Sergipe – Considerada entre os profissionais de segurança pública como uma das mais complexas atividades, as Operações Aéreas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) são uma excelente oportunidade para especialização das equipes de todo o país. Desde a última semana, a Secretaria de Segurança Pública conta com dois profissionais atuando em missões especiais do instituto.
O Oficial de Segurança de Voo e piloto de helicóptero, Major BM Danilo Carvalho, e o Tripulante Operacional do Grupamento Tático Aéreo de Sergipe, Sargento PM Robson Andrade, estão na região central do país. Durante um período de aproximadamente 15 (quinze) dias, os profissionais estarão integrando o Núcleo de Operações Aéreas (NOA) do órgão federal, para realizar atividades em diversas partes do país, mas com principal foco na região da Amazônia.
As missões do Ibama possuem características bem específicas e grau de dificuldade elevado. “Tendo em vista os locais de atuação e também devido às situações para pouso, voo e decolagem, as atividades ocorrem frequentemente em locais extremamente restritos. Precisamos atuar com a máxima segurança operacional, técnica conhecida como ‘voo com gerenciamento de risco’”, afirmou o Piloto Major Danilo.
As operações serão executadas com poder de Polícia Ambiental e incluem transporte aeromédico, busca e salvamento, prevenção e combate a incêndios florestais, transporte de fiscais federais, monitoramento e demarcação de áreas de desmatamentos, dentre outras missões que exijam a utilização do helicóptero. “As missões que realizamos, são de suma importância para adquirirmos mais conhecimento e aumentar o nosso nível de alerta para as atividades que desempenhamos em Sergipe”, enfatizou o Tripulante Sgt Andrade.
“Reconhecidamente, os profissionais que atuam periodicamente nas missões do Ibama, somam experiências de Operações Aéreas, que servirão ainda mais para a execução das atividades de Segurança Pública em seus respectivos Estados de origem”. Ressaltou, o piloto PC Virgílio Dantas, coordenador do GTA.
Por Ricardo Pinho.
