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Mato Grosso – O Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) recebeu uma plataforma de treinamento aerotático para aprimorar a qualificação dos servidores que atuam na base de Várzea Grande (localizada no Aeroporto Internacional Marechal Rondon) e na unidade descentralizada de Sorriso.

Além de capacitar os servidores da unidade, o simulador também auxiliará na instrução de policiais Militares, policiais civis e bombeiros militares. A plataforma de treinamento, avaliada em R$ 1,3 milhão, é oriunda de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e proporciona a máxima fidelidade, simulando as condições reais de um voo.

CIOPAER recebe plataforma de treinamento aerotático em Mato Grosso. Foto: Divulgação.

Na plataforma podem ser treinados o embarque e o desembarque, bem como a utilização de carga externa, que envolvem o uso do Bambi Bucket (helibalde de combate a incêndios florestais), cesto (utilizado para resgate de vítimas conscientes), além do uso de uma maca com a técnica McGuire (vítimas que necessitam estar imobilizadas).

Dentro dos treinamentos de embarque e desembarque, também estão incluídos as técnicas de rapel e os procedimentos conhecidos como “Mata Leão” e “Preguiça”, nos quais os operadores aerotáticos ficam agarrados ao esqui da aeronave.

O comandante do CIOPAER, tenente coronel PM Ernesto Xavier Lima Junior explica que anteriormente, esses treinamentos eram realizados com a aeronave em voo, o que gerava um custo ao Estado, mas agora, com a plataforma, os treinamentos serão aprimorados e ainda trarão economia de R$ 240 mil ao mês, chegando a R$ 2,8 milhões ao ano.

“Buscamos primeiramente a redução de despesas, além de ampliar a quantidade de treinamentos. O custo estimado de uma hora de voo do nosso helicóptero é de aproximadamente R$ 8 mil. Dessa forma, conseguiremos atender todos os operadores, manter a frequência dos treinamentos e, ao mesmo tempo, reduzir custos”, afirmou.

Considerando uma hora de treinamento por dia, a economia estimada é de R$ 240 mil por mês, já que a aeronave não será mais utilizada para esse fim, sendo substituída pela plataforma.

“Os treinamentos têm como objetivo aprimorar a qualificação técnica dos operadores, garantindo a manutenção do nível de segurança das operações e dos voos, além de otimizar os recursos, assegurando economia e maior disponibilidade da aeronave para os atendimentos”, finalizou o comandante.

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