitão Kleber Castro. Atualmente, os bombeiros têm um drone. Na última semana, o aparelho auxiliou nas buscas por uma pessoa desaparecida em mata em Santa Rita do Itabira, na Região Central de Minas Gerais.
Mas também está à disposição para diferentes operações, como dar apoio em ocorrências de desastres, visualizar áreas de incidentes e incêndios, na prevenção aquática, fazer levantamentos de áreas de risco e análises de produtos perigosos. Entre os benefícios estão a economia de recursos financeiros e a liberação dos helicópteros para chamados mais graves.
“Os drones vêm para complementar nossas ações do batalhão aéreo. Não vão substituir em 100% o que faz um helicóptero. Podem fazer coisas que as aeronaves faziam antes, como identificar incêndios, e deixar os helicópteros disponíveis para outros tipos de serviços”, complementou o capitão.
A Polícia Militar também vem fazendo uso dos drones, de maneira experimental, em suas operações desde dezembro de 2017. A corporação conta com 17 aeronaves remotamente pilotadas. Os aparelhos são usados pelo Comando de Aviação do Estado (Comave), nas unidades de Meio Ambiente, e em algumas operacionais, “visando potencializar as atividades das guarnições em solo”, diz a corporação.
“Elas têm sido utilizadas tanto para complementar e reforçar as capacidades das aeronaves tripuladas quanto para atuar como substitutas em situações nas quais o custo, o risco ou o desgaste imposto às tripulações de aeronaves tripuladas sejam demasiadamente altos ou inaceitáveis”, completou.
As investigações e operações da Polícia Civil de Minas também estão tendo um ganho com o uso dos aparelhos. A corporação conta hoje com 30 drones. Detalhes sobre o uso não foram informados por questões de segurança. Em um futuro bem próximo, a fiscalização nas estradas mineiras poderá ser feita com imagens aéreas produzidas pelos drones.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Minas Gerais informou que já dispõe das aeronaves, mas que ainda não está lavrando multas com a sua utilização. Também não deu um prazo para que isso ocorra, o que desmente mensagens que circulam nas redes sociais sobre o uso de drones nas rodovias que cortam o estado.
VOOS DO CRIME
A tecnologia dos drones não é usada apenas para levar melhorias à população. Ela chegou também ao mundo do crime. Em Minas Gerais, em quatro ocasiões, drones foram flagrados transportando drogas, celulares e até armas para dentro de unidades prisionais. A última delas foi em 29 de julho, em Ipaba, na Região do Vale do Rio Doce. O drone foi atingido por um tiro disparado por agente penitenciário. Celulares, uma pequena quantidade de maconha e uma serra foram apreendidos. Ninguém foi preso. O aparelho sobrevoava a Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho quando foi avistado pelos agentes. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), um tiro foi disparado pelo agente penitenciário e o objeto acabou caindo.
A Polícia Civil também já identificou o uso das aeronaves durante ações de quadrilhas. Já foram apreendidos aparelhos utilizados pelos bandos em diferentes ocorrências. A maioria dos drones apreendidos era de organizações criminosas especializadas em crimes contra o patrimônio.
O que diz a lei
Desde maio de 2017, regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) normatizam a operação por drones no Brasil. Os usuários estão submetidos às determinações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), que regulamenta o uso do espaço aéreo, e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável por normatizar a radiofrequência utilizada. Em linhas gerais, para operar um aeromodelo é preciso respeitar a distância limite de terceiros (mínimo de 30 metros horizontais) ou usar apenas áreas próximas a pessoas que estejam de acordo com as operações, desde que não haja proibição prévia para utilização no local escolhido. O Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant) faz o cadastro das aeronaves não tripuladas de uso recreativo (aeromodelo) ou não recreativo (RPA) com peso máximo de decolagem superior a 250g e limitado a 25kg.
Voo sem sair do chão
A mochila nas costas carrega os materiais necessários para o início da aventura. O cenário onde ela começa é variado, a criatividade é que manda. Pode ser um parque aberto no meio da cidade, um prédio em construção ou abandonado, um galpão ou um espaço preparado para as práticas de paintball ou airsoft. Em pé ou sentado, tanto faz. Basta colocar os óculos de realidade virtual, pegar o controle e pronto. Já vai o drone em alta velocidade se desviar dos obstáculos, sejam naturais, como árvores, ou não. A prática do esporte está ganhando cada vez mais adeptos. Há duas modalidades. O estilo livre, no qual vence a manobra mais bonita, ou a corrida, quando é feita uma pista e ganha quem dar mais voltas no percurso. A sensação é de voar sem sair do chão.
O zumbido dos drones mostra que é preciso ter habilidade para manter o controle do aparelho, que atinge velocidades acima de 100 quilômetros por hora. Com os óculos especiais, parece que a batida em obstáculos parados é inevitável. Quem não está acostumado chega até a colocar a mão na frente, ou a mexer a cabeça como se fosse se desviar de alguma coisa. Para os praticantes do “esporte” é diferente. A cada back flip, flip, roll, splis – nomes mais comuns das manobras – a adrenalina aumenta.
Em Belo Horizonte, a brincadeira ganha cada vez mais adeptos. O barbeiro Carlo Emanuele de Morais Milone comprou o seu primeiro drone para fazer vídeos, mas conheceu os aparelhos que voam em alta velocidade e se apaixonou. “Há um ano, comprei um drone de filmagem para fazer vídeos para meu canal do YouTube. Como era iniciante nessa área, comecei a procurar fóruns, páginas e tutoriais sobre drones para aprender como usar o meu. Em uma dessas buscas encontrei um grupo chamado droneracingbh e fiquei fascinado com a maneira como a galera voava. Eram drones diferentes, nada do que eu tinha visto até aquele momento. O pessoal construía seus aparelhos em casa e se encontrava nos fins de semana para fazer corridas em locais diferentes, como prédios abandonados, linhas de trem desativadas, florestas ou em qualquer lugar com obstáculos e onde não houvesse pessoas circulando”, conta.
Diferentes locais da cidade servem de cenário para os praticantes, como os bairros Belvedere, na Região Centro-Sul, Boa Vista, Região Leste, e Fernão Dias, no lado Nordeste da cidade. Ainda não há uma pista própria para os voos como as existentes em outros países. Mas, para Carlo, o esporte está crescendo. “Estamos construindo um esporte novo no qual qualquer pessoa é bem-vinda. Pai, filho, novo, velho, homens e mulheres. Qualquer um que queira sentir a sensação de voar sem sair do chão é bem-vindo. Usamos óculos especiais para pilotar o drone e conseguir enxergar o caminho. É imersão pura. A sensação é de que você está dentro do drone. Nas corridas, quem não está competindo consegue acompanhar o voo do piloto, de preferência conectando os óculos na mesma frequência que o drone do piloto. Ou seja, até quem não está voando consegue participar”, diz.
Marcelo Castro Diniz, conhecido pelo sobrenome, era praticante de aeromodelismo, mas migrou para os drones e também se apaixonou por fazer as manobras radicais em alta velocidade. “Mudei devido à alta do dólar. O custo com o aeromodelismo é mais alto, você voa mais baixo e acaba quebrando mais. Foi aí que descobri o drone race e, para não ficar parado, comecei a fazer os voos com os drones”, comentou. “No aeromodelismo procurava local aberto, sem obstáculos, e longe de pessoas. Hoje busco a área que tenha obstáculos e sem pessoas”, completou.
Morador de Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, Diniz se tornou fornecedor de peças dos drones. Segundo ele, a manutenção das aeronaves fica em conta. “Hoje, a manutenção de um drone desses é bem barata. O que estraga mais é a hélice. Um jogo de quatro hélices custa entre R$ 18 e R$ 20. Mesmo assim nem sempre é preciso trocar. Às vezes ela amassa e conseguimos ajeitar com a própria mão”, contou.
Segundo ele, há diferenças grandes entre os drones usados, normalmente, para fazer filmagens, e os aparelhos de corridas. “Os drones ‘comerciais’ são praticamente automáticos, o que facilita o voo. Qualquer pessoa pode utilizar sem muita prática. Os aparelhos de corrida dependem da velocidade do piloto”, afirma. Diniz dá uma dica para quem quer entrar para o mundo dos voos de velocidade: treinamentos em aplicativos no celular ou em tablets.
Minas Gerais – Na manhã do último domingo (05), uma equipe de Bombeiros do Batalhão de Operações Aéreas(BOA) de Belo Horizonte, comandada pelo Capitão BM Tiago Miranda, esteve presente em Barbacena para realizar um transporte aeromédico.
De acordo com os bombeiros, a aeronave foi acionada para realizar o transporte de um homem (54 anos) que havia se acidentado no sábado (04) na MG 132, rodovia de ligação entre as cidades de Barbacena e Cipotânea. A vítima foi socorrida por uma equipe do Samu e encaminhada para o Hospital Regional de Barbacena.
Posteriormente, foi verificado pela equipe médica daquele hospital, que o estado da vítima era muito grave (traumatismo crânio-encefálico) e encontrava-se entubada e necessitava de mais recursos. Foi acionada a equipe aeromédica dos Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte, que efetuou o transporte da vítima até o Hospital João XXIII na Capital do Estado.
Mesmo vindo para uma ocorrência, enquanto aguardava para realizar o transporte do paciente, a aeronave foi a atração para muitas pessoas e principalmente para as crianças que estavam naquele momento na área do hospital.
Minas Gerais – O governador Fernando Pimentel anunciou nesta quarta-feira (11/4) a criação de bases aéreas nos municípios de Governador Valadares (Território Vale do Rio Doce), e Uberaba (Território Triângulo Sul), além da ampliação da base aérea de Montes Claros (Território Norte). O anúncio foi feito por meio de sua conta na rede social Instagram.
“Vamos continuar investindo na Polícia Militar, nos Bombeiros, na segurança, na saúde, melhorando cada vez mais a cobertura aérea para o atendimento às mineiras e aos mineiros”, disse o governador. Com esta expansão, serão oito as bases aéreas, cobrindo todas as regiões do estado.
A instalação das bases compõe a estratégia de ampliação da cobertura da malha aérea do Estado de Minas Gerais, seguindo o conceito multimissão, em que as aeronaves cobrem determinada região do estado com serviços nas áreas de segurança pública, atendimento de emergências de saúde, transporte de órgãos, resgastes, prevenção e combate a incêndios, dentre outros serviços.
Com a medida os municípios situados nas regiões de Montes Claros, Uberaba e Governador Valadares serão melhor atendidos pelos serviços aéreos do Governo Estadual, uma vez que a capacidade de atendimento será ampliada, possibilitando a assistência rápida e de qualidade a toda população.
Para a criação das bases, serão distribuídos três helicópteros, modelo Esquilo, sendo que já a partir de maio próximo será instalada a base aérea multimissão no município de Governador Valadares, com um helicóptero da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), para atendimento prioritário às regiões do Vale do Rio Doce, Jequitinhonha e Mucuri.
Também em maio será criada a base aérea situada no município de Uberaba, com um helicóptero, visando cobrir, prioritariamente, as regiões do Triângulo Mineiro e Noroeste do estado, além da disponibilização de mais um helicóptero para reforçar o atendimento na região de Montes Claros, no Norte de Minas.
As aeronaves das bases de Uberaba e Montes Claros pertencem ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
A gestão do emprego das aeronaves caberá ao Comando de Aviação do Estado (Comave), órgão criado para centralizar e otimizar o gerenciamento da frota aérea do Estado, composta por aeronaves do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, do Gabinete Militar do Governador, da Polícia Militar, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
As oito bases aéreas, cobrindo todas as regiões de Minas Gerais, representam maior capacidade de resposta às demandas de segurança pública, saúde, meio-ambiente e outras que demandem a utilização de aeronaves, reduzindo-se o tempo de atendimento em situações emergenciais.
Entre estas ações estão a de resgate, transporte de órgãos para transplantes e suporte à vida, em que a resposta rápida propiciada pelo transporte aéreo é fundamental.
A medida é mais uma demonstração do esforço contínuo do Governo do Estado de Minas Gerais em melhorar a qualidade dos serviços prestados à população em todas as regiões do estado, mesmo diante das dificuldades decorrentes do quadro de restrição fiscal e financeira enfrentada, sempre com muito diálogo, equilíbrio e trabalho.
Minas Gerais – Em quase dois anos de operação, o helicóptero Arcanjo já se aproxima de 300 vítimas resgatadas no Sul de Minas. A aeronave era uma demanda antiga da região e começou a atender após uma parceria entre o Cissul Samu (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião do Sul de Minas) e a 2ª Companhia de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar, em Varginha (MG).
“A ideia principal do atendimento com aeronave é você ter uma resposta rápida. Ou seja, um acidente na rodovia, um trauma em local de difícil acesso, em que às vezes a equipe do Corpo de Bombeiros ou do Samu não consegue chegar. E esses minutos são o golden hour, a hora de ouro, que vai fazer diferença na vida desse paciente”, explica o médico André Luís Ribeiro Claudino.
A parceria recebeu o nome oficial de Serviço Aeromédico Avançado de Vida e as equipes começaram a trabalhar em conjunto no dia 28 de abril de 2016. A primeira ocorrência com transporte de vítima aconteceu oito dias depois, com o transporte de uma pessoa de Lambari para Varginha, no dia 6 de maio de 2016. De lá para cá, foram 284 pessoas resgatadas ou transportadas pelo helicóptero.
Segundo o Cissul Samu, a aeronave atende 152 cidades que fazem parte do consórcio, com uma população estimada de 2,6 milhões de pessoas. O helicóptero conta ainda com uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) completa em seu interior.
Cada equipe de atendimento é composta pelo piloto, que é um capitão do Corpo de Bombeiros, o tripulante, que também é do Corpo de Bombeiros, e a equipe do Samu, sempre formada por um médico e um enfermeiro.
“Quando a gente vai para uma ocorrência que às vezes exige mais apoio, principalmente quando é a primeira ajuda a chegar ao local, a gente vai com mais um tripulante para poder fazer aquela parte do bombeiro, da ajuda. De desencarcerar, colocar corda, às vezes é difícil o acesso. Então a gente vai com uma equipe maior e, muitas das vezes, a gente volta com a vítima e esse tripulante extra por volta por via terrestre”, acrescenta Claudino.
Os números do Helicóptero Arcanjo:
Até agora, foram realizados 470 voos com a aeronave, sendo:
284 vítimas transportadas
229 atendimentos inter-hospitalares
69 atendimentos pré-hospitalares (primários)
50 ocasiões em que o socorro foi dispensado
25 atendimentos a ocorrências de incêndio
55 ocorrências de apoios diversos
42 treinamentos
Tipos de atendimento
A parceria é focada em dois tipos de atendimentos médicos:
APH – Atendimento pré-hospitalar: é o atendimento primário, realizado geralmente no próprio local no acidente.
Atendimento inter-hospitalar: transporte entre unidades de saúde, realizado em geral quando um paciente precisa ir para um centro especializado.
“Os dois atendimentos são importantes, mas é mais decisivo no APH. Vamos pegar um exemplo de um acidente próximo a Paraguaçu. O médico mais próximo com uma ambulância, uma UTI com um médico lá para fazer uma intervenção na hora, ele está ou em Alfenas ou em Varginha. Então acionou a gente, a gente vai chegar lá muito rápido. Esse paciente às vezes pode ter uma parada nesse meio tempo. E se chegar na cidade com um médico para fazer uma intervenção rápida, você vai salvar a vida dele”, afirma Claudino.
Qual o critério utilizado para o voo
Antes de se alçar voo, Samu e Corpo de Bombeiros analisam diversos critérios médicos e técnicos. O primeiro é se há realmente a necessidade de uma resposta rápida para determinado local, levando em consideração a urgência do caso e a localização de equipes terrestres de resgate na região.
“Muitas das vezes, a gente tem um suporte avançado, uma ambulância avançada, próxima desse local. Então não justifica você deslocar uma aeronave às vezes 30, 40 minutos se você tem uma unidade terrestre que chega antes da gente”, explica o Claudino.
Além disso, são utilizados outros critérios, como:
se é um município que não tem recursos.
se o atendimento primário for um acidente de carro, independente do número de vítimas
se a gente não tem um suporte terrestre próximo
se você tem um acidente de múltiplas vítimas
Restrições
Depois disso, são analisadas as questões técnicas de voo, que é quando podem surgir outras restrições para a aeronave modelo Esquilo AS 350 B2. São analisadas as condições climáticas, o horário, as condições de decolagem e de pouso na região da ocorrência.
“E o pôr do sol, porque se o local não for iluminado, a gente não consegue pousar no local, já que a aeronave realiza o chamado voo visual”, explica Bosco.
No entanto, dependendo da gravidade do caso e a necessidade do suporte aéreo, o voo pode ser realizado em condições levemente adversas.
“Dependendo da situação, quando fazem o acionamento, a gente orienta a central para também deslocar uma via terrestre. Eu vou tentar, mas se não passar pela nuvem, pelo tempo ruim, a gente vai voltar. Mas a via terrestre já vai estar a caminho e a gente ganha esse tempo”, conta o médico.
Mesmo assim, Bosco salienta que o plano de voo segue um processo rigoroso. “O Batalhão está indo para 13 anos sem nenhum acidente. A gente é muito criterioso nos pousos, decolagens e no planejamento da missão”, diz.
Como chamar o socorro
Qualquer pessoa pode solicitar atendimento por meio dos telefones 192 ou 193. Após realizada a avaliação do caso, a equipe se desloca para o local necessário.
O Corpo de Bombeiros explica ainda que muitas vezes se orienta por coordenadas e, por isso, fez um vídeo explicando as maneiras de enviar os dados para o batalhão.
Minas Gerais – A partir de quinta feira (15), policiais militares do Comando de Aviação do Estado da Polícia Militar de Minas Gerais (COMAVE) iniciaram instrução para utilização dos tanques de abastecimento sobre rodas adquiridos pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Os seis primeiros tanques já estão em funcionamento em algumas cidades do Estado e até o fim de 2018 a previsão é que sejam adquiridos mais 10 tanques para abastecimento das aeronaves em locais estratégicos do Estado. Serão 16 tanques, em aço inox, com capacidade individual de 6.000 litros de querosene aviação (QAV).
Embora o objetivo inicial seja o de atender à demandas da SES, em conjunto com o CBMMG, as polícias Civil e Militar, além das secretarias de Estado e o Gabinete Militar do Governador também poderão usar essas estruturas como apoio, através da integração entre todas as entidades.
De maneira prática, sempre que uma aeronave de um destes órgãos precisar se deslocar para locais distantes, onde antes não havia combustível de aviação que permitisse a operação, agora poderão fazer a “troca”, ou seja, abastecem nestes tanques e depois repõem o que foi gasto junto à base dos bombeiros.
O sargento Jordan, bombeiro com vasta experiência nas operações com combustíveis de aviação, ministra a instrução teórica e prática junto ao tanque na sede do Batalhão de Operações Aéreas do CBMMG.
Segundo o Corpo de Bombeiros, toda essa rede de tanques trará mais qualidade no atendimento à população, principalmente pelo fato do Estado possuir grande extensão territorial, onde a atividade aérea se apresenta como uma das soluções para o transporte de enfermos ou levando equipes até locais mais distantes.
Minas Gerais – O Samu da região Sul de Minas, considerado o maior do país por atender a uma população estimada em 2,6 milhões de habitantes, de 153 municípios, celebrou dois anos de funcionamento em 31 de janeiro, com uma significativa marca: neste período, ultrapassou 100 mil atendimentos.
O Governo de Minas investiu R$ 7,8 milhões na compra de equipamentos e material de consumo. Além disso, repassou mensalmente, de 2015 a 2016, cerca de R$ 2,6 milhões para manter a rede em funcionamento, destinando mais de R$ 61 milhões em custeio para o Samu do Sul de Minas Gerais.
A rede do Samu Regional é composta por uma sede, localizada em Varginha – Central Operativa, e outras 34 bases descentralizadas na região, que realizam atendimentos de urgência e emergência com 44 ambulâncias do serviço – 35 de suporte básico e 9 de suporte avançado, com estrutura de UTI e também um helicóptero.
Experiência
A existência da central em Varginha foi crucial para o assistente administrativo Claudinei Possi, 40 anos, que sofreu um grave acidente de moto em 2015. “Fui arremessado da moto por um veículo que não respeitou a parada obrigatória. Tive três costelas quebradas e o pulmão direito perfurado”, conta.
Ele foi atendido pelo Samu, que deu os primeiros socorros e o encaminhou ao Hospital Bom Pastor. “Fiquei seis dias no CTI. Devo minha sobrevivência primeiro a Deus, e em segundo lugar à equipe do Samu, que, com sua agilidade e profissionalismo, salvou a minha vida”, ressalta.
Hoje, atuam no serviço cerca de 560 colaboradores e 29 hospitais credenciados na rede de urgência e emergência. Durante esses dois anos foram realizados 107.243 atendimentos pelas Unidades de Suporte básico (USB) e pelas Unidades de Suporte Avançado (USA) e 127 atendimentos pelo helicóptero Arcanjo 3.
Desses atendimentos, os clínicos, com 66%, e os de traumas, com 26%, foram os mais recorrentes. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) também promoveu treinamento e capacitações, oferecendo cerca de 750 vagas.
Atendimento aeromédico
Em funcionamento desde maio de 2016, o Serviço Aeromédico Avançado de Vida, coordenado pela 2ª Companhia de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar em Varginha, trouxe mais qualidade e agilidade para o atendimento médico na região.
O serviço, que é uma parceria entre o Corpo de Bombeiros e o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Minas, conta com uma aeronave modelo Esquilo AS 350 B2, que tem capacidade para transportar, em cada atendimento, seis profissionais. Entre eles, por parte do Samu, um médico e um enfermeiro, e, pelo Corpo de Bombeiros, um piloto, um co-piloto e dois tripulantes.
Habilitação do Samu Macro Sul
Após várias articulações do Governo de Minas, em dezembro de 2016, o Samu Regional foi habilitado pelo Ministério da Saúde e, desta forma, a partir deste ano, a secretaria fica responsável pelo repasse de R$ 1.249.069,25 mensais.
“Nos últimos dois anos, o Samu Sul foi custeado pelo Estado. O governador Fernando Pimentel pleiteou, junto ao governo federal, os recursos para finalização e custeio dos outros Samus para expandirmos os serviços para as demais regiões de Minas”, destaca o secretário estadual de Saúde (SES-MG), Sávio Souza Cruz
A subsecretária de Políticas e Ações de Saúde da SES-MG, Maria Aparecida Turci, ressalta a importância da saúde regionalizada. “O principal papel do Estado no SUS é a articulação da rede de saúde regionalizada. O Samu é o exemplo de um serviço de saúde que tem ação regional. Por isso, esse é um dos nossos projetos prioritários”, completa.
De acordo com o presidente do Samu Regional e prefeito de Andradas, Rodrigo Aparecido Lopes, é importante unificar ainda mais o atendimento em todos os municípios consorciados.
“Hoje o contingente populacional das cidades atendidas é de 2 milhões e 600 mil cidadãos, que devem ser atendidos de maneira igualitária e eficiente”, ressalta.
Minas Gerais – Dentro da estratégia definida pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) de dotar os territórios regionais de melhor estrutura para atendimento de casos de urgência e emergência, o Governo do Estado, por meio do comando geral do Corpo de Bombeiros Militar iniciou processo para aquisição de duas aeronaves que serão destinadas para o Norte de Minas e o Leste do Estado. Em Montes Claros, a previsão é de que a unidade de atendimento aeromédico comece a ser operacionalizada no primeiro semestre de 2017.
O anúncio da implantação da unidade no Norte de Minas foi comunicada à superintendente regional de saúde de Montes Claros, Patrícia Aparecida Afonso Guimarães Mendes nesta quinta-feira, 4 de agosto, pelo Coronel Primo Lara de Almeida Júnior, comandante do 4º Comando Operacional de Bombeiros em Montes Claros.
Ele explicou que a aeronave que será destinada ao Norte de Minas terá capacidade para transportar até sete pessoas e, sob a responsabilidade da Corporação, elas serão utilizadas prioritariamente para resgate de pessoas em situação de urgência e emergência.
O comandante assinalou que o investimento que o Governo do Estado está fazendo com a aquisição das aeronaves possibilitará ao Corpo de Bombeiros agilizar o atendimento de vítimas de acidentes, numa região que tem área territorial equivalente a 25% de todo o Estado.
“As distâncias entre os municípios norte-mineiros são muito grandes e, com a utilização de uma aeronave, teremos condições de atender os chamados em menor espaço de tempo”, frisou o Coronel Primo. Na opinião dele, a articulação da Superintendência Regional de Saúde visando integrar os municípios e instituições de saúde com o Corpo de Bombeiros, será fundamental para que o serviço aeromédico preste boa assistência à população.
A superintendente regional de saúde, Patrícia Guimarães assinalou a importância do Corpo de Bombeiros se inserir de forma ainda mais eficaz no atendimento de casos de urgência e emergência em saúde, uma vez que as demandas da região são consideráveis e as distâncias territoriais são longas.
A superintendente lembrou que, desde 2015, a SRS de Montes Claros está trabalhando com vistas à estruturação de toda a rede de assistência hospitalar, priorizando o segmento de urgência e emergência. Nesse contexto, além do investimento na capacitação de profissionais, em julho deste ano a SRS, em parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) formalizou a assinatura de protocolo de cessão de equipamentos de urgência e emergência para hospitais de todas as microrregiões de saúde do Norte de Minas.
Além disso, salientou a superintendente, em novembro deste ano a Superintendência Regional de Saúde realizará seminário de capacitação de profissionais de todos os hospitais do Norte de Minas no atendimento de pacientes na área de urgência e emergência e, nesse contexto a parceria com o Corpo de Bombeiros se constitui fator fundamental para que a região tenha condições de prestar serviço à população de forma ágil e resolutiva.
COMITÊ DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
O comandante do Batalhão do Corpo de Bombeiros aceitou proposta da SRS de Montes Claros para participar da próxima reunião do Comitê de Urgência e Emergência do Norte de Minas, oportunidade que fará apresentação do trabalho que a corporação passará a executar a partir da aquisição da aeronave. O Comitê é constituído por representantes de várias instituições, entre elas o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu), hospitais, o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), entre outros.
O Corpo de Bombeiros também vai avaliar proposta da SRS de se constituir uma das instituições parceiras da Unimontes na implantação de curso de especialização de profissionais da saúde na área de urgência e emergência, conforme projeto proposto e que está sendo avaliado pelo reitor da Universidade, professor João dos Reis Canela.
O Coronel Luiz Henrique Gualberto Moreira é o novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). Nomeado pelo governador Fernando Pimentel, no dia 1º de janeiro, o novo comandante substitui o Coronel Ivan Gamaliel, que passa a integrar o Quadro de Oficiais da Reserva. A solenidade oficial de posse foi realizada nesta sexta-feira (9/1), na Academia de Bombeiros Militar, em Belo Horizonte.
O novo comandante-geral tem 45 anos, é casado, tem dois filhos e nasceu em Belo Horizonte. Ingressou na carreira militar há 26 anos, por influência do avô, Capitão da PMMG, e dedicou toda a carreira à atividade operacional. O Coronel possui também curso de especialização em educação física e piloto/comandante de operações aéreas. Dentre as medalhas e condecorações que recebeu ao longo da carreira estão as Medalhas Dom Pedro II (2005), Mérito Intelectual (2005) e Mérito de Defesa Civil (2014).
Antes de assumir o comando-geral, o oficial atuava como comandante operacional de Bombeiros, desde agosto de 2013 mas já exerceu diversos cargos e funções, dentre eles, subdiretor de Apoio Logístico, comandante do Batalhão de Operações Aéreas, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais e comandante do Batalhão Especial para a Copa do Mundo. Nesta entrevista, ele fala sobre metas, planejamento, ações e expectativas para em sua gestão.
Metas – Uma de nossas metas será aumentar a capilaridade do Corpo de Bombeiros. A corporação está presente hoje, em 57 municípios mineiros. Nossa intenção é estar presente em mais locais estratégicos para melhorar nossa capacidade de atendimento à população de Minas Gerais. Para isso, deverá ser feito, junto com o Governo Estadual, um estudo da situação e viabilidades.
Efetivo – Em relação ao efetivo, há necessidade de se preencher uma lacuna que ainda não foi totalmente preenchida. Hoje, a corporação possui 6,3 mil homens e a expectativa é que consigamos atingir o efetivo previsto pela legislação (Lei Estadual 20.533/12), de 7.999 bombeiros militares.
CBMMG – É uma corporação bem estruturada e com um bom nível de aceitação pela população de Minas Gerais. Somos respeitados também em nível nacional e procuramos manter nossas características para que possamos prestar cada vez mais o melhor atendimento.
Capacitação – Nossa capacitação é contínua e serão desenvolvidos vários cursos para que nosso militar mantenha-se atualizado. A ideia é manter o que já existe e investir na qualificação em todas as áreas, fazendo com que o bombeiro deixe ser um generalista para tornar-se um especialista naquele assunto. A intenção também é aproveitar experiências e técnicas de outros locais do Brasil e até internacionais.
Perfil – Estou na área operacional há 26 anos e sempre vivenciei questões reais de atendimento, no que se refere a recursos materiais e humanos disponíveis para as ocorrências, logística etc. Então, conheço bem as dificuldades de quem está ali naquele momento. Vamos nos empenhar para melhorar as condições de trabalho de nossos bombeiros.
A carreira – Após tanto tempo de profissão, a disposição é a mesma, mas a gente amadurece, muda o comportamento, trabalhamos mais com a razão, tentando controlar a emoção e aprendemos a ser mais racionais. A carreira de um bombeiro é um processo contínuo de emoção e maturidade. Com o tempo, aprendemos a separar as duas coisas. Hoje, consigo, mesmo nas situações mais críticas, concentrar-me no meu trabalho ali e deixar um pouco a emoção de lado, mas ocorrências com crianças ainda mexem comigo.
Perfil do bombeiro militar – O perfil do profissional bombeiro mudou muito. No início, a ideia era a universalidade, aquela pessoa que fazia várias coisas e não fazia bem nenhuma. Hoje, a tendência é que haja o especialista, aquele que conhece um pouco de tudo mas especializa-se em alguma coisa, e essa situação já está sendo vivenciada no CBMMG. Recentemente, inauguramos um Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas a Desastres e também já temos o GSSEI e o BREC, grupos especializados em resgates em enchentes, inundações e soterramentos.
Mensagem para a tropa: Cheguei ao Comando com o apoio de todos os militares e gostaria de contar com a ajuda de todos. Estou aberto à sugestões. Quero não só manter o patamar que temos hoje, mas fazer um Bombeiro cada dia melhor.
Transmissão de Cargo
O CBMMG teve uma importante participação durante as solenidades de transmissão de cargo do governador Fernando Pimentel. Na Assembleia Legislativa, o novo governador foi recepcionado com o “Exórdio do Governador”, executado pela Banda de Música. Foram executados também o toque de presença e a canção “Oh! Minas Gerais” durante o percurso de entrada do chefe do Executivo no local.
Fernando Pimentel saiu da Assembleia passando por uma “Cúpula de Aço” formada por 23 Cadetes da Academia de Bombeiros com o Espadim Dom Pedro II. Durante o evento, os novos comandantes-gerais do CBMMG e da PMMG, Coronel Marco Bianchini, assinaram o livro de posse.
Nota do site:
Coronel Gualberto é piloto de avião do CBMMG e foi comandante do BOA por 3 oportunidades. Agora é Comandante-Geral. Sucesso no novo voo !
O subcomandante e chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Coronel Ivan Gamaliel, esteve nesta terça-feira (1º), em Itajubá, para o recebimento do primeiro helicóptero biturbina que integrará o Batalhão de Operações Aéreas (BOA).
A nova aeronave será destinada exclusivamente ao atendimento aeromédico. O Coronel Gamaliel estava acompanhado do secretário de Estado de Saúde, Alexandre Silveira, do assessor extraordinário para a Copa do Mundo e piloto do BOA, Coronel Cleberson Pereira e do comandante do BOA, Tenente Coronel Cláudio Roberto de Souza.
O helicóptero modelo EC-145 foi adquirido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), dentro de um projeto de seis aeronaves para Minas Gerais, uma iniciativa pioneira do Governo do Estado e que trará um grande benefício para a população mineira. A cerimônia de entrega foi realizada na Helibrás, empresa responsável pela fabricação dos helicópteros.
O helicóptero será usado na Copa do Mundo, transportando pacientes até os hospitais de referência. Depois do mundial ele será integrado à frota do BOA que hoje conta com a Esquadrilha Arcanjo, composta por dois helicópteros Esquilo e um avião Cessna 210L. A Unidade está baseada na Pampulha, em Belo Horizonte, mas realiza apoio às equipes terrestres em todas as regiões de Minas Gerais.
Todas as redes do Estado estarão interligadas pelas aeronaves por meio da parceria entre o CBMMG e a SES. De acordo com o Coronel Gamaliel a parceria entre as duas instituições já dura dois anos. “O helicóptero específico para o atendimento aeromédico tornará possível o socorro com mais qualidade para a população”, afirma.
O secretário Alexandre Silveira explicou que este é um projeto ousado no atendimento às urgências e emergências, desenvolvido desde 2007 no Estado, e que irá qualificar o acesso aos hospitais. Já para o coordenador de Urgência e Emergência da SES, Rasível dos Reis, o atendimento aeromédico irá beneficiar os locais onde só é possível chegar de helicóptero o que irá ajudar na redução de mortes e sequelas em situações que podem ser evitadas.O coordenador informou ainda que serão construídos helipontos nos hospitais que atendam ao porte das aeronaves.
Treinamento
Para operar o novo helicóptero, os pilotos do Batalhão de Operações Aéreas passam por capacitações iniciadas em 2013. Em fevereiro deste ano, oito militares concluíram o 2º Ground School, curso com 159 horas/aula. A primeira etapa do curso foi realizada em janeiro, em Dallas (EUA) com um treinamento prático de 10h na aeronave, além de oito horas em um simulador de voo. Em todo o mundo, existem apenas dois simuladores desta categoria, em Dallas (Texas), nos Estados Unidos e na Alemanha. Assim, pilotos de todo o mundo que operam o EC145 realizam o mesmo treinamento neste simulador.
Investimento
O EC 145 tem capacidade para até oito passageiros ou dois pilotos, dois médicos, um enfermeiro, um tripulante operacional e até dois pacientes deitados em macas. A aeronave está equipada com o mais moderno kit aeromédico disponível no mercado mundial, utilizado pelos maiores operadores do segmento de saúde nos Estados Unidos e Europa.
Dentre os sistemas instalados na aeronave estão equipamentos de tecnologia avançada, dispositivo para rapel, duplo comando, farol de busca e pouso, sistema de diminuição de ruídos e sistema automático de controle de voo.
De acordo com a SES, a projeção é que o Estado invista cerca de R$160 milhões até 2017, beneficiando toda a população mineira com atendimento de urgência e emergência.
Um homem de 41 anos acidentou-se enquanto trabalhava numa empresa em Barão de Cocais-MG, a 120km da capital, e sofreu lesões graves quando um feixe de vergalhões de uma tonelada de peso caiu ao solo e o colheu.
Embora tenha conseguido se esquivar do maior impacto, ele foi atingido pelo material que lhe causou importantes lesões na bacia e perna esquerda. Após os primeiros socorros prestados por colegas de trabalho a vítima foi levada para o hospital local, de onde precisou ser transferido para o Hospital de Pronto Socorro de BH, num voo de 20min, para que pudesse ser operada com os melhores recursos possíveis.
O pouso foi realizado no estádio municipal e contou com o apoio da PMMG, que isolou a área e garantiu a segurança do local, uma vez que o trabalho de socorro atraiu a atenção de centenas de pessoas.
“Vocês chegaram muito rápido. Graças a Deus ele não precisou esperar muito e logo estará pronto para voltar a trabalhar. Tudo dará certo”, comentou o Sr. Silas Oliveira, que trabalha com a vítima.
O Batalhão de Operações Aéreas do CBMMG atua em parceria com o SAMU-BH desde Junho de 2012 e atende ocorrências no quatro cantos do Estado de Minas Gerais. Integração e cooperação técnica que veem contribuindo diariamente para a prestação do melhor serviço possível à população mineira.
Na tarde de terça-feira (03/12/13), o CBMMG foi acionado para atender ao capotamento de uma carreta de cerveja na cidade de Betim-MG, região metropolitana da capital. O veículo transportava uma carga de cerveja e o acidente ocorreu na nova rodovia do “entorno” da cidade, deixando o motorista preso às ferragens.
Inicialmente atendido pelas equipes da Autopista Fernão Dias e viaturas do 2º BBM, recebeu também os préstimos da USA 7-SAMU/BH e o senhor de 53 anos foi ao final transportado para o HPS João XXIII na capital, referência nacional de atendimento ao trauma, onde foi recebido pela equipe multidisciplinar de emergência.
Dentre outras lesões, o motorista apresentava traumatismo crânio-encefálico grave, fratura em membros inferiores e vários ferimentos pelo corpo.
O “ground school” é um curso de familiarização teórica com a aeronave e nele estão sendo estudados os sistemas e equipamentos. Nestes 10 dias os instrutores da empresa fornecedora apresentam minúcias do novo helicóptero, que possui capacidade de transportar até 11 pessoas, incluindo os 2 pilotos, equipamentos de transporte aeromédico e de salvamento.
Sua velocidade é de cerca de 246km/h, o que lhe permite alcançar até 680km e realizar com mais segurança e agilidade todas as tarefas de salvamento atualmente já desenvolvidas no BOA.
Este curso é parte de um grande projeto do governo estadual de Minas Gerais que envolve o CBMMG e SES, que pretende expandir o serviço às demais regionais de saúde e prestar atendimento de urgência e emergência em novo patamar, inédito no país.
Na sequência os pilotos comandantes de aeronave passarão ao treinamento em simulador de voo e em aeronave do mesmo modelo.
Na avaliação do Major Farley, um dos pilotos, “O planejamento delineado para o uso do helicóptero EC 145 está focado na qualificação de excelência dos recursos humanos, na logística adequada e na atuação em rede dos órgãos envolvidos. Estamos fortemente empenhados para que os objetivos sejam superados e para isto temos nos desdobrado.”
No dia 19/10/13, o BOA apoiou equipes terrestres do CBMMG e SAMU BH no atendimento de uma vítima de capotamento de veículo na BR 040, altura da cidade de Nova Lima-MG.
Conforme necessidade operacional, o pouso foi realizado na rodovia no ponto seguro mais próximo do local do acidente e a equipe da USA 7, do SAMU BH, ministrou o Suporte Avançado de Vida ao motorista, que estava preso às ferragens e apresentava graves lesões.
Para esta parte da operação foi necessária a interrupção da BR para garantir a segurança da aeronave e de todos ao redor.
A tripulação do helicóptero era composta por um Piloto Comandante de Aeronave, um Piloto Comandante de Operações Aéreas, dois Tripulantes Operacionais, um Médico e um Enfermeiro, sendo que um Piloto e um Tripulante Operacional ficaram em solo para que o embarque da vítima, uma vez que seus assentos precisaram ser retirados.
Após o desencarceramento a vítima foi embarcada no Arcanjo 1 e seguiu para o Hospital de Pronto Socorro de BH, num voo de 9 minutos, onde foi recebida pela equipe médica de atendimento ao trauma.
Na opinião do Cap Welter, Comandante da Aeronave, “pousos desta natureza acrescentam risco à operação e o treinamento contínuo e a padronização de procedimentos vêm sendo importantes aliados do BOA para a realização desta tipo de atividade.”
Quarta-feira (23/09/2013), a Polícia Militar de Minas Gerais (Uberlândia), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (Belo Horizonte) e a Força Aérea Brasileira realizaram a nobre missão de trasladar órgãos vitais captados em Patos de Minas e que precisavam chegar aos seus destinos no curto espaço de tempo exigido.
A equipe do “Pégasus 08” da PM retornou para Uberlândia decolando do campo de futebol do 15º BPM com a equipe médica levando um coração. No aeroporto de Uberlândia, um avião da Força Aérea Brasileira transportou o órgão para ser transplantado em Brasília DF.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais saiu de Belo Horizonte no helicóptero “Arcanjo 01” transportando a equipe médica que levou o Fígado e Rins para serem transplantados no hospital Felício Rocho, na capital mineira.
Todos os envolvidos ficaram muito emocionados em poder participar de uma das mais nobres missões de defesa social: salvar vidas.
O ESTADO DE MINAS GERAIS, por intermédio da Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais, bem como Fundo Estadual de Saúde, realizará a licitação na modalidade pregão presencial, em sessão pública, que será realizada na data de 02 de julho/2013, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – Rodovia Prefeito Américo Gianetti s/nº, Serra Verde – BH/MG, sala 07 do 13º andar do prédio Minas, para o fornecimento de 01 (uma) aeronave tipo Helicóptero biturbina, classe “multimissão” nova de fábrica, com Certificado de Aeronavegabilidade válido e do ano de entrega da mesma, livre e desembaraçada para operação, conforme condições e especificações técnicas contidas neste Edital e em seus Anexos.
OBJETO DA LICITAÇÃO
Aeronave, treinamento e assistência técnica:
1) 01 (uma) aeronave tipo Helicóptero biturbina, nova de fábrica, com Certificado de Aeronavegabilidade válido e do ano de entrega da mesma, livre e desembaraçada para operação. A aeronave deverá ser entregue com matrícula nacional definitiva, homologada no Brasil de acordo com as normas aeronáuticas para a categoria enquadrada na legislação Federal Aviation Regulations 29 (FAR-29), emitida pelo Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos da América (EUA) ou a legislação correspondente do país de origem do fabricante, conforme o modelo ofertado. O FAR-29 é adotado integralmente, em inglês, pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 29 (RBAC 29) emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A aeronave deverá estar certificada no Brasil tanto para realizar voo por instrumentos (IFR) diurno e noturno, voo visual (VFR) diurno e noturno, inclusive monopilotada (single pilot), quanto segundo as normas da Categoria “A” (aeronaves de categoria bimotor que, no caso de pane em um dos motores, possuem a capacidade de prosseguir com a decolagem ou, em caso de aproximação, arremeter com apenas um dos motores em funcionamento – one engine inoperative).
2) Prestar assistência técnica no Brasil, legalmente habilitada pela ANAC;
3) Propiciar treinamento teórico e prático na aeronave ofertada para pilotos e mecânicos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) conforme descrito no decorrer deste termo de referência.
JUSTIFICATIVA
Com extensão territorial de 586.520,368 km² distribuída em 853 municípios e população estimada de 19.855.3321, Minas Gerais se destaca entre os estados brasileiros como o mais extenso conjunto de terras elevadas do país.
Desponta-se como um Estado próspero e tem influência direta no crescimento da federação, pois apresenta pólos de desenvolvimento e investimento diversificados ao longo de suas dimensões.
Junto com seu crescimento surgem também problemas de ordem social e de demanda pública, sendo que aqui destacamos o pronto atendimento às urgências e emergências relacionadas aos traumas e acidentes das mais variadas naturezas. O incremento da demanda por serviços nesta área nos últimos anos, devido ao aumento do número de acidentes e da violência urbana e a insuficiente estruturação da rede assistencial, têm contribuído decisivamente para a sobrecarga dos serviços disponibilizados para o atendimento da sociedade;
Para fazer frente às grandes calamidades e às necessidades de evacuação/resgates aerotransportados e ao translado de equipes de salvamento e socorrimento nos limites estaduais, o poder público conta com o emprego do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), que atualmente opera dois helicópteros monoturbinas e um avião monomotor, de categoria normal e leve, respectivamente.
Ao estudarmos grandes eventos e sinistros, como, por exemplo, os de natureza climática que assolaram os municípios de Guidoval e Cataguases em janeiro deste ano, onde não havia acessos por via terrestre, evidencia-se a fragilidade do sistema helitransportado (transporte de enfermos, salvamento de pessoas, translado de equipe médica e de assistência social etc) frente às grandes demandas que são geradas a partir de tais fenômenos.
Com a aquisição de helicóptero de porte médio poderão ser deslocadas facilmente equipes que tenham até nove médicos/enfermeiros ou outros membros onde a situação assim exigir, bem como fazer o resgate primário e/ou secundário de até 2 (dois) pacientes em estado grave, deitados em macas e devidamente assistidos por equipe médica.
Face ao exposto, passaremos a detalhar os aspectos que envolvem a NECESSIDADE de aquisição de helicópteros categoria bimotor de porte médio por parte da Secretaria de Estado de Saúde do Estado de Minas Gerais (SES/MG) para prover serviços de qualidade à população mineira.
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