O Grupamento Aeropolicial – Resgate Aéreo (GRAER) da Polícia Militar do Paraná conta com mais um piloto profissional em sua equipe. Trata-se do Major Júlio César Pucci dos Santos, que foi elevado a comandante de aeronave nesta semana, em Curitiba.
Além do Subcomandante-Geral da PM Coronel Júlio Ozga Nóbrega e do Comandante do Corpo de Bombeiros Coronel Hércules Donadello, participaram da solenidade oficiais e praças do grupamento, convidados e a família do novo piloto.
“Nosso grupo aéreo está ganhando um reforço maior e mais qualidade para desempenhar o excelente trabalho que já está realizando em todo o estado do Paraná, salvando vidas, fazendo resgates e apoiando operações policiais. Major Pucci é um ótimo profissional e, com certeza vai contribuir ainda mais com este grupo que já atuou até nos estados vizinhos”, disse o Subcomandante da PM.
Donadello também concorda que a ascensão do Major Pucci a comandante de aeronave é um ganho para toda a corporação. “É mais um profissional do Corpo de Bombeiros, habilitado, e que fará a diferença em nossas atividades, principalmente de guarda-vidas; sem falar que o trabalho com helicóptero é mais rápido e eficaz se comparado com outros equipamentos, principalmente em uma situação emergencial”, afirma.
“A função de comandante de aeronave é a mais importante na aviação em geral, pois é na figura deste profissional que recai a responsabilidade. E se na aviação geral vê-se no comandante de aeronave tamanha importância, na aviação de segurança pública, onde os voos se destinam a salvar vidas e preservar a ordem pública, em missões de alto risco, sua importância é muitas vezes potencializada”, disse o comandante do Grupamento Aéreo, Major Orlando Artur da Costa. “E para isso contamos com um staff especializado”, complementa.
PUCCI – Major Pucci é integrante do Corpo de bombeiros, possui cinco anos de piloto e garante que toda a experiência adquirida foi importante para conquistar mais esta fase em sua carreira. “A responsabilidade de um comandante de aeronave é bem maior, já que acabamos voando sozinhos, apenas com a tripulação, ou seja, não há orientação de outro comandante como no caso de um piloto”, explica. “Somos responsáveis por todo o comando da aeronave, e temos autonomia para tomarmos todas as decisões em relação a ela”, completa.
Pucci lembra ainda que além das decisões em relação à aeronave, cabe ao comandante direcionar a equipe em ações de resgate ou qualquer outro serviço que envolva helicópteros. “Temos treinamentos diferenciados e experiência adquirida durante algum tempo, o que solidifica a decisão final tomada pelo comandante, que necessariamente deve agir em um momento crítico”, informa Pucci.
Após a cerimônia de batismo da biriba, a esposa de Pucci, Cristina Gambetta Pucci, trocou as biribas na farda do novo comandante. “É um orgulho para mim que acompanhei oito anos de espera, ver que agora chegou a hora do Pucci conquistar mais esta etapa na vida dele. Um piloto fica bastante ausente da família, por conta do ofício, mas a felicidade da conquista de mais esta fase compensa tudo e nos enche de orgulho”, garante ela.
GRAER – O Grupamento Aeropolicial – Resgate Aéreo também está sediado em Curitiba, mas atua em todo o Estado do Paraná. Esta unidade é responsável pelo policiamento aéreo ostensivo, socorrimento público, ações de defesa civil e de operações policiais miltares e bombeiros militares, apoio a órgãos Federais, Estaduais e Municípios de todo o Estado.
Os helicópteros podem locomover até 5 pessoas, porém, em uma operação costumam estar a bordo uma tripulação composta pelo piloto, co-piloto e outros dois profissionais para controle da ação (policiais, um deles armado). “A composição da tripulação depende da ação que estiver ocorrendo. Por exemplo, em caso de vítimas vai, além do piloto e co-piloto, um médico e o outro espaço é dedicado para a maca da vítima em questão”, explica Artur.
O helicóptero voa a uma altura de 100 a 150 metros e passa todas as informações de localização por rádio, que está interligado com o Centro de Operações Policiais Militares (Copom) pela frequência 190 e 193, para a viatura que está em terra. O helicóptero pode entrar em ação, mediante a gravidade da situação. A aviação de segurança pública é desenvolvida no estado do Paraná desde o ano de 2010.