- Anúncio -
Início Tags Bettyna Gau Beni

Bettyna Gau Beni

O papel das Mulheres na Aviação Aeromédica será tema de mesa redonda no 2º CONAER

O 2º Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER On-Line) acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de Setembro de 2021, das 18h00 às 22h00. Poderá participar do evento qualquer profissional com interesse no resgate aéreo ou no serviço aeromédico.

As palestras, oficinas, estandes virtuais, apresentações dos trabalhos científicos e o 1º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico, acontecerão no formato virtual e serão realizados através da plataforma Doity Play. Os participantes poderão assistir todo o conteúdo do evento, além de poder interagir com os palestrantes, empresas, autores dos trabalhos e profissionais do setor.

Durante o evento acontecerá mesa redonda sobre O papel das Mulheres na Aviação Aeromédica e terá a participação de três profissionais que se destacam no setor: a pilota Capitão PM Elizabeth Bergamin do NOTAER do Espírito Santo; a médica Michele Grippa do SIATE/BPMOA do Paraná e a enfermeira Nadia Bender do SARA/SAERFRON de Santa Catarina.

Bettyna Beni, consultora e especialista em desenvolvimento humano, facilitará o bate papo com as especialistas da Aviação Aeromédica. Nesse momento em que o mundo enfrenta a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), essas profissionais estão na linha de frente e durante o 2º CONAER haverá um momento para conversar sobre o tema e saber um pouco mais do dia-a-dia dessas supermulheres.

Quem são elas

Submissão de trabalhos

A submissão de trabalhos científicos já se encontra disponível na plataforma Doity. Para saber mais acesse a página do evento.

Inscrições

Para mais esclarecimentos acesse a página do CONAER ou entre em contato através dos seguintes canais:

Primeira turma do Ground School Aeromédico no Brasil finaliza curso

O Ground School Aeromédico, curso de familiarização do serviço aeromédico e consultoria de carreira começou no dia 22 de setembro e no dia 03 de novembro aconteceu sua última aula. Com carga horária de 30 horas, foram 14 encontros virtuais na plataforma ZOOM, com muito conteúdo e ótimos debates.

Participaram do curso 23 médicos, 10 enfermeiros, 2 pilotos e 1 operador aerotático, representando os Estados de Rondônia, Amapá, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Espírito Santo teve o maior número de participantes no curso.

O Ground School apresentou conteúdo estruturado com base na legislação brasileira, apresentados pelos médicos Maurício Lemos, Michele Grippa e Marcos Bitencourt; pelos enfermeiros Mileni de Camargo e Nelson Augusto Mendes; e pelo fisioterapeuta e psicólogo, Paulo Cesar Segalla.

Além dos conteúdos, os participantes tiveram acesso à ferramenta de assessment Perfil APOGEO (análise de perfil) e receberam feedback individual sobre seu perfil com a especialista em carreira, Bettyna Gau Beni.

No final do curso, a enfermeira Maivy Dovhepoly agradeceu toda a equipe. “Não tenho palavras para descrever o quão gratificante foi esse curso pra mim, além de eu estar no meio de profissionais extremamente competentes e qualificados me sinto honrada em poder fazer parte da 1ª turma”, complementou.

Erick Rosa da Silva, subtenente da PMES e operador aerotático do NOTAER também agradeceu. “Esse curso apresentou o que acontece nos bastidores, a parte operacional, e por trás dos bastidores, a parte política em geral, dando-nos um entendimento holístico de todo um universo de operações aeromédicas. Deu-nos um riquíssimo conhecimentos de como operar com todos os recursos necessários fundamentados no que deu certo, as várias experiências compartilhadas de todo corpo docente e discente em vivência nas operações aeromédicas. Desde já recomendo esse curso para todos os envolvidos direto e indiretamente na atividade aeromédica.”

Para o coordenador do curso, Eduardo Beni, o time de facilitadores e os profissionais que participaram do curso fizeram toda a diferença. “Foi um momento gratificante para mim, pois estar ao lado de pessoas tão especiais, trocando experiências, proporcionou momentos muito produtivos e que certamente farão as operações mais eficientes e mais seguras. Agradeço também o pessoal do SAMU do Espírito Santo por ter acreditado no projeto e ter dado contribuições valorosas durante o curso.”

Legislação, capacitação das equipes aeromédicas, fisiologia de voo, segurança operacional, regulação, infraestrutura hospitalar, transporte aeromédico adulto, pediátrico e neonatal, biossegurança, equipamentos, procedimentos, e novas tecnologias para o serviço aeromédico foram temas do curso. Além de todo o conteúdo, os alunos tiveram a oportunidade de realizar dinâmica para análise de caso.

O próximo curso deve iniciar no dia 1º de março de 2021. Para saber mais acesse a página do Ground School Aeromédico.

Com vagas limitadas, estão abertas inscrições do 2º lote para o Ground School Aeromédico, inédito no setor

Esgotadas as vagas do 1º lote para o curso Ground School Aeromédico, estão disponíveis mais algumas vagas para o curso de familiarização do serviço aeromédico, que inclui consultoria de carreira. Os profissionais que fazem parte do time de facilitadores são especialistas em suas áreas de atuação.

Poderá participar do curso qualquer profissional com interesse na área e as aulas serão gravadas para que aluno que não pode assistir tenha 100% de aproveitamento. Cada participante receberá certificado de conclusão do curso.

O curso é estruturado com base no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Nº 135 (RBAC 135), Instrução Suplementar Nº 135-005A (IS Nº 135-000A), Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Nº 90 (RBAC 90 – Subparte C e O), bem como na Portaria Nº 2048 de 2002, além das normas estabelecidas pelo CFM (Resolução Nº 2.221/18) e Cofen (Resolução Nº 551/17).

Os encontros virtuais (ao vivo) do módulo teórico são realizados às terças e quintas-feiras, das 19h00 às 21h30, através da ferramenta ZOOM, com fornecimento de Certificado emitido pela Evoluigi Treinamento e Desenvolvimento. No certificado é incluída a grade curricular do curso. As aulas são GRAVADAS e podem ser assistidas depois.

Consultoria de Carreira

Além do curso, os participantes terão acesso à ferramenta de assessment Perfil APOGEO (análise de perfil) e receberão feedback individual sobre seu perfil durante conversa com a especialista em carreira, Bettyna Gau Beni.

Conteúdo

a. Consultoria de carreira;
b. Legislação especial;
c. Formação e capacitação das equipes aeromédicas;
d. Legislação Aeronáutica – Operações Aéreas;
e. Fisiologia de voo;
f. Segurança Operacional – Operações Aéreas;
g. Sobrevivência na selva e/ou mar;
i. Segurança Operacional – Equipe de Saúde e Paciente;
j. Estudo de Caso.

Palestra

Palestra (Meetup) com o Professor Nelson Augusto Mendes, coordenador o curso de pós-graduação em Enfermagem Aeroespacial, Transporte e Resgate Aéreo da Faculdade CENSUPEG no dia 14/10/2020, das 19h00 às 21h30 – “Transporte Aeromédico de paciente crítico em aeronave de asa fixa“.

Prêmio – Sorteio

Será sorteada uma bolsa de 50% entre os profissionais de nível superior que participarem do Ground School Aeromédico, para o curso de pós-graduação em Enfermagem Aeroespacial, Transporte e Resgate Aéreo da Faculdade CENSUPEG, nas turmas de Curitiba ou Rio de Janeiro de 2020.

Tomada de decisão: racional ou emocional?

Bettyna Gau Beni
Consultora e cofundadora da Evoluigi

Todas as pessoas que lidam com a maneira com que tomamos decisões sabem que os impulsos, os desejos, os sentimentos, nossas crenças e valores são as verdadeiras motivações por trás do nosso processo interno para tomar determinada decisão.

Frequentemente pensamos estar sendo objetivos e racionais na tentativa de darmos mais credibilidade às nossas conclusões, mas a verdade é que seguimos o coração, mesmo quando insistimos em negar isso.

Justificamos na mente o que decidimos com o coração. Você concorda com esta afirmação?

Quantos de nós já parou para pensar que o processo de tomada de decisão, que significa escolha, também está associado à renúncia? Quando escolhemos uma dentre várias possibilidades, automaticamente estamos renunciando às possibilidades não escolhidas. E isso significa que abrimos mão de mais opções do que efetivamente as que escolhemos. Será por isso que tantas pessoas tem dificuldade em tomar decisões?

Os estudos das neurociências, já bastante aprofundados sobre o tema, trazem, resumidamente, duas formas como o nosso cérebro toma decisões: uma rápida e a outra mais lenta. A forma rápida se manifesta quando as decisões são tomadas de forma automática, provavelmente com menor risco, com baixa ou nenhuma necessidade de investimento de recursos (tempo, dinheiro, mobilização de pessoas), enquanto a forma mais lenta se manifesta quando a decisão é tomada de forma mais planejada, normalmente quando há necessidade de assumir maiores riscos, com mais investimento de recursos.

De qualquer forma, rapidamente ou lentamente, as nossas decisões tem a ver com nossas experiências, com os momentos de prazer e alegria de quando acertamos, e também com os momentos de angústia, medo, descontentamento e frustração de quando erramos.

Se considerarmos, ainda, que utilizamos nossas convicções baseadas nas experiências passadas para nos relacionarmos com o mundo atual, que geralmente observamos o presente através desse filtro e que não sabemos que estamos fazendo isso porque o fazemos automaticamente, e que a única forma de abrirmos espaço para o novo é tomando consciência de como fazemos isso, podemos ter um grande indício, para não dizer uma prova, de que sempre tomamos decisões emocionalmente, correto?

O fato de não termos consciência de uma coisa não significa que ela não exista.

E como podemos fazer para tomar melhores decisões? Tornando consciente o inconsciente. E um processo de autoconhecimento é fundamental para isso. Processos como o assessment (utilização de ferramentas de análise de perfil), associada ao coaching ou a mentoria podem provocar reflexões e transformações profundas.

Experimente uma reflexão:
1. Pense em uma decisão difícil que tomou recentemente.
2. Foi um processo de decisão rápido ou lento? Como você se sentiu?
3. Como está a qualidade das decisões que você está tomando?
4. Você tem consciência delas e dos motivos pelos quais as toma?

Nos conte como foi esse exercício. Escreva para [email protected] ou [email protected] e deixo-nos saber.

Portal Resgate Aeromédico lança Ground School Aeromédico, curso inédito no setor

A Evoluigi, responsável pelo site Resgate Aeromédico, lança curso inédito denominado Ground School Aeromédico. Será um curso de resgate e transporte aeromédico, que inclui consultoria de carreira.

Poderá participar do curso qualquer profissional com interesse na área e as aulas serão gravadas para que aluno que não pode assistir tenha 100% de aproveitamento. Cada participante receberá certificado de conclusão do curso.

O curso é estruturado com base no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Nº 135 (RBAC 135), Instrução Suplementar Nº 135-005A (IS Nº 135-000A), Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Nº 90 (RBAC 90 – Subparte C e O), bem como na Portaria Nº 2048 de 2002, além das normas estabelecidas pelo CFM (Resolução Nº 2.221/18) e Cofen (Resolução Nº 551/17).

Os encontros virtuais (ao vivo) do módulo teórico são realizados às terças e quintas-feiras, das 19h00 às 21h30, através da ferramenta ZOOM, com fornecimento de Certificado emitido pela Evoluigi Treinamento e Desenvolvimento. No certificado é incluída a grade curricular do curso. As aulas são GRAVADAS e podem ser assistidas depois.

Consultoria de Carreira

Além do curso, os participantes terão acesso à ferramenta de assessment Perfil APOGEO (análise de perfil) e receberão feedback individual sobre seu perfil durante conversa com a especialista em carreira, Bettyna Gau Beni.

Palestra

Palestra (Meetup) com o Professor Nelson Augusto Mendes, coordenador o curso de pós-graduação em Enfermagem Aeroespacial, Transporte e Resgate Aéreo da Faculdade CENSUPEG no dia 14/10/2020, das 19h00 às 21h30 – “Transporte Aeromédico de paciente crítico em aeronave de asa fixa“.

Prêmio – Sorteio

Será sorteada uma bolsa de 50% entre os profissionais de nível superior que participarem do Ground School Aeromédico, para o curso de pós-graduação em Enfermagem Aeroespacial, Transporte e Resgate Aéreo da Faculdade CENSUPEG, nas turmas de Curitiba ou Rio de Janeiro de 2020.

INFORMAÇÕES DO CURSO

O mundo VUCA, o pós-normal, a autogestão e o autoconhecimento

Bettyna Gau Beni
Consultora e cofundadora da Evoluigi

O mundo VUCA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) se refere ao ambiente complexo, em constante movimento, absolutamente incerto em que vivemos hoje. Primeiro o termo foi utilizado no final dos anos 80 para se referir ao novo normal pós-guerra e agora, em plenos tempos de Covid-19, ele passou a representar o pós-normal, que segundo especialistas, será a nossa nova realidade.

E o que isso quer dizer? Quer dizer que por mais que tentemos nos preparar e acompanhar as mudanças e adotemos o lifelong learning (aprendizado para toda a vida, espírito de eterno aprendiz) , ainda assim provavelmente teremos a sensação ainda mais intensa de que quanto mais aprendemos, mais ainda teremos a aprender e, principalmente, que é esperado de cada um de nós a capacidade de desaprender para aprender o novo, de novo, de novo e de novo.

E ainda, talvez o mais importante de tudo, se considerarmos a capacidade da tecnologia para armazenamento de dados e a inteligência artificial aprendendo tudo o que já sabemos, com uma capacidade de análise e de resposta muito mais assertiva e rápida, o que será que deveremos aprender?

De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial sobre o Futuro do Trabalho, 10 entre as 10 competências do profissional do futuro são essencialmente humanas, como pensamento crítico, criatividade, solução de problemas complexos, liderança, resiliência, inteligência emocional e por aí vai.

Por isso, o grande diferencial será aqueles que priorizarem o seu processo de autoconhecimento, um processo para a vida toda e que faz com que a mágica aconteça.

Sem nos conhecermos e mergulharmos realmente fundo em nós mesmos para entendermos como funcionamos, por que agimos e reagimos da forma que o fazemos, como nos sentimos a respeito de nós mesmos, jamais seremos capazes de fazer a nossa autogestão, assim como jamais conseguiremos evoluir com o nosso espírito de eternos aprendizes se não reconhecermos a forma como aprendemos.

Um pássaro que repousa numa árvore nunca teme que o galho se quebre porque a sua confiança está em suas asas”. (autor desconhecido)

Tenhamos confiança em nossas asas…

Existe um perfil ideal das mulheres no mundo da aviação?

Bettyna Gau Beni
Consultora e cofundadora da Evoluigi

A minha experiência profissional no mundo corporativo nunca passou pela aviação, mas me sinto conectada a este mercado nos últimos 20 anos por ser casada com Eduardo Alexandre Beni, um nome bastante conhecido na Aviação Pública, idealizador e editor do site Resgate Aeromédico, controlado pela Evoluigi.

Somos parceiros na vida e nos negócios, e tenho muito orgulho disso. Pelo grande acesso a informações e networking que ele tem na área, e por eu ter tido o privilégio de apoiá-lo na 1ª edição do CONAER, onde conheci pessoalmente algumas mulheres poderosas do mundo da aviação, tenho acompanhado de perto o preconceito que elas enfrentam em um mercado ainda tão masculino.

Por isso, o 2º CONAER reunirá em um debate algumas mulheres que trabalham na atividade aeromédica para sabermos um pouco mais sobre suas histórias, conquistas e como sua presença ativa tem mudado a forma de agir da aviação.

Como uma apaixonada pelo comportamento humano, certificada em algumas ferramentas de análise de perfil, conhecidas como assessment, passei a refletir e tentar buscar respostas acerca das semelhanças entre homens e mulheres que atuam na aviação, focando no comportamento e principalmente buscando entender os fatores de sucesso daquelas que conseguem vencer os obstáculos e prosperar.

A teoria dos tipos constitucionais que fundamenta a ferramenta de assessment Perfil Apogeo é baseada em características do tipo físico e explica as preferências e comportamentos de uma pessoa. Essa teoria prevê que os três principais tipos constitucionais: visceral, cerebral e muscular, presentes em qualquer pessoa em 30 combinações possíveis diferentes de acordo com uma série de fatores, são encontradas tanto em homens quanto em mulheres.

Fato é que o tipo visceral, mais emocional e voltado a relacionamentos, é, no mundo em que vivemos, atribuído em maior porção às mulheres. Mas isso acontece somente por causa de nossos preconceitos. Muitos homens possuem predominância do tipo visceral.

Existe ainda o tipo cerebral, que tem base na racionalidade e é mais voltado à análise e ponderação, e, por fim, o tipo muscular, voltado para a ação e predominantemente observado naquelas pessoas que se arriscam mais, características que erroneamente atribuímos somente ao masculino.

É claro que análises pessoais e individuais seriam necessárias para levantamento de dados estatísticos, mas com a observação atenta aos tipos físicos e comportamentos observáveis de algumas dessas mulheres, penso não ser tão absurdo afirmar que muitas mulheres da aviação possuem uma tendência de terem uma alta porção do tipo muscular como característica de seu comportamento.

Isso não necessariamente as faz terem traços físicos mais duros, normalmente atribuídos aos homens, mas faz, certamente, elas se apresentarem de forma mais firme e destemida em diversas situações do dia-a-dia e, dessa forma, sustentarem uma postura onde conseguem comunicar e declarar abertamente suas intenções e “a que vieram”.

É possível se mostrar vulnerável sem parecer frágil?

BETTYNA GAU BENI
Consultora e cofundadora da Evoluigi

De acordo com Brené Brown, que escreveu A Coragem de ser Imperfeito, é necessário coragem para ser vulnerável. E eu acredito nisso.

Muito se fala sobre o líder mostrar a sua vulnerabilidade para ser empático e se conectar com o seu time, mas quando consigo perceber essa vontade ou essa capacidade em alguns dos líderes com os quais tenho convivido, percebo que há uma grande distorção entre os conceitos de vulnerabilidade e fragilidade.

Talvez por falta de entendimento, talvez porque o dicionário muitas vezes coloca as duas palavras como sinônimas, talvez porque se este líder se permitir ser humano ele entenda que terá menos respeito ou “poder” sobre seu time, ou ainda por diversas outras razões.

Mas o que é ser vulnerável? Como o próprio nome do livro de Brené Brown: é a coragem de ser imperfeito, de se mostrar humano, com todos os ônus e bônus disso.

E fragilidade? Uma das definições do dicionário trata da qualidade dos objetos e materiais de perder seu estado original com facilidade, de se quebrarem. E quando algo se quebra, há uma perda, correto?

Pois bem, o meu ponto é justamente que acredito que a vulnerabilidade tem a capacidade de conectar as pessoas, pois demonstra a sua humanidade, enquanto percebo que a fragilidade tem a tendência de fazer exatamente o contrário. Ninguém quer ficar o tempo todo perto de pessoas fracas, reclamonas, pessimistas, que se “quebram”, e isso nada tem a ver com não ter problemas e, sim, com não ter a coragem de assumi-los e enfrentá-los, mesmo que a decisão seja não fazer nada a respeito, mas que isso seja uma decisão e não obra do acaso.

Faz parte da responsabilidade de um líder a tomada de decisão, por mais dura e impopular que possa ser, por mais lhe que cause dor e ainda que demonstre a sua vulnerabilidade. Aquele que decide se faz forte, se mostra comprometido, inspira as pessoas, gera credibilidade, fomenta um bom ambiente organizacional e cria a base para a construção e gestão de times: a confiança.

Resiliência é uma competência condicional?

Bettyna Gau Beni
Consultora e cofundadora da Evoluigi

Converso diariamente com muitas pessoas: RHs, CEOs, donos de empresas, e constatei que é bastante comum a resiliência estar na lista de competências comportamentais desejáveis. Resiliência, no meu entendimento e conceituando de uma forma livre, é a capacidade que uma pessoa tem de passar por situações adversas e conseguir se reequilibrar rapidamente e seguir em frente.

Muitas pessoas são reconhecidas em seus ambientes de trabalho por essa competência, porém, em quase todas as situações em que eu tenho tido a oportunidade de me aprofundar no contato, percebo que não é bem assim. Claro que pode ser somente um julgamento meu, mas uma pergunta se retornou recorrente em minhas reflexões: “…A resiliência é algo que temos ou desenvolvemos a ponto de se tornar parte de nós ou é uma competência condicional?”.

Não sou uma especialista em neurociência, e acredito que essa disciplina possa ter algumas respostas para a minha pergunta, mas como venho observando e trabalhando com o comportamento humano há alguns anos, ocorreu-me que a resiliência possa ser condicional ou condicionada a algum objetivo ou necessidade específica, ao medo de perder o emprego ou de não agradar, ou ainda de ser julgado, a um assunto ou momento específico do tempo ou mesmo em companhia de pessoas específicas, enfim, penso que as pessoas podem tê-la ou demonstrá-la em determinadas condições e/ou situações, e também podem não tê-la ou não demonstrá-la em outras.

Nessa minha divagação não me refiro ao processo interno que certamente ocorre para refletirmos e agirmos de forma consciente, mas ao sentimento e ansiedade que podem nos fazer agir de forma impulsiva e emocional frente a uma situação que entendemos como ruim ou crítica.

Fazendo um paralelo com o conceito original proveniente da Física, que trata da capacidade que alguns tipos de materiais possuem para voltar ao estado anterior após passar por uma intervenção ou situação de estresse, me pergunto se nós, seres humanos, somos realmente capazes de ser resilientes. Ou será que alguns são resilientes e outros estão resilientes? (Além, é claro, dos que não são e nem estão).

Não tenho a resposta certa, e penso que talvez não exista uma única resposta, mas a minha experiência tem me levado a crer que, para aqueles que se permitem mergulhar na busca pelo autoconhecimento e fazer um planejamento das suas vidas, definindo o que querem, em quanto tempo e o nível de comprometimento para atingir estes resultados, é possível que a resiliência como competência condicional esteja mais presente ao longo do caminho, possivelmente sendo aprimorada, e sirva como um guia interno de conduta pessoal.

Será que isso faz sentido?

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.