São Paulo – Na terça-feira (05), uma ação conjunta das equipes do CAvPM (Comando de Aviação da Polícia Militar) e 6º Grupamento de Bombeiros resultou no salvamento de seis pessoas que realizavam trilha em Paranapiacaba, Serra do Mar, SP.
As vítimas faziam uma trilha no local, onde ficaram impossibilitadas de retornar devido ao mau tempo. Foi então que acionaram a Polícia Militar por meio do COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar) – 190.
As equipes do Corpo de Bombeiros e do CavPM foram imediatamente para o local e juntos conseguiram resgatar as vítimas do local através do guincho de salvamento da aeronave. As vítimas foram conduzidas para um Posto de Comando montado pelo 6º Grupamento de Bombeiros.
Santa Catarina – O resgate de um homem de 63 anos na trilha do Monte Crista em Garuva no Litoral Norte Catarinense mobilizou na tarde e noite de domingo (03) agentes do Grupo de Resgate em Montanha (GRM), da 2ª Cia de Aviação de Joinville e dos Bombeiros Militares de Garuva.
O idoso entrou na mata acompanhado de um casal e teria sentido fortes dores no peito, o que o impediu de seguir a caminhada. Logo depois de passar mal o homem se deitou no trajeto e ligou para conhecidos pedindo para que informassem as autoridades e o resgatassem.
As buscas aéreas iniciaram por volta das 17h40, minutos depois do chamado e encerram ao anoitecer. Do helicóptero a equipe avistou o grupo pois sinalizaram com uma fogueira e fumaça (o resgate aéreo só não foi possível em razão da mata fechada e o pôr do Sol). A localização então foi repassada ao GRM.
Por volta das 20 horas, um grupo de socorristas seguiu mata adentro para viabilizar o socorro e a retirada do homem do local, distante cerca de cinco quilômetros do início da trilha. Assim que localizaram as pessoas, a equipe de primeiros socorros do GRM fez a avaliação primária da vítima, reidratou e alimentou a vítima. Depois de cerca de 20 min foi iniciado o deslocamento pela trilha, que foi lento, mas a vítima não precisou ser carregada.
O resgate foi encerrado por volta das 2h da madruga de segunda-feira (04). Ainda de acordo com o GRM, o homem é um turista de Curitiba (PR) e manteve contato com a guarnição por meio do telefone celular. O Corpo de Bombeiros Militar de Garuva fez o translado do homem de ambulância até o hospital.
Minas Gerais – O 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) da Marinha do Brasil apoia as operações em Brumadinho com a aeronave UH-15 N-7202 (H225M) e militares do Grupo de Busca e Salvamento (GSAR) do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN), além de equipamentos.
A aeronave ficou sediada na cidade de Belo Horizonte – MG e o seu emprego principal foi a operação de busca e resgate na cidade de Brumadinho – MG. Dentre as operações desenvolvidas, destacam-se o transporte de material, infiltrações e retiradas de militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, assim como de militares Israelenses.
A equipe utilizou durante as buscas o imageador aéreo Forward Looking Infra-Red (FLIR), comprovando a capacidade do emprego do equipamento em apoio às ações de busca naquele ambiente operacional.
1 de 5
Ações da Força Aérea e Exército
Por sua vez, a Força Aérea Brasileira (FAB), além de realizar o controle dos voos na região, emprega duas aeronaves H-36 Caracal. Mais de quarenta militares da FAB participam da missão. Além do controle de tráfego aéreo, as aeronaves realizam transporte de técnicos e bombeiros militares que estão atuando nas buscas pelos desaparecidos.
O Chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Leonardo André Haberfeld Maia, destacou que todos os órgãos estão empenhados na missão. “A integração entre Exército, Marinha e Força Aérea está muito sinérgica, provendo a capacidade operacional excepcional, como por exemplo, a exfiltração e infiltração de militares em curto tempo, na área de operação”, relatou.
O Comando Militar do Leste, por intermédio da 4ª Região Militar, sediada em Belo Horizonte (MG), também participou com o apoio logístico aos militares israelenses que participaram dos trabalhos de busca e salvamento. Foram utilizados cinco helicópteros da Aviação do Exército, alojamento, alimentação, apoio veterinário para cães farejadores, transporte e acondicionamento de equipamentos.
Santa Catarina – Por volta das 18h00 da noite de quinta-feira (24) o Corpo de Bombeiros Militar, através dos seus guarda-vidas foram acionados para atendimento de um afogamento no Balneário Paraíso em Jaguaruna. Os guarda-vidas saíram do Balneário Figueirinha até o Balneário Paraíso onde constataram três vítimas se afogando.
Os guarda-vidas entraram na água e com auxílio de banhistas retiraram o pai e um dos filhos, sendo que o outro filho, adolescente de 15 anos, submergiu na água. As outras duas vítimas foram retiradas com vida e receberam atendimento na beira da praia e foram encaminhadas posteriormente para o Hospital de Caridade de Jaguaruna.
1 de 6
Os bombeiros militares fizeram buscas na praia com suas embarcações até o anoitecer, por volta das 20h00. O helicóptero Arcanjo 01 decolou na manhã de sexta-feira (25) para a realização de buscas em apoio aos guarda-vidas.
No sábado (26), o garoto de 15 anos foi encontrado por volta das 8h00 por guarda-vidas na praia de Balneário Campo Bom. Os bombeiros militares de Tubarão e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados. Conforme os bombeiros voluntários, ainda na praia, a família da vítima fez o reconhecimento do corpo.
O adolescente era natural da cidade de Feliz, no Rio Grande do Sul. O Corpo de Bombeiros orienta todos banhistas em procurar local onde é protegido por guarda-vidas, pois esse incidente ocorreu em uma área onde não há essa proteção.
Santa Catarina – Vítima de afogamento, um homem morreu na manhã deste sábado (19) após ser socorrido inconsciente em Itapoá, no Litoral Norte de SC. Segundo informações dos bombeiros, a vítima estava mergulhando no mar e teria submergido na água após bater a cabeça em uma região de pedras por volta das 9h20.
Foram realizadas buscas com apoio do Helicóptero Águia da Polícia Militar de Joinville e guarda-vidas civis de Itapoá, que usaram moto aquática. O corpo do homem que desapareceu na área da Primeira Pedra da praia foi encontrado às 10h20.
Foram feitas manobras de ressuscitação cardiorrespiratória e o homem foi levado pelo Águia 01 ao Pronto Atendimento de Itapoá, onde os procedimentos de reanimação continuaram até por volta das 10h50, quando foi declarado o óbito da vítima pelo médico de plantão.
Vítima não portava documentos
Os bombeiros estão fazendo buscas na praia, próximo ao local da ocorrência, para ver se localizam algum familiar. A vítima não portava documentos e nenhum parente ou conhecido procurou as autoridades até o início da tarde.
O cabo Lucena, coordenador de praia e bombeiro do Corpo de Bombeiros Militar, contou que o homem estava mergulhando atrás de pedras. “Ao mergulhar, submergiu sem emergir novamente. Ainda segundo relato de populares, a vítima após esse mergulho ficou submersa em decúbito ventral [de barriga para baixo], vindo a desaparecer posteriormente, tendo sofrido possível trauma ao mergulhar no local perigoso”, disse Lucena.
Terceiro caso parecido
Essa é a terceira pessoa que perde a vida pulando ou caindo de pedras e costões na operação veraneio do 7º Batalhão de Bombeiros Militar – quase metade de todos óbitos por afogamento do batalhão. Ou seja, ambientes desse tipo são extremamente perigosos e a população insiste em passar por esses locais.
Os dados de afogamento de Santa Catarina demonstram que os afogamentos em costões são de grande letalidade, sendo aproximadamente quatro vezes mais letais dos que ocorrem em outros locais das praias.
O ano de 2019 inicia com um novo acordo operacional entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Empresa Argentina de Navegação Aérea (EANA) para missões de busca e salvamento. A carta foi assinada em dezembro, durante reunião no Centro Operacional Integrado (COI) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), em Curitiba (PR), com membros do Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba (ARCC-CW) e de Ezeiza (RCC-EZ), na Argentina.
Durante dois dias, foram trocadas informações sobre o funcionamento das atividades de Busca e Salvamento (SAR) dos dois países, que já tinham um compromisso com objetivo de apoio mútuo.
As missões SAR na Argentina, até fevereiro deste ano, eram coordenadas pela Força Aérea daquele país, que passou à responsabilidade da EANA. Por este motivo, uma nova Carta de Acordo Operacional entre os dois ARCCs foi necessária, objetivo principal do encontro em Curitiba.
Após as apresentações, que relataram o modo de operação e as particularidades de cada ARCC, foi assinado o acordo pelo Chefe da Seção de Coordenação e Controle de Busca e Salvamento do Departamento do Controle do Espaço Áereo (DECEA), Capitão Michell Iorio Boareto, e pelo Gerente de Busca e Salvamento da EANA, Roberto Julius Gomes.
“Esse acordo visa dar celeridade às missões de busca e salvamento que porventura venham a ocorrer e que necessitem de um apoio mútuo, o que demonstra a preocupação de ambos os países com a salvaguarda da vida humana”, justifica o Capitão Boareto. “Essa interação e esse acordo nos municiam para missões SAR na área limítrofe entre os dois países, pois, assim, conhecemos a capacidade de cada um. Daí podemos utilizar o melhor vetor, a aeronave mais adequada”, fundamenta o Capitão Boareto.
Para o gerente SAR da EANA, o benefício do compromisso é o intercâmbio de experiências em busca e salvamento, principalmente a possibilidade de receber instruções em cursos realizados pelo DECEA nessa área.
Um exemplo da importância da parceria num Acordo Operacional, foi o apoio dado pelo Brasil na busca pelo submarino argentino ARA San Juan, desaparecido em 2017 no Atlântico Sul. O Brasil, por meio da FAB, enviou aeronaves para auxiliar na varredura magnética e em buscas visuais durante aquela missão.
EANA
O Serviço de Busca e Resgate fornecido pela EANA atua 24 horas por dia, 365 dias por ano, e é responsável por organizar e coordenar recursos aéreos e terrestres para ajudar no resgate de pessoas e aeronaves em perigo ou em acidentes.
Sua finalidade é receber, reconhecer e retransmitir notificações de socorro, além de organizar e coordenar os esforços de todas as agências que intervêm na SAR. Executa, ainda, operações de busca e salvamento, cooperando com outros sistemas de garantia em caso de desastre.
França – Na quarta-feira (2), um helicóptero EC 145 da Gendarmerie Nationale francesa socorreu um esquiador com o joelho ferido em Chamonix Mont-Blanc, uma das mais importantes estâncias turísticas de inverno da Europa, tendo o imponente Monte Branco na parte meridional de seu território.
Nicolas Derely postou três vídeos nas mídias sociais, legendando-os com uma descrição do dramático resgate na montanha. Segundo seu relato eram seis esquiadores, incluindo dois esquiadores sem experiência. Um deles durante o trajeto deslizou brutalmente para trás e deslocou o joelho. Como o esquiador não conseguia se levantar, Nicolas utilizada seu telefone 4G e pede socorro.
Inicialmente o piloto do EC 145 desembarcou socorristas da Gendarmarie para dar o primeiro atendimento ao alpinista. Depois de imobilizado a equipe retorna e embarca os socorristas em uma manobra onde encosta o esqui no gelo. Na sequência usando o guincho elétrico resgata o esquiador ferido.
O piloto Jean-François Martin, de 46 anos, explicou que se trata de uma manobra utilizada frequentemente pois permite que as pessoas embarquem ou desembarquem rapidamente da aeronave. “Não há nada de extraordinário”, afirmou.
O segredo, segundo ele, é observar se há ângulo suficiente para que as pás do rotor principal não encostem na neve. O piloto acumula 5.000 horas de voo e atua há seis anos em Chamonix.
Embora a impressionante manobra tenha recebido muitos elogios e despertado a admiração das mídias sociais, Martin minimizou o feito impressionante. Ele acrescentou, no entanto, que a manobra contribui para “uma bela imagem” e, como tal, é “muito bom para a Gendarmarie”.
Brasil – Este ano, o Dia da Aviação de Busca e Salvamento – celebrado em 26 de junho – será comemorado de forma especial pelo Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS).
Um dos mais antigos esquadrões da FAB voltados para a missão de busca e salvamento no Brasil completará 60 anos em 2017. E o ano em que o Esquadrão comemora o sexagésimo aniversário será marcado pelo recebimento de duas aeronaves SC-105 Amazonas – equipadas especificamente para busca e salvamento.
“Perseverança e comprometimento. Todas as unidades que operam na Aviação de Busca e Salvamento acreditam nesta mensagem. Todos sentem orgulho e conhecem a importância de salvar uma vida”. A mensagem é do Chefe de Operações do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), localizado na Ala 5, em Campo Grande (MS). A unidade é responsável, exclusivamente, para operar em missões de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB).
A FAB está preparada para o resgate 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano. São mais de 22 milhões de quilômetros quadrados de área de busca, incluindo o Oceano Atlântico e a Amazônia – quase três vezes a extensão continental do País.
Só nos últimos cinco anos, operações de Busca e Salvamento da FAB localizaram mais de 180 pessoas vítimas de acidentes aeronáuticos e marítimos. Em 2016, 25 pessoas foram resgatadas com vida por aeronaves da FAB e outras 69 receberam algum tipo de assistência do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (SISSAR). Além disso, cinco aeronaves foram localizadas.
60 anos salvando vidas
Enumerar as missões do Esquadrão Pelicano em seis décadas é quase impossível, de acordo com o Major Aviador Leonardo Machado Guimarães, Chefe do Setor de Operações do 2º/10º GAV. Apenas em 2016, foram 14 missões de busca. Além disso, o esquadrão realiza Evacuações Aeromédicas, atendimentos a calamidades públicas, ajuda humanitária, sem falar de atividades envolvendo helicópteros, resgate e tantas outras. “Se fizer um levantamento histórico, são mais de 600 missões apenas de buscas. Com certeza este número é bem maior. O esquadrão esteve envolvido em praticamente todas as que tiveram vulto no País”, explica.
O militar destaca a participação do esquadrão na queda do voo 254 da Varig, em 1989; do voo 1907 da Gol, em 2006; e do voo da Air France, em 2009. “Sem falar das inúmeras missões de que o esquadrão participou e não ganharam divulgação ou destaque na mídia, mas que envolveram grande esforço de pessoas e tripulações que buscaram preservar a vida, que é o bem mais precioso”, ressalta.
Depois de ter servido de 2002 a 2008 na unidade, o Major Machado retornou ao Esquadrão no ano passado. “Este ano de 2017 está sendo realmente especial, não apenas pelo fato de o Esquadrão completar 60 anos, mas também pela chegada do novo Amazonas, uma aeronave planejada, customizada inteiramente para a missão, com um aparato de novas tecnologias, que vão, com certeza, aumentar a operacionalidade da unidade”, acredita.
Salto operacional
A chegada do primeiro avião está prevista para junho. O Tenente Aviador Raphael Lopes Rosa passou cerca de 30 dias em Sevilha, na Espanha, conhecendo a aplicabilidade das novas tecnologias da aeronave. Com sete anos no Esquadrão, o militar está otimista com a novidade.
Ele explica que o serviço de salvamento do Brasil poderá ser equiparado a países de primeiro mundo e ao que tem de mais novo neste tipo de missão. “Nós podemos fazer um paralelo com o Canadá, que é uma referência no mundo e comprou 16 aeronaves similares a nossa. Estamos chegando a um patamar que nunca existiu, um alto padrão em aeronave de busca e salvamento”, ressalta.
Segundo o Tenente Rosa, o Brasil já possui equipamentos modernos que permitem a realização das missões de forma eficaz. As novas aeronaves chegam para aprimorar este trabalho e para agilizar as buscas que antes ocorriam predominantemente por observação visual. Para exemplificar como as novas aeronaves poderão aprimorar as operações, o piloto lembra o acidente de 2014 com a aeronave Cessna PP-FFR, no interior de Roraima.
“As vítimas foram encontradas após cinco dias de busca. Nós encontramos um bilhete dentro da aeronave avisando que eles tinham se evadido para dentro da selva, que havia perigo de onça, mas estavam sem alimento. Com a tecnologia presente nas novas aeronaves, como o uso de radar, sensor termal, por exemplo, poderíamos ter tido a chance de encontrá-los, muito provavelmente, em menos tempo”, conta.
Saiba mais sobre a Aviação de Busca e Salvamento na página especial.
Brasil – A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu nesta sexta-feira, 16 de junho, nova aeronave SC-105 Amazonas equipada para busca e salvamento. A cerimônia de entrega ocorreu na fábrica da Airbus, em Sevilha, na Espanha, e contou com a presença do Ministro de Defesa, Raul Jungmann, do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, além de militares que serão os responsáveis pelo deslocamento do avião para o Brasil.
Após esta entrega, a aeronave participará da feira internacional Le Bourget, em Paris, e, em seguida, fará um tour de demonstrações por países da Ásia e América do Norte, como Japão, Coreia do Sul, EUA e Canadá. A aeronave será operada pelo Esquadrão Pelicano (2º/10º GAv), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS).
Segundo o gerente do projeto na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), responsável pela aquisição de aeronaves na FAB, Major Aviador Fabio Affonso da Silva, receber o avião é a consagração de todo um trabalho. “É gratificante entregar ao operador exatamente o que foi pensado e atingir todos os resultados. É o coroamento de todo o nosso esforço, ainda mais quando vemos uma tripulação preparada – e que participou de treinamentos para tal – podendo decolar com um avião destes”, ressalta.
O Major Aviador Leonardo Machado Guimarães, chefe de operações do 2º/10º GAv, afirma que a nova aeronave representa um novo passo para a atividade do Esquadrão Pelicano. “Esta é uma aeronave planejada, customizada inteiramente para a missão, com um aparato de novas tecnologias, que vão com certeza aumentar a operacionalidade da unidade”.
Diferencial
Dentre os equipamentos a bordo da nova aeronave, três itens farão total diferença na operação, atualmente restrita à visual: radar com abertura sintética, imageamento por infravermelho e integração de sistemas.
O radar tem capacidade de monitorar em 360 graus e simultaneamente até 640 alvos em um raio de 200NM (370 km). Pode detectar alvos tão pequenos quanto um bote e acompanhá-los em movimento na superfície com até 75kts (139 km/h). Além disso, pode captar imagens com resolução de até um metro quadrado dentro de uma área de 2,5km x 2,5km.
O sistema eletro-óptico infravermelho, que permitirá operação 24 horas, tem a versão mais recente da câmera FLIR (Forward Looking Infra-Red). Além de registrar imagens coloridas, pode aproximá-la em 18 vezes e operar em ambiente de baixa luminosidade. O modo de operação em que o sensor de infravermelho é usado conta ainda com zoom de 71 vezes e funciona detectando o contraste termal, ou seja, por diferença de temperatura. Ele consegue gerar uma imagem independente de luz ambiente. O sistema pode gravar até 6 horas de imagens.
Brasil – A Associação Brasileira de Busca e Salvamento – ABRA-SAR, fundada em 06 de dezembro de 2010, está promovendo eventos comemorativos dos decênios da Aviação de Busca e Salvamento no Brasil, que são:
50 anos do resgate da aeronave C-47, matrícula FAB 2068 C-47 FAB 2068;
50 anos da operação da aeronave H-1H (Bell 205 Iroquois – UH-1 Huey), e
60 anos de operações aéreas do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV).
Eventos
As comemorações buscam enaltecer a prestação do serviço de Busca e Salvamento no Brasil e seguirá a seguinte programação:
Dia da Aviação de Busca e Salvamento e 50 anos do H-1H: 25 e 26 de Junho de 2017.
Aniversário do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV): 06 de Dezembro de 2017.
Local: ALA 5 (Base Aérea de Campo Grande), Av. Duque de Caxias, 2905, Campo Grande-MS.
Um pouco da história
No dia 06 de dezembro de 1957 foi criado o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2°/10° GAV), o único Esquadrão Aéreo exclusivamente dedicado à missão de Busca e Salvamento (SAR – Search and Rescue) na FAB.
O dia 26 de junho de 1967 ficou marcado como o Dia da Aviação de Busca e Salvamento por ter sido a data que o FAB 2068 (clique e saiba mais) foi avistado pelo Suboficial Valin no SA-16 FAB 6528 do 2°/10° GAV. Ao final dos 11 dias de busca e resgate, 33 aeronaves voaram 1.100 horas, resgatando cinco sobreviventes e os vinte mortos. O resgate do FAB 2068, em junho de 1967, marcou ainda o início da operação dos helicópteros H-1H (Bell 205 Iroquois – UH-1 Huey) no Brasil.
Atualmente, o Esquadrão Pelicano continua como referência do Serviço de Busca e Salvamento no Brasil. Com sede na capital sul-mato-grossense desde 1980, o 2°/10° GAV está recebendo uma versão nova do SC-105 com capacidade de realização de busca eletrônica e o H-36 Caracal (Airbus EC-725) para substituir o cinquentão H-1H.
Mantendo-se permanentemente em alerta durante 24 horas por dia, sete dias da semana, 365 dias no ano, para decolar em poucos minutos, o Esquadrão está equipado para atender qualquer situação de emergência, seja na terra ou no mar, numa área de 22 milhões de km2, grande parte sobre o oceano Atlântico e a Amazônia.
Missões
Ao completar 60 anos de existência em dezembro de 2017, com atuação em todo o território nacional e no exterior ao longo de sua história, o Esquadrão Pelicano teve marcante participação em diversas missões de resgate, desde as menos conhecidas, como o socorro da população do Estado de Mato Grosso do Sul, até aquelas de extensa divulgação na mídia, como as buscas ao VARIG 254, em 1989, ao GOL 1907, em 2006 e ao AIR FRANCE 447, em 2009.
Juramento
Prontidão é o permanente estado dos Pelicanos, como são carinhosamente conhecidos os militares deste Esquadrão Aéreo. É o que garante a confiabilidade do salvamento a qualquer tempo e em qualquer lugar.
“É meu dever, como membro do serviço de Busca e Salvamento, socorrer feridos e salvar vidas. Estarei pronto em qualquer ocasião para cumprir com esse dever, colocando-o acima de meus interesses pessoais e bem-estar. E o cumprirei… para que outros possam viver!”
Para saber mais como APOIAR o evento entre em contato com:
Mauro Pascale de Camargo Leite
Chefe da Comissão de Marketing da ABRASAR
Telefone – (67) 98149-4370
E-MAIL: [email protected]
Portugal – A Força Aérea Portuguesa, a Marinha Portuguesa e o navio mercante “M/V JUSTICE”, da Libéria, resgataram no dia 22 de maio três tripulantes do veleiro “DESTINY OF SCARBOROUGH”, que se encontrava prestes a naufragar após ter batido numa baleia.
O veleiro, de 15 metros, com bandeira do Reino Unido, estava à deriva a cerca de 659 quilômetros a nordeste da Ilha Terceira, nos Açores, e apresentava danos irreversíveis provocados pelo choque com o animal.
Uma aeronave C-295M, da Esquadra 502 – “Elefantes”, foi ativada pelas 06H00Z, após o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (Marinha) ter solicitado ao Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (RCC Lajes) o empenhamento de meios para detectar a embarcação.
A tripulação do C-295M estabeleceu o primeiro contato rádio com o “DESTINY OF SCARBOROUGH” às 08h17Z e o primeiro contato visual às 08h45Z. Acompanhou a missão até ao limite da sua autonomia, sendo substituída por uma tripulação da Esquadra 601 – “Lobos”, com a aeronave P-3C CUP+, que chegou ao local às 12H20Z para dar seguimento à missão.
Na zona de operações, a tripulação do P-3C aguardou até a chegada do navio mercante e coordenou as operações de resgate sob a direção do RCC Lajes e do MRCC Delgada. Os tripulantes, de 41, 49 e 61 anos, todos eles de nacionalidade britânica, foram resgatados com sucesso pelo “M/V JUSTICE”, que desviou a sua rota para o cumprimento desta missão.
O Ministro da Defesa Nacional de Portugal, José Alberto Azeredo Lopes, e o Embaixador dos Estados Unidos da América em Lisboa, Robert Sherman, assinaram um acordo na Fortaleza de São Julião da Barra sobre busca e salvamento marítimo e aéreo, com o objetivo de fortalecer a cooperação neste domínio e reforçar a eficácia da assistência a pessoas em perigo no Atlântico.
“Este Acordo é mais um grande passo para fortalecer a relação de Portugal com os Estados Unidos da América, e um passo de particular relevância para a segurança da nossa casa comum, um espaço que partilhamos há muito tempo, que é o Atlântico”, afirmou o Ministro.
Azeredo Lopes disse ainda: “Ao assinarmos este acordo, clarificamos responsabilidades mútuas em operações de busca e salvamento, incluindo obrigações de trocar informação entre os nossos países. Portugal e os Estados Unidos da América assumem o compromisso de prevenir acidentes e perdas de vidas humanas no espaço transatlântico”.
O Ministro sublinhou também a importância simbólica de este acordo ser celebrado no último dia da missão do Embaixador Robert Sherman em Portugal, desejando-lhe as maiores felicidades.
O Embaixador dos Estados Unidos da América, Robert Sherman, realçou a importância deste Acordo em contribuir para um mundo seguro: “Lembro-me que, enquanto estivemos a conversar sobre busca e salvamento e as grandes instalações que os portugueses têm, reparei que um dos centros de coordenação de salvamento fica na minha terra natal, Boston”.
“Por isso, enquanto me despeço de Portugal, sei que permanecerei perto do trabalho importante que aqui está a ser desenvolvido. Dou-vos os parabéns, obrigada por este esforço e por tornar este Acordo uma possibilidade”, concluiu.
A coordenação das operações de busca e salvamento aéreo ficará a cargo da Força Aérea Portuguesa, enquanto as operações marítimas serão da responsabilidade da Marinha Portuguesa.
Do lado dos EUA, a busca e salvamento marítimo e aéreo será da responsabilidade da Guarda Costeira. Os centros de coordenação de salvamento abrangidos no Acordo são o centro aéreo das Lajes, o Marítimo Delgada, na região de busca e salvamento de Santa Maria, no arquipélago dos Açores, pela parte portuguesa, e os conjuntos de Boston e Norfolk, pelos norte-americanos.
A delimitação da região marítima de Busca e Salvamento, estabelecida com o acordo, abrange quase 1.900 milhas náuticas do Atlântico norte.
O Aeroclube de São Paulo, localizado no Aeroporto Campo de Marte, abrirá suas portas mais uma vez para o Curso Básico Teórico de Busca e Salvamento SAR – 005.
O curso é coordenado e executado pela Subdivisão de Busca e Salvamento do CINDACTA II – SALVAERO CURITIBA (ARCC-CW). O Curso acontecerá de 21 a 25 de agosto de 2017, das 8h às 17h, no Aeroclube de São Paulo.
Foi realizada divulgação do curso pelas mídias sociais e rapidamente as 70 vagas, disponibilizadas para civis e militares, foram preenchidas. As inscrições poderiam ser feitas através do link: https://goo.gl/forms/n6IjAi2hsLr4EMWu1 até o dia 19/02/17.
Com o grande interesse pelo curso, agora somente através lista de espera através do e-mail: [email protected],informando seu interesse em vagas remanescentes.
O treinamento é gratuito, com avaliação e oferece certificado. O curso visa divulgar o Sistema SAR Aeronáutico (SISSAR) e o Serviço de Busca e Salvamento do Comando da Aeronáutica, proporcionando uma visão geral da atividade.
Portugal – A Força Aérea Portuguesa, em coordenação com a Marinha, o INEM – Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar (CODU-Mar) e a Autoridade Marítima, efetuou na madrugada do dia 03/01, a evacuação médica de dois tripulantes filipinos que se encontravam a bordo do navio mercante HAFNIA ROBSON, de bandeira de Singapura, a 10km a norte do porto de Sines.
Após solicitação do Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (Marinha), o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Aéreo de Lisboa (Força Aérea) ativou a tripulação do helicóptero EH-101 Merlin que descolou da Base Aérea N.º 6 – no Montijo às 23h10 para realizar o resgate.
O resgate dos tripulantes foi realizado com sucesso, sob condições atmosféricas adversas. O Helicóptero da Força Aérea seguiu para o Aeródromo de Trânsito N.º1, em Lisboa, de onde uma ambulância do INEM encaminhou os pacientes para uma unidade hospitalar.
No total foram efetuadas 02h15 de voo, com mais duas vidas salvas.
No mesmo dia (03/01) outra missão aconteceu no arquipélago da Madeira. Às 23:55 horas, a tripulação de alerta da Esquadra 751 – “Pumas” que opera os helicópteros Agusta-Westland EH-101 Merlin, decolou do Aeródromo de Manobra Nº3 (Porto Santo) para realizar mais um transporte médico urgente do Porto Santo para a Madeira, tendo regressado já no dia 04 de janeiro à 01:00 hora.
Sobre o EH-101 MERLIN da Força Aérea Portuguesa
O Agusta-Westland EH-101 MERLIN é um helicóptero de transporte médio, trimotor (3 motores Rolls-Royce Turbomeca RTM 322-MK 250), com trem de aterragem triciclo, semi-retrátil, com rodas duplas em cada unidade e rotor principal de 5 pás. A FAP adquiriu 12 EH-101 em três variantes distintas para três tipos de missões diferentes. A frota consiste em 6 de variante SAR (Busca e Salvamento), 2 de variante SIFICAP (Sistema de Fiscalização das Pescas) e por 4 de variante CSAR (Busca e Salvamento em Combate).
Possui flutuadores de emergência, 2 barcos internos de 20 pessoas, 1 guincho primário e um guincho secundário, NITESUN e FLIR. É equipado com um RADAR de busca da GALILEO com capacidade de identificar e monitorizar 32 alvos de superfície em simultâneo. Todas as aeronaves têm a capacidade para operarem em ambiente NVG.
A variante CSAR está equipada com “Defensive Aids Suite” (DAS), que consiste num sistema integrado de autoproteção eletrónica, formado pelos seguintes subsistemas: um “Radar Warning Receiver” (RWR), um “Missile Warning System” (MWS) e um “Counter Measures Dispensing System” (CMDS). Tem a capacidade para reabastecimento “Hovering In Flight Refueling” (HIRF) e “Air to Air Refueling” (AAR).
São Paulo – Engajado nas buscas do helicóptero Bell 407, PR-CBB, desaparecido no dia 26/06, o Águia 06 da Base de Radiopatrulha Aérea de Campinas localizou os destroços do helicóptero Bell 407, entre a cidade de Francisco Morato e Jundiaí, nas coordenadas 23°16’58.3″S – 46°50’01.7″W, próximo da rodovia dos Bandeirantes.
O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM de São Paulo foi acionado pelo Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), cujo órgão central é o DECEA-FAB no dia do desaparecimento do helicóptero. Foi acionado o Águia 15 para efetuar as primeiras buscas. Com o uso do imageador aéreo, o Águia permaneceu duas horas em buscas, porém em razão da má visibilidade e restrições meteorológicas elas foram interrompidas. Também participou da operação de busca o avião SC-105 da FAB – SAR 2811, projetado especificamente para missões de busca e salvamento (SAR).
Logo cedo foi reiniciada a operação de busca com as equipes de salvamento do SAR 2811 e do Águia 06 da PM (BRPAe de Campinas). Pela manhã localizaram a aeronave acidentada. A equipe do Águia 06 realizou, através de rapel, a incursão no local de mata para localizar sobreviventes. Não houve sobreviventes.
As informações preliminares apontam que a aeronave estava com 05 ocupantes e segundo o SALVAERO de Curitiba (ARCC-CW Curitiba) o helicóptero havia decolado de Congonhas (CGH) às 07:56 com destino a cidade de Americana. Ás 08:04h havia desaparecido do radar, 3,5 nm ao norte do NDB Perus.
Equipes do Corpo de Bombeiros, COE, Grupamento Aéreo e da Força Aérea Brasileira permaneceram no local para os procedimentos iniciais do acidente aeronáutico e retirada dos corpos.
A ABRAPHE – Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros divulgou a seguinte nota de pesar e que nós do Piloto Policial compartilhamos:
É com muita dor e pesar que a ABRAPHE comunica o falecimento da Cmte Jovilde Aparecida Calisctil, membro da diretoria ABRAPHE, como Safety e suplente no Conselho Fiscal (2014-2016).
A aeronave em que pilotava, um Bell 407 prefixo PR-CBB foi encontrada esta manhã pelo SAR – Serviço Aéreo de Resgate.
Experiente e sempre atuante a frente da disseminação das normas de segurança, a Cmte Jô, como era carinhosamente chamada, transpirava sua paixão em voar e proatividade em estreitar as relações entre veteranos e alunos. Era categórica em afirmar: “Não basta o destino estar aberto para operação. É necessário voar até o destino e a rota deve estar em boas condições também”.
Com mais de 13 anos na aviação civil e mais de 4.500 horas de voo, Cmte Jovilde era habilitada em PCH – Piloto Comercial de Helicóptero, instrutora, checadora com certificação na área de Flight Safety – CENIPA 03196. Foi chefe de cabine e instrutora de voo da Gol Linhas Aéreas. Também atuou no offshore e a frente de operações de táxi aéreo para empresas de renome da aviação por asa rotativa em São Paulo.
A ABRAPHE está prestando o seu apoio aos familiares da Cmte neste momento de dor de todos nós e também se solidariza com as famílias das demais vítimas da aeronave. Estamos acompanhando os desdobramentos da investigação.
Governo dos Açores – O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) participa do V Encontro de Centros de Busca e Salvamento dos Açores, marcado este ano pela realização do ASAREX15 – Advanced Search And Rescue Exercise, que acontece até 8 de maio e conta com a presença inédita de equipes de salvamento dos EUA e Canadá.
O ASAREX15 é um exercício de busca e salvamento de grande escala que pretende treinar os procedimentos para uma situação de queda de uma aeronave no mar, envolvendo não só as unidades de busca e salvamento existentes no arquipélago dos Açores, mas também unidades internacionais.
O exercício, foi apresentado na Base Aérea n.º 4, na ilha Terceira, é promovido e coordenado pelo Centro Coordenador de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (RCC Lajes), envolvendo também o SRPCBA, o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (MRCC Delgada) e a Autoridade Marítima Nacional.
Para além das entidades locais habitualmente intervenientes em casos de busca e salvamento, estarão presentes, pela primeira vez nos Açores, as equipes United States Coast Guard, Royal Canadian Air Force, Joint Rescue Coordination Center de Halifax e Joint Rescue Coordination Center de Norfolk.
No âmbito deste encontro serão realizados vários exercícios conjuntos no mar dos Açores com meios aéreos e navais da Força Aérea, da Armada, da Guarda Costeira dos EUA e da Força Aérea do Canadá.
O ASAREX15 visa promover e maximizar as sinergias entre os vários centros de busca e salvamento e entidades intervenientes nestas ações, assim como trocar conhecimentos e experiências com entidades internacionais.
O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores estará representado com cerca de 40 elementos, onde se incluem membros das corporações de bombeiros de Angra do Heroísmo, Praia da Vitória e Madalena.
O simulador full-flight do helicóptero Dauphin AS365 no Centro de Treinamento de helicópteros da Airbus Helicopters em Singapura foi atualizado para fornecer um treinamento altamente realista para operações de busca e salvamento (SAR), diurnas e noturnas, oferecendo aos pilotos a excepcional capacidade para treinar com segurança essas missões.
A atualização foi realizada pela Airbus Helicopters Southeast Asia no Seletar Aerospace Park, incorporando um sistema de gerenciamento de voo CMA9000 ao simulador baseado em movimento do AS365, e incluindo o modo SAR no piloto automático de quatro eixos APM 2010. É a interface entre esses dois aviônicos que melhora o treinamento das operações SAR.
A aplicação permite que as tripulações de voo experimentem o ambiente operacional durante as missões SAR, utilizando todas as capacidades do sistema CMA9000 e do piloto automático APM 2010 – inclusive o voo com orientação de navegação precisa, realização de padrões de busca e voos pairados, assim como cenários que requeiram o uso de botes de resgate, foguetes iluminadores e sinalizadores por fumaça.
O CMA9000 é um sistema de gerenciamento de voo altamente capacitado utilizado em helicópteros operados por vários prestadores de serviços de emergência, forças policiais e organizações governamentais. O APM 2010 é um piloto automático digital dual-duplex que reduz a carga de trabalho do piloto para uma maior eficácia das missões e melhor consciência situacional e, ao mesmo tempo, fornece excelente estabilidade de voo pairado automático com alta precisão.
“O sério compromisso da Airbus Helicopters com a segurança de voo é realçado por nosso moderno simulador de voo, tornando-o o único sistema desse tipo no mundo com essa capacidade de treinamento de missões SAR,” afirma Derek Sharples, diretor executivo daAirbus Helicopters Southeast Asia. “Os operadores que voam helicópteros da família Dauphin, em especial a versão civil AS365 N3/N3+ e a variante militar Panther AS565 MBe, serão muito beneficiados com o treinamento para missões SAR, uma das mais desafiadoras.”
Sharples acrescenta que pilotos qualificados em outras aeronaves equipadas com o mesmo sistema também poderão utilizar o simulador como um dispositivo de treinamento para conhecimento e familiarização do sistema.
O treinamento de busca e salvamento com o moderno simulador full-flight na Airbus Helicopters Southeast Asia terá início em março, tendo a Royal Thai Police (Polícia Real Tailandesa) como o cliente inaugural. Atualmente, essa força policial opera um Dauphin AS365 N3+, configurado para missões SAR com o sistema de gerenciamento de voo CMA9000, além de um guincho elétrico, instalações de rapel, guincho de carga e faróis de busca. Um segundo AS365 N3+ equipado de forma similar será entregue à Royal Thai Police ainda este ano.
As operações deste simulador tiveram início em abril de 2012 e, até o momento, o aparelho já foi utilizado no treinamento de mais de 300 pilotos de 20 países diferentes.
A falta da substituição de equipamento obsoleto do helicóptero de resgate da polícia de Las Vegas/EUA pode ter causado a morte de oficial no ano passado.
Após mais de um ano, a morte do oficial David VanBuskirk, da empresa de aviação Metro, que caiu enquanto elevava por um helicóptero um alpinista retido em Mount Charleston, permanece sob investigação. Os colegas de trabalho de VanBuskirk e especialistas nacionais em busca e salvamento suspeitam que o oficial caiu porque o seu departamento usou um gancho de resgate sem a trava de segurança.
Ken Phillips, chefe da área de busca e salvamento do Serviço Nacional de Parques, disse que os helicópteros de resgate mais “progressivos” usam há muito tempo o gancho com trava.
“Eles são muito comuns agora no setor de helicópteros de resgate, disse Phillips.
A Equipe de busca e salvamento do Condado de Los Angeles, por exemplo, fez a troca há mais de 15 anos.
“Se você possui um equipamento sem trava em qualquer coisa que tenha a ver com resgate… você está chamando pelo fracasso,” disse Hank Reimer, chefe veterano de tripulação de helicópteros de resgate em Los Angeles.
Mas, o Metro não sabia do problema até o falecimento de VanBuskirk, disseram autoridades.
O Capitão Charles Hank, que supervisiona a unidade de aviação do departamento, disse que não se deve culpar ninguém.
“A segurança é responsabilidade de todos, do xerife para baixo”, disse Hank.
O Xerife do Condado de Clark, Doug Gillespie, disse que não acha que o Metro deixou de fiscalizar a segurança da unidade. “Quando nos encontramos com outras agências ao longo dos anos, incluindo muitas que usavam os ganchos com trava, ninguém disse que os ganchos do Metro eram um problema”, disse ele.
“Em todas as discussões que tivemos sobre uma variedade de coisas, ninguém, em nenhum desses encontros, disse… ‘Ei, vocês fazem uso deste gancho defeituoso?’ ” disse ele. “Não vejo isso como um lapso.”
Alguns meses depois do acidente, o Metro substituiu os ganchos em todos os seus helicópteros de resgate.
ROMPIMENTO FORÇADO
VanBuskirk, 36 anos, foi um dos cinco oficiais da equipe de resgate enviado para ajudar um alpinista retido na margem da Mary Jane Falls, no dia 22 de julho de 2013.
Tratava-se de uma missão noturna rotineira para a ativa unidade de busca e salvamento, que realiza mais de 100 resgates de helicóptero por ano. O tempo estava calmo, com pouco vento. O terreno era íngreme, mas havia espaço suficiente para o oficial se apoiar. VanBuskirk, que possuía seis anos de experiência em busca e salvamento, era um dos oficiais mais experientes.
Depois de localizar o alpinista, o oficial desceu por um cabo de guindaste elétrico do helicóptero. O seu equipamento estava preso ao gancho do cabo com um pesado mosquetão de alpinista.
O plano era que VanBuskirk colocasse o alpinista em um equipamento de segurança e o prendesse ao mesmo gancho do guindaste. Os oficiais, às vezes, desprendem-se do cabo enquanto estão em solo, mas isto não fazia parte do plano da missão e VanBuskirk não comunicou, em momento algum, que tinha a intenção de fazê-lo.
VanBuskirk deu o sinal para o operador de guindaste para que ele e o alpinista fossem levantados, mas o oficial apresentou dificuldades durante a subida e caiu de uma altura de cerca de 7.6 metros, e acabou falecendo. O alpinista, que não foi identificado pelo Metro, alcançou o helicóptero com segurança.
Os investigadores do Metro disseram que nenhum equipamento de VanBuskirk estava quebrado, e tudo funcionava bem.
Os membros da equipe de busca e salvamento logo focaram em um “rompimento forçado”, que pode acontecer quando um cabo frouxo permite que o mosquetão no equipamento do socorrista se enrole por cima do gancho, abrindo a mola do gatilho e forçando o mosquetão a se separar do gancho.
Os ganchos sem trava foram utilizados pelos militares há mais de 50 anos, mas nas últimas duas décadas têm sido substituídos pelos ganchos com trava de segurança, pois não abrem facilmente.
Reimer, assim como outros especialistas do setor cientes da morte de VanBuskirk, demonstrou surpresa pelo fato do Metro não estar usando ganchos com trava, já que o rompimento forçado é de conhecimento geral entre os socorristas e alpinistas.
“Se você não tem esse tipo de formação, e logo começa colocando algo no gancho, acidentes podem acontecer,” disse ele. “Pura falta de conhecimento, eu diria, por falta de um termo melhor.”
Phillips, que abriu uma academia nacional de busca e salvamento em 2012, publicou no ano passado um manual de treinamento de 100 páginas que trata sobre o rompimento forçado.
“Todo o pessoal envolvido em operações de resgate de guindaste, principalmente os socorristas de solo, devem ser bem informados sobre o fenômeno do rompimento forçado e como preveni-lo”, escreveu Phillips. Um gancho com trava oferece uma segurança maior, ele escreveu.
Mas, Hank declarou que ninguém sabia disto no Metro.
“Se soubéssemos disto (antes), teríamos mudado imediatamente,” disse Hank.
Alguns meses depois do incidente, o Metro encomendou ganchos com dupla trava, que custou cerca de US$ 1.400,00 cada.
Apesar dos oficiais do Metro terem dito que eles não estavam cientes do rompimento forçado, muitos de seus parceiros estavam. As unidades de resgate e salvamento da Polícia Rodoviária de Los Angeles e Califórnia, entre outras, sabiam do problema e poderiam ter compartilhado os seus conhecimentos caso tivessem sido procuradas.
O Metro está atrás de pareceres, disse Reimer, que é vice-presidente de uma organização voltada para o treinamento e a segurança de helicópteros de resgate.
“Desde esse incidente, eu tenho tido várias conversas com diferentes pessoas do Metro, questionando sobre como fazemos as coisas, como treinamos, quais equipamentos usamos. Perceberam que há agora um problema e estão tentando resolver isto da melhor maneira, disse ele.
“Infelizmente foi necessário perder uma vida para que isso acontecesse.”
‘NÓS NÃO SABEMOS O QUE ACONTECEU’
O Tenente da unidade de Apoio Aéreo Jack Clements disse que o Metro está aguardando que o Conselho Nacional de Segurança em Transportes (NTSB) termine a sua investigação para liberar os detalhes sobre a morte do oficial. Ele ressaltou que ainda não foi comprovado que o rompimento forçado foi a causa oficial.
“Existem muitas possibilidades. É este tipo de coisa que nos enlouquece,” disse ele. “Nós queremos saber o que aconteceu. E não sabemos o que aconteceu.”
Mas, os colegas de trabalho de VanBuskirk parecem estar convencidos.
Quase todos os oficiais que participaram da missão citaram o rompimento forçado quando foram entrevistados pela Administração de Saúde e Segurança Ocupacional (OSHA) de Nevada, em outubro, meses depois do acidente. O Metro, por esta altura, já tinha substituído os seus ganchos.
Se não foi rompimento forçado, foi erro humano. De acordo com a OSHA, o alpinista disse às autoridades que ele achava que o oficial não estava amarrado ao equipamento quando o operador de guindaste começou a levantá-los.
Mas, é improvável que VanBuskirk teria se soltado sem falar com ninguém.
“Dave desceu com a intenção de se manter amarrado”, disse Hank. “E eu diria que ele era um dos nossos melhores. Era muito bem treinado, um profissional, e não havia nenhuma dúvida ou preocupação quanto à sua competência. Ele era mais do que competente. Repito, o melhor dos melhores.”
Clements disse que os oficiais, às vezes, mudam seus planos quando estão diante de situações inesperadas.
“Tudo muda. Até você de fato descer, tocar o chão e verificar a situação, não há nenhum plano estabelecido porque você não sabe o que vai encontrar,” disse Clements.
Ao mesmo tempo, ele disse, as testemunhas, muitas vezes, interpretam os detalhes de forma errada, experienciam visão em túnel ou perda auditiva temporária.
“De repente, aparece um helicóptero com todas aquelas luzes vindo em sua direção, com alguém descendo por um gancho para lhe pegar, o barulho é alto e tem um monte de coisas acontecendo,” disse ele. “Eu acho que a lembrança (do alpinista) é a melhor lembrança que ele pode nos oferecer, mas a compreensão daquele estresse todo provoca coisas estranhas nas pessoas.”
O investigador da OSHA foi incapaz de determinar a causa e fechou o caso em janeiro sem emitir uma intimação para o Metro.
NOVO EMPURRÃO PARA A SEGURANÇA
Os oficiais do Metro disseram que agora estão determinados a manter os padrões da indústria. Este ano, o oficial veterano Bill Cassell assumiu a recém-criada posição de agente de segurança na área de busca e salvamento.
Cassell disse que a sua função é documentar a segurança e “pesquisar os padrões da indústria e verificar se há algo ocorrendo que deveríamos, possivelmente, estar fazendo mas, não estamos. Ou, se há algo que poderíamos estar fazendo melhor do que estamos fazendo.”
Ainda não está claro se a morte de VanBuskirk poderia ter sido evitada caso o departamento tivesse criado esta posição antes. Cassell disse que ele duvida que ele teria identificado os ganchos antigos como um problema.
“Não há absolutamente nada que teria voltado a minha atenção para aquele equipamento,” disse ele. “Eu poderia estar aqui há cinco anos mas, não acredito que a minha presença teria evitado essa tragédia de maneira alguma.”
As unidades de todo o país adquiriram os ganchos com trava no início de 2000, disse Butch Flythe, um oficial aposentado de helicóptero de resgaste da Guarda Costeira dos Estados Unidos que desenvolve e vende produtos para a Aerial Machine and Tool Corp. baseada em Virgínia, uma das duas empresas dos EUA que fabrica os ganchos.
“Tem havido um crescente aumento de consciência nas forças armadas e na aviação policial,” disse ele. “As pessoas chegaram a conclusão que, pela forma como operamos, temos que optar pelo uso do gancho com trava.”
Mas, não há um padrão nacional em relação aos ganchos de resgate, disse Flythe.
O exército tem demorado para adotar o novo equipamento porque as suas grandes hierarquias são, muitas vezes, mais difíceis de serem penetradas, disse ele.
Flythe disse que a unidade especial de aviação do Exército, o ‘Caçador Noturno’, começou a usar os ganchos com trava no início das guerras do Iraque e Afeganistão. A Guarda Costeira fez a mudança em 2005 ou 2006, disse ele.
Já a Marinha mudou para o gancho com trava apenas no mês passado, disse Flythe, enquanto a Força Aérea tem comprado ganchos sem trava para modificá-los e usá-los com pinos de trava.
O Condado de Washoe não havia feito a mudança para os ganchos com trava até a morte de VanBuskirk, segundo oficiais do Metro. O Condado de San Diego trocou apenas cerca de um ano atrás.
“É uma daquelas coisas que as pessoas só fazem até que algo deste tipo acontece (a morte de VanBuskirk),” disse Flythe. “Pelo menos em Las Vegas, as pessoas foram reativas ao problema. Houve um departamento que disse, ‘Nós temos que adquirir o gancho com trava imediatamente.’ ”
Embora a queda fatal de um helicóptero de resgate na Austrália na década de 90 fora atribuída ao rompimento forçado, tem havido poucas — se é que existiram — notificações públicas subsequentes. A Administração Federal de Aviação aparentemente nunca emitiu uma advertência sobre ganchos sem trava.
E as empresas de guindaste nunca advertiram os seus clientes sobre os ganchos sem trava, que eles ainda vendem.
“Não houve nenhuma recordação”, disse Hank. “Nenhum aviso foi dado pelo fabricante porque não é uma questão de falha do gancho. É um fenômeno que pode ocorrer.”
O vice-chefe Pat Neville disse que não havia uma discussão nacional ampla sobre os méritos do gancho. “Ele não foi tratado como um problema gritante”, disse ele.
“Era apenas uma das questões em uma unidade de aviação com um várias peças móveis,” disse Neville.
Cassell sustenta que o gancho sem trava é seguro e disse que o usaria com confiança.
“Trata-se de um equipamento perfeitamente seguro”, disse Cassell. “Não há absolutamente nada de errado com ele. Se saíssemos hoje, e tivéssemos que voar em uma missão, eu colocaria você e eu debaixo daquele gancho num piscar de olhos.”
Reimer comentou que a mudança ocorre lentamente em serviços de emergência.
“Eu tendo a ir para além da bolha quando trata-se de buscar informações. … Mas, geralmente, as pessoas têm uma mente fechada. A forma deles é o único jeito, disse ele. Eles não compartilham informações, não escutam, não se aproximam de outras agências. Isto é muito comum nos serviços de corpo de bombeiros e aviação policial”.
“Você tem que olhar para fora da caixa”, disse ele. “Ver o que as outras pessoas estão fazendo e descobrir o porquê, em vez de reconstruírem a roda.”
Gillespie disse que os oficiais do Metro alertaram outros departamentos sobre o rompimento forçado e os ganchos sem travas logo após a morte de VanBuskirk.
“Nós mudamos. Deixamos isso muito claro para os outros departamentos de polícia,” disse ele. “Mas mesmo assim, sabemos que alguns deles não mudaram.”
CONTROLE MAIOR
A unidade aérea do Metro tem sido intensamente analisada desde 2012, após dois incidentes.
Em maio de 2012, um helicóptero de resgate passou cortando uma parede de Red Rock Canyon com as suas lâminas de rotor, durante uma missão de treinamento, quase matando sete oficiais. E em setembro de 2012, um helicóptero de US$ 1 milhão foi destruído e dois pilotos ficaram feridos quando a aeronave começou a girar durante um exercício de treinamento no Aeroporto de North Las Vegas.
O Tenente Gawain Guedry , um ex-piloto policial e dois outros oficiais estão investigando. Mas, o departamento recusou-se firmemente a liberar os seus achados. De acordo com vários funcionários que leram o relatório, Guedry identificou uma cultura de “caubói” e uma falta de supervisão administrativa que havia assolado a unidade por décadas.
O Metro pôs fim à investigação em julho de 2013, embora um rascunho do relatório inacabado foi enviado para o sub-xerife Jim Dixon com um aviso arrepiante:
“A nossa agência tem tido muita sorte, até agora, em termos de não perder uma única vida para um acidente de aviação. Essa sorte pode não continuar,”escreveu Guedry.
Em algumas horas VanBuskirk estava morto.
Ao recusar a liberação do relatório de Guedry, o Metro cita privilégio executivo relacionado ao documento utilizado para fins internos. O departamento disse que o relatório é inutilizável porque possui deduragem e “questões de personalidade.”
Em sua investigação da morte de VanBuskirk, a OSHA pediu repetidamente acesso ao relatório. Mas, os pedidos do investigador foram rejeitados pelo Metro todas as vezes.
Não está claro como o relatório do Guedry pode se relacionar com a morte de VanBuskirk. Guedry, através de seu advogado, indicou que ele acreditava que as conclusões do relatório pudessem impedir outra morte. Ele solicitou que tanto a promotoria do Condado de Clark quanto a procuradoria geral de Nevada determinassem se o Metro violou alguma lei ao recusar a liberação do relatório.
Guedry aposentou-se na sexta-feira, poucos dias depois da reunião em que as suas acusações foram discutidas com os oficiais do Condado de Clark.
É incerto se o NTSB foi capaz de obter o relatório para a sua investigação em curso.
“Todos da área estão muito interessados em saber quais são as conclusões do NTSB”, disse Phillips. “Meio que me surpreende o fato de terem levado tanto tempo para chegarem a uma conclusão.”
Clements disse que ele não está confiante que o NTSB esclarecerá o incidente, porque é quase impossível de provar se o VanBuskirk cometeu um erro, ou se ele foi vítima de um “fenômeno” de rompimento forçado.
Mas, ninguém da área de busca e salvamento parou de questionar.
“A coisa mais triste para nós é… que todos os dias, quando viemos trabalhar, e entramos pela porta da frente, deparamos com uma foto dele,” disse Clements. “E nós olhamos para ela. E todo mundo quer saber o porquê.”
O Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) irá receber treinamentos de buscas avançadas e operações de resgate com guincho nos helicópteros Bell 412 e 429 pela empresa Priority 1 Air Rescue (P1AR). O treinamento abrange 36 pilotos do sistema SAR (busca e salvamento), operadores de guincho e especialistas em resgate e mergulhadores.
Patrick Dennis, vice-presidente sênior em soluções de treinamento da P1AR, comentou que o NYPD solicitou que a empresa participasse do processo de seleção pois, “já havíamos trabalhado com aeronaves Bell, durante o desenvolvimento e design do sistema de guincho do Bell 429, portanto pudemos nos apresentar como especialistas no assunto. Trabalhamos lado a lado com a Bell, montando o melhor programa possível de treinamento de missão”.
O treinamento inicial dos pilotos e da tripulação acontecerá nas instalações do NYPD, com a parte final do treinamento ocorrendo na Academia de Treinamento Tático e de Busca e Salvamento (SAR/TAC) da P1AR em Mesa, no Arizona, onde há uma torre de guincho e um simulador para treinamento.
Esse programa possibilita que a tripulação e os pilotos treinem em solo, com menos risco do que o treinamento aéreo. Segundo Dennis, a instalação já treinou mais de 3500 pilotos e tripulantes de todo o mundo nos últimos 15 anos.
“Nossa torre de procedimentos com guincho e o simulador de guincho virtual podem ser configurados para mais de 16 tipos de cabines de aeronaves e garantir que os procedimentos corretos e relevantes sejam praticados,” explicou Dennis.
A P1AR ainda declarou que vai estar oferecendo, nesta instalação, visitas guiadas e demonstrações de treinamento de missões em helicópteros durante a conferência anual da Associação de Aviação Policial (ALEA) este ano, em Phoenix, no Arizona. Os instrutores SAR da empresa irão conduzir demonstrações no simulador de guincho virtual e na torre de procedimentos com guincho, permitindo um melhor entendimento do processo de treinamento DART/TAC.
“Somos muito flexíveis na maneira como treinamos e no que treinamos. Há um cerne através do qual nos orientamos,” comentou Dennis. “Treinamos para satisfazer e ir além dos requisitos exigidos pelas autoridades reguladoras, como a Federação de Administração da Aviação dos EUA (FAA FAR 133 Class D), a Agência Europeia para a Segurança da Aviação(EASA JAR-OPS), a Autoridade de Aviação Civil da Austrália (CASA) e do Canadá (Transport Canada), entre outras”.
A P1AR também oferece treinamentos para aeronaves de outros fabricantes de helicópteros, tais como AgustaWestland, Sikorsky, Airbus Helicopters e MD Helicopters.
Equipes de emergência tiveram que solicitar o apoio do helicóptero policial Air 1 da polícia de Calgary/Canadá, para resgatar uma mulher no caudaloso rio Assiniboine.
A mulher foi vista nas águas por volta das 3h30 da noite. A corrente rápida levou a mulher para o leste pelo rio e a água fria, as condições do rio e pouca visibilidade, tornou difícil o acesso dos socorristas à vítima.
O helicóptero da polícia foi chamado e utilizou a câmera FLIR e o farol de busca para ajudar as equipes de resgate encontrá-la. Após localizá-la, as equipes de emergência puderam acessar a vítima e retirá-la da água perto de Palmerston Avenue sem risco grave para os socorristas.
O Curso Básico de Busca e Salvamento (SAR 005) visa divulgar para as Entidades afins, cujas atividades se relacionam com a salvaguarda da vida humana, a temática do Sistema SAR Aeronáutico (SISSAR) e do Serviço de Busca e Salvamento do Comando da Aeronáutica, proporcionando uma visão geral da atividade SAR.
Ministrado por militares do Força Aérea Brasileira relacionados com o SISSAR, o referido curso é pré-requisito para qualquer nível de especialização em Busca e Salvamento (SAR) no âmbito do Comando da Aeronáutica.
As inscrição, o curso e a apostila entregue para acompanhamento são gratuitos, correndo por conta dos alunos o deslocamento, alimentação e hospedagem dos mesmos.
Para saber mais sobre o serviço acesse a página do DECEA. (clique aqui)
O Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) realizou, no período de 28 de maio a 01 de junho do corrente ano, o Curso Básico de Busca e Salvamento (SAR005), que contou com a participação dos Oficias da PMGO/GRAER, CAP QOPM Ricardo Ferreira BASTOS e CAP QOPM Alessandro ARANTES Neres de Sousa.
Nesta edição, participaram militares da Aeronáutica, da Marinha, das Polícias Militares do Estado de Goiás, do Distrito Federal, do Mato Grosso e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e Mato Grosso, além de representantes da Polícia Civil do Distrito Federal e Mato Grosso e do DETRAN do Distrito Federal e da INFRAERO.
Ministrado por instrutores do Centro de Coordenação de Salvamento de Brasília (RCC-BS), o curso teve aulas práticas e teóricas, incluindo palestras e trabalho em grupo.
O curso ministrado pretende fornecer a todos os novos integrantes da família SAR os fundamentos básicos que norteiam essa tão importante atividade. E dessa forma, cada um dos alunos poderá ajudar na manutenção das doutrinas SAR e na construção do conhecimento da sociedade, para a consagração do Lema Internacional de Busca e Salvamento: “… para que outros possam viver!”.
Além disso, levarão o espírito desse trabalho silencioso e solidário a cada usuário da Navegação Aérea e Marítima, no Brasil ou em qualquer parte do planeta dada a atuação global da Busca e Salvamento, trazendo-lhes a certeza de dizerem ao final, quando vítimas de um Incidente SAR: “… Eu sabia que vocês viriam!”
Este Curso tem por finalidade dotar os alunos de conhecimentos básicos sobre a atividade de Busca e Salvamento, a fim de que possam familiarizar-se com os conceitos e com a importância do Serviço de Busca e Salvamento no Brasil e no mundo, bem como conhecer também o Sistema de Busca e Salvamento com auxílio de satélites COSPAS-SARSAT (do Russo COMISCHESKAYA SISYEMA POISKA AVARIVNICH SUDOV- do inglês SEARCH AND RESCUE SATELLITE).
Nesse sentido poderão atuar em uma operação SAR, se forem solicitados ou a situação o exigir, podendo atuar como um dos elos de Coordenação SAR (Coordenador na Cena – OSC), designado temporariamente pelo Coordenador da Missão SAR – SMC para auxiliar na Coordenação de uma operação de Busca e Salvamento.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Cookies Necessários
Os Cookies Necessários devem estar sempre ativado para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desabilitar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.