Espanha – A Força Aérea Real Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR), Airbus C295. Com essa entrega, a RCAF iniciará mais operações de treinamento e teste operacional inicial (IOT E) na Espanha, seguido pelo voo de translado para sua base em Comox, Columbia Britânica, em meados de 2020.
O primeiro Airbus C295, adquirido pelo Governo do Canadá para o programa de substituição de aviões de busca e salvamento (SAR) saiu da oficina, exibindo sua pintura final nas instalações da Airbus em Sevilha, Espanha. A aeronave adota a cor amarela, seguindo a tradição definida na década de 1970 para aeronaves de busca e salvamento, dando alta visibilidade para as pessoas no ar e no solo.
O contrato assinado em dezembro de 2016, inclui 16 aeronaves C295 e todos os serviços de suporte, incluindo treinamento, manutenção e a construção de um novo Centro de Treinamento em Comox, Colúmbia Britânica.
Além dessa entrega, outras seis aeronaves já iniciaram os testes de voo ou estão em várias etapas da montagem final; e sete simuladores e dispositivos de treinamento estão iniciando testes preliminares de aceitação.
Essas aeronaves ficarão baseadas onde atualmente estão localizados esquadrões de busca e salvamento: Comox, British Columbia; Winnipeg, Manitoba; Trenton, Ontário; e Greenwood, Nova Escócia. Os requisitos para as aeronaves foram bem documentados – desde exigentes pesquisas de contorno de montanhas, tempestades no Ártico e Atlântico Norte até temperaturas extremas, gelo e precipitação.
As primeiras equipes da RCAF começaram a treinar no final do verão de 2019 no Centro de Treinamento Internacional da Airbus em Sevilha, Espanha. Para mais informações sobre o programa FWSAR, clique aqui.
Indonésia – Na quinta-feira (12), a Indonesian Aerospace (PT Dirgantara Indonesia- PTDI) entregou dois helicópteros AS365 N3+ “Dauphin” à Agência Nacional de Busca e Socorro (National Search and Rescue Agency – BASARNAS). O documento de entrega foi assinado pelo diretor-gerente da PTDI, Elfien Goentoro e pelo chefe das BASARNAS, marechal Madya Bagus Puruhito, acompanhado pelo vice-ministro do Ministério de BUMN, Budi Gunadi Sadikin.
Entrega dos helicópteros bimotores é resultado de contrato de compra e venda assinado em 16 de novembro de 2018 entre a PTDI e a BASARNAS. Em 2014 e 2016 a PTDI entregou no total quatro helicópteros AS365 N3+ “Dauphin”.
O helicóptero é um produto da cooperação industrial entre a PTDI e a Airbus Helicopters, na França. Os helicópteros estão em conformidade com os padrões SAR (Search And Rescue) e de Guarda Costeira, com um total de 170 helicópteros Dauphin usados em todo o mundo.
“Com a entrega desses dois helicópteros AS365 N3+ “Dauphin”, prova a seriedade da PTDI para ajudar a cumprir as tarefas e funções básicas da BASARNAS, a fim de apoiar o trabalho de evacuar e ajudar vítimas”, disse Elfien Goentoro, diretor de PTDI.
Brasil – As atividades da Saúde Operacional na Força Aérea Brasileira (FAB) têm uma vasta abrangência. Desde a atuação dos Médicos de Esquadrão, Hospitais de Campanha, Evacuação Aeromédica (EVAM), Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear (DQBRN) até o Atendimento Pré-Hospitalar. Abarcam, ainda, o estudo da Medicina Aeroespacial, por meio do treinamento fisiológico das tripulações e do Desempenho Humano Operacional.
A atuação é exercida por profissionais de diversas especialidades, em diferentes níveis. Nos níveis mais avançados está a atuação de médicos e enfermeiros; em nível intermediário, outros profissionais de saúde, elementos de Operações Especiais e de Busca e Salvamento; e no nível mais básico, os socorristas táticos.
O acionamento dos meios de Força Aérea pode acontecer para transportar vítimas, atuação em missões de Busca e Salvamento, EVAM e outras atividades afins. As ações com o uso de aeronaves envolvem particularidades em relação aos pacientes e ao ambiente aéreo, com as quais os militares da FAB têm de estar preparados para lidar.
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Em setembro do ano passado, por exemplo, uma incubadora foi montada, adaptada e energizada na aeronave C-98 Caravan com a missão de resgatar, em Conceição do Araguaia (PA), um bebê recém-nascido, prematuro, que havia completado 13 dias de vida e estava com suspeita de infecção enterocolite necrotizante. A missão foi realizada pelo Esquadrão Tracajá, sediado em Belém (PA), com o apoio do Hospital de Aeronáutica de Belém (HABE).
“Cumprir uma missão de EVAM, em que ajudamos um enfermo, é sempre gratificante. Mas, cumprir uma EVAM para ajudar uma vida que acabou de chegar a este mundo tem um sentimento especial. Estamos muito felizes de poder auxiliar esta família”, ressaltou, na época, o Tenente Aviador Diego Carvalho Almeida, que fazia parte da tripulação.
As atuações podem ser em ambientes variados, em tempos de paz ou de conflitos. “Pode ser feito um acionamento de equipe e aeronave, que estão sempre de sobreaviso, para transporte de vítima por meio aéreo; podem ser mobilizadas equipes de diversas especialidades para atuar em atendimento a desastres e hospitais de campanha, quando da necessidade por evento adverso; como também há a atividade diária e constante dos Médicos de Esquadrão, que operam nas Alas cuidando da saúde de todo o efetivo do Esquadrão do Voo, de forma preventiva e assistencial”, ressaltou o Tenente Médico Gustavo Messias Costa.
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A FAB realiza diversos cursos para atuação em Saúde Operacional, nas mais diversas áreas, que são ministrados pelo Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE). São eles: Curso de Médico de Esquadrão (CMESQ), Curso de Evacuação Aeromédica (CEVAM), Curso de Cuidados Críticos em Voo (CCCRIV), Curso de Capacitação em Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear (DQBRN), Curso de Capacitação em Saúde Operacional (CCSOP) e Curso de Capacitação em Socorro Pré-Hospitalar Militar (CCSPHM).
“A constante capacitação e treinamento de pessoal militar para atuar em ambientes hostis com equipes de saúde exerce grande importância para a população do país. Nós estamos preparados para atuar em conjunto com a defesa civil, em eventos adversos, que causem danos humanos, materiais e ambientais de grandes proporções. Como exemplo, temos as atuações no atendimento ao desastre provocado pelas chuvas na Região Serrana no Estado do Rio de Janeiro, em 2011, e da barragem em Brumadinho, este ano”, explicou o Tenente Médico Iago Nery Leite.
Rio de Janeiro – A Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ), coordenou as atividades do Exercício Técnico SAR (Search And Rescue – Busca e Salvamento) de 2019. O Exercício tem por objetivo adestrar os Esquadrões participantes na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da ação de Força Aérea – Busca e Salvamento, possibilitando identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento do processo de preparo das Unidades Aéreas subordinadas ao Comando de Preparo.
Neste ano, o Exercício foi dividido em duas fases. A primeira etapa ocorreu de 03 a 07 de junho e também foi sediada na Ala 12. Na oportunidade, o Esquadrão Puma (3º/8º GAV) realizou o treinamento de içamento de tripulantes, a partir do convoo de um navio. Nessa ocasião, foi utilizado o Navio Patrulha Oceânico, que agregou mais conteúdo aos participantes do Exercício, com o foco na interoperabilidade entre a Marinha do Brasil (MB) e a Força Aérea Brasileira (FAB).
A segunda fase do Exercício ocorreu no período de 04 a 20 de novembro e reuniu os seguintes Esquadrões: Orungan (1°/7° GAV), sediado na própria Ala 12; Phoenix (2º/7º GAV), na Ala 3; Esquadrão Netuno (3º/7º GAV), na Ala 9; e Pelicano (2º/10ºGAV) e Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), oriundos da Ala 5.
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Ao longo de 15 dias, esses Esquadrões operacionais participaram de diversas atividades, com o objetivo de aprimorar as técnicas de Busca e Salvamento, tanto em um cenário terrestre quanto no marítimo. Umas das metas do treinamento foi a implantação de uma doutrina de buscas, no cenário terrestre, por parte dos Esquadrões da Aviação de Patrulha.
A estratégia adotada pela direção foi a de possibilitar a troca de experiências entre as Unidades de Patrulha, especializadas em buscas no mar, e o Esquadrão Pelicano, especialista em busca na terra.
A troca de conhecimentos auxiliará as equipagens de Patrulha nos estudos para a implantação de uma doutrina para atuação no cenário terrestre. Ainda durante o Exercício, o Esquadrão Pelicano treinou o lançamento do Bote SAR, que garante uma maior sobrevida ao náufrago, em caso de avistamento no mar, aumentando as chances de resgate com vida, enquanto aguarda a chegada de alguma unidade de salvamento.
“A Ala 12 gerenciou todos os seus recursos para prover os meios necessários, criando um ambiente favorável para a capacitação dos recursos humanos e a interação homem-máquina, tornando-os um conjunto extremamente eficaz na missão de salvar vidas”, concluiu o Chefe do Estado-Maior da Ala 12, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Santos de Faria.
Paraná – Nos dias 27, 28 e 29 de novembro foram realizadas atividades de treinamento e nivelamento das tripulações do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), bem como capacitação de Operadores de Suporte Médico do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Pilotos e operadores aerotáticos que irão atuar durante a Operação Verão deste ano treinaram técnicas de operações aéreas nos mananciais da Serra do Mar, na região de Piraquara. Também aconteceu a ultima fase prática do Curso de Capacitação de Operadores de Suporte Médico.
O treinamento foi dividido em duas etapas, na quarta-feira (27), foram realizadas manobras de busca e salvamento, atividades físicas, incluindo uma competição entre os operadores aerotáticos e pilotos do BPMOA com um duathlon de natação e corrida.
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Na quinta-feira (28) e sexta-feira (29), em conformidade com o RBAC 90, houve treinamento dos Operadores de Suporte Médico (Médicos e Enfermeiros tripulantes) que atuam no resgate aeromédico do Estado do Paraná. Foram realizadas atividades de embarque e desembarque a baixa altura, infiltração por rapel e salto da aeronave (helocasting).
Durante os treinamentos, pilotos, operadores aerotáticos e operadores de suporte médico revisaram e aperfeiçoaram procedimentos. “O objetivo é manter o padrão elevado de execução das missões com eficiência, minimizando possibilidade de erros e mantendo a equipe pronta para atendimento às missões em prol da população, onde e quando necessário”, afirmou o Ten Cel BM Julio Pucci, Comandante do BPMOA.
Para o médico neurocirurgião Rene Avelleda, foi um dos melhores cursos de Atendimento Pré Hospitalar Tático que realizou. “Hoje eu entendo que medicina é uma das minhas paixões nessa vida, mas resgate e salvamento transcende essa frase”. O médico afirmou ainda que foi um dia memorável e agradeceu a equipe do BPMOA pelo treinamento e disse sentir mais preparado e treinado para situações reais em prol da vida.
Paraná – Na tarde de sábado (16), uma adolescente de 15 anos ficou ferida após cair em uma trilha no Pico do Marumbi, que fica na Serra do Mar, litoral do Paraná. Conforme o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), a vítima é escoteira e sofreu contusão no quadril e no ombro. Como o local é de difícil acesso, o helicóptero Falcão 04 do BPMOA foi acionado para ajudar no resgate.
Um operador aerotático acessou o local via rapel, realizou imobilização da vítima, porém uma formação de nuvens tomou conta do local, impedindo o acesso da aeronave para retirada pela técnica “McGuire” (clique aqui e conheça a origem dessa técnica).
O operador aerotático do BPMOA, bombeiros do GOST (Grupo de Operações de Socorro Tático) e uma equipe do Corpo de Socorro em Montanha (COSMO) permaneceram no local, prestando auxílio à vitima e aguardando a definição da melhor estratégia para sua retirada do local.
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Por volta das 10h00 de domingo (17), o helicóptero Falcão 04 conseguiu retornar. A vítima foi extraída do local através do “McGuire” e levada até a Base do Marumbi, onde recebeu suporte avançado da equipe médica, foi embarcada e transportada de helicóptero até o Hospital do Trabalhador, em Curitiba, para cuidados especializados.
Para o Tenente Coronel BM Julio Cesar Pucci, Comandante do BPMOA, a operação foi um sucesso. “Essa situação atípica demonstra que em nossa atividade nem tudo é perfeito. As condições meteorológicas são dinâmicas e se alteram com rapidez. Apesar disso, prestamos o socorro e estabilidade à vítima sem conseguir extraí-la num primeiro momento. No domingo conseguimos fazer sua retirada com segurança e levá-la ao hospital”, complementou.
Portugal – A Força Aérea Portuguesa resgatou na segunda-feira (11), um tripulante do navio de cruzeiro MSC Preziosa com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC). A embarcação encontrava-se a 217 quilômetros a sul do Montijo. O alerta foi dado pelo comandante do navio através da frequência marítima, que ativou a ajuda da Força Aérea para o resgate do doente.
A Força Aérea Portuguesa divulgou o vídeo da operação realizada pelo helicóptero EH-101 Merlin, Esquadra 751 “Pumas”, da Base Aérea n.º 6 do Montijo. O doente foi transportado para o aeroporto de Faro, de onde foi conduzido de ambulância para o hospital de Faro.
Na terça-feira (12), a Esquadra 751 – “Pumas” foi novamente ativada, desta vez para realizar uma missão de busca e salvamento de um homem que se encontrava a bordo do navio “MARIA S. MERIAN”, que navegava a 322 quilômetros do Cabo de São Vicente.
O tenente-coronel Manuel Costa, porta-voz da FAP, explicou que este tipo de operação “é cada vez mais frequente”. “Tem a ver com o fato da costa portuguesa ser cada vez mais navegada por navios de cruzeiro”, adiantou, acrescentando que este tipo de pedidos de auxílio surge “sempre que existem situações de emergência médica que não são solucionadas a bordo” das embarcações. Neste tipo de missões a Força Aérea faz o resgate dos doentes e depois transportados para terra “em coordenação com o INEM”.
Espanha – O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez recebeu, na quinta-feira (14), em Sevilha, na Espanha, a segunda aeronave SC-105, de Busca e Salvamento, do Projeto CLX-2, em cerimônia de entrega realizada pela empresa Airbus.
O FAB 6551 é a primeira aeronave do projeto a ser entregue com o sistema de reabastecimento em voo, o que permitirá à mesma ser reabastecida em pleno voo e ampliar a sua capacidade operacional.
Em seu discurso, o Comandante da Aeronáutica enalteceu o empenho operacional do SC-105, com equipamentos de alta tecnologia, proporcionando, assim, maior eficácia no cumprimento de Missões de Busca e Salvamento. “A inclusão desse vetor no acervo da FAB corrobora com nosso compromisso de Controlar, Defender e Integrar os 22 milhões de quilômetros quadrados sob a responsabilidade do Comando da Aeronáutica (COMAER)”, ressaltou.
Emprego
O emprego da nova aeronave potencializa a operacionalidade da Aviação de Busca e Salvamento da FAB, seja nas Missões de Ajuda Humanitária ou na busca a uma aeronave acidentada, nas quais a participação do vetor é de grande relevância.
Dotado de um sistema eletro-óptico, o SC-105 utiliza o espectro infravermelho, podendo detectar, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou até mesmo uma pessoa no mar.
Distrito Federal – Um jovem de 22 anos precisou ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao se afogar no lago Paranoá na tarde de sábado (2). O Jovem nadava próximo à Ponte JK e, após ser resgatado, precisou ser reanimado.
Segundo a corporação, ele tentava chegar a uma pequena ilha próxima à margem. Um bombeiro salva-vidas que estava de prontidão no local notou que ele tinha dificuldades para nadar e fez o resgate em um Jet-Ski.
Em terra, o militar e a equipe de resgate aéreo do Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp) e da ambulância deram início às manobras de reanimação. Depois de aproximadamente 30 minutos, os sinais da vítima foram restabelecidos e o rapaz foi levado para o Instituto Hospital de Base.
Mato Grosso do Sul – O Curso de Busca e Salvamento (CBS) 2019 foi encerrado com uma cerimônia militar ocorrida em Campo Grande (MS), no dia 10 de outubro, presidida pelo Comandante da Ala 5, Brigadeiro do Ar Augusto Cesar Abreu dos Santos. A solenidade marcou a entrega do gorro laranja e do brevê que simbolizam a atividade de Busca e Salvamento. Conhecido tradicionalmente como Curso SAR (do inglês, Search and Rescue), o CBS tem por finalidade preparar, técnica e profissionalmente, os militares para o cumprimento das ações de Busca e Salvamento e Busca e Salvamento em Combate.
Concluíram o curso 36 militares de diversas especialidades e Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB), além de um militar da Marinha do Brasil. Durante a cerimônia, foi realizado o juramento SAR pelos formandos, e a homenagem ao Sargento Pedro Henrique Pereira da Silva Benevides, que foi o Aluno Destaque.
O Capitão de Infantaria Bruno Casas do Nascimento, um dos concludentes do curso, ressaltou a amplitude de utilização dos conhecimentos adquiridos em diversas áreas. “Acho a missão de Busca e Salvamento muito nobre. Com os conhecimentos adquiridos durante o curso, além de resgatar vidas que é a função primordial, vou poder utilizá-los nas instruções de formação dos cadetes, pois sirvo atualmente na Academia da Força Aérea [AFA]. Para mim, foi um sonho que consegui concretizar”, enfatizou.
O Comandante do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), Tenente-Coronel de Infantaria Igor Costa Cabral, parabenizou os militares pela conclusão do curso. “A partir de hoje, os senhores mudarão suas vidas, a forma de olhar uma decolagem, a forma de esperar pelo retorno de amigos ou desconhecidos, e irão dedicar de maneira única sua vida em prol de outros, apenas pela nobre missão de salvar”, destacou.
O curso tem a duração de, aproximadamente, três meses e possui diversas instruções desenvolvidas em ambiente de montanha, selva e mar, entre outras. Para o pleno desenvolvimento dessas fases em todo o Brasil, o CBS contou com o apoio de diversas Unidades da FAB, como: Ala 12, Ala 8, Esquadrão Hárpia (7°/8° GAV), Esquadrão Puma (3°/8° GAV), AFA, e os Grupamentos de Apoio de Pirassununga (GAP-YS), dos Afonsos (GAP-AF) e de Manaus (GAP-MN).
Portugal – A Força Aérea Portuguesa resgatou no dia 02 de setembro, cinco tripulantes do veleiro francês Ultimemotion Racing, que naufragou a cerca de 56 quilômetros a oeste da Póvoa de Varzim. O salvamento foi realizado pela tripulação de alerta da Esquadra 751 – Pumas, que opera o helicóptero EH-101 Merlin.
A aeronave descolou da Base Aérea N.º 6 (BA6), no Montijo, rumo à zona de operações. Na chegada ao local, onde já se encontrava uma embarcação de pesca, a tripulação do EH-101 Merlin localizou o veleiro com o casco virado e os cinco tripulantes necessitavam de socorro urgente.
Os cinco náufragos foram resgatados com sucesso e transportados até à BA6. Na Unidade, encontravam-se já ambulâncias do INEM, que reencaminharam duas das vítimas para uma unidade hospitalar. No total, foram realizadas 03h05 de voo.
No dia 10 de setembro, um tripulante do navio “IVAR REEFER”, foi resgatado pela Força Aérea, a 185 quilômetros a leste de Porto Santo (Arquipélago da Madeira). O homem, que sofreu múltiplos traumatismos a bordo e necessitava de assistência médica urgente.
O homem foi resgatado da embarcação pela tripulação da Esquadra 751 – “Pumas”, que opera o helicóptero EH-101 Merlin e fica de alerta no Aeródromo de Manobra N.º 3 (Porto Santo). O paciente foi transportado para o Aeroporto da Madeira, de onde foi encaminhado para uma unidade hospitalar. A missão teve a duração de 02H40 de voo.
Canadá – No dia 22 de agosto, o Ministro da Defesa do Canadá, Harjit S. Sajjan, anunciou investimentos na frota dos helicópteros CH-149 Cormorant (AW 101), utilizados nas missões de busca e salvamento (SAR) da Royal Canadian Air Force (RCFA).
A RCAF tem a responsabilidade de manter o serviço de busca e salvamento em qualquer lugar do Canadá, 24 horas por dia, sete dias por semana, que inclui resposta a incidentes aeronáuticos, incidentes marítimos e coordenação do sistema.
A frota receberá pelo menos dois helicópteros adicionais e 14 helicópteros serão atualizados para prolongar sua vida útil até pelo menos 2042. O projeto de modernização da frota dos helicópteros SAR e a compra de aeronaves adicionais estão avaliados em até C$ 1,39 bilhão, de acordo com o Departamento de Defesa Nacional.
O programa de modernização incluirá, dentre outras, atualizações nos sistemas de navegação, sistemas de comunicação e sistemas de gravadores de voo para atender aos novos requisitos regulatórios do espaço aéreo do Canadá, EUA e Europa. Os CH-149 serão atualizados para o projeto AW101-612, que é o modelo de helicóptero recentemente adquirido pela Noruega para suas missões de busca e salvamento.
O escritório do projeto da RCFA conduzirá este trabalho com a Leonardo, em parceria com a IMP Aerospace e a CAE. “Todos os anos, a Royal Canadian Air Force voa cerca de 1.000 missões de busca e salvamento. Essas atualizações e o aumento da frota garantem que a RCAF continue a fornecer serviços de busca e salvamento no desafiador ambiente canadense”, disse o tenente-general Al Meinzinger, comandante da RCAF.
A frota CH-149 Cormorant entrou em serviço no ano 2000. O Canadá comprou originalmente 15 Cormorants, mas um acidentou-se em 2006. Com três motores, eles são conhecidos por sua capacidade de longo alcance, grande espaço de carga e rampa traseira. O helicóptero pode transportar até 12 macas, de acordo com a RCAF.
Em 2005, os CH-149 da principal base operacional de Trenton foram redistribuídos para Gander, Greenwood e Comox. Com a adição de pelo menos dois CH-149 à frota, Cormorants retornarão a Trenton e substituirão os CH-146 Griffons (Bell 412EP) na função de busca e salvamento.
Atualmente, os CH-149 estão baseados em 19 Wing Comox, 9 Wing Gander e 14 Wing Greenwood. O projeto está atualmente em sua fase de definição. O trabalho está planejado para 2020 e a entrega do primeiro Cormorant atualizado é esperada para 2022.
Portugal – A Marinha coordenou o resgate de dois suecos de 64 anos de idade que estavam a bordo do veleiro “Delfini”, com bandeira da Suécia, a cerca de 528 milhas (977 Km) a nordeste da Ilha São Miguel.
Um dos tripulantes apresentava sintomas de trauma cerebral com perda de consciência e trauma torácico. O resgate foi efetuado pelo navio mercante “Marfret Marajo” e os dois homens foram, em seguida, transportados por um helicóptero EH-101 da Força Aérea Portuguesa e desembarcados na Base Aérea de Ovar na manhã de sábado (10).
Os pacientes eram aguardados por uma ambulância do Serviço Nacional de Proteção Civil. Foram transportados para o hospital de Santa Maria da Feira.
Estiveram envolvidos nesta operação o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (MRCC Delgada), o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento das Lajes (RCC Lajes), o Centro de Orientação de Doentes Urgentes Mar (CODU-MAR), o navio mercante “Marfret Marajo”, um helicóptero EH-101 e uma aeronave C-295 da Força Aérea e uma ambulância do Serviço Nacional de Proteção Civil.
Bahia – Equipe do Grupamento Aéreo (GRAER) da Polícia Militar resgatou, na tarde deste sábado (27), um homem que estava em uma embarcação à deriva no mar de Stella Maris, em Salvador. Com uso do helicóptero Guardião 01, a equipe resgatou a vítima.
Os militares foram acionados e encontraram o homem em um barco. Devido aos ventos fortes e águas agitadas foi utilizada a técnica de resgate sling. Um operador aerotático foi lançado ao mar. Preso em uma corda fixada no helicóptero do GRAER retirou a vítima da embarcação.
Outros dois ocupantes do barco preferiram permanecer à deriva e esperar o reboque. “Fizemos a nossa parte e o homem resgatado chegou até a areia em perfeitas condições físicas”, salientou o comandante do GRAER, coronel PM Renato Lima.
Brasil – Se fosse possível descrever o som da esperança, provavelmente o piloto comercial Marcelo Balestrin, de 40 anos, diria que é como o som do rotor de um helicóptero. Prestes a se tornar estatística de tragédias aeronáuticas, esse foi o ruído que deu a ele e ao amigo Jhon Cleiton Venera uma chance para o recomeço da vida. Após quatro dias perdidos em mata fechada, feridos, sem alimento, água, abrigo ou expectativas de salvamento, os dois homens foram resgatados por militares da Força Aérea Brasileira (FAB) a bordo de um helicóptero H-60L Black Hawk.
O acidente ocorreu em 30 de novembro do ano passado, em Cáceres (MT), a 220 quilômetros da capital Cuiabá. A aeronave, que saiu de Pimenta Bueno (RO), teria como destino Santo Antônio do Leverger (MT). Ainda em tratamento para curar as sequelas físicas da queda da aeronave PT-ICN, Marcelo também carrega as lembranças e o sentimento de gratidão. “Vou levar isso por toda a minha vida. Só posso agradecer por não terem abandonado a gente e continuarem com as buscas. Lembrarei disso eternamente”, diz.
Os agradecimentos são direcionados aos tripulantes dos Esquadrões Pelicano (2º/10º GAV) e Pantera (5º/8º GAV), além dos integrantes do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS, também conhecido como PARA-SAR), pessoas que estão acostumadas a içar vítimas sem vida e que se emocionam ao cumprir missões de resgate com sobreviventes.
“Nosso lema é nunca desistir, manter a chama da esperança acesa e dar um conforto para alguma família. Um Pelicano tem que ter essa abnegação.” Desde sua primeira fala, o Sargento Vinícius de Souza Melo, do Esquadrão Pelicano, integrante da missão que salvou as vítimas do PT-ICN, deixa claro como foram os dias de buscas. O militar estava a bordo do H-60L, engajado na missão na manhã do dia 3 de dezembro – uma aeronave SC-105 Amazonas já realizava buscas desde o dia 1º.
As atividades do Black Hawk foram iniciadas a partir da capital mato-grossense. “Decolamos de manhã, bem cedo. Voamos até as 19h30 naquele dia com a ideia de não achar apenas destroços, mas sim os sobreviventes. Foi desgastante, mas ficamos atentos”, descreveu o sargento. No dia seguinte, os voos continuaram. A tripulação fez várias tentativas de encontrar sinais que indicassem a localização das vítimas.
Ali, dentro da área de busca, mas ainda sem serem vistos, Marcelo e Jhon Cleiton lutavam pela vida. “Entramos no quarto dia de agonia. No primeiro dia eu tinha ficado preso nas ferragens. No segundo, sai de joelho e me joguei para fora”, conta o piloto comercial, que teve os dois pés, o braço direito e o maxilar fraturados, além de vários ferimentos pelo corpo.
Naquele dia 4 de dezembro, ainda pela manhã, as vítimas ouviram o som do helicóptero de resgate. Tentaram sinalizar, fizeram barulho, mas ainda não foram avistados. No período da tarde, a tripulação, sem êxito, voltou à base e recebeu a ordem para fazer novas buscas. “Na primeira pernada [trecho de deslocamento pré-determinado], não avistamos a aeronave, mas alguém da tripulação teve a impressão de ter ouvido o sinal do ELT [Emergency Locator Transmitter, um sinalizador de emergência]. No retorno, passamos pelo mesmo local e um tripulante avistou a aeronave. Vimos que dois sobreviventes acenavam”, relata o piloto da FAB que participou do resgate, Tenente Aviador Fábio Rachildes Pinto.
O Sargento Vinícius se recorda da euforia que tomou conta da tripulação. “Foi muito bom saber que iríamos levar pessoas vivas.” O integrante do 2º/10º GAV ainda gravou o momento em que encontrou os dois pilotos acidentados. No vídeo, a emoção fica evidente nas palavras de Jhon Cleiton: “Vocês são anjos!”, gritou.
As vítimas foram levadas ao Aeroporto de Cuiabá, onde foram recebidas pelo atendimento médico de urgência e pelos familiares. De lá, elas foram conduzidas até o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (MT) e transferidas para uma unidade de saúde particular de Cuiabá.
“Preciso parabenizar essa tripulação pela experiência e pelo treinamento que tiveram. Sinto-me tão feliz por ter sido resgatado por eles e sei que eles também se sentem assim. Vibramos muito e me emociono toda vez que falo sobre eles e queria muito encontrá-los novamente”, finaliza o piloto Marcelo.
“Ela tinha que ir junto, também era uma sobrevivente”
Quando os resgateiros do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), localizado em Manaus (AM), foram acionados para salvarem possíveis sobreviventes de um acidente aéreo próximo à fronteira com o Peru, certamente não esperavam encontrar a cadela Princesa entre as vítimas da queda. Em 17 de dezembro de 2018, a aeronave de matrícula PT-KIL caiu próximo à cidade de Tabatinga (AM) com Princesa e outros três ocupantes – o piloto José Adelmo Araujo Santiago, de 52 anos, e os passageiros Marinêz Ferreira de Souza, 35, e Francisco Sales de Souza, 16.
Participante do resgate, o Capitão Médico Waldyr Moyses de Oliveira Junior lembra que a tripulação, apesar de não portar equipamentos específicos para o resgate de animais naquele dia, foi unânime quanto ao salvamento da cadela. “Uma concordância imediata: ela tinha que ir junto. Afinal de contas, ela também era uma sobrevivente”, conta ele, que é Chefe da Subseção de Saúde Operacional do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN). O militar disse que, para içar Princesa, havia ainda a dificuldade causada pelo estresse do animal. “No final, prendemos a coleira peitoral da cadela junto ao corpo do resgateiro. Ninguém ficou para trás.”
A situação inusitada vivida no estado amazonense, no entanto, se assemelha ao caso de Mato Grosso quanto à emoção e aos sentimentos de missão cumprida dos militares e de alívio às vítimas, com a conclusão de mais um resgate com sobreviventes. O Capitão Waldyr descreve essa como uma das maiores alegrias que já sentiu. “Uma sensação indescritível. Quando o primeiro homem desceu e avisou que havia sobreviventes, vibramos muito e isso só nos incentivou a continuar a tirar aquelas pessoas dali”, relembra.
Acostumado a participar de resgates, o militar relata que este era um caso que demandava ainda mais agilidade na prontidão das equipes. “Fomos informados de uma tentativa de pouso forçado, o que nos deixou com esperança de que houvesse sobreviventes. Pela possibilidade de vítimas vivas, tínhamos que agir rapidamente, decolar o quanto antes”, detalha.
O helicóptero H-60 Black Hawk da FAB decolou na madrugada de Manaus para Tabatinga, uma distância de mais de mil quilômetros. “O tempo não era bom, chovia. A visibilidade era ruim, exigindo mais concentração de todos nós. Ao encontrarmos o local do acidente, verificamos que não havia condições de pouso e descemos no guincho. Primeiro foram os homens SAR [do inglês Search and Rescue, busca e salvamento], e eu desci em seguida para ajudar na condução das vítimas”, conta.
O Capitão ainda se lembra do cenário encontrado. De acordo com ele, José Adelmo estava mais ferido, com dores nas costas e pernas, escoriações no rosto, e precisou ser imobilizado. As outras vítimas estavam em choque. “O tempo de envolvimento no resgate foi de duas horas. Foi um nível de adrenalina muito alto, correndo contra o tempo, enfrentando chuva”, recorda o médico.
Ao final, os ocupantes do avião PT-KIL foram recebidos pelo Hospital de Guarnição do Exército de Tabatinga. “Encontrá-los vivos foi uma sensação maravilhosa. Isso não tem preço para um médico, um enfermeiro, uma tripulação SAR. Em vez de resgatar corpos, encontramos sobreviventes”, emociona-se.
Em alto mar
Seja na terra ou no oceano, no Norte, Sul, Leste ou Oeste do país, os Esquadrões da FAB acumulam histórias de resgates de sobreviventes que marcam a vida das vítimas e dos militares. Uma missão de salvamento em alto mar, a aproximadamente 200 quilômetros da costa da cidade de Rio Grande (RS), aconteceu no dia 14 de maio de 2019. O Esquadrão Pantera (5º/8º GAV) resgatou um marinheiro de 60 anos que teve complicações cardíacas quando estava na embarcação.
A Tenente Aviadora Maria Luisa Michelon Silveira fez o procedimento de içamento em convés em sua primeira missão real. “Para nós do Esquadrão, que vivenciamos situações de emergência em qualquer escala, foi indescritível a sensação de decolar para participar de um resgate real. Pessoal e profissionalmente, sinto-me realizada após o cumprimento dessa missão”, conclui.
Canadá – A chegada da nova frota de aeronaves de busca e salvamento de asas fixas da Royal Canadian Air Force (FWSAR) está cada vez mais próxima. Em março de 2019, a primeira aeronave saiu da linha de montagem na Espanha. E agora, com a entrega prevista para começar no próximo ano em Comox, British Columbia, é hora de nomear a mais nova aeronave da RCAF.
O escritório de gerenciamento de projetos e a Canadian Air Division, responsáveis conjuntamente pela nomeação de novas frotas de aeronaves, consultaram a comunidade de busca e resgate operacional para apresentar vários nomes possíveis para o Airbus CASA C295. O comandante da Royal Canadian Air Force, o tenente-general Al Meinzinger, terá a palavra final sobre o nome.
Cinco nomes foram selecionados para sua decisão. Eles estão em ordem alfabética:
CANSO II: aeronaves Canso serviram com 11 esquadrões da RCAF durante a Segunda Guerra Mundial. Eles operavam a partir de ambas as costas e eram empregados em patrulhas costeiras, proteção de comboios e caça submarina. Depois da Segunda Guerra Mundial, Cansos serviram com a RCAF em missões de reconhecimento e busca até que eles finalmente se aposentaram em novembro de 1962.
GUARDIAN: Guardião é uma entidade que protege uma comunidade sob um conjunto de valores.
IRIS: Em anatomia, a íris é a parte mais visível (e colorida) do olho e tem como sua função controlar os níveis de luz e se refere à faculdade ou poder de ver. Íris também era a deusa do mar e do céu na antiga mitologia grega.
KINGFISHER: Encontrada em todo o Canadá, esta ave patrulha rios constantemente à procura de presas. Dentro das Primeiras Nações do Noroeste, o kingfisher é reconhecido por sua velocidade e agilidade, bem como por suas habilidades de busca e caça. Um kingfisher foi retratado na cédula canadense de cinco dólares de 1986 na série “Birds of Canada”.
TURNSTONE: Turnstones são uma das maravilhas migratórias do mundo das aves do Ártico. Eles são conhecidos por voar mais de 1.000 quilômetros (600 milhas) em um único dia.
A lista curta atende aos princípios legais básicos e às considerações de análise com base no gênero, bem como às orientações estabelecidas pela Organização Internacional de Aviação Civil (IACO) e pelo Ministério dos Transportes do Canadá.
Eles também foram avaliados para garantir que respeitem as convenções para o nome “popular” de uma aeronave que estão contidas no “Manual de Aeronavegabilidade Técnica” (TAM) do Departamento de Defesa Nacional, que fornece a direção da nomenclatura da aeronave. Estas convenções para um nome popular, pelo qual uma aeronave é conhecida dentro do DND, incluem o seguinte:
Se uma nova aeronave já tiver um nome oficial e comumente usado, esse nome será retido.
O nome deve ter uma conotação canadense.
O nome deve consistir em apenas uma palavra e ser selecionado de acordo com as características da aeronave e sua missão básica, em vez da fonte de fabricação da aeronave.
O nome deve atrair a imaginação sem sacrificar a dignidade e deve sugerir confiança nas capacidades da aeronave.
O nome não deve duplicar aqueles em uso para outros tipos de equipamento.
Podem ser utilizados nomes anteriormente associados se adequados (i.e., Musketeer / Musketeer II e Harvard / Harvard II).
Todas as séries de aeronaves dentro de uma missão básica e tipo manterão o mesmo nome (por exemplo, CC-130E, CC-130H e CC-130J Hercules).
Quando o nome for selecionado, ele será formalmente protegido pela “Lei de marcas comerciais” antes de ser anunciado, a fim de evitar qualquer forma de reclamação ou conflito com outra organização. Se entenderem que o nome selecionado não pode ser liberado para uso, será feita outra seleção.
Portugal – O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) revelou na segunda-feira (1º) que este ramo das forças armadas salvou mais de 4100 pessoas em 2018 e realizou cerca de 17.500 horas de voo, 40% das quais de âmbito operacional.
“Em missões de busca e salvamento realizadas pelas tripulações de alerta, sediadas nas Lajes, no Montijo, em Beja, em Ovar, ou no Porto Santo, cobrindo uma área que ultrapassa os cinco milhões de quilômetros quadrados, traduziram-se num total de mais de 4100 vidas salvas, das quais 127 desde o dia 1 de Janeiro do corrente ano”, contabilizou o general Joaquim Nunes Borrego.
No ano passado, a Força Aérea realizou “cerca de 17.500 horas de voo, expressão máxima do seu produto operacional”, afirmou o CEMFA, acrescentando que, destas, “cerca de 40% em âmbito operacional, não raras vezes, noutras latitudes e em terras de outras bandeiras”. Nas comemorações do 67º aniversário da Força Aérea, em Viseu, presididas pelo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, Joaquim Nunes Borrego considerou ter chegado o momento de refletir sobre quem são e o que têm feito os militares deste ramo, concluindo de seguida: Somos “uma força jovem e moderna repleta de história e memória”.
Joaquim Borrego acrescentou ainda que a FA registou “305 missões de evacuações aeromédicas, desde o início do ano, tantas e tantas vezes efetuadas nas partes mais longínquas do território nacional, mas também junto das forças nacionais destacadas, representam, possivelmente, a parte mais visível e conhecida do esforço diário”.
“Estivemos sempre onde e quando Portugal mais precisou de nós, a FA vive mais em cada missão de transporte de doentes ou de órgão para transplante que realizamos, e da qual resulta uma vida salva. A FA vive mais sempre que regressa, após uma missão de busca e salvamento, é satisfação e ao mesmo tempo orgulho no cumprir”, congratulou-se.
O general lembrou ainda a presença “nas missões realizadas no âmbito dos compromissos internacionais e na projeção e emprego de capacidades que contribuem para a paz no mundo” e, neste sentido, lembrou “o apoio às forças nacionais destacadas no Iraque, no Afeganistão, na República Centro Africana e os destacamentos no leste europeu” e ainda nas operações de resgate em Moçambique, aquando do ciclone Idai.
O CEMFA, no seu discurso, referiu ainda a “previsível reorganização do dispositivo em consequência das alterações decorrentes do projeto de desenvolvimento do aeroporto complementar de Lisboa e as suas implicações diretas nas operações e na atividade aérea em geral”. “Assim, pelos condicionalismos que tal solução terá para a FA e para os seus militares, estamos já a trabalhar na implementação de medidas que mitiguem os impactos operacionais, mas também pessoais e familiares, de forma a alcançar níveis de execução que permitam integrar ambos os eixos em análise e garantir uma solução global que continue a permitir o cabal cumprimento das missões atribuídas”, referiu.
Joaquim Borrego aproveitou ainda a cerimônia de aniversário para defender que o “cabal cumprimento de missões” da FA, missões com outras variantes militares, com a Polícia Judiciária e outras instituições de segurança está “intrinsecamente ligado à sustentação de armas” que este ramo opera e, por isso, defendeu que “é fundamental superar os constrangimentos verificados nos últimos anos”.
Mato Grosso do Sul – Durante o Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio), realizado na Ala 5, em Campo Grande (MS), no mês de abril, o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, conhecido como PARA-SAR da FAB, realizaram ações de Busca e Salvamento em Combate (CSAR), que é diferente das missões de busca e salvamento em período de paz.
O exercício ocorreu de forma integrada com outras aviações da FAB, com realização de inserção e resgate, apoio aéreo aproximado, evacuação aeromédica, assalto aeroterrestre, além de atendimento pré-hospitalar em condições de combate.
De acordo com o Comandante do 2º/10º GAV, Tenente-Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies, o treinamento ocorreu em um cenário fictício de missão de paz da ONU. “Consideramos o contexto operacional hostil, quando temos que ter cuidados na aproximação, que pode ser, inclusive, um espaço com uma aeronave abatida ou com presença de tropas paramilitares”, exemplifica.
No EXOP, os militares adquiriram as técnicas necessárias para certificação de que o resgate será viável e seguro. “Os helicópteros voaram baixo, sob escolta de aviões e outros helicópteros. Treinamos uma das missões mais arriscadas em combate”, disse.
Salvar Vidas
A Aviação de Busca e Salvamento constantemente realiza missões de resgate de sobreviventes. Em dezembro do ano passado, após quatro dias de buscas, foi a experiência de um tripulante que levou ao resgate de sobreviventes de um acidente aeronáutico.
O mecânico do Esquadrão, Sargento Vinícius de Souza Melo, recorda que a equipe foi acionada após um treinamento intenso. “Em um certo local, escutei um som que parecia ser do ELT [Emergency Locator Transmitter]”, relembra. O aparelho é um sinalizador de emergência que toda aeronave tem. Normalmente, a bateria dura dois dias, mas aquele era o quarto dia depois do acidente e o sinal estava bem fraco.
A aeronave voltou a sobrevoar a área e, finalmente, todos conseguiram ouvir aquele som. Em seguida, a tripulação visualizou os sobreviventes acenando. “Foi um momento de muita satisfação quando percebemos que íamos levar aquelas pessoas vivas. Buscar e salvar vidas é uma missão muito gratificante”, conclui.
EXOP Tápio
Cerca de 50 aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e mil militares, envolvendo as três Forças, participaram do segundo EXOP Tápio, na Ala 5. O objetivo foi treinar os esquadrões em um cenário de guerra irregular. Estiveram envolvidos no EXOP esquadrões aéreos das aviações de Transporte, Caça, Asas Rotativas, Reconhecimento e Busca e Salvamento, além do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), da Brigada de Defesa Antiaérea (BDAAE) e dos Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE).
São Paulo – O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizou na semana de 6 a 10 de maio, a fase prática do Curso de Coordenação de Busca e Salvamento (SAR 001), no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP).
Participaram do curso controladores de tráfego aéreo e pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), além de militares da Marinha do Brasil. “O objetivo foi formar os coordenadores de missão de Busca e Salvamento, possibilitando um incremento da pronta resposta às operações SAR com o foco na salvaguarda de vidas”, esclareceu o chefe da Seção de Coordenação e Controle de Busca e Salvamento do DECEA e coordenador geral do curso, Capitão Aviador Michell Iorio Boareto.
As missões de busca e salvamento realizadas pela FAB acontecem sobre todo o território nacional e parte do Oceano Atlântico. Por força de tratados internacionais, o Brasil é responsável por essas missões em uma área de mais de 22 milhões de km².
Curso SAR 001
O curso foi dividido em duas etapas. Na primeira, realizada durante seis semanas (de 25 de março a 3 de maio), foram ministradas palestras com a finalidade de proporcionar aos alunos experiências de familiarização com os conceitos de Busca e Salvamento, os qualificando para atuar como Elos do Sistema SAR.
Temas como conceitos e funções do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (SISSAR), ferramentas do SARMASTER (gerenciador de informações com capacidade de cálculos, geração de relatórios e registro gráfico das áreas atendidas pela operação), padrões de busca, uso do COSPAS-SARSAT (Sistema de Busca e Salvamento por Rastreamento de Satélite) e relacionamento com a imprensa foram alguns dos aprendizados.
Integração
Já na parte prática do curso, aconteceram as missões SAR simuladas em terra e no mar. “De modo a treinar o planejamento e a coordenação sobre os variados ambientes e configurações, foram formados quatro grupos, representando os Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (ARCC) localizados nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) em Brasília (DF), Curitiba (PR), Recife (PE) e Manaus (AM)”, explicou o Sargento Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Cleon Fraga dos Santos, um dos coordenadores do curso.
Para os alunos, esta foi uma oportunidade única para treinar missões de grande complexidade. É o caso do Tenente Aviador Daniel Monteiro da Costa, piloto do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS), que opera a aeronave H-60 Black Hawk. Há quatro anos, o Tenente Daniel serve na unidade e já atuou em várias operações SAR. “O curso permitiu um treinamento completo de todos os envolvidos. Pude estar do outro lado e ver que por trás de cada decolagem para cumprir esse tipo de missão existe uma equipe preparada e capacitada para realizar as ações de coordenação”, pontuou.
O curso foi marcado por grande integração entre os elos de coordenação e execução. “Proporcionou um enorme ganho operacional, possibilitando uma visão mais ampla dos aspectos que influenciam as operações SAR, além de um maior comprometimento dos envolvidos em prol do sucesso da missão”, comentou o Capitão Aviador Bruno Olimpio de Morais Strafacci, que atuou como coordenador de um dos grupos.
O objetivo também foi promover a troca de experiência entre os participantes. Enquanto uns são jovens, outros têm anos de vivência. É o caso do Tenente-Coronel R1 Jair Sampaio, coordenador geral do curso, que falou sobre a sua trajetória no serviço de busca e salvamento.
Representando a Marinha do Brasil, o Capitão de Corveta Samoel Carone Reis, destacou os benefíciosda atuação conjunta com a Força Aérea no curso SAR 001. “Foi de grande valia conhecer na prática como são planejadas, executadas e coordenadas as ações desencadeadas pelo Salvaero, além de promover uma maior integração entre as duas Forças para que continuemos a salvar vidas”, avaliou.
Intercâmbio com estudantes de jornalismo
Como parte do cronograma do curso, os militares participaram, de forma simulada, de coletiva de imprensa e entrevistas em programas de rádio e TV promovidas pela Universidade do Vale do Paraíba (Univap).
O intercâmbio faz parte de um projeto de integração da FAB com os estudantes de jornalismo da Univap. “É muito importante mostrar para esses futuros profissionais da mídia as atividades que desempenhamos na Busca e Salvamento, além de estreitar o relacionamento com a imprensa”, afirmou o Capitão Boareto.
Para a coordenadora do curso de jornalismo da Univap, Vânia Braz de Oliveira, essa parceria que já acontece há 12 anos, tem sido muito enriquecedora. “É uma oportunidade de nossos alunos conhecerem a estrutura e a rotina de trabalho da Aeronáutica, além de ser uma experiência que eles não esquecerão na sua vida acadêmica e utilizarão no decorrer da sua carreira profissional. Os dois lados ganham com essa parceria, é uma troca de saberes e certamente esse conhecimento adquirido aqui vai torná-los mais preparados para o mercado de trabalho”, revelou.
Para os futuros jornalistas, essa experiência é importante para a formação profissional. É o caso, por exemplo, de Cristina Basílio da Silva, aluna do 3° ano de jornalismo. “Com essa vivência, pude conhecer a prática de como funciona uma operação de busca e salvamento, além de interagir com os militares, enriquecendo assim o meu aprendizado”, constatou a estudante.
São Paulo – Os quatro atletas resgatados no último domingo (21) após passarem dois dias em uma floresta em São Paulo tiveram que recorrer à água acumulada em bromélias para matar a sede. Eles foram encontrados a aproximadamente 15 quilômetros da base do Parque Estadual Carlos Botelho, em Sete Barras, no interior do estado. Em entrevista ao G1 nesta terça-feira (23), uma atleta contou que eles ingeriram a água da planta após coar em uma camiseta e aplicar uma pastilha purificadora.
“O ânimo melhorou consideravelmente depois desse ‘café da manhã'”, disse a atleta Ana Flavia Heide. Moradora do Rio de Janeiro, ela é uma das integrantes do quarteto participante da Expedição Chauás 300 Registro 2019, expedição na mata com trajeto de 300 quilômetros.
Além da água, o grupo conseguiu se manter apenas com alguns itens que sobraram nas mochilas, como um pedaço de sanduíche, uma porção de balas de gelatina e um salgadinho de wasabi – raiz forte típica da culinária japonesa. “Eu comi um pouquinho e até chorei de tanto que ardeu”.
Expedição em área de Mata Atlântica
A expedição dos atletas começou na última quinta-feira (18). Com largada e chegada em Registro (SP), os mais de 100 competidores tinham como missão percorrer estradas rurais, trilhas e rios em meio ao Parque Estadual Carlos Botelho, uma área de Mata Atlântica.
A prova envolve etapas de trekking, que consiste em caminhada a pé pela trilha, canoagem e Mountain Bike – competição de bicicleta em terreno montanhoso.
Ana e os outros três atletas que se perderam, moradores de Santos e São Paulo, integravam a equipe Makaira. Eles ficaram perdidos durante a etapa de trekking. Segundo Ana, a área tinha pedras gigantes, o que os obrigou a fazer desvios para contorná-las e seguir na direção correta.
Após tentar ultrapassar os obstáculos desde sexta-feira (19), eles decidiram procurar socorro no sábado (20). O alerta de socorro via satélite acionou uma empresa americana que, em seguida, informou as autoridades. O quarteto foi encontrado no domingo (21) por uma equipe do Corpo de Bombeiros e um monitor autônomo, que conhece a área.
O resgate foi feito logo em seguida pelo helicóptero Águia da Polícia Militar, que utilizou um cesto de salvamento para fazer a retirada das pessoas.
“O voo foi uma loucura. Voamos alto mesmo, por cima das nuvens. Pude ver a imensidão da mata onde nos encontrávamos. O policial comentou: Como vocês foram parar tão longe?”, relembra a atleta.
Resgate
Um bombeiro e um monitor autônomo que conhece o parque e estava a serviço da empresa organizadora da competição foram os primeiros a se deslocar até o local, na noite de sábado.
Segundo o monitor Michel Dias de Oliveira, as buscas começaram por volta das 22h, mas eles tiveram dificuldade para localizá-los depois que ficaram sem bateria no celular. “Paramos no Pico da Pedra Maior. Eu vi que estava ficando meio difícil e falei para começarmos pela manhã”, afirma.
Os atletas apresentavam quadro de desidratação e foram atendidos pela equipe da Secretaria de Saúde de Sete Barras. “Eles estavam bem, mas esgotados fisicamente e desidratados”, disse a secretária de saúde Lucia Maria de Lima Maia. Eles receberam atendimento na própria ambulância e foram liberados em seguida.
Segundo o diretor técnico da corrida, Francisco Perez, a situação não causou espanto porque eles já tinham um plano de salvamento traçado antes da corrida. “O celular e o aparelho localizador são equipamentos obrigatórios do regulamento para eles levarem durante a corrida. Além de primeiros socorros, capacete, equipamentos de segurança. Todos tinham tudo isso. Em menos de 24h após apertar o botão eles já estavam almoçando no restaurante”, afirma.
Ainda de acordo com a organização do evento, os atletas são preparados para sobrevivência e não chegaram a ficar desidratados porque tomaram água acumulada nas bromélias. “Eles têm curso de primeiros socorros, sobrevivência na selva e a maioria deles participa dos nossos eventos há mais de dez anos.”
Santa Catarina – Na terça-feria (09), o helicóptero Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros foi acionado para naufrágio de embarcação na região de Barra Velha. Tratava-se de um homem de 39 anos que saiu para pescar às 6h00 da manhã e um pouco depois virou com sua embarcação.
Por volta das 13:30h amigos e familiares deram falta dele e acionaram o Corpo de Bombeiros. Foram deslocados para a ocorrência o Arcanjo 03 e uma embarcação da corporação. Após cerca de 10 minutos de buscas em alto mar a embarcação foi localizada pela tripulação do Arcanjo.
O pescador estava se segurando aos destroços da embarcação. Foi lançado um tripulante do helicóptero ao mar, que acessou a vítima e sinalizou que a mesma estava bem. Assim, optou-se pelo transporte da vítima e do tripulante através da embarcação da corporação que participava das buscas. Na praia a tripulação médica do arcanjo avaliou a vítima, que apresentava sintomas de hipotermia e desidratação, pois segundo o mesmo, a embarcação naufragou antes das 7h00 da manhã.
Após ser atendido, aquecido e hidratado pela equipe médica do Arcanjo 03 o homem foi liberado em segurança na praia.
Santa Catarina – Um casal com idade aproximada em 40 anos passou por apuros na tarde de terça-feira (05). Eles estavam se banhando na praia do Ipuã na região da ilha de Laguna quando foram arrastados pela correnteza e começaram a se afogar.
Populares que viram a cena, imediatamente acionaram o Corpo de Bombeiros Militar da cidade, que rapidamente deslocou guarda-vidas com auxílio de motos aquáticas, que atuam em praias próximas para atender a ocorrência. O helicóptero Arcanjo 01 de Florianópolis chegou a se dirigir ao balneário, um dos locais procurados por banhistas que visitam o entorno do Farol de Santa Marta.
“Quando a aeronave pousou, os guarda-vidas já tinham retirado as duas pessoas e estavam na faixa de areia, aplicando a técnica de oxigenoterapia”, explica o coronel Edupércio Pratts, comandante-geral dos bombeiros em Santa Catarina, O casal, que apresentou grau 1 de afogamento, foi liberado após atendimento pré-hospitalar.
A ambulância ASU-372 chegou a ser acionada para prestar apoio à ocorrência. A praia do Ipuã, segundo o tenente Henrique Schuelter Nunes, comandante dos bombeiros de Laguna, possui serviço de salvamento aquático, e que a cobertura, assim como os demais balneários, é de 200 metros a cada lateral do posto.
“Orientamos que os banhistas tomem banho de mar nessa faixa de 400 metros. São nesses locais que vamos estar verificando todos os riscos, indicando os melhores locais para tomar banho, onde há corrente de retorno e sinalizando os pontos próprios”, alerta o oficial. “Não conseguimos estender muito além desses 200 metros as rondas que os guarda-vidas fazem, pois eles acabam perdendo o contato com o posto”, detalha.
Schulter salienta para que as pessoas fiquem atentas às bandeiras de sinalização: verde (apropriada) e vermelha (imprópria), colocadas na faixa de areia; verde (baixo risco de afogamento), amarelo (médio risco) e vermelha (alto risco), implantadas sobre os postos de guarda-vidas.
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