Minas Gerais – No último dia 17 de novembro, o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) comemorou 10 anos de operações, com muitas coisas para comemorar. Foi um ano de muitas conquistas, além de investir em treinamento e estar em uma nova sede (hangar) com mais estrutura e conforto para desempenhar suas atividades, passou a utilizar o macacão de voo na cor laranja.
Atualmente, o BOA opera em duas bases, localizadas nas cidades de Belo Horizonte e Varginha, e dispõe de três helicópteros denominados “Arcanjos”, os quais, além de atender às diversas missões típicas de bombeiros, atuam como UTI’s aéreas, sendo dois “Esquilos” AS-350 B2 VEMD e um EC-145, aeronave bi-turbina, com capacidade para transportar dois pacientes simultaneamente e até 9 passageiros, além dos pilotos.
Na evolução e melhoria dos serviços prestados à população, o CBMMG atua em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde e foi um dos pioneiros na formatação de uma guarnição composta também por médicos e enfermeiros do SAMU. Esta sinergia deu origem ao SAAV – Suporte Aéreo Avançado de Vida, possibilitando a realização, no interior das aeronaves, de procedimentos que somente seriam possíveis no interior de um estabelecimento hospitalar.
Desde a instalação do BOA, mais de 3.500 pessoas foram socorridas por suas aeronaves, configurando, atualmente, a média de 1.000 horas voadas por ano em atividades de resgate aeromédico, combate a incêndios, busca, salvamento e defesa civil.
A segurança de voo sempre foi prioridade para o Batalhão, que, em seus 10 anos de operação, nunca sofreu acidentes ou incidentes de natureza grave. Um dos fatores que contribui para essa importante marca é o constante treinamento de seu efetivo.
Em 2017, foi ministrado o treinamento de emergências para 18 pilotos, foram requalificados todos os mecânicos para prestação de manutenção em motores e célula, encontram-se frequentando curso de piloto comercial 13 novos pilotos e 20 estão realizando o curso de voo por instrumentos, além de estar em andamento a seleção e formação de 36 novos tripulantes.
Ainda reforçando a segurança nas operações, passa a ser adotado o macacão de voo na cor laranja, a qual é associada à simbologia internacional do salvamento. A nova cor provê o contraste com o ambiente, vez que as ocorrências de bombeiros normalmente exigem que a tripulação atue desembarcada para atendimento às vítimas, facilita a identificação dos tripulantes durante a operação e a interação com a equipe embarcada. O novo macacão também será utilizado pelas equipes do SAMU que compõem a tripulação.
Outro importante marco em 2017 foi a transferência das instalações do Batalhão para um novo hangar, com área de 4.680 m², também localizado no Aeroporto da Pampulha. O novo hangar propicia melhores condições de trabalho e oportunidade de expansão das operações.
Segundo a Maj BM Daniela Lopes Rocha da Costa, Comandante do Batalhão, “muito foi realizado até agora, mas ainda temos grande potencial para crescimento. Essa marca de dez anos traz ainda mais motivação para continuar trabalhando em busca da excelência, com o objetivo principal de melhor atender à sociedade. Todas as nossas conquistas devem ser vistas como inspiração para seguir em frente, almejando proporcionar um serviço cada vez melhor.”
Fotos: Mitchell Nazar.