Paraná – No Brasil, o acidente de trânsito é considerado um problema de saúde pública, tem em vista suas repercussões clínicas e traumáticas, o que exige especial empenho do poder público.
Segundo o IBGE, ocorrem cerca de 45 mil mortes/ano por consequência de acidentes de trânsito, incluindo óbitos após 72 horas do acidente. Os prejuízos materiais giram por volta de 6 bilhões de dólares, o governo gasta em média 90 mil reais com as vítimas não fatais e nos casos de morte este valor passa para 550 mil reais.
As equipes do SAMU e do Corpo de Bombeiros atuam frente às ocorrências de acidente automobilístico e empregam técnicas de salvamento veicular, a fim de minimizar as complicações causados por estas ocorrências.
O foco principal das equipes de resgate, ao chegar no local do acidente com vítimas, envolve a realização de protocolos rígidos de atendimento para que a vítima chegue ao recurso hospitalar referência no menor tempo possível e nas mesmas ou em melhores condições que se encontrava quando a equipe de socorro iniciou o seu trabalho.
E, para isto, as equipes utilizam técnicas de resgate de vítimas que proporcionam segurança, eficácia e minimizam o risco de agravamento do quadro. Para isso, o fator integração de equipes fundamenta-se como alicerce para o sucesso na operação. Equipes treinadas, operando conjuntamente, otimizam os benefícios para a vítima.
Isso aconteceu na última terça-feira (27), quando o serviço de operações aéreas do SAMU 192/SESA-PR, juntamente com os Bombeiros de Ivaiporã e SAMU Noroeste, aturaram em uma complexa ocorrência de salvamento veicular envolvendo dois caminhões na rodovia PR-466, próximo a cidade de Manoel Ribas, Noroeste do Paraná.
Um colisão frontal entre dois caminhões deixou três vítimas gravemente feridas presas entre ferragens. Todo o processo de salvamento das vítimas foi organizado e realizado de forma integrada entre as equipes para realização das melhores práticas de atendimento. Porém, mesmo com todo o empenho desses profissionais, infelizmente devido à gravidade das lesões, as vítimas faleceram.
Apesar de não ter sido possível salvar as vítimas do acidente, em razão dos ferimentos graves devido a violência no impacto, o trabalho de integração entre agências pode modificar os desfechos em beneficio da vida, inclusive oferecer mais segurança aos profissionais que estão trabalhando na cena.