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Aeronave remotamente pilotada

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais pretende formar 100 pilotos de drones em 2019

Minas Gerias – O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais formou mais 18 pilotos de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA – Drones) em seu segundo curso em 2019. No primeiro curso também foram formados 18. Nas próximas semanas os bombeiros pretendem formar mais 3 turmas, superando a marca de 100 pilotos de RPA.

Com a popularização destes equipamentos e o surgimento de legislações próprias que regulam sua utilização, o treinamento padronizado é necessário para o aprendizado de técnicas de uso em atendimentos de emergência.

A cada nova turma qualificada e formada, o Corpo de Bombeiros multiplica o uso dos equipamentos em apoio às atividades de buscas, incêndios, medição e avaliação de áreas de interesse, proporcionando uma visão aumentada dos cenários, melhorando a tomada de decisão e tornando os atendimentos mais eficientes.

Além de todas as vantagens, o uso dos drones economiza voos que antes eram feitos com helicópteros ou aviões, liberando estas aeronaves para o transporte de vítimas e órgãos para serem transplantados.

Sistema SARPAS do DECEA que autoriza o voo de drones no espaço aéreo passará por melhorias e atualizações

Brasil – O Sistema SARPAS ficará FORA DO AR entre as 23h59 min de hoje, 26 de dezembro de 2017 até às 23h59 min do dia 27 de dezembro de 2017. Serão realizadas atualizações e melhorias no SARPAS (Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas – RPAS) do DECEA. O Sistema é utilizado para solicitar o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro para as Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS/DRONES).

Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), as principais melhorias são:

  • Possibilidade de cadastro de pessoa jurídica (CNPJ);
  • Possibilidade de compartilhamento de aeronaves, tanto por pessoa física, como por pessoa jurídica;
  • Definição antecipada, por parte do usuário, do tipo de operação desejada;
  • Definição preliminar se é necessária análise do voo – alguns perfis de operação não sofrerão análise, uma vez que o usuário se compromete em cumprir todos os parâmetros previstos, mantendo assim, a segurança do espaço aéreo, das pessoas, propriedades e animais no solo;
  • Total alinhamento com a legislação vigente;
  • Possibilidade de consulta de operações apenas por protocolo, facilitando a abordagem de fiscalização;

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Outra melhoria será a possibilidade de autorização automática de acordo com parâmetros de distância diferentes para aeródromos e helipontos que os RPAs devem respeitar, ou seja, antigamente os parâmetros eram até 100 ft, 5 Km de aeródromos, helipontos e rotas conhecidas, agora será até 100 ft, ≥5 Km de aeródromos, ≥2 Km de helipontos e não há mais restrição para rotas conhecidas.

Isso porque, mesmo atingindo os 400 ft, o aeromodelo ou a RPA (em área urbana) não vai interferir no corredor e o próprio Sistema vai diferenciar aeródromo de heliponto.

Além das atualizações no sistema, o DECEA prevê também a atualização das normas em vigor e pede que o setor fique atento às mudanças que serão consideradas para as operações. As normas editadas não sofrerão mudanças em sua numeração inicial, porém em 2018, ao ser editada a AIC N 17/17, ela passará a ser chamada de AIC N 17/18.

“Graças à maturidade atingida pelo setor, alguns parâmetros sofreram ajustes, flexibilizando mais o voo desejado, porém os pilotos remotos devem ficar atentos às mudanças, a fim de não praticarem infrações”, comentou o Ten Cel Av Jorge Humberto Vargas do DECEA.

Alguns cadastros de aeronaves deverão ser revistos, a fim de estabelecer o completo alinhamento com as normas dos demais órgãos reguladores. Aeronaves que tenham sido cadastradas mais de uma vez com códigos SISANT (ANAC) diferentes, deverão ser removidos do SARPAS e reinseridas com um código SISANT único, pois agora haverá a possibilidade de cadastro de pessoa jurídica (CNPJ) e compartilhamento de aeronaves.

Conflitos Agrários – PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano

Bahia – A CIPE/Mata Atlântica (CAEMA), Companhia Independente de Policiamento Especializado em bioma de mata atlântica, tem utilizado Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS) nas operações de cumprimento de mandados judiciais de reintegração de posse.

PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano. Foto: Divulgação.
PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano. Foto: Divulgação.

O equipamento é essencial para aumentar a consciência situacional por meio do levantamento aéreo de informações sobre as áreas de conflito, através do monitoramento da movimentação de pessoas e, também, é essencial para promover a estratégia de tomada de decisão, a fim de melhor distribuir os policiais no terreno conflagrado e alcançar os resultados esperados com a operação.

No dia 25 de julho, no município de Caravelas, o RPAS foi utilizado, pela primeira vez, em conflitos agrários. Entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, as reintegrações de posse ocorreram no município de Santa Cruz Cabrália, em conjunto com o 8º BPM/Porto Seguro, para o cumprimento de ordem da Justiça Estadual.

Nesta terça-feira (15), no município de Eunápolis, durante o atendimento ao cumprimento de mandado de reintegração de posse expedido pela Justiça Federal e em apoio à Polícia Federal, o RPAS foi mais uma vez utilizado tendo contribuído para garantir a integridade física dos envolvidos, para evitar conflitos e para concorrer positivamente com o sucesso dos resultados da operação.

A aeronave remotamente pilotada e o piloto remoto foram cedidos da frota e do efetivo do 8º BPM/Porto Seguro, respectivamente. Essa unidade tem alcançado importantes resultados práticos com o uso de RPAS na segurança pública, sendo possível, principalmente, identificar alvos e comportamentos agressivos de grupos de pessoas, antes da chegada dos policiais militares à área de atuação.

Assim, potencializa-se o emprego de pessoal, preserva-se a integridade física dos envolvidos, além de garantir a efetividade dos resultados das operações desenvolvidas em prol da estabilidade da sociedade baiana.

PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano. Foto: Divulgação.
PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano. Foto: Divulgação.

Comunicação Social CIPE/Mata Atântica (CAEMA).

Drone nas proximidades do Aeroporto de Lisboa obriga dois voos a abortarem o pouso

Portugal – A presença de um drone nas proximidades do Aeroporto de Lisboa obrigou, no domingo (6), dois voos a abortarem o pouso, tendo um deles divergido para o Aeroporto do Porto, confirmou nesta terça-feira a agência Lusa, ANA – Aeroportos.

“Confirmamos que recebemos informações, onde vários comandantes reportaram à NAV [entidade responsável pela gestão do tráfego aéreo] a existência de um drone na aproximação da pista 03, fora do alcance visual a partir do aeroporto. A situação foi comunicada à PSP”, disse a ANA – Aeroportos de Portugal em comunicado.

Aeroporto de Lisboa. Foto: Reuters.
Aeroporto de Lisboa. Foto: Reuters.

O Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) disse que recebeu uma chamada às 18h45 de domingo, sobre a presença de um ‘drone’ (veículo aéreo não tripulado) sobrevoando a Avenida Estados Unidos da América, em Lisboa, acrescentando que, quando os policiais chegaram ao local, “já não encontraram nada”.

A ANA diz que não foi necessário fechar o aeroporto, mas a ocorrência afetou vários voos.

“O aeroporto não esteve fechado, no entanto, de forma preventiva, duas aeronaves foram instruídas pela torre de controle interromper a aproximação, uma das quais decidiu divergir para o Porto”, sublinha a gestora dos aeroportos nacionais.

Fonte oficial da NAV explicou que um avião da companhia aérea Ryanair, proveniente de Marselha, “foi instruído” pela torre de controle a abortar uma primeira aproximação quando já estava na fase final da mesma, tendo pousado uns minutos depois sem qualquer problema.

O segundo voo trata-se de um avião da Easyjet, proveniente de Paris, que, depois de também ter abortado o pouso, seguindo instruções dadas pelos controladores de voo, optou por divergir para o Aeroporto do Porto.

A NAV acrescenta que os pousos no Aeroporto de Lisboa “estiveram suspensas entre as 18h40 e as 18h52” e que o incidente com o ‘drone’ “atrasou o pouso de outros cinco voos”.

Na resposta escrita, a ANA – Aeroportos reconhece que estas ocorrências devem ser analisadas com “a máxima seriedade”.

“Todas as situações que podem representar um risco para a segurança dos voos são consideradas com a máxima seriedade. Tratando-se de um incidente no espaço aéreo, sugerimos o contacto com a NAV e com a ANAC [Autoridade Nacional da Aviação Civil] para coleta de informação mais pormenorizada sobre o incidente”, salienta a ANA – Aeroportos.

A aviação civil reportou até esta terça-feira, 17 ocorrências com ‘drones’ desde a entrada em vigor do regulamento (13 de janeiro), que proíbe o voo destes aparelhos a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e descolagem dos aeroportos.

Estes incidentes com ‘drones’, quase todos registados nas proximidades dos aeroportos de Lisboa e do Porto, acontecem quando estes aparelhos violam o regulamento e aparecem na vizinhança, nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos ou na fase final de aterragem, a 400, 700, 900 ou a 1.200 metros de altitude, segundo alguns destes relatos.

Dois dos últimos incidentes com ‘drones’ aconteceram na tarde de 10 de julho, no Porto, e na manhã seguinte, em Lisboa: Em 10 de junho um Airbus 320 da Brussels Airlines “passou por um ‘drone’ que estava à sua direita”, a 1.800 metros de altitude, pelas 13h45, pouco depois de ter descolado do Aeroporto do Porto, disse fonte aeronáutica à Lusa.

Pelas 08h de 11 de julho, na zona de Alcântara, um Embraer 190 da TAP, proveniente de Nice, em França, reportou um ‘drone’ a 600 metros de altitude, quando se preparava para aterrar no Aeroporto de Lisboa.

O Conselho de Ministros aprovou em julho o decreto-lei que estabelece um sistema de registo obrigatório de ‘drones’, impondo um seguro de responsabilidade civil e criando um regime sancionatório, para reforçar a segurança dos cidadãos e proteger o setor. O documento irá ainda para consulta pública.

Fonte: Agência de Notícias de Portugal, via Expresso.

Reino Unido apresenta estudo sobre a colisão de drones com aeronaves tripuladas

Reino Unido – Os proprietários de drones pesando 250 gramas ou mais terão que registrar detalhes de seus drones para incentivar os proprietários a agir de forma responsável. O movimento segue uma pesquisa de segurança que concluiu que os drones podem danificar os pára-brisas dos helicópteros.

Além disso, os proprietários terão que provar que eles entendem os regulamentos de segurança, segurança e privacidade do Reino Unido. As medidas priorizam a proteção do público e maximizam o potencial total dos drones. Como toda tecnologia, os drones também podem ser mal utilizados.

“Ao registrar drones, apresentando testes de conscientização de segurança para educar os usuários, podemos reduzir a violação inadvertida das restrições do espaço aéreo para proteger o público”, disse o ministro da Aviação, Lord Callanan.

Estudo de segurança

O Departamento de Transportes, a Autoridade de Aviação Militar e a Associação Britânica de Pilotos encomendou um estudo sobre os efeitos de uma colisão no ar de aeronave remotamente pilotada (RPAS, vulgarmente conhecidos como drones) com aeronaves tripuladas.

O estudo foi conduzido pela QinetiQ e Natural Impacts usando laboratórios de teste de colisão e sistemas de modelagem por computador.

Figure 2: 4 kg class drone components
Figure: 4 kg class drone components .

Este relatório foi elaborado em conjunto com partes interessadas com a finalidade de concluir o trabalho realizado pela QinetiQ e analisar como os resultados serão utilizados.

Este estudo teve como objetivo encontrar a menor velocidade de colisão, onde danos críticos poderiam ocorrer em componentes da aeronave. Para efeito deste estudo, foi considerado como dano crítico danos estruturais em componentes da aeronave ou transfixação do drone através do pára-brisas da aeronave.

O estudo chegou às seguintes conclusões:

  1. Os para-brisas de helicóptero sem certificação para colisão com pássaros possuem uma resistência muito limitada ao impacto de um drone, bem abaixo das velocidades de cruzeiro normais.
  2. Os resultados associados ao para-brisas de helicóptero sem certificação para colisão com pássaros também podem ser aplicados aos para-brisas sem certificação da aviação geral.
  3. Para-brisas com certificação para colisão com pássaros possuem maior resistência ao impacto, mas ainda assim são seriamente danificados com impactos de drones em velocidades de cruzeiro normal.
  4. Os helicóptero também são muito vulneráveis ao impacto de um drone, sendo que em testes em sistema computadorizado de modelagem já comprovam falhas nas pás do rotor de cauda com testes de impactos de pequenos componentes de drones.
  5. A construção do drone desempenha um papel significativo no resultado de uma colisão.
  6. Nota-se que drones da classe de 400g, que possuem motores metálicos expostos, causaram danos críticas aos pára-brisas de helicóptero em velocidades de impacto mais baixas do que drone de classe de 1,2 kg, que possuíam seus motores protegidos por material plástico. Acredita-se que tal material tenha absorvido algum choque na colisão, reduzindo os danos do impacto.
  7. Os teste e a modelagem computadorizada mostraram que os impactos com os drones podem causar danos significativamente maiores do que impactos com aves de peso equivalente e a velocidades inferiores aos padrões exigidos na certificação de resistência de para-brisas.
  8. Os pára-brisas da aviação comercial são muito mais resistentes, no entanto o estudo mostrou que existe um risco de danos críticos ao pára-brisas em determinadas condições de impacto:

8.1. Ocorrência de danos críticos em um impacto com velocidades próximas da realidade normal com drones da classe de 1,2 kg;
8.2. Ocorrência de danos críticos aos pára-brisas em velocidades mais altas para impactos com drones a partir da classe de 4 kg.

O estudo resultou em um aumento no conhecimento sobre a gravidade de uma colisão em voo entre um avião e drone. Deve-se notar que para se compreender plenamente o risco em questão, também devem ser realizados estudos para estimar a probabilidade de uma colisão.

Foram elaboradas recomendações de futuros estudos, bem como possíveis mitigações e, somado a avaliação da probabilidade de uma colisão, que serão usados para subsidiar futuras normas e regulamentos sobre o uso de drones.

Veja o estudo completo no link abaixo:

Small Remotely Piloted Aircraft Systems (drones), Mid-Air Collision Study

Tradução livre: Piloto Policial.

Drones: Reinventando as Organizações Aéreas de Segurança Pública

MARCUS VINICIUS BARACHO DE SOUSA
Capitão da Polícia Militar de São Paulo

Os drones chegaram, antes com certo tom de entretenimento, agora sua aplicação já foi regulamentada no Brasil. Acredito que ainda há um longo caminho a percorrer e muito a descobrir, quando consideramos o emprego desse equipamento na Segurança Pública e na Defesa Civil.

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Significa então o fim das Organizações Aéreas de Segurança Pública – OASP? A inquestionável oportunidade de redução de custos e simplicidade de uso que o drone pode oferecer a seus operadores, vai levar a uma estagnação das operações com aeronaves convencionais?

Acredito que tudo dependerá de uma avaliação situacional de cada OASP, dentro do seu ambiente interno e externo. Dessa forma há que se fazer uma revisão de seus processos produtivos e do portfólio de entrega de seus serviços, aos usuários.

Muito em breve os drones serão simplesmente operados por policiais, bombeiros e outros agentes públicos nas mais diversas missões. Estarão integrados a qualquer viatura, como se fosse o rádio, tablet ou o estepe. Chegando ao cenário de uma ocorrência, o agente vai identificar a necessidade e, ao invés de chamar uma aeronave, irá abrir o porta-malas do veículo e começar a utilizar seu RPA.

Diante dessa realidade, as OASP já podem começar a rever processos e procedimentos, evitando uma concorrência que será inconveniente e buscando a integração com essa inovação tecnológica, potencializando as atividades dos usuários.

Algumas atividades serão indiscutivelmente melhor desenvolvidas pelos RPA, porém, nem tudo poderá ser feito por esses aparelhos e, nessa ótica, pode-se inovar o emprego das nossas tradicionais aeronaves.

Bons voos, com boa gestão!

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