A Justiça suspendeu ontem o processo de compra pelo governo de Goiás de três helicópteros Esquilo B-2, que seriam usados para equipar a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, em medida cautelar. A juíza da 1° Vara da Fazenda Pública Elizabeth Maria da Silva, ainda determinou a suspensão da homologação e da assinatura do contrato entre o Estado com a empresa Tradewinds.
O pregão foi realizado em 7 de outubro de 2009 e contou com a presença de quatro empresas que apresentaram propostas. No primeiro resultado, duas empresas ganharam a concorrência. A Tradewinds Aircraft Sales venceu um lote e a Maxfly Aviation venceu os outros dois lotes. As duas empresas têm sede nos Estados Unidos.
O preço total da compra seria de R$ 15.419.480. No entanto, a conclusão foi outra. Por causa de problemas diversos, sem justificativa legal, o pregoeiro declarou como única e habilitada dos três lotes, a Tradewinds, que na proposta de compra dos outros dois helicópteros tinha o preço mais alto. A mudança aumentou o valor dos três helicópteros para R$ 17.514.080, mais de R$ 2 milhões acima do primeiro resultado do pregão.
A licitação, no valor de R$ 17,5 milhões, já havia sido concluída e, agora, aguardava apenas a homologação por parte da Procuradoria-Geral do Estado. O pagamento estava sendo empenhado antes da homologação da procuradoria. Os representantes da Tradewinds não foram encontrados para comentar a decisão.
Fonte: O Popular e SINPOL – GO
