Ceará – O serviço aeromédico da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), que trabalha em parceria com o SAMU, completou nove anos no mês de agosto. Apenas neste ano, até o dia 11 de agosto, foram 99 voos aeromédicos, totalizando 172,68 horas voadas.
Em 2022, foram 154 voos e 252,48 horas voadas com o objetivo de salvar vidas. A equipe conta com 23 médicos e 10 enfermeiros capacitados para atender ocorrências de grande complexidade. Atualmente, outros 12 profissionais participam do curso de formação de operadores de suporte médico (OSM), que os habilita para ingressar na equipe.
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) e médico do esquadrão da Ciopaer, Warner Campos, explica que os profissionais de saúde do órgão acabam exercendo funções durante os voos, como orientar o piloto em pouso e durante o deslocamento.
Segundo ele, as operações mais gratificantes são as que envolvem o transporte de recém-nascidos para centros de saúde. Para isso, a Ciopaer dispõe de incubadora para levar os bebês em segurança. Crianças que nascem com cardiopatia, algum tipo de má-formação ou que precisam de intervenção cirúrgica precoce são transportadas para hospitais com melhores condições de fornecer o tratamento necessário.
Missões
O serviço aeromédico está presente 24h por dia nas bases de Fortaleza, Juazeiro do Norte e Crateús. Dentre as missões realizadas, no mês de julho, a equipe da Ciopaer socorreu um homem de 41 anos que sofreu um acidente com uma máquina agrícola no município de Jaguaruana.
O helicóptero decolou de Fortaleza e pousou em Jaguaruna, onde estabilizou a vítima e retornou à base na Capital, onde o homem foi encaminhado para uma unidade de saúde. Equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) também participaram da ação.