Rio de Janeiro – A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou no dia 08/06 que vai alugar drones para uso na área de segurança pública e a serviço de diversos órgãos municipais. O projeto foi batizado de Sentinela Carioca e a previsão é que 18 equipamentos serão locados em um edital que deve ser lançado até o mês que vem. O custo do projeto ainda não foi divulgado.
Segundo o diretor-presidente da Empresa Municipal de Informática (Iplanrio), Fábio Pimentel, o valor vai depender dos preços que serão oferecidos pelas empresas interessadas. As companhias farão as propostas a partir do termo de referência que foi publicado mesta sexta-feira pelo prefeitura e, com base nessas informações, será elaborado o edital de licitação.
O pagamento será por uso dos equipamentos, e a manutenção ficará a cargo da empresa vencedora do certame.
O prefeito Marcelo Crivella disse que o projeto trará benefícios para o município, inclusive no corte de despesas, uma vez que o voo de um drone pode custar até mil vezes menos que o de um helicóptero. “Há uma série de usos que são importantíssimos e que vão valer os custos do nosso projeto.”
Funcionários da prefeitura serão treinados para operar os drones, que deverão sobrevoar a cidade a partir de dezembro deste ano. A previsão do Iplan é que ao menos 25 servidores de diferentes áreas sejam capacitados. O contrato de locação dos equipamentos vai durar dois anos e poderá ser renovado por mais dois.
Os drones serão usados para ações de fiscalização, monitoramento e também poderão ser cedidos à Polícia Militar para operações de segurança pública. Ao divulgar o programa, a prefeitura exemplificou usos como encontrar focos de mosquitos, reprimir o transporte irregular e crimes ambientais e a prevenção de afogamentos nas praias.
“Estamos dando um passo para melhorar a segurança na cidade e também a vigilância do meio ambiente [para impedir o avanço] das obras ilegais, do comércio ilegal, a poluição e a destruição das matas”, pontuou o prefeito.
Serão alugados drones com quatro especificações diferentes, que poderão incluir resistência à chuva e maresia, câmeras termais e zoom capaz de registrar placas de veículos.
O diretor-presidente do Iplanrio informou que a substituição de drones atacados em operações de segurança pública ficará a cargo da empresa contratada. De acordo com Fábio Pimentel, o emprego dos drones, a uma altura de até 500 metros, tornará difícil sua identificação a olho nu. Os equipamentos terão autonomia de até 35 minutos e voarão em duplas, para que possam se revezar na hora em que for necessário recarregá-los.
Fonte: Agência Brasil