Sergipe – Nesta terça-feira (30), aconteceu a formatura do segundo Estágio de Adaptação para a Tripulação de Saúde (EATS). Ao todo, são 20 profissionais de saúde aptos a atuarem no serviço aeromédico, sendo nove médicos e 11 enfermeiros. Foram cinco dias de curso, onde médicos e enfermeiros passaram pelo Teste de Aptidão Física (TAF), capacitação teórica e prática.
O aeromédico é fruto de parceria entre as Secretarias de Estado da Saúde e da Segurança Pública (SSP), por meio do SAMU Sergipe e do Grupamento Tático Aéreo (GTA). Desde o início de sua operacionalização, o serviço já realizou 180 atendimentos.
De acordo com a coordenadora médica do SAMU, Tácia Lorena, o curso foi dividido em duas partes. “Na primeira fase, os profissionais passaram pelo Teste de Aptidão Física (TAF), e aqueles que foram aprovados participaram da parte teórica. Irão compor a tripulação do aeromédico nove médicos e 11 enfermeiros, aptos para prestar um serviço qualificado à população”, destacou a coordenadora.
O secretário de Estado da Saúde, Walter Pinheiro, destacou a importância dos novos profissionais capacitados para atuação no serviço de resgate aéreo em Sergipe. “Agradecemos ao Governo do Estado, a parceria com a SSP e à dedicação dos profissionais que agora possuem uma grande responsabilidade no atendimento e assistência pré-hospitalar para os casos de urgência e emergência. É mais um marco da saúde para atender da melhor forma a sociedade sergipana de maneira qualificada”, reforçou o secretário.
O comandante do Grupamento, coronel Fernando Góes, explicou que durante a missão do aeromédico, a aeronave conta com a presença de um médico e um enfermeiro. “Antes de embarcar, os profissionais de saúde precisam passar pelo curso para que entendam sua importância e saber como podem contribuir. A segurança de voo é indispensável para que não se tornem um risco, e que assim possamos manter o nível de eficiência durante as ocorrências”, explicou o comandante.
Um dos participantes do curso é o médico Sergipe Edvaldo Victor Oliveira, que ressaltou a importância do aeromédico. “É um serviço que agrega muito, pois consegue acessar áreas mais difíceis e que muitas vezes o tempo faz toda diferença como é o caso de um infarto ou AVC. Então, para mim, o curso é essencial para salvar cada vez mais vidas”, contou o médico.
Quem compartilha do mesmo sentimento é a enfermeira Samanta Bicudo. Para ela, o curso possui muita relevância principalmente quando se trata de salvar vidas. “Estar capacitada como tripulante é gratificante, pois sei que irei levar saúde e qualidade para os sergipanos utilizando técnicas que irão auxiliar na redução do tempo resposta durante o atendimento e transporte até o serviço de saúde”, disse.