A quarta edição do Congresso Aeromédico (CONAER) está marcada para os dias 26 e 27 de junho de 2024, no Aeroporto Santa Genoveva (no antigo Terminal de Embarque), em Goiânia. Com apoio da Associação Brasileira de Operações Aeromédicas (ABOA), a proposta de promover o encontro de profissionais da saúde, pilotos, empresas e organizações no mesmo local e horário que o AviationXP, dedicado à aviação geral, já é um modelo de sucesso.
No ano passado, o Aviation XP Goiânia recebeu 3.660 visitantes e 14 modelos de aeronaves. Para este ano, a CONAER montou uma programação focada nos desafios do setor aeromédico, com a apresentação do Manual de Boas Práticas já na abertura do congresso, na companhia da ABOA e demais autoridades.
O CONAER, com inscrições esgotadas, será mediado pelo jornalista e repórter Mauro Beni, e aguarda discussões sobre o serviço aeromédico como agente de transformação social, estudos de caso sobre acidentes e incidentes aéreos, regulamentação do SUS, bem como a premiação de artigos científicos e relatos de caso já na abertura do segundo dia.
Dentre as pautas oferecidas em palestras e paineis, destaca-se o tema “Transporte Aeromédico Transoceânico – Ambulância Aérea e Medical Scort”, que acompanhará o presidente da AeroCare, Mariano Nuñez, e a diretora médica da AeroCare Brasil, Angela Krüger Brand.
“É uma oportunidade de unir setores que estão alinhados, e que buscam se fortalecer em tempos de recuperação do mercado aéreo e de novas crises do cenário nacional”, declara Gledson Castro, diretor da G2C, empresa organizadora do evento. “É um setor que não recebe a atenção que merece na aviação, e queremos mudar isso”.
“O serviço aeromédico é uma atividade que salva vidas e nosso objetivo é torná-lo ainda melhor e mais capilarizado. Alguns estados brasileiros têm se destacado nesse trabalho, como o Paraná e Santa Catarina, que possuem a capacidade de transfundir sangue em pacientes graves na cena”, disse Eduardo Beni, coordenador do CONAER e diretor técnico da ABOA. “O aeromédico encurta distâncias e leva atendimento especializado a pacientes graves em locais remotos ou com poucos recursos, e por isso, buscamos a criação de política pública voltada para o incremento desse setor.”