Amazonas – O Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), está completando dois anos. Responsável por realizar operações aéreas em apoio às unidades que integram o sistema de segurança, o Dioa também expandiu suas operações para realizar resgate aeromédico de vítimas de acidentes no interior, ações de defesa civil e proteção ambiental em toda a Região Metropolitana de Manaus.
Em dois anos de atuação, o Dioa, denominado “Esquadrão Águia”, atingiu a marca de mais de 500 horas de voo em diversas missões. Comandante do Departamento desde a sua fundação, o tenente-coronel Hellinton Silva, explicou que todos os dias uma tripulação de serviço está apostos para atender ocorrências.
“Diariamente, uma tripulação de serviço, constituída por pilotos, mecânicos e operadores aerotáticos está à disposição com o helicóptero Águia 02, a fim de atender a qualquer ocorrência, seja ela uma emergência, algo que pode acontecer de imediato, uma atuação em apoio às tropas policiais ou até mesmo uma solicitação por parte do Corpo de Bombeiros, assim como também no cumprimento das missões planejadas”, disse.
“Nós ficamos prontos para o emprego aqui na base e assim que surge a missão, a gente decola e, chegando ao local, vamos avaliar e executar a missão. Se for caso de salvamento, vamos descer no rapel, se o local for de difícil acesso. E se tiver a possibilidade de fazer o pouso, a gente também faz a remoção da pessoa ferida. No caso de ocorrências policiais, avaliamos a ocorrência, se for necessário o emprego de armamento, será feito”, explicou cabo da Polícia Militar Ruy Almeida, um dos operadores aerotáticos.
Em uma de suas missões mais marcantes, o cabo do Corpo de Bombeiro Valdenei Araújo, que também é operador tático, contou que fez o difícil resgate de um idoso em uma comunidade nas proximidades do município de Borba (a 151 quilômetros de Manaus).
“Essa ocorrência teve uma característica diferente porque nós tivemos que pousar em uma comunidade que não era exatamente onde a vítima estava. Nós fomos atender uma vítima de queda, um senhor que havia caído. Ele não conseguia se mexer, e o primeiro atendimento seríamos nós. Embarcamos com uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e, chegando a esse local, nós tivemos que nos deslocar de voadeira até a localidade onde estava esse senhor”, contou.