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AllJet Táxi Aéreo

Quando a decisão de não realizar o transporte aeromédico preserva a segurança do paciente

Relato de caso – Em mais um dia de operações aeromédicas, a empresa AllJet Táxi Aéreo recebeu um pedido para transportar um paciente internado em UTI, vítima da COVID-19 e cardiopata. Como de praxe, houve uma triagem médica prévia, acompanhamento de exames e indicações de condutas com o intuito de promover a estabilização do paciente na origem, antes de transportá-lo.

Foram mais de seis horas preparando, monitorando à distância, em contato com a equipe médica do hospital de origem e aguardando o momento certo para buscar. Depois de muito planejamento, a equipe ajustou todos equipamentos e medicamentos no jato Learjet 45 e decolou para o destino. Na cidade, já com o paciente, fizeram a transição para a ambulância após uma hora de adaptação.

No trajeto até o aeroporto, o paciente foi acompanhado pela equipe de saúde, formada por um médico, uma enfermeira e um fisioterapeuta intensivista. Segundo o que foi observado pela equipe multidisciplinar, o paciente teve uma piora em seu quadro respiratório, com ausculta pulmonar abolida à esquerda e dessaturação importante, com suspeita de pneumotórax.

Aeronave utilizada pela equipe aeomédica da AllJet Táxi Aéreo.

Assim, decidiram retornar ao hospital para elucidação por exame de imagem. Após compensação respiratória, radiografia demonstrou atelectasia total do hemitórax à esquerda.

Diante do cenário, a equipe de saúde realizou manobras para resgate de atelectasia e o paciente evoluiu com melhora, com saturação de 98% com FiO2:0.5, porém após 10 minutos de compensação, ele evoluiu novamente com dessaturação e ausculta abolida.

Com isso, em razão dos riscos associados e a instabilidade do quadro clínico do paciente, o transporte aeromédico passou a não ser indicado. Ele retornou ao leito da UTI sendo compensado pela equipe que já o tratava, onde permaneceu em tratamento.

A segurança do paciente no transporte aeromédico é um dos temas mais debatidos entre os especialistas e sempre é colocado como ponto mais importante no momento de decidir da equipe e da família. Apesar de todo o empenho em tentar levar o paciente, as equipes também se frustram quando o transporte não é realizado, porém esse sentimento não é maior do que a dedicação para preservar a segurança dele.

São muitas horas de preparação e o controle emocional da equipe também precisa estar em pauta, pois nessas horas imprevisíveis, decisões conjuntas precisarão ser tomadas rapidamente. Nesse caso e diante dos acontecimentos, após participação integral dos familiares, a equipe aeromédica se recompôs e retornou sem o paciente para sua base no aeroporto de Jundiaí, ficando pronta para uma nova missão.

Aeronave utilizada pela equipe aeomédica da AllJet Táxi Aéreo.

“Fisioterapeuta na operação aeromédica” será tema de live no dia 12 de agosto, às 19h30

Na quinta-feira, dia 12 de agosto, às 19h30, Ana Paula C. Cavalcante, Fisioterapeuta de voo da Alljet Táxi Aéreo, será o protagonista de live sobre “Fisioterapeuta na operação aeromédica“.

Será uma conversa com Eduardo Beni, editor do Portal Resgate Aeromédico, sobre capacitação, atuação do fisioterapeuta no aeromédico, logística do transporte, e muito mais.

Ana Paula é fisioterapeuta formada em 1998 e especialista em Fisioterapia Respiratória pelo ICr- HCFMUSP e pelo Hospital do Servidor Público. Instrutora do curso de transporte aeromédico do IESSP e plantonista do hospital infantil Candido Fontoura.

A live será transmitida simultaneamente nos canais do Resgate Aeromédico no YouTube e no Facebook.

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ALLJET Táxi Aéreo transfere paciente com COVID-19 de Marechal Cândido Rondon para São Paulo

Paraná – Na manhã de terça-feira (13), um Learjet 45 da ALLJET Táxi Aéreo pousou no Aeroporto Rubem Berta, em Marechal Cândido Rondon, para realizar o transporte aeromédico de uma paciente com COVID-19.

A mulher de 50 anos de idade estava internada há 10 dias no Hospital Rondon de Marechal Cândido Rondon e precisa ser transferida para hospital em São Paulo, a fim de prosseguir com seu tratamento.

Segundo o comandante da aeronave, Robson Dias, o tempo de voo estimado de Marechal Rondon ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, é de 1h15. Além dos equipamentos e preparação da aeronave para esse tipo de transporte, a paciente foi acompanhada por um médico, enfermeiro e fisioterapeuta.

A empresa é especializada em transporte ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) e de pacientes com COVID-19. “A ALLJET conta com três aeronaves e realiza cerca de três operações aeromédicas por dia”, complementou Robson.

A importância do transporte aeromédico na pandemia será tema da série “Aeromédico do Brasil”

Aeromédico do Brasil – O portal Resgate Aeromédico iniciou uma série de entrevistas com os protagonistas do aeromédico brasileiro para conhecer melhor o funcionamento do serviço. Agora vamos iniciar uma nova fase, entrevistando através do Canal do YouTube do Portal esses protagonistas.

No Brasil, segundo a ANAC, o transporte aeromédico é explorado por 44 empresas de táxi-aéreo (RBAC 135) e as operações de resgate, salvamento e remoções aeromédicas são realizadas por operadores públicos e que seguem regulamentação específica (RBAC 90).

No dia 26 de novembro, às 20h00, a Coordenadora Médica de Voo da ALLJET Aeromédico, Júnia Shizue Sueoka, participará de conversa sobre a importância do transporte aeromédico nesse momento de pandemia e como a empresa e profissionais adaptaram-se à situação atual, com o uso de novas tecnologias, equipamentos e procedimentos de biossegurança.

Na conversa, temas como ECMO e uso de cápsulas de isolamento serão apresentados pela Dra. Júnia Sueoka e saberemos um pouco mais sobre o dia-a-dia dessa operadora aeromédica e de seus mais de 50 profissionais.

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Transporte aeromédico em tempos de pandemia – Qual unidade de isolamento de paciente utilizar?

Eduardo Alexandre Beni
Editor

Desde o início do ano, a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) apresentou a todos nós, mas também aos profissionais de saúde, empresas, instituições e organizações, desafios sem precedentes.

Dentre tudo aquilo que foi preciso fazer e do que está sendo realizado no mundo, um equipamento recebeu destaque e teve tratamento especial, inclusive pelas autoridades de aviação civil no mundo. São as chamadas cápsulas ou cabines de isolamento de paciente, bolhas de respiração individuais (capacetes), além de sistemas mais complexos de contenção biológica, com as IsoArk.

No Brasil foram desenvolvidas as Cabines Vanessa, a bolha de respiração individual BRIC® e a cápsula de isolamento da Êxitofire. Todas elas com características próprias, flexíveis, mas com o objetivo de proteger o paciente bem como os profissionais de saúde durante o transporte. Outros equipamentos que ganharam muito destaque internacional foram as cápsulas de isolamento rígidas EpiShuttle, as cápsulas flexíveis IsoArk N36 e o “capacete” flexível SEA-LONG.

Sabemos que muitos elementos precisam trabalhar juntos para garantir uma conduta segura, que inclui o meio de transporte, o treinamento das equipes, os procedimentos padronizados, os equipamentos e uma comunicação eficiente.

Durante o transporte, o equipamento deve facilitar o trabalho da equipe de saúde e garantir sua segurança. À medida que mais equipamentos são disponibilizados no mercado, o foco deve ser garantir que eles auxiliem os profissionais de saúde e não atrapalhem seu trabalho. Portanto, deve ser fácil de usar e aplicável em diferentes situações.

As unidades de isolamento de um único paciente foram fundamentais durante a pandemia de COVID-19 e ajudaram as equipes de saúde em todo o mundo no transporte de pacientes com doenças altamente infecciosas. Existem várias alternativas disponíveis no mercado, mas a questão é sempre “qual é a melhor?

Examinando mais de perto um aspecto importante das diferentes unidades de isolamento do mercado observa-se basicamente dois tipos, as flexíveis e as rígidas. Mas quais são as vantagens e desvantagens de cada uma delas?

As diferenças

As cápsulas de isolamento podem possuir uma estrutura rígida ou flexível, e sua principal função é isolar o paciente do ambiente e das pessoas. As unidades também devem garantir que o paciente possa ser transportado com segurança e conforto. Se uma solução rígida ou flexível é a melhor, depende do usuário e de suas necessidades.

Historicamente, a maioria das unidades de isolamento de um único paciente são flexíveis e essa solução apresenta algumas vantagens. Essas cápsulas podem ser enviadas recolhidas e montadas na chegada, economizando custos de envio e tornando-as fáceis de armazenar quando não estiverem em uso, como acontece com as cápsulas da Êxitofire e as bolhas individuais.

Com as unidades flexíveis pode ser mais fácil manobrá-las em espaços apertados, além de permitir sua utilização em uma ampla variedade de veículos e aeronaves. Porém, por não possuírem uma estrutura firme, muitas não são adequadas para transporte por avião ou helicóptero, pois descompressão rápida, vibrações e impactos fortes podem causar rasgos e vazamentos. Além disso, a maioria das unidades flexíveis oferecem acesso limitado às vias aéreas do paciente.

Existem algumas unidades rígidas disponíveis no mercado, sendo a mais proeminente a EpiShuttle. Elas são naturalmente mais robustas e podem ser usadas ​​em uma variedade de veículos, incluindo ambulâncias, aviões e helicópteros. Uma limitação das cápsulas rígidas é sua falta de flexibilidade, pois pode não caber em todas as configurações, especialmente em alguns aviões e helicópteros menores.

Na maioria dos casos, no entanto, tanto para as unidades flexíveis, quanto para as rígidas, isso pode ser resolvido entre o fabricante e o usuário, já que os fabricantes costumam resolver esses problemas. A EpiGuard oferece, por exemplo, adaptadores para uma variedade de macas, como Stryker, Stollenwerk e Ferno, e colaboram com fabricantes de interiores de aeronaves para desenvolver adaptadores e sistemas de elevação para o EpiShuttle.

A operadora aeromédica alemã, DRF Luftrettung comprou onze dessas cápsulas como parte de investimento em segurança e proteção à saúde do paciente e da tripulação, pois além do novo coronavírus, também lidam com uma infinidade de vírus altamente patogênicos. (Saiba mais no relatório divulgado pela DRF sobre sua atuação durante a pandemia)

Em 2018, as Estações de Stuttgart e Rheinmünster da DRF receberam e testaram o equipamento. Em 2020, a DRF estava em posição privilegiada para agir rapidamente e equipar as bases com as cápsulas de isolamento.

Proteção e Segurança

A segurança e a saúde do paciente são o foco principal no transporte aeromédico, mas é igualmente importante que a equipe de saúde seja protegida. A maioria das unidades de isolamento para um único paciente é equipada com ventiladores que criam uma pressão negativa dentro da unidade, ajudando a garantir que não haja transmissão de patógenos perigosos no caso de uma pequena ruptura.

Com as cápsulas rígidas, o paciente fica completamente isolado e patógenos perigosos ficam contidos dentro da unidade e seus filtros. Isso significa que não há necessidade de descontaminar o veículo e a equipe de saúde só precisa usar EPI durante o embarque e desembarque, garantindo que os veículos e aeronaves permaneçam em operação e que a equipe não sofra fadiga.

No entanto, a pressão negativa não resolve o problema com gotículas ou fluidos corporais. Se as unidades não estiverem completamente seladas, pode haver uma transmissão. A EpiShuttle, por exemplo, possui base firme, bordas altas e mantém o paciente elevado, para que os fluidos fiquem dentro da unidade e longe do paciente.

Entre a capota rígida e a base, existe uma vedação hermética. Enquanto que em unidades flexíveis, não possuem essa condição, pois costumam utilizar zíperes para prender a base e a parte superior. Isso costuma vazar e há uma chance maior de ruptura.

Outro ponto muito importante na capsula rígida é sua capacidade de oferecer segurança ao paciente durante uma eventual colisão, o que não é possível oferecer nas flexíveis. As cápsulas rígidas realizam testes de impacto, como aconteceu com a EpiShuttle, que passou pelos ensaios no Centro de Testes Sueco e atendem a Norma Europeia para equipamentos de ambulância (EN1789).

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E quanto aos custos?

Considerando os custos das diferentes unidades, tudo depende das necessidades do usuário. Existe uma grande variedade de cápsulas disponíveis no mercado e de excelente qualidade. Mas se o produto for importado, os valores podem ficar impraticáveis por uma série de razões.

Sem entrar nos motivos de cada produto, é comum equipamentos médicos chegarem no Brasil com valores muito altos, alguns chegam a custar 4 vezes mais, e que podem inviabilizar a aquisição, especialmente se for compra realizada por processo licitatório, que exige entre outras coisas, pesquisa de preço para demonstrar que seu valor é compatível com o praticado no mercado.

Ao comparar as unidades flexíveis e rígidas, especialmente se forem importadas, há uma enorme diferença de custos, principalmente no custo operacional total de aquisição. As cápsulas de isolamento flexíveis são normalmente mais baratas de comprar, mas o custo operacional total pode ser mais alto, pois vão requer descontaminação do equipamento e do meio de transporte.

No Brasil, os operadores aeromédicos e unidades aéreas públicas optaram pelas cápsulas flexíveis fabricadas no país, tanto em relação ao custo, qualidade, quanto à disponibilidade do produto, privilegiando é claro a indústria nacional. Ainda há muita limitação de produtos importados de alta tecnologia estarem disponíveis no Brasil a preços factíveis para seu emprego imediato em prol do atendimento aos pacientes.

Mesmo com todos os problemas enfrentados no Brasil e no mundo, as unidades de isolamento flexíveis ou rígidas para um único paciente ofereceram proteção adicional ao meio ambiente, às equipes de saúde, tripulações e tornaram os transportes aeromédicos e terrestres mais fáceis, eficientes e mais seguros.

DRF da Alemanha utilizando uma capsula rígida e a aperadora aeromédica brasileira AllJet utilizando uma flexível.

Com média de 30 remoções mensais, ALLJET Táxi Aéreo se destaca no transporte de pacientes críticos

Aeromédico do Brasil – O portal Resgate Aeromédico iniciou uma série de entrevistas com os protagonistas do aeromédico brasileiro para conhecer melhor o funcionamento dos operadores aeromédicos públicos e privados.

No Brasil, segundo a ANAC, o serviço aeromédico privado é explorado por 44 empresas de táxi-aéreo (RBAC 135). A ALLJET Táxi Aéreo é uma delas. Nesse setor há também operadores públicos e que seguem regulamentação específica (RBAC 90).

Com uma média de 30 transportes aeromédicos mensais, a ALLJET vem se consolidando no mercado de remoções de pacientes críticos. Homologada em novembro de 2019, a empresa conta com aproximadamente 50 profissionais experientes, com mais de 20 anos atuando no setor; capacitados para prestar o serviço, desde o atendimento, planejamento e realização das missões.

O transporte aeromédico em aeronaves privadas possui peculiaridades que vão desde a necessidade e o interesse da família em transferir um paciente para um local, o mais próximo possível de sua convivência; ou até seguradoras pretendendo transferir um paciente credenciado para centros melhor preparados para o tratamento.

Ocorrem ainda situações em que pacientes necessitam de remoção, algumas vezes de locais com pouca ou nenhuma infraestrutura de saúde, sem condições de prestar o suporte necessário e é nessas horas que o transporte aéreo, por sua agilidade, equipamentos e medicamentos específicos, incluindo a qualificação e especialização da equipe multiprofissional, pode representar maior chance de sobrevida para aquele paciente.

Cada caso passa por uma minuciosa triagem, quando a Coordenação Médica, avalia se o paciente tem condições de remoção, mediante contato com o profissional de saúde que esteja prestando suporte ao paciente na origem. A familiarização com o caso é fundamental.

É preciso saber quais medicamentos e procedimentos o paciente foi submetido, juntamente com consulta aos últimos exames disponíveis, quando possível, para garantir que a remoção seja adequada, segura e represente um benefício com possibilidade de melhora na evolução do quadro clínico em que o paciente se encontra.

A logística do voo é baseada em circunstâncias operacionais de aeroportos, características físicas e homologação para pouso/decolagem de determinado tipo de aeronave, horário de funcionamento, distâncias terrestres dos hospitais de origem e destino do paciente, instabilidades meteorológicas, combustível e detalhes técnicos pertinentes à segurança de voo.

A ALLJET conta atualmente com três aeronaves de asa fixa homologadas e aptas para realizar o transporte aéreo de enfermos. Está em fase de aquisição de outras de maior porte para cobertura de trechos mais longos, incluindo voos internacionais.

As aeronaves possuem equipamentos básicos de monitoria e suporte de vida encontrados em uma UTI hospitalar, passando por um mini laboratório (i-stat que realiza exames e fornece resultados imediatos), a PID (cápsula de isolamento) utilizada para pacientes mais graves, com diagnósticos infectocontagiosos e aparelhos de alta performance como ECMO, que é uma espécie de pulmão artificial que promove oxigenação extracorpórea.

Nos voos realizados pela ALLJET, o paciente é acompanhamento por três profissionais de saúde, incluindo um fisioterapeuta, além de médico e enfermeiro. Isso proporciona a possibilidade da utilização de técnicas terapêuticas complementares, quando o diagnóstico está relacionado a alterações no sistema respiratório.

Também foram elaborados POPs (Procedimento Operacional Padrão) para procedimentos pré e pós-voo, que incluem uso e manipulação de EPIs, desinfecção das aeronaves por empresas especializadas, descontaminação de equipamentos e material utilizado, destinação de material contaminante proveniente destes transportes e ainda, cuidado com equipes de bordo e de solo, incluindo tripulantes e pessoal de apoio.

Além disso, foram desenvolvidos protocolos e treinamentos simulados, específicos para o manejo de pacientes com COVID-19. Nesse momento de pandemia, a empresa observou aumento representativo nos fretamentos para este fim. No último trimestre, cerca de 90% dos transportes foram de casos suspeitos ou confirmados de SARS-COV-2 / COVID-19.

Foi preciso adaptar-se para atender essa demanda e isso fez com que a empresa buscasse aprimoramento em seus processos, incluindo nos que já possui mais uma capacidade operacional de transporte seguro de pacientes críticos.

Com média de 30 remoções aeromédicas mensais, ALLJET Táxi Aéreo se destaca no transporte de pacientes críticos.

ANAC autoriza operadores aeromédicos transportarem pacientes com COVID-19 em dispositivos de isolamento

Para enfrentar a atual pandemia de COVID-19, o poder público procura soluções para seu enfrentamento. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia, mas os serviços aéreos podem ser fundamentais para ajudar gestores públicos nesse momento de crise. A ANVISA e a ANAC vem buscando antecipar ações importantes para o setor.

No final de março, a ANAC publicou a Portaria Nº 880/20 e o Ofício nº 37/2020/SPO, autorizando empresas de Táxi Aéreo e Unidades Aéreas Públicas (UAP) realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.

No dia 09 de abril, a ANVISA publicou Nota Técnica Nº 62/2020 que atualiza as medidas sanitárias a serem adotadas em aeroportos e aeronaves e incluiu recomendações para o serviço aeromédico (item 2.1.2.4).

Dispositivos de Isolamento de Pacientes

Na quinta-feira (23), a ANAC publicou no Diário Oficial da União, a Decisão Nº 83/20 (Substituída pela RESOLUÇÃO Nº 560, de 18 de maio de 2020) autorizando, em caráter excepcional e temporário, alterações de aeronaves e transporte aeromédico usando dispositivos de isolamento de pacientes (Patient Isolation Device – PID).

Esses dispositivos poderão ser utilizados apenas por operadores aeromédicos (RBAC nº 135), certificados pela ANAC, e por operadores da Aviação Pública (RBAC nº 90). Para o uso do equipamento no transporte de pacientes, algumas condições deverão ser consideradas.

Segundo a decisão, os gestores e pilotos em comando deverão observar questões que podem interferir diretamente na condução da aeronave, bem como requisitos previstos pela autoridade sanitária. A operação deverá ocorrer dentro do nível aceitável de segurança operacional, sem correr riscos desnecessários.

As autorizações terão vigência enquanto permanecer a situação de emergência criada pela pandemia de COVID-19.

Alljet Táxi Aéreo prepara equipes para atender demanda de transporte aeromédico de paciente com COVID-19

Neste momento de crise em razão da pandemia de COVID-19, muitas empresas de Táxi Aéreo, certificadas para o transporte aeromédico, rapidamente iniciaram processo para atualizar seus equipamentos e treinar suas equipes.

Um exemplo disso é a empresa AllJet Táxi Aéreo, fundada em 2017. Ela opera um Learjet 31A, matrícula PT-WLO, possui profissionais habilitados e com larga experiência no atendimento pré-hospitalar e aeromédico, além de equipamentos que habilitam a aeronave como uma UTI Aérea.

Um equipamento, como uma cápsula de isolamento (maca), que pode oferecer um pouco mais de segurança à todos a bordo, pode ser um boa opção. Além da cápsula, equipamentos de proteção individual (EPI) são necessários para o transporte de pacientes com doenças infecciosas respiratórias graves.

Assim, no sábado (04), o primeiro grupo formado por 17 profissionais, entre médicos, enfermeiros e tripulantes, iniciaram treinamento sobre novos equipamentos e sobre paramentação de desparamentação de EPIs.

Como o transporte é realizado em aeronave pressurizada, serão necessárias algumas adequações, a fim de facilitar o acesso ao paciente durante o voo e oferecer segurança aos profissionais de saúde. Segundo a empresa, as equipes estão aptas a realizar o transporte com segurança para o paciente e equipe.

Em uma realidade em que o tempo é fator primordial, o principal objetivo da empresa é ajudar a salvar vidas e preservar os profissionais envolvidos, além de realizar o transporte com segurança. Não é uma tarefa fácil nesse momento de crise, mas segundo as equipes, tão empenhados nesta missão.

Hoje, muitos órgãos públicos e empresas estão com dificuldades na importação de equipamentos, que podem demorar mais de 4 meses ou serem canceladas, assim muitos operadores estão buscando soluções para mitigar riscos e oferecer segurança, dentro das limitações impostas pela pandemia.

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