Turquia – O serviço de ambulância aérea do Ministério da Saúde da Turquia assinalou o seu 15º aniversário na sexta-feira (16). Oferecido gratuitamente aos cidadãos, proporciona transferência aeromédica rápida em situações de emergência.
Em 2008, o atendimento foi iniciado com dois helicópteros em grandes cidades como Ancara, Istambul, Izmir e Erzurum. Com o tempo, o serviço foi sendo consolidado e alcançou destaque durante momentos críticos, incluindo o período da COVID-19 e os recentes terremotos que atingiram o sudeste do país.
O jornal Sabah (Daily Sabah) acompanhou recentemente o trabalho realizado por 13 helicópteros aeromédicos e duas ambulâncias aéreas de asa fixa (aviões) dentro do corpo do Ministério da Saúde. As equipes de saúde trabalham diuturnamente e resgatam indivíduos em várias situações desafiadoras, desde mulheres grávidas dando à luz no topo de montanhas, em Kahramanmaraş, até bebês recém-nascidos presos sob a neve nas estradas.
Em 15 anos, as ambulâncias aéreas atenderam cerca de 40.806 pacientes na Turquia e 1.324 pacientes no exterior. Em declarações ao jornal Sabah, o Dr. Mehmet Gök, que faz parte das equipes de ambulância aérea desde a sua criação, em 2008, destacou o seu trabalho.
“Nosso turno é entre o nascer e o pôr do sol. Verificamos nossos dispositivos médicos assim que chegamos pela manhã. Se o centro de comando e controle da direção provincial de saúde do ministério vir que é necessária a transferência de helicóptero dos casos avaliados pelo médico regulador, somos acionados”, disse.
Os pilotos avaliam a rota e, com a confirmação da equipe de reguladores do centro de comando e controle 112, transportam o paciente na condição mais estável possível, observou Gök. Enfatizou que a intervenção urgente é frequentemente necessária para pacientes em estado crítico, pois seu estado geral pode se deteriorar após receber os primeiros socorros no local.
As ambulâncias aéreas são equipadas com dispositivos médicos avançados encontrados em unidades de terapia intensiva, permitindo procedimentos médicos necessários durante o transporte para hospitais universitários municipais ou estaduais. O piloto Bülent Bingöl, que se juntou às equipes das ambulâncias aéreas depois que serviu nas forças armadas, explicou que sua primeira tarefa é verificar as condições meteorológicas e avaliar se é adequado para voar.
A equipe pode permanecer no ar por mais de 2,5 horas. Apesar dos pacientes resgatados não terem consciência de seus esforços, Bingöl destacou seu compromisso em salvar vidas. “Trabalhamos extraordinariamente bem durante a resposta ao terremoto. Transferimos as vítimas para os hospitais mais próximos. Todos os helicópteros e aviões vinculados ao Ministério da Saúde foram mobilizados. Fazíamos de cinco, seis voos por dia”, acrescentou.