Por falta de recursos, optou por não receber mais os helicópteros, considerados de grande porte.
Quase um ano após ter assinado um acordo de cooperação técnica e operacional com a Polícia Federal, a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina decidiu que não vai mais utilizar duas aeronaves, que seriam doadas pela corporação em Brasília, para atender as ocorrências aqui do estado.
Dois helicópteros do modelo Bell 412, com capacidade para transportar até 13 pessoas, foram negociados com a Polícia Federal. Após a compra de aeronaves mais modernas, a Polícia Federal e o governo de Santa Catarina chegaram a dar início a um contrato de USO válido por 5 anos. A Polícia Militar, entidade que utilizaria as aeronaves, nega que se tratava de um sorteio com a participação de outros estados.
Apesar de o acordo ter sido confirmado no final de 2012, a desistência só aconteceu nessa semana. Santa Catarina, que precisou cancelar uma licitação já aberta para manutenção das aeronaves, por falta de recursos, optou por não receber mais os helicópteros, considerados de grande porte.
Desde o início das negociações, os dois helicópteros estão em um hangar em Brasília. Para colocá-los em atividade a Polícia Militar estimou um gasto inicial de 2 milhões de reais. Além de um custo de 6 milhões de reais por ano com manutenção. Com menos do que isso: 5 milhões, a corporação consegue manter o seu aparato aéreo atual.
Em pelo menos 15 operações por mês, a Polícia Militar, faz uso das aeronaves. Empregadas geralmente em patrulhas transporte de pessoas e materiais, e socorro em desastres naturais. Mas o comandante geral da Polícia Militar Catarinense, Nazareno Marcineiro, admite que a estrutura atual não é suficiente para atender a demanda do estado. E planeja novos investimentos.
Fonte: Band Santa Catarina