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Rio Grande do Sul – A maior operação de Evacuação Aeromédica (EVAM) da Operação Taquari II foi realizada na tarde de ontem (19) e envolveu, além da Força Aérea Brasileira (FAB), o Corpo de Bombeiros de Rondônia, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A operação contou com o envolvimento de mais de 50 profissionais.

Uma aeronave C-105 Amazonas do Esquadrão Onça realizou o transporte aéreo de cinco pacientes de alta complexidade, sendo três bebês recém nascidos e dois adultos em estado grave de saúde. Estavam internados no Hospital da Universidade Federal de Rio Grande e precisaram ser removidos para Canoas (RS), já que as capacidades da unidade de saúde estavam comprometidas devido às enchentes.

“A cidade de Rio Grande está alagada e o hospital está muito comprometido. Então, a evacuação, principalmente das crianças, tinha que ser imediata. E devido à estrutura das estradas e à gravidade da saúde delas, a melhor opção era o transporte aéreo”, destacou o médico da FAB, Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres.

Para o transporte, a FAB empregou a aeronave C-105 Amazonas pertencente ao Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV) – Esquadrão Onça, que possui a capacidade de ser configurada em uma UTI Aérea. Os pacientes foram transportados até a Base Aérea de Canoas (BACO), onde foram encaminhados para unidades de saúde de referência da região.

O comandante da aeronave, Capitão Aviador Cleber de Souza Nichelli, comentou sobre os desafios logísticos da missão. “Pousamos em Rio Grande com a meteorologia bem adversa. Era um desafio já estávamos esperando, somado também com uma pista que está em obras. Tendo em vista o objetivo da missão, empregamos o máximo da nossa capacidade operacional em prol dessas vidas”, contou.

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