O sábado com sol forte e com poucas nuvens levou milhares de banhistas às praias da Ilha de Santa Catarina. No entanto, nem todas tiveram a cautela necessária e acabaram se afogando. As ocorrências não passaram de grandes sustos, mas reforçam a necessidade de que as pessoas prestem atenção ao entrar no mar.
Pela manhã, Paulo Cesar de Andrade, de 54 anos, se afogou na Praia do Campeche, no Sul da Ilha. Ele foi atendido pelos socorristas do helicóptero por volta das 10h e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixas de dor de cabeça, onde permanece em observação médica até o início da tarde.
Catarinense e morador de Rondônia, Andrade estava na praia com a família. Ele sofreu afogamento de nível 1, o mais simples, foi retirado por surfistas quando estava em uma zona de arrebentação.
Às 15h, duas adolescentes que vieram de Foz do Iguaçu (PR), também sofreram afogamento de nível 1. Juliana Maciel Mendes, 26, foi atendida e levada ao Hospital Universitário, em Florianópolis. Com ela estava uma jovem de 17 anos, que foi conduzida à UPA do Norte da Ilha.
De acordo com a equipe do Arcanjo, elas estavam se banhando no lado esquerdo do Costão da Aranha, que faz divisa com a praia do Santinho. Ambas foram salvas pelo marido da jovem, com a ajuda de uma prancha de bodyboard.
O capitão Diogo Losso, da equipe do Arcanjo, lembra que os banhistas devem tomar cuidado antes de entrar no mar.
— As pessoas devem preferir praias que tenham guarda-vidas e fiquem a uma distância segura, ou seja, até 500 metros do posto mais perto — sugere.
Ele também lembra que as bandeiras vermelhas indicam que há uma corrente de retorno no local, o que torna aquela parte da praia desaconselhável para o banho.
Por fim, Losso ensina que em caso de cair em uma corrente de retorno, o banhista deve nadar para os lados, em paralelo à praia, até que consiga sair da correnteza e ficar em segurança.
Fonte: Diário Catarinense.