Paraná – Profissionais de saúde, especialmente os médicos e enfermeiros que trabalham em operações aeromédicos, atendem muitos casos clínicos e traumas todos os dias.
Sabe-se que para esses casos, o tempo resposta, emprego de equipe de alta complexidade, tecnologia embarcada e elo de ligação com o hospital de referência para tratamento definitivo, rápido e precoce, são peças fundamentais para o sucesso do atendimento e salvamento da vítima.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que os acidentes de trânsito são a maior causa de morte de pessoas de 5 a 29 anos no mundo, com 1,35 milhão de mortes nas estradas somente em 2018. A maioria dos óbitos é de pedestres, ciclistas e motociclistas.
Existe uma meta da entidade em reduzir, até 2030, o número de ocorrências pela metade e para isso, além de diversas ações educativas, tecnológicas e de infraestrutura, as equipes de saúde que trabalham na cena e os hospitais de referência que recebem esses pacientes também são peças importantes para a redução desses números.
No Brasil, em 2019, segundo dados do DataSUS, 32.879 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito. Em 2020, houve uma redução de cerca de 5,5%, talvez pelo momento da pandemia, mas mesmo assim o número ainda é muito alto.
No Norte do Paraná, como em diversos lugares do Brasil, os resgates em rodovias lideram os acionamentos das equipes aeromédicas. Na mesma rodovia (BR-376), em menos de 5 dias, cinco vítimas críticas de acidentes de trânsito receberam intervenções como intubação orotraqueal, reanimação volêmica e propedêutica com ultrassom na cena.
Três vítimas foram levadas para hospitais por ambulâncias do SAMU e dos Bombeiros e as duas mais graves pelo helicóptero da Unidade de Operações Pública da SESA|SAMU, Base Maringá. Essas vítimas foram encaminhadas para hospitais que estão com protocolo de transfusão maciça, com centro cirúrgico preparado para seu recebimento.
Para que o resgate aconteça em benefício da vítima, bombeiros, equipes do SAMU, da concessionária, policiais e equipes aeromédicas atuam de forma integrada, otimizando o tempo resposta, por isso, como acontece no norte do Paraná, base Maringá, outras unidades trabalham pelo Brasil todos os dias na tentativa de redução desses números, salvando o maior número de pessoas.