O Comando Operacional Conjunto Amazônia, responsável pelo apoio aéreo logístico à Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), do Ministério da Saúde, atingiu a marca de 200 indígenas transportados por meio de suas aeronaves desde o início da Operação Yanomami, em 30 de janeiro de 2023.
Até o momento, 112 indígenas da região de Surucucu e Auaris foram transportados para atendimento médico em Boa Vista (RR), sendo que 89 indígenas regressaram às suas aldeias (Ixaloipu, Mathutwe, Onkiola, Korunau, entre outras), após a melhora de suas condições de saúde.
Ao realizar o transporte aéreo de indígenas para a capital de Roraima e posterior tratamento de saúde no Hospital de Campanha da Força Aérea (HCAMP) e na Casa de Apoio à Saúde Indígena (CASAI), a Operação Yanomami visa contribuir para a higidez da população indígena.
Apoio aéreo
Com a finalidade de transportar suprimentos, equipes de resgate e ajuda médica para regiões remotas e de difícil acesso, aeronaves da Força Aérea Brasileira, do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil são utilizadas nas operações de ajuda humanitária.
O H-36 Caracal, o H-60 Black Hawk e o C-98 Caravan, da FAB; o UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil; e o HM-2 Black Hawk, do Exército Brasileiro, são algumas das aeronaves que fazem parte da operação conjunta e que foram utilizadas para o transporte de pacientes indígenas.
Exemplo do trabalho conjunto, foi o atendimento realizado pela Marinha do Brasil no dia 16 de março. Um indígena da localidade de Surucucu (RR), que estava acometido de anemia grave e hipotensão foi transportando na aeronave N-7106 (UH-15) para a Base Aérea de Boa Vista.