Sergipe – Alunos do I Curso de Ações Táticas (CAT) do Grupo Especial de Repressão e Busca (Gerb) têm desde a semana passada instruções com o Grupamento Tático Aéreo (GTA). Disciplinas como rapel tático, operações aéreas e paraquedismo estão na grade de formação do curso.
Formatado desde junho e iniciado em 1º de novembro, o CAT contabilizou 39 inscritos, dos quais apenas 16 obtiveram êxito nos Testes de Aptidão Física e Técnica. Na primeira semana da nova etapa, nove ainda persistem no treinamento.
O diretor do Gerb, Cristian Sobral, reforça que o treinamento exige muito da parte física e psicológica. “Ele é muito exigido na parte técnica também, inclusive a insuficiência técnica é um critério de exclusão. Hoje não existe curso de operações táticas no qual o Grupo Tático Aéreo (GTA) não esteja incluído. Temos três matérias pelas quais o GTA é responsável: rapel tático, operações aéreas e paraquedismo”, explicou ainda.
Segundo o tenente Remilton Silva, do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) e chefe das operações helitransportadas do GTA, os policiais construíram uma zona de pouso para helicóptero. Eles também fizeram o treinamento de diversos tipos de embarque e desembarque de aeronave, uma vez que há situações em que não é possível pousar, então é preciso ter uma técnica aprimorada para o desembarque.
A importância da ação conjunta entre o GTA e o GERB é reforçada pelo tenente coronel Fernando, gerente de operações e piloto mais experiente do GTA. “Quando a gente estiver sobrevoando e eles no solo na mesma ocorrência, então necessariamente temos que interagir e se esses policiais, que estiverem no solo, já tiverem passado por esse treinamento, eles entendem a forma como podem potencializar o uso da aeronave durante a ocorrência”.
A previsão da conclusão do curso é para o mês dezembro, em média, os policiais passam por 35 dias de treinamento.
Fotos: Ricardo Pinho.