Aeromédico do Brasil – Em entrevista exclusiva com o Portal Resgate Aeromédico a Sete Táxi Aéreo falou sobre sua operação e apresentou alguns números. A empresa foi criada em 1976 e é autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para prestar o serviço de transporte aeromédico. Além disso, segue as normas do CRM (Conselho Regional de Medicina), Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e ANS (Agência Nacional de Saúde).
Desde 1989 a empresa realiza o serviço de UTI Aérea com o avião turboélice Mitsubishi MU2. Atualmente possuem aviões bimotores Sêneca III, turboélices Mitsubishi MU2 e jatos Learjet 35A. Dessas aeronaves, oito turboélices e três jatos são destinados ao transporte aeromédico e três aeronaves bimotoras Sêneca III são utilizadas no transporte executivo regional.
No dia 16 de janeiro a empresa realizou em seu Mitsubishi MU2, o transporte de um paciente de 71 anos de idade da cidade de Manaus (AM) para Ribeirão Preto (SP). Com essa mesma aeronave também transportaram no dia 04 de janeiro um paciente de 45 anos de Manaus para Brasília (DF).
Com o aumento das necessidades de transferências entre hospitais, pela crescente demanda no Amazonas por leitos de UTI ou busca por melhores recursos, a empresa intensificou os voos com UTI Aérea na região.
“Aumentamos significativamente nossas operações no norte do país. Nossos tipos de aeronaves e bases permitem atendermos de forma ampla diversas regiões, isso tem sido um grande diferencial para ajudar a salvar vidas e proporcionar mensalmente as centenas de pacientes uma melhor acomodação com a troca hospitalar, ou até mesmo o acesso aos recursos básicos necessários para recuperação”, destacou Diogo Vilella, diretor comercial.
Para realizar os transportes a Sete possui uma estrutura de atendimento ao cliente. Para regulação, a empresa possui um contrato de terceirização com uma empresa de atendimento médico, que oferece todo o suporte para regulação do paciente, integração entre o médico da origem e do destino, disponibilização de equipes médicas para remoção e gestão dos equipamentos de UTI.
Durante todo o transporte, o paciente é acompanhado por um médico especializado em UTI, com conhecimento em Medicina Aeroespacial, e um enfermeiro com nível superior e experiência em UTI Aérea.
Em 2020 a sete realizou mais de 1.600 transportes aeromédicos, sendo que mais de 70% deles foram de pacientes com COVID-19. Segundo a empresa, em relação a 2019, tiveram um aumento expressivo nos voos, aumentando a demanda em mais de 100%.
Para encarar a pandemia a empresa treinou suas equipes, adquiriu equipamentos, cápsulas de isolamento e realizou a higienização de suas aeronaves em suas 06 bases: Goiânia (GO), São Paulo (SP), Salvador (BA), Brasília (DF), Belém (PA) e Carajás (PA). Como a empresa também realiza voos internacionais, possui um ponto de apoio em Miami, com colaborador que facilita toda a operação.
“Estamos sempre em uma corrida contra o tempo. Mas nunca deixando de fazer isso com segurança e focando principalmente em manter a vida. A qualidade das aeronaves e das tripulações de voo; a eficiente da regulação; os equipamentos e especialmente a competência da equipe de saúde, são fatores fundamentais na operação de transporte aeromédico”, complementou Diogo Vilela.