São Paulo – A Associação Brasileira de Operações Aeromédicas (ABOA) participará da 18ª edição da LABACE, maior feira de aviação de negócios da América Latina, que acontecerá nos dias 8 a 10 de agosto no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
A ABOA apresentará um painel sobre o “Panorama do Mercado Aeromédico Brasileiro” no dia 10 de agosto, às 16h00, no auditório da LABACE. O painel contará com a participação dos associados, Omni Táxi Aéreo, representada pelo Diretor Comercial, Décio Galvão, e Airbus | Helibras, representada pelo Diretor de Vendas, Marketing e Desenvolvimento, Lionel De-Maupeou. O painel será mediado pelo Diretor Técnico da ABOA, Eduardo Alexandre Beni.
O painel é gratuito e exclusivo para o público que comparecer à LABACE. Para quem estiver na LABACE e fizer sua inscrição e checking no painel, receberá um certificado de participação. A ABOA também estará com estande para receber convidados e associados.
Será uma oportunidade única para conhecer as principais tendências do setor. A ABOA é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo promover o desenvolvimento do setor, além de atuar na modernização dos marcos regulatórios da aviação e da saúde.
A ABOA também trabalha para se tornar certificadora dos complexos processos que envolvem o setor aeromédico. Junte-se a nós e venha celebrar as melhores práticas da aviação e reencontrar os amigos.
Após eleição realizada em fevereiro de 2021, a Associação Brasileira de Operadores Aeromédicos (ABOA) trocou sua direção. Depois de 3 anos à frente da ABOA, Carlos Eduardo Falconi passou a presidência para o médico Mauricio Alberto Goldbaum. Carlos Nogueira assume a vice-presidência.
Criada em 08 de agosto de 2018, a ABOA tem como principal objetivo fomentar setor especializado da Aviação Civil responsável pela remoção, evacuação e transporte aeromédico de pacientes graves, bem como o transporte de órgãos e tecidos humanos para transplantes.
Mauricio Goldbaum, que assume a presidência da ABOA, é médico anestesiologista e diretor presidente na Uniair Transporte Aeromédico e Táxi Aéreo. Carlos Nogueira, atual vice-presidente da associação, é CFO da Heliportugal, sócia da Helibarra Taxi Aéreo no Brasil.
Em um cenário muito difícil criado pela pandemia de COVID-19, o novo conselho de administração assume a ABOA no momento em que ocorre aumento significativo da demanda pelo serviço aeromédico no Brasil. Para Maurício Goldbaum, os desafios são enormes. Segundo ele, a intenção é buscar o reconhecimento das autoridades para o serviço aeromédico, colocado em destaque nesse momento triste e duro criado pela pandemia.
“Hoje estamos recebendo um reconhecimento mais significativo, pois até então tínhamos o mesmo tratamento do Táxi Aéreo, conforme o RBAC 135, e sabemos que realizamos uma missão diferente e muito complexa. Queremos que o operador aeromédico, com todas as dificuldades da operação, receba da ANAC tratamento em razão de sua especificidade. O dia-a-dia dos profissionais, das empresas e especialmente do paciente embarcado precisam desse reconhecimento das autoridades. Defendemos a operação com segurança, mas com a devida diferenciação que a operação aeromédica exige”, disse Maurício, novo Presidente da ABOA.
Outro ponto importante para Maurício é a preparação das equipes de saúde e das tripulações que realizam a atividade. A ABOA apoia o Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER) que acontecerá em setembro de 2021 e com isso mantém seu objetivo de fomentar a atividade e incentivar a capacitação dos profissionais do setor.
Um dos debates que acontecerá durante o CONAER será sobre “O futuro da regulamentação do serviço aeromédico no Brasil”. O Conselho Federal de Medicina (CFM) já confirmou presença. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) também foram convidados para a mesa redonda.
“Entendo a importância da realização de congressos, seminários, cursos e especializações para esses profissionais, pois o paciente crítico embarcado em um helicóptero ou avião exige tratamento diferenciado e por isso, o debate, a capacitação e o treinamento do pessoal é fundamental”, complementou.
Para o conselho de administração assumiram os conselheiros, Mauro Ayres, Carlos Malagrino, Carlos Eduardo Falconi, Fabiana Camargo e Flavio Lopes. A nova diretoria executiva da ABOA está sendo definida pela nova gestão.
São Paulo – A Associação Brasileira de Operadores Aeromédicos (ABOA) foi apresentada oficialmente durante a LABACE 2018. Ela é resultado de uma Comissão de Transporte Aeromédico criada em 2016 na Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG). Segundo Carlos Eduardo Falconi, presidente da ABOA, “seu foco principal é atuar como catalizadora dos assuntos que envolvem este setor vital para a sociedade, de modo a propiciar uma redução cada vez maior das mortes e sequelas pela demora no atendimento pré-hospitalar.”
Seus idealizadores já participaram de diversos eventos apresentando a importância desse segmento na aviação. Nos dias 15 e 16 de maio aconteceu no Helipark, em São Paulo, a Heli XP – Helicopter Experience. Na quinta-feira (16), na Heli XP, Ricardo Gambaroni, responsável pela Gestão do Conhecimento na ABOA, palestrou sobre a evolução do modelo de resgate aeromédico no mundo e no Brasil e sobre cenários futuros desse serviço.
Durante a apresentação, Gambaroni fez uma comparação entre taxa de homicídio e taxa de acidente de trânsito. Em São Paulo enquanto a taxa de homicídios diminuiu para 7,15 homicídios por milhão de habitantes, a taxa de mortos no trânsito urbano e rodoviário tem-se mantido estável em torno de 10, com cerca de 38 mortos por dia.
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O Brasil é um dos países mais populosos do mundo e com uma área territorial continental, entretanto, possui uma das menores frotas de aeronaves dedicadas à operação aeromédica, com menos de 0,2 aeronaves por milhão de habitantes, enquanto países como a Alemanha, que possui um dos melhores serviços aeromédicos do mundo, possui uma taxa de 1,5 aeronaves para cada milhão de habitantes e os EUA uma taxa de 4,2.
Por isso, defendem que “há a necessidade de se promover e defender o setor de aviação civil especializado no transporte aéreo de emergência e urgência de enfermos, remoção de acidentados e transporte de órgãos, representando as pessoas e organizações públicas ou privadas que operem aeronaves homologadas para realização de missões aeromédicas, oferecendo apoio técnico e institucional necessário às suas atividades.”
Depois da apresentação, Carlos Eduardo Falconi, presidente da ABOA, falou um pouco da associação e seu objetivo em fomentar o serviço aeromédico no Brasil, além de levar o País às melhores práticas definidas pela ONU, focando na segurança humana e em salvar vidas. Uma da ações recentes foi o inicio das tratativas para a cooperação entre a ABOA e a EHAC (European HEMS & Air Ambulance Committee).
Congresso Aeromédico Brasileiro
Em outubro de 2019 acontecerá o Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER), organizado pela Evoluigi (site Resgate Aeromédico) e Universidade Tuiuti e recebe o apoio institucional da ABRAERO (Associação Brasileira de Enfermagem Aeroespacial) e ABOA. Além de promover a participação de trabalhos científicos, será um momento para debater esse setor e assuntos técnicos relacionados à atividade no Brasil.
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