O helicóptero usado pela Polícia Militar de SC está de volta aos ares de Florianópolis. Depois de ficar por aproximadamente três meses meses estacionado em um hangar no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, a pedido do fabricante, a aeronave recebeu sinal verde para ser novamente utilizada e volta a ser envolvida nas operações aéreas da Grande Florianópolis, além de mapear áreas para pousos noturnos na Capital.
Com capacidade para transportar piloto, copiloto e até mais seis tripulantes, as quatro aeronaves do modelo Koala usadas pelas Forças de segurança no Brasil, similar ao que caiu em Goiás em maio deste ano, permaneciam em solo por uma solicitação da fabricante AgustaWestland enquanto o laudo da perícia era finalizado. Descartada a hipótese de problema no projeto da aeronave, todas voltaram a ser liberadas.
O Koala da PMSC é um investimento de aproximadamente R$ 7 milhões, começou a operar em janeiro de 2011 e acumula aproximadamente 1.000 horas de voo. O outro helicóptero da Polícia Militar é um modelo Esquilo, com capacidade para até seis tripulantes que fica baseado no Aeroporto lauro Carneiro de Loyola, em Joinville.
O comandante do Batalhão de Aviação da PM no Estado, Tenente-Coronel Luiz Henrique Teodoro, destaca que a aeronave passou por uma inovação depois do retorno aos ares de Santa Catarina:
— Agora ela está equipada também para operar no modo noturno, ainda que de forma experimental. Foram instalados equipamentos como o farol de buscas e a tripulação recebeu treinamento específico para voos à noite. Também estamos percorrendo os bairros de Florianópolis e cidades vizinhas e mapeando ao menos um espaço para pousos noturnos — explica.
Por enquanto a maior parte do tempo de voo é ocupada em sobrevoos para mapear espaços em que o helicóptero possa pousar, mas a lista de pedidos de apoio aéreo começa a crescer. Na sexta-feira, por exemplo, uma equipe deu apoio à ronda do 4º Batalhão, na Capital.
Dentro da cabine, o piloto se preocupa em seguir o plano de voo enquanto o copiloto ouve a frequência da PM e repassa informações da ocorrência para os demais tripulantes. Além da farda de uso diário, há conjuntos de neoprene para casos de resgate aquático, ressalta o comandante.
O helicóptero entra em operação todos os dias do nascer ao por do sol e, em missões planejadas em parceria com outros órgãos de segurança. As missões são organizadas com base em dados da própria Segurança Pública.
— Com as estatísticas da Central da PM traçamos a rotina do helicóptero, de acordo com a quantidade de veículos, número de ocorrências e as informações — detalha Teodoro.
Fonte: Diário Catarinense, por Danilo Duarte.