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Helibras promove “Safety Road Show” em Fortaleza

Seminários e workshops entre indústria e operadores têm se tornado uma importante ferramenta para tratar de questões de segurança na aviação. A divisão de helicópteros da Airbus levou o conceito ainda mais longe e desde o ano passado realiza os chamados “Safety Road Show”. No Brasil, o programa é conduzido pela equipe de Segurança Operacional da Helibras.

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Dessa vez, o “Safety Road Show” acontecerá em Fortaleza (CE) no dia 23 de Outubro na Shopper Solution e nos dias 24 e 25 de outubro na Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).

Serão abordados temas como: Estatísticas de Acidentes Aeronáuticos, Conceitos Básicos de Prevenção, Programas e Processos de Segurança Operacional , Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional, Gerenciamento de Riscos e Dinâmica de Grupo, para Levantamento de Perigos e Análise de Riscos Operacionais.

Em 2015, quando foi lançado, a divisão de helicópteros da Airbus, líder entre os fabricantes, decidiu ajudar a criar uma cultura de canal aberturo em torno da segurança da aviação.

Graças à introdução de agentes de segurança dentro de cada um dos centros das empresas do grupo, a Airbus procura trazer uma variedade de recursos de segurança para seus clientes, entre eles o trabalho do International Helicopter Safety Team (IHST).

Na Helibras, a gerência de segurança operacional está sob a responsabilidade de Antônio Modesto, profissional com mais de 10 anos de experiência na indústria de asas rotativas e presidente do BHEST, órgão brasileiro que compõe o time internacional de segurança de helicópteros.

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“A ideia do RoadShow é colocar os principais atores de um cliente, incluindo membros de sua alta gerência, em um dia de treinamento focado no Gerenciamento dos Riscos com a indústria e autoridades nacionais de aviação para apresentar ferramentas e melhorias para todo o setor”, explica Modesto.

O projeto teve início no México e seguiu com eventos na Rússia e na China. Atualmente, um roadshow ocorre quase todas as semanas, em locais ao redor do globo. Esse é o caso do Brasil onde o programa é conduzido pela Helibras com diversos clientes, em todos os segmentos de mercado.

Os resultados geraram mudanças na gestão de segurança dos operadores e uma cultura aprimorada graças ao diálogo entre todos. Além disso, o feedback dos participantes mostrou sinais de uma consciência crescente e necessidade de maior proficiência para lidar com a segurança operacional.

Segurança em helicópteros: muitos desafios

Os desafios enfrentados pela segurança do helicóptero variam. Alguns são gerenciais, com barreiras ao diálogo aberto, ou cultural. Muitas vezes os incidentes são tratados somente para encontrar uma parte culpada e não como um meio de aprendizagem. Outro fator é a falta de aplicação dos regulamentos.

É o que comprova as estatísticas. Em comparação com as taxas de acidentes para as aeronaves de transporte aéreo comercial de asa fixa, os de helicópteros – independentemente da empresa – correspondem a uma taxa maior de acidentes que variam fortemente em todo o mundo. É importante notar que, em comparação com as operações de asa fixa, os helicópteros são usados para uma ampla gama de operações e algumas altamente complexas, como serviços médicos de emergência.

Em uma análise de seu próprio intervalo entre 2011 e 2015, a Airbus Helicopters descobriu que a América do Norte tinha a menor taxa de acidentes por hora de voo, enquanto a América do Sul e a América Central representaram, respectivamente, quase 3,5 e 4 vezes mais acidentes, sendo que o Brasil tem as melhores taxas, se comparado aos demais países latino americanos.

As causas raiz de um acidente podem ser agrupadas em categorias e, embora um acidente tenha vários fatores contribuintes, as duas maiores razões são identificadas como “operacional”, ou seja, a preparação e execução do voo, e “erros nas atividades de manutenção”, no entanto o fator organizacional no Brasil é um também é um grande problema, uma vez decisões equivocadas podem pressionar de forma negativa os técnicos e/ou tripulantes a executarem uma tarefa sem as condições necessárias.

“Os roadshows de segurança servem para chamar a atenção para estes desafios relacionados com os fatores humanos, com a esperança de que surjam soluções”, lembra Modesto.

Na Indonésia, o segundo Safety RoadShow promovido no país colheu impressões interessantes. “O operador ficou encantado com o evento que realizamos em suas instalações”, disse Romain Bonzom, Gerente de Suporte ao Cliente da Airbus Helicopters no país. “Eles fizeram o compromisso de fazer a segurança acontecer não só no papel, mas no chão e no ar”, concluiu.

Na América Latina, além do Brasil, operadores do Chile também reconhecem a importância do programa. “A Airbus é uma das empresas preocupadas com a segurança. Eles nos mostraram estatísticas reais, que são difíceis de obter”, diz Gianni Di Giammarino Schimunek, gerente de segurança da Ecocopter, sediada no Chile, que participou de um roadshow em junho em Santiago.

As apresentações são adaptadas a cada público. A ênfase é colocada em informações e soluções úteis e empíricas para cada tipo de atuação. Ao proporcionar um cenário dedicado à aprendizagem, tais encontros deram origem a resultados tangíveis.“Nós fizemos um monte de melhorias nos procedimentos que aplicamos nos voos. Em voos de manutenção, por exemplo, mudei procedimentos de acordo com o que eu vi no programa”, diz Schimunek.

Saiba mais:

Aeronavegantes do CIOPAer passam por capacitação inédita sobre segurança operacional

Mato Grosso – Pela primeira vez, profissionais de segurança que atuam nas atividades do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) são capacitados sobre práticas de segurança aplicáveis na rotina das atividades aéreas. A “1° Jornada de Segurança Operacional”, realizada nesta quarta-feira (02.08), no auditório Ponce de Arruda, no Palácio Paiaguás, reiniu, ao longo do dia, cerca de 60 profissionais da unidade para repassar instruções sobre métodos de segurança.

Jornada Operacional - Foto por: Meneguini/Gcom-MT
Jornada Operacional – Foto por: Meneguini/Gcom-MT

Nomes de referência nacional na atuação de Segurança aérea ministram palestras sobre temas relacionados à jornada de trabalho, uso de equipamentos infravermelhos e de identificação térmica (FLIR), riscos operacionais na manutenção de unidades aéreas, relação clima e atividade, e produção de relatórios em casos de acidentes envolvendo aeronaves.

A primeira palestra foi apresentada por Antônio Modesto, gerente do setor de Gestão de Riscos Operacionais da empresa brasileira fabricante de helicópteros Helibras. Modesto falou sobre Gestão de Riscos Operacionais na Manutenção em Unidade Aérea de Segurança Pública e destacou que essa instrução chama a atenção para as práticas que auxiliam na manutenção dos equipamentos, garantindo, assim, a durabilidade e eficiência.

Antônio Modesto, Helibras. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.
Antônio Modesto, Helibras. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.

“As orientações servem para instruir quanto aos desgastes de uso causados nas aeronaves e como a correta manutenção prolonga a durabilidade do equipamento e mantém a eficiência e desempenho”, explica o especialista.

Na sequência o Cel RR PMESP Eduardo Alexandre Beni, editor do Portal Piloto Policial, especialista em Direito Aeronáutico, Direito Público e Doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, abordou sobre a Jornada de Trabalho dos Aeronavegantes da Aviação de Segurança Pública e sobre sua relação com a fadiga.

Cel PMESP Eduardo Alexandre Beni. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.
Cel PMESP Eduardo Alexandre Beni. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.

Durante a palestra apontou as diferenças do regime estatutário do celetista e sobre a importância da organização possuir um sistema de gerenciamento da fadiga humana. Esse é um tema que causa dúvidas aos aeronavegantes da Segurança Pública e explanou sobre a inaplicabilidade da Lei do Aeronauta para essa atividade realiza pelo Estado.

“A Lei do Aeronauta estabelece regras para aqueles profissionais contratados por empresas que realizam serviços aéreos definidas no Código Brasileiro de Aeronáutica. Os servidores públicos que seguem regime próprio – estatutário – não são atingidos por essa lei, bem como pela CLT. Além disso as atividades aéreas realizadas pelas Polícias e pelos Corpos de Bombeiros Militares são caracterizadas como serviço do Poder Público e não como Serviços Aéreos definidos no Código Brasileiro de Aeronáutica.”, comentou o Cel PM Beni.

Cap PMERJ Alves, GAM. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.
Cap PMERJ Alves, GAM. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.

Na terceira palestra, o Capitão da Policia Militar do Rio de Janeiro, Luiz Sergio Alves Pinto, explanou sobre o emprego de imageadores aéreos (FLIR) nas operações policiais do Estado. Frisou que o uso desse equipamento fortalece a segurança operacional e permite a transmissão de imagens aos centros de operações, o que possibilita o acompanhamento das ocorrências e facilita a tomada de decisão.

O CENIPA também participou do vento com duas palestras. A 1º Ten Psicóloga Simone Kelli Cassiano falou sobre Clima Organizacional e o Maj Av Thiago Alexandre Lírio falou sobre Relatório do acidente envolvendo a aeronave PP-CGO da Polícia Civil de Goiás.

A participação do CENIPA no evento trouxe informações relevantes para o aumento do nível da segurança de voo nas operações aéreas realizadas pelo CIOPAer.

Maj Av Thiago Alexandre Lírio. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.
Maj Av Thiago Alexandre Lírio. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.

“Tão importante quanto contribuir com a segurança de voo foi poder trocar informações com profissionais que atuam numa atividade área tão relevante para sociedade. Tivemos a oportunidade de conversar sobre clima organizacional e sobre as contribuições que uma investigação oferece para melhoria dos processos de segurança de voo”, disse o Maj Av Thiago do CENIPA.

Para o coordenador do Ciopaer, coronel PM Juliano Chirolli, a capacitação é uma conquista para a unidade. “Agradeço a confiança e o reconhecimento, pois promover a segurança interna é uma continuidade dos nossos trabalhos, a realização desse evento é um reconhecimento do Governo para com os profissionais da segurança pública”, ressalta Chirolli.

1º Ten Psicóloga Simone Kelli Cassiano, CENIPA. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.
1º Ten Psicóloga Simone Kelli Cassiano, CENIPA. Foto: Cap Mulller, Ciopaer.

Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, o investimento em capacitação, além de gerar resultados a toda sociedade, é mais uma prova do compromisso do Governo do Estado com a segurança.

“O Governo do Estado tem investido em todas as áreas de segurança de Mato Grosso, prova disso foram os incrementos em equipamentos, viaturas e efetivo. Vamos avanças ainda mais. Além disso, profissionais preparados atuam com mais eficiência e segurança, gerando resultados positivos para toda a população”, afirma o secretário.

Este evento foi organizado pelo Centro Integrado de Operações Aéreas em parceria com a Secretária de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, com apoio da Helibras.

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Helibras apoia e participa de seminário de qualidade e segurança da CHC no Brasil

A Helibras e a Airbus Helicopters apoiaram a realização e participaram do III CHC Brazil Safety & Quality Summit, evento organizado pela CHC, operadora de táxi aéreo com atuação mundial no mercado de petróleo e gás e sua subsidiária brasileira BHS, para debater questões de segurança e qualidade no setor.

Representando a Helibras e o BHEST (Brazilian Helicopter Safety Team) no evento, o gerente de Segurança Operacional da fabricante de helicópteros, Antonio Modesto, falou aos participantes sobre os benefícios dos treinamentos em simulador e da adoção de padrões de segurança para as operações, especialmente com helicópteros H225.

Na foto: Tomaz Salazar, diretor da BHS e Antonio Modesto. Crédito: Asha Filmes

A conscientização dos profissionais em relação a essas questões também foi ponto chave da apresentação, tendo em vista que o maior fator contribuinte para acidentes em toda a aviação mundial continua a ser o fator humano, psicológico ou fisiológico. “Atualmente os helicópteros contam com tecnologias sofisticadas, principalmente na aviação offshore, que exige altos requisitos de segurança e qualidade. Por isso, a mensagem principal para nós, na qual trabalhamos intensamente, é a de treinamento e conscientização dos profissionais”, disse Modesto.

A Helibras e a Airbus Helicopters vêm investindo ano a ano na mitigação dos riscos operacionais em atividades nas quais seus helicópteros estão inseridos. Um exemplo prático foi a elaboração do FCOM Flight Crew Operation Manual, primeiro manual de operações de helicópteros dedicado ao modelo H225, especialmente destinado aos operadores mundiais no mercado de Óleo & Gás.

Para instrução, a instalação pela Helibras de um Full Flight Simulator de última geração no Rio de Janeiro agrega treinamento e formação elevada aos profissionais do setor, mitigando os riscos e aumentando o nível de segurança operacional, meta buscada pelo setor de asas rotativas.

A terceira edição do CHC Brazil Safety & Quality Summit aconteceu nos dias 22 e 23 de outubro, no Rio de Janeiro, com palestras de especialistas e operadores, como a Omni, e de aviação geral, como a Gol Linhas Aéreas.  Também participaram dos debates lideranças de setores da aviação e convidados do grupo CHC.

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