Minas Gerais – Sobrecarga de trabalho de bombeiros militares motivou reunião de audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no dia 10 de dezembro. Solicitada pelo presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PL), a audiência foi realizada no Auditório José Alencar, às 9h30.
O debate foi motivado pelo acidente aeronáutico ocorrido na Serra de Ouro Preto no dia 11 de outubro, quando helicóptero H145 do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros retornava para Belo Horizonte e que levou a óbito os seis ocupantes que estavam a bordo (quatro bombeiros militares, um médico e um enfermeiro).
Na justificativa para a audiência pública, o deputado Sargento Rodrigues alega que a sobrecarga de trabalho do comandante do helicóptero pode ter contribuído para o acidente. Segundo o parlamentar, o capitão Wilker Tadeu Alves da Silva acumulava a função de piloto com a chefia do setor de manutenção de aeronaves.
O deputado argumentou que a sobrecarga de trabalho pode gerar estresse, esgotamento e danos à saúde física e mental, prejudicando o desempenho e o bem-estar dos militares. Para tratar da questão, foi convidada para a audiência a comandante do Batalhão de Operações Aéreas, tenente-coronel Karla Lessa Alvarenga Leal.
Assista e confira a fala da tenente-coronel Karla na audiência pública sobre a rotina do Batalhão de Operações Aéreas, escalas, do gerenciamento da segurança operacional na Unidade Aérea Pública e das equipes militares e da saúde, que atualmente, estão lotados nas Bases do BOA em Belo Horizonte, Montes Claros, Uberaba e Varginha.
Minas Gerais – A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vistoriou no dia 13 de dezembro, em Itajubá, dois novos helicópteros que vão levar a saúde cada vez mais perto do cidadão. A aquisição das aeronaves contou com um investimento de mais de R$ 160 milhões, sendo utilizadas pelo Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV).
Os novos helicópteros são modernas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e serão entregues no início de 2025. Eles serão usados em atendimentos pré-hospitalares, inter-hospitalares, transporte de órgãos, força estadual de saúde, salvamento de pessoas em situações de risco, contando com um guincho para salvamento simultâneo de duas pessoas.
Durante o voo teste realizado na Helibras, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, falou sobre a importância do serviço de saúde aéreo, pois cada minuto faz a diferença no atendimento. O investimento do Governo de Minas vai possibilitar o resgateem todo o território mineiro, que já conta, a partir deste ano, com 100% de cobertura do SAMU de forma terrestre e aérea.
A tenente coronel Karla Lessa Alvarenga Leal, comandante do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), também participou do voo teste e falou sobre a relevância dos novos helicópteros. ”A aeronave é muito moderna, possui sistemas duplicados, uma excelente tecnologia embarcada, com radar altímetro, radar meteorológico, dois motores, que oferecem mais segurança para a equipe embarcada. É uma grande entrega para o estado de Minas”, enfatizou.
O SAAV de Minas é um dos maiores prestadores de serviço aeromédico do SUS (Serviço Único de Saúde) no Brasil. Ele é coordenado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e pela SES-MG, contando com parceria com os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Regionais.
A frota do Estado para o Suporte Aéreo Avançado de Vida conta atualmente com seis aeronaves (dois aviões e quatro helicópteros) e vai receber mais estes dois helicópteros. Com o acidente com o Arcanjo 04 (H145) em Ouro Preto, na Região Central do estado, em 11 de outubro, a instalação de duas bases do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros em Minas Gerais, em Juiz de Fora e Governador Valadares, foi adiada.
O planejamento da corporação indicava a inauguração no início de 2025. Agora, a previsão é de que ocorra no segundo semestre. As informações foram passadas Ten Cel Karla, em audiência pública realizada no dia 10 de dezembro na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Minas Gerais – Na manhã deste sábado (2), um Learjet modelo 31A, matrícula PP-BBV, da operadora aeromédica Brasil Vida Taxi Aéreo acidentou-se logo após o pouso no Aeroporto de Diamantina, no Vale do Rio Jequitinhonha, a 290 km de Belo Horizonte. A aeronave ultrapassou a cabeceira da pista e parou em um barranco com mata de cerrado.
Havia quatro pessoas na aeronave. Além dos dois pilotos, estavam a bordo uma médica e um enfermeiro. Três tiveram ferimentos leves e um não se feriu. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais atendeu as vítimas e todas foram levadas para o Pronto Atendimento Santa Isabel da Santa Casa de Misericórdia de Diamantina.
A equipe havia decolado de São Paulo para realizar o transporte aeromédico de um paciente de 56 anos que estava na cidade de Coluna. O homem se sentiu mal e foi transportado em uma ambulância até Diamantina, onde seria embarcado no avião e seguiria para São Paulo.
No momento do acidente a ambulância com o paciente já se encontrava no aeroporto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) da Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionado e o local do acidente foi isolado pela Polícia Militar.
Em nota, a Brasil Vida Táxi Aéreo informou que foi providenciado outro avião para realizar o transporte do paciente. Ele deixou Diamantina por volta de meio-dia, em direção a São Paulo. O jato possui todas as certificações e autorizações necessárias válidas junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e está apto para operar em qualquer parte do Brasil.
Ainda segundo o comunicado, a Brasil Vida Táxi Aéreo disse que está prestando todo suporte aos colaboradores que viajavam a trabalho e que permanece à disposição das autoridades para colaborar com as informações que forem necessárias. Parte da equipe com ferimentos leves foi transferida para Goiânia em uma aeronave enviada pela empresa.
Minas Gerais – A implantação de um heliponto no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba, foi discutida no início do mês de novembro entre representantes da Prefeitura e membros de 26 entidades lideradas pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg).
Se for viabilizado, o local vai servir principalmente, para atender o helicóptero Arcanjo 06, utilizado em resgates e salvamentos em Uberaba e região pela 4ª Companhia Especial de Operações Aéreas (4ª CEOA) do Corpo de Bombeiros. Atualmente, os pousos ocorrem no campo aberto do Uberaba Tênis Clube (UTC), no Bairro Abadia, que é o local mais viável e próximo ao HC-UFTM.
Segundo o comandante do 8º Batalhão de Bombeiros Militar (8º BBM), tenente-coronel Anderson Passos, 84% das pessoas que sofrem traumas, como acidentes de trabalho e de trânsito, morrem na primeira hora após o acontecido. Por isso, segundo ele, construir o heliponto no HC-UFTM pode aumentar a chance de sobrevivência das vítimas, reduzindo ainda a possibilidade de lesões e as morbidades.
“O problema de pousar fora do hospital é ter que retirar o paciente, colocar na ambulância, coloca no helicóptero, transporta, tira do helicóptero, coloca em outra ambulância para ser levado ao hospital. Essas etapas em que os pacientes – sempre muito graves – são manipulados é um problema. Ter um heliponto junto ao hospital aceleraria este processo”, afirmou.
Na reunião, além da construção do heliponto, o grupo apresentou projeto para construção de três andares para receber o helicóptero, com acesso direto ao interior do HC-UFTM, e uma entrada exclusiva tanto do Pronto Socorro, quanto do Ambulatório Maria da Glória, oferecendo mais segurança e conforto aos pacientes que chegam, aos servidores e também aos familiares e acompanhantes dos pacientes.
“A possibilidade do heliponto vem somar ainda mais os esforços no sentido de propiciar maior rapidez a esse paciente vítima de traumas, porque minutos fazem toda a diferença entre a vida e a morte”, disse superintendente do HC, Ana Lúcia de Assis Simões.
Minas Gerais – No último final de semana o helicóptero Arcanjo 04 e o avião Arcanjo 07 do Corpo de Bombeiros Militar foram acionados para realizar uma missão de resgate de motociclista ferido em trilha e uma remoção aeromédica de paciente.
No sábado (31), a equipe do Arcanjo 04 (EC145) foi acionada para resgatar um motociclista que se acidentou em uma trilha em Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O homem de 56 anos sofreu o acidente enquanto percorria a Trilha Morro do Careca.
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Segundo a corporação, a vítima sofreu uma fratura no braço direito e estava sentindo muita dor quando foi resgatada pelo helicóptero Arcanjo 04. O homem foi levado consciente ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
Na tarde de domingo (01), outra operação envolveu o avião Arcanjo 07 (Cessa Grand Caravan) do Corpo de Bombeiros. A equipe realizou a remoção aeromédica de um paciente de 61 anos, internado no Hospital Regional de Barbacena.
A ambulância do Corpo de Bombeiros levou o paciente até o aeroporto da cidade, situado as margens da MG-135, de onde seguiu de avião para a cidade de Passos, no sul de Minas, a fim de realizar cirurgia cardíaca.
Minas Gerais – No último domingo (11), o Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV) comemorou dois anos de atividade no Norte de Minas. O serviço iniciou em outubro de 2018 através de parceria entre a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), CISRUN/SAMU Macro Norte, Fundo Estadual de Saúde (FES) e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
Custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o SAAV faz parte do Programa SAMU 192 do Ministério da Saúde e consiste em um convênio no qual o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do CBMMG disponibiliza piloto e copiloto; o SAMU realiza o trabalho de regulação médica e triagem identificando se há a necessidade do atendimento aéreo e disponibiliza a equipe médica que tripula a aeronave; e a SES fornece e custeia, em sua integralidade, a aeronave.
O SAMU Macro Norte atende 86 municípios em uma região de cerca de 122 mil quilômetros quadrados. Durante estes dois anos de funcionamento cerca de 500 atendimentos foram realizados, entre transferências inter-hospitalares, resgates em áreas remotas e socorro de vítimas graves de acidentes nas diversas rodovias estaduais e federais que cortam a região.
Minas Gerais – O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) foi acionado para uma ocorrência de ferimento por bomba. Um menino de oito anos feriu-se com uma bomba, no município de Itaguara, no Região Metropolitana de Belo Horizonte. O acidente aconteceu na tarde de terça-feira (18).
Vizinhos contaram aos agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que a criança encontrou o artefato na rua e colocou na boca. Pouco tempo depois, a bomba estourou. Ainda segundo o SAMU, ele estava consciente, com ferimento grave na boca, lesão em três dedos de uma das mãos e queimadura de vias aéreas.
De acordo com o Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, os pais relataram que a criança estava brincando quando ouviram um barulho. Quando encontraram com o garoto, viram o sangramento. A criança foi socorrida para a Santa Casa da cidade. Em seguida, foi levado pelo helicóptero Arcanjo 02 para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, onde permanece internado.
Minas Gerais – Na manhã de terça-feira (18), três homens que trabalhavam em uma obra foram atingidos com a queda de um muro de arrimo, no Centro de Carmo de Minas, MG. Segundo informações da 2ª Companhia Especial de Operações Aéreas de Varginha (MG), o acidente aconteceu na Avenida Antônio Dias de Castro.
Uma das vítimas teria sido arremessada para fora da obra e não foi soterrada. Ele, com a ajuda de uma testemunha, conseguiu retirar um dos homens que estava parcialmente preso pelo deslizamento. A outra vítima, um homem de 40 anos, precisou ser retirada por bombeiros.
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A ocorrência contou com o apoio do helicóptero Arcanjo 05 do Batalhão de Operações Aéreas e equipes do SAMU e da Polícia Militar. A vítima foi socorrida com fratura no membro inferior esquerdo e dores na bacia para o Hospital de São Lourenço.
Durante as últimas semanas o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros realizou outros atendimentos. Um deles foi o resgate de quatro pessoas perdidas durante caminhada em trilha na região de Catas Altas, MG e outro foi a remoção aeromédica de idosa de Porteirinha, MG, vítima de Acidente Vascular Encefálico (AVE).
Também realizaram a remoção de um recém nascido que apresenta cardiopatia congênita complexa, de Montes Claros para Belo Horizonte, MG. As equipes também foram acionadas para socorrer vítimas de acidentes de trânsito na zona rural de Pedro Leopoldo, na MG-436, na MG-10, na BR-050, Km 135 e atropelamento em Araxá, MG. As equipes dos Arcanjos socorreram as vítimas mais graves para hospitais de referência na região.
Minas Gerais – Durante todo o período de atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) para o enfretamento da COVID-19, o planejamento das ações para combater o vírus tem sido elaborado pensando nas vítimas e nos militares que atuam na linha de frente, de forma a eliminar ou minimizar o contato direto durante o atendimento.
Entre as diversas ações, está o uso da capsula de isolamento de paciente (maca bolha) utilizadas no transporte de vítimas contaminadas pelo coronavírus ou com fortes suspeitas e o uso de todos os equipamentos de proteção individual (EPI), que inclui macacões, óculos, máscaras, luvas especiais, toucas, aventais, protetores faciais e botas de borracha.
O Corpo de Bombeiros conta com 16 unidades de capsulas de isolamento distribuídas em diversos municípios de Minas Gerais. Elas foram adquiridas com recursos do fundo estadual exclusivo para COVID-19 e cada uma custou aproximadamente R$ 9 mil.
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Muitas vezes é necessário o deslocamento de ambulâncias ou aeronaves de doentes em estado crítico, assim a capsula onde o paciente é colocado protege bombeiros, profissionais de saúde e a própria vítima. O equipamento recebe fluxo de ar que passa por um filtro, impedindo também que os socorristas tenham contato com o ar contaminado.
Os elementos filtrantes do equipamento devem ser trocados a cada atendimento, momento em que toda a estrutura passa por limpeza e desinfecção completa, conforme protocolo de ação obrigatória. Dessa forma as unidades de resgate e as aeronaves do Corpo de Bombeiros ficam prontas para um novo atendimento.
Além disso, 1.160 bolsas foram distribuídas nas viaturas e aeronaves destinadas a equipamentos de atendimento pré-hospitalar e oxigenoterapia. São de alta resistência e revestimento impermeável, protegendo os itens mantidos em seu interior de possível contaminação por COVID-19.
Minas Gerais – Nos últimos dias, as equipes do Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV) foram acionadas para diversos atendimentos. Um deles foi para resgatar um turista em trilha na região sul do estado e outro foi para transportar um paciente com traumatismo craniano, no norte de Minas.
Um turista de 39 anos caminhava por uma trilha no sul de Minas Gerais quando teve mal súbito. O homem foi acometido por um quadro de formigamento nos membros, seguido de perda de consciência. Ele realizava uma trilha conhecida como “Pedra redonda”, uma das trilhas mais populares de Monte Verde. O local era de difícil acesso e devido ao desnível do terreno não foi possível o pouso completo do helicóptero Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros.
Foi necessário desembarcar a equipe médica do CISSUL/SAMU no pairado para o primeiro atendimento. A vítima apresentava quadro de hipotermia e se encontrava deitada sem condições de andar. Após procedimento conforme protocolo de APH, a vítima foi imobilizada, embarcada no helicóptero e transportada até o Hospital da Associação Beneficente de Monte Verde.
No norte do estado, outra equipe do Arcanjo realizou a remoção aeromédica de um homem agredido e que teve ferimento grave na cabeça.
Como precisava de atendimento especializado foi levado da cidade de Salinas para hospital em Montes Claros, MG, norte do Estado. A equipe médica do SAMU, que tripula o Arcanjo, iniciou o atendimento avançado já no local pra que pudesse ser removido com segurança.
Minas Gerais – O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) realiza operações de resgate e remoções aeromédicas todos os dias de neonatos, crianças e adultos, através do Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Recentemente foi acionada para atendimentos de neonatos e crianças. Foi o caso da remoção aeromédica de uma bebê com 28 semanas que nasceu com problemas cardíacos na cidade de Capelinha, MG.
Como ela precisava de cirurgia no coração e a vaga disponível para a especialidade estava em Montes Claros, MG, a equipe aeromédica do helicóptero Arcanjo 05 realizou seu transporte. Outras equipes e aeronaves também são empregadas na remoção de pacientes graves. Foi o que aconteceu com um menino picado por escorpião em Governador Valadares, MG.
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O Corpo de Bombeiros empregou o avião arcanjo 07 e o helicóptero Arcanjo 02 para transportar o menino ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. O avião levou a criança para o aeroporto da Pampulha, onde foi transferida para o helicóptero e levada direto ao heliponto do hospital, onde uma equipe de especialistas em toxicologia o aguardava.
Outra criança precisou do apoio do Corpo de Bombeiros depois sofrer queimaduras em sua residência, em Itabira. A mãe esquentava o café da manhã usando álcool líquido, pois o gás de cozinha havia acabado. O garotinho de 1 ano e meio estava próximo quando o combustível em chamas atingiu ambos.
O pai acordou com o barulho e apagou as chamas na criança, usando as próprias mãos, que acabaram queimadas. Mãe e filho tiveram grandes queimaduras e o estado da criança era grave. Com o voo do Arcanjo 04, foi possível levar o garotinho de forma rápida até o Hospital de Pronto Socorro João XXIII, que é referência no tratamento de queimados em Minas Gerais. O menino segue em recuperação.
“Com os voos dos Arcanjos é possível atender e conduzir com rapidez e segurança pacientes graves em todo o Estado de Minas Gerias.” declarou o BOA em sua página no Facebook.
Minas Gerais – O avião Arcanjo 07 e o helicóptero Arcanjo 6 do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros decolaram na manhã de sexta-feira (19) para transportar dois bebês com cardiopatia para hospital em Passos, no Sul de Minas.
O Arcanjo 06 decolou de Uberaba para Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para buscar um recém-nascido de apenas 20 dias de vida. Ele estava internado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e foi transferido de helicóptero para Passos.
No mesmo dia, equipe do avião Arcanjo 07 (Grand Caravan) do BOA também pousou no aeroporto de Passos transportando um bebê com cardiopatia, de 2 meses, vindo de Divinópolis. Os pacientes foram transportados pelas aeronaves a fim garantir a segurança e a agilidade nos deslocamentos.
Cardiopatia congênita é uma doença caracterizada por defeito na estrutura e função do coração e ocorre no desenvolvimento do feto. Pode afetar uma em cada cem crianças.
Minas Gerais – Na tarde desta terça-feira (2), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, através da 4° Companhia de Operações Aéreas de Uberaba, foi acionado para realizar o transporte aeromédico de um paciente da cidade de Ituiutaba para Uberlândia.
Segundo relatos, um homem de 52 anos, começou a sentir-se mal no último sábado (30), porém, somente na terça-feira deu entrada no Pronto Socorro. Foi avaliado pela equipe médica e constatado infarto agudo do miocárdio (IAM). De imediato, o helicóptero Arcanjo 06 foi acionado para realizar o transporte.
O paciente foi embarcado no aeroporto Tito Teixeira, Ituiutaba, onde uma Unidade de Suporte Avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) aguardava. Apesar dos esforços das equipes médicas e de salvamento, o paciente teve o óbito confirmado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU).
O Arcanjo 06 já realizou, até o momento, 10 transportes aeromédicos de pacientes da cidade de Ituiutaba.
Minas Gerais – Diariamente uma equipe de pilotos de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA – Remotely Piloted Aircraft), popularmente conhecidas como “drones”, vem acompanhando os atendimentos das ocorrências e também apoiando unidades do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
Sob a coordenação do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), as atividades diárias realizadas por equipes mistas de unidades territoriais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, agem especialmente no auxílio à verificação de áreas queimadas. Os equipamentos são utilizados em todo o Estado como plataforma de observação aérea para análise e planejamento de ações.
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A visão ampliada permite mensurar de forma mais adequada os cenários das missões, além de levar imagens para o treinamento diário dos militares da Corporação. Sempre que um evento é registrado, é possível avaliar riscos e ações ali presentes, o que gera melhorias e aprendizados para atendimentos futuros.
Os drones permitem o registro de imagens com um custo bastante reduzido, principalmente quando comparado aos helicópteros e aviões do Corpo de Bombeiros. Assim, as aeronaves ficam liberadas e disponíveis para realizar transportes e resgates aeromédicos, salvamentos, combate a incêndios florestais, transporte de órgãos, ou atuação em desastres.
Esses equipamentos proporcionam uma “visão além do alcance“. Atualmente o BOA possui 18 drones e cada um deles é utilizado conforme suas características operacionais. Assim, cada equipamento é utilizado para determinada finalidade, como treinamentos, filmagens e fotos, operação noturna com câmeras térmicas, operação em chuva, etc.
Minas Gerais – Cerca de quatorze horas foram necessárias para que o Corpo de Bombeiros conseguisse resgatar uma escaladora de 31 anos que caiu em uma ravina na Serra do Cipó, na região Central de Minas Gerais.
O acidente aconteceu na tarde de sábado (9) na cachoeira Rio das Pedras, mas a operação só terminou na madrugada de domingo (10) quando os bombeiros militares conseguiram embarcar a mulher no helicóptero Arcanjo 04 para que ela pudesse ser levada até o Hospital de Pronto Socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte.
Na queda, a mulher sofreu lesões na cabeça (TCE), além de fraturas na clavícula. O local era de difícil acesso e para chegar até a vítima, os bombeiros tiveram que vencer obstáculos em solo até alcançar a base da cachoeira.
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Com o pôr do sol e a escuridão no local, além do frio, todo o sistema montado para retirá-la do local foi encerrado por volta das 4 da manhã. Durante o resgate, os bombeiros mantiveram a vítima aquecida para evitar um quadro de hipotermia. Após a retirada, a equipe médica do Arcanjo prestou atendimento ainda no local e acompanhou a vítima até o hospital.
Na pagina do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), bombeiros alertaram quanto aos riscos das atividades de esportes radicais. “É sempre importante avisar parentes sobre o local onde está, os horários previstos para saída e chegada, além de levar instrumentos de comunicação. Atualmente os celulares possuem antenas GPS e é possível inclusive informar com exatidão o local em caso de acidente.”
Minas Gerais – Cabelo preso em trança alta, macacão laranja, andando a passos firmes em direção a um helicóptero enorme, vermelho e amarelo. Essa é major Karla Lessa em serviço, no Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, na região da Pampulha, instantes antes de entrar no arcanjo e seguir rumo ao horizonte para os chamados do dia. Não há muito tédio envolvido em seu trabalho como piloto.
Há estresse, correria, episódios de tristeza. E outros muito gratificantes. No dia em que estava marcada a entrevista para o especial da Revista Encontro BH, por exemplo, não houve tempo para o papo, já que a major foi convocada, logo na hora, para uma missão de transporte de órgãos em Ponte Nova, cidade da Zona da Mata mineira.
Gentil e sorridente, ela posou para as fotos (“posso ficar apenas enquanto a equipe médica não chega”), remarcou a conversa e marchou, altiva, em direção a uma das aeronaves. Na tarde seguinte, quando pôde dar entrevista, comentou como o dia anterior havia sido gratificante. Conseguiu trazer o coração a tempo e depois procurou saber sobre a cirurgia de transplante. “O médico disse que tinha sido um sucesso. Me mostrou o vídeo do coração batendo”, conta, emocionada. “Foi um dia muito corrido, cheguei em casa cansada, mas aliviada.”
Perfil:
Karla Lessa Alvarenga Leal, 37 anos;
Nasceu em Belo Horizonte, MG;
Casada;
É major do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, comandante de helicóptero da Esquadrilha Arcanjo.
Certamente, no entanto, o episódio mais marcante do ano para a primeira mulher comandante de helicóptero de bombeiros militares do Brasil aconteceu em 25 de janeiro. Foi quando rompeu a barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, matando 270 pessoas.
Major Karla foi a primeira piloto a sobrevoar a região, vendo de cima a proporção do desastre e imaginando, de cara, a quantidade de vidas perdidas. Naquele dia, realizou um salvamento que foi televisionado ao vivo e cujas imagens rodaram o mundo. Ela pilotava o helicóptero que foi ao resgate da estudante Talita Cristina de Souza, na época com 15 anos, uma das sobreviventes da tragédia.
Em manobra difícil, a militar manteve a aeronave estável, próxima ao solo, enquanto voluntários e socorristas retiravam a jovem, completamente coberta de rejeitos, do lamaçal. A piloto se tornou símbolo da rede de doação e coragem que tomou conta de Brumadinho após o desastre.
Desde então, recebe cartas, mensagens, desenhos de crianças e ligações de pessoas de todo o país, agradecendo por seu serviço e a homenageando. Também recebeu medalhas, comendas, foi homenageada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e convidada a palestrar em várias cidades do país.
“Foi um desastre causado pelo homem, mas, de forma controversa, naquele momento de tanta angústia, a gente pôde perceber a preocupação com o outro. Pessoas do Brasil inteiro estiveram dispostas a ajudar, a se doar para aliviar um pouco a dor do próximo”, diz.
Major Karla continuou atuando em Brumadinho ao longo do ano. A necessidade de apoio aéreo diminuiu gradativamente, mas a operação dos bombeiros continua, pois ainda há corpos desaparecidos. Desde o ocorrido, já reencontrou Talita e também sua irmã Alessandra de Souza, outra sobrevivente do desastre que foi transportada de helicóptero para BH. “Ver a recuperação delas é uma sensação de dever cumprido para mim.”
Minas Gerais – Um homem desmaiou por desidratação após ficar perdido em uma trilha em Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no sábado (11). Ele foi resgatado inconsciente pelo Corpo de Bombeiros e passa bem. De acordo com a corporação, um grupo de quatro motociclistas seguia pela trilha, que é conhecida como Computônics. Ao notarem que estavam perdidos, os homens se separaram e cada um seguiu por um caminho para tentar encontrar a rota correta.
Por volta das 14h30, um deles, de 35 anos, sofreu um quadro de desidratação (ou possível hipoglicemia), passou mal e, ao que tudo indica, caiu do veículo que pilotava. Ele foi encontrado inconsciente por um outro grupo de motociclistas, que passava pela região, e acionou o resgate dos militares.
Segundo relatos, a incidência solar estava muito forte no momento e fazia bastante calor no local. Os colegas encontraram a vítima com o grupo, e afirmaram que ele havia se distanciado muito no caminho e que, por essa razão e pelo calor, pode ter passado mal.
O homem foi resgatado pelo helicóptero Arcanjo 08 do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros, que prestou os primeiros socorros à vítima. Ela foi imobilizada e transportada, com a saúde estável, para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
Minas Gerais – Na sexta-feria (27), um avião do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros pousou no aeroporto de Patos de Minas para transportar uma criança prematura, de apenas 3 meses, com problemas respiratórios.
A criança estava no Hospital Regional Antônio Dias (HRAD), em Patos de Minas, e foi transferida para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Na aeronave, veio uma equipe composta por médico, enfermeiro, dois tripulantes BM e dois pilotos. Uma ambulância do Corpo de Bombeiros com a equipe médica conduziu a criança até o aeroporto, onde ela embarcou na aeronave.
Minas Gerais – Na tarde de quarta-feira (25), quando uma família (pai, mãe e filha) caminhava por uma trilha da Serra de São José, entre Tiradentes e Santa Cruz de Minas, a mãe de 62 anos perdeu o equilíbrio e caiu próximo a uma cachoeira. Ela queixava-se de dores na pelve e havia suspeita de fratura do fêmur.
Para chegar ao local onde estava a mulher, os bombeiros precisaram escalar um paredão, levando cerca de meia hora. O deslocamento, no entanto, deveria ser feito num trecho íngreme, com muitas pedras, o que dificultava a remoção da vítima. Com o balançar da prancha, durante a remoção, a mulher reclamava de dores intensas.
Assim, foi preciso chamar o socorro aeromédico do helicóptero Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros, com sede em Varginha. A vítima foi levada de helicóptero para um lugar seguro, onde uma ambulância do SAMU aguardava para continuar a remoção da mulher. Ela foi levada para o Hospital Nossa Senhora das Mercês em São João Del Rei, onde recebeu atendimento médico.
Minas Gerais – O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais na manhã de terça-feira (10), foi acionado para atendimento de um acidente de trânsito na rodovia BR-153, altura do KM 114, cerca de 4 quilômetros após a cidade de Prata, sentido Campina Verde.
No local, um homem de 29 anos, natural de Monte Alegre de Minas, ao conduzir uma carreta carregada de milho perdeu o controle, saiu da pista e tombou. O motorista ficou preso às ferragens. De imediato foram acionadas equipe de salvamento do 2º Pelotão do CBMMG em Ituiutaba e equipe aeromédica do helicóptero Arcanjo da Companhia do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) de Uberaba.
Após uma hora e meia de trabalho de desencarceramento realizado pelos bombeiros, foi feita a retirada da vítima com vida. Atendida simultaneamente pela equipe aeromédica do Arcanjo, depois de estabilizado, o motorista foi conduzido pela aeronave ao pronto socorro de Uberlândia.
Minas Gerais – Na última semana de novembro, em Araguari, aconteceu o módulo de Atendimento Pré Hospitalar (APH) do Programa Anual de Treinamento (PRAT) 2019, da 2° Companhia de Bombeiros Militar de Araguari. No PRAT, são ministradas as disciplinas de Salvamento em Altura, Salvamento Terrestre e Atendimento Pré-Hospitalar.
Em parceria com o Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos (Imecap), as instruções foram realizadas no Centro de Simulação Realística de Medicina. O ambiente reproduz um hospital real, com aparelhos de última geração, 11 consultórios, 1 centro cirúrgico com 4 salas e 2 salas de aula. Os pacientes são manequins de alta fidelidade, capazes de reproduzir inúmeras situações de complicações médicas, desde sons e movimentos, até sintomas de enfermidades.
As práticas são ministradas por instrutores que estão atualizados e focados na missão de ensinar, proporcionando, dessa maneira, maior uniformidade nas atuações operacionais e qualidade técnica do serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros. Esse ano, as matérias abordadas foram manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), desobstrução respiratória, parada respiratória e técnicas de imobilização de vítimas de acidente de trânsito.
Minas Gerais – Uma criança de um ano e sete meses precisou ser transferida da UPA de Caratinga (MG) até o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, no fim da tarde de segunda-feira (26) após ser picada por um escorpião dentro de casa. Conforme informações do Corpo de Bombeiros, o acidente doméstico foi no município de Imbé de Minas e os pais dela a conduziram para unidade em Caratinga.
Segundo os bombeiros, após constatada a gravidade da situação pela equipe médica, a UPA acionou o SUSfácil, que acionou o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) para realizar o traslado da criança até o hospital da capital mineira que possui especialidade em atendimentos com animais peçonhentos.
A médica que atendeu à criança contou aos bombeiros que a picada desses animais tem uma gravidade elevada em bebês, crianças e idosos. Informou ainda que o estado clínico da criança era estável, mas preocupante pela pouca idade.
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